NEGATIVOCasas com o perfil da Spazzio Zen normalmente me proporcionam experiências de prazer significativamente superiores às casas que oferecem profissionais do sexo. Até por isso, em visita temporária à Salvador, resolvi agendar com a massagista de nome “Maya” que trabalha nesse local, após um atendimento bem efetivo e cortez via WhatsApp.
O local fica em uma das salas de um edifício empresarial, bem próximo ao Salvador Shopping.
Ao chegar, tomei uma ducha e em seguida adentrei o quartinho onde a Maya já me esperava vestida com um roupão.
Como de costume, ela não era exatamente o que eu esperava quando a vi na foto pelo WhatsApp, mas não deixava de ser uma bonita moça.
Antes ainda de me deitar no colchonete, um segundo detalhe que logo observei já me causou um decepção a mais: não havia um espelho em nenhuma das paredes do quarto, o que já me privaria de ter o fator visão como um estimulante extra durante pelo menos metade do procedimento, enquanto estivesse de bruços.
Ao me deitar, ela iniciou a modalidade de massagem que eu havia contratado (Tai Silver - $250), onde começou com uma massagem relaxante agradável, porém claramente sem técnica. A massagem com creme progrediu na seguinte sequência: pés, pernas, nádegas e costas, quando finalmente a Maya se despiu e começou a esfregar seus seios em movimentos circulares nas minhas costas.
Nas massagens que costumo me submeter, onde as profissionais se comprometem realmente a fazer com que o cliente atinja um nível de excitação elevado (que é justamente o intuito da massagem tântrica/tailandesa), esse momento é sempre um dos que mais espero, pois costuma ser a preliminar da virada, e já vai deixando o corpo em um estado delicioso de êxtase.
No caso da Maya, ela fazia os movimentos de maneira tão robótica e notadamente sem vontade, que só serviu como um balde de água fria, porque foi neste momento que me dei conta que desembolsei $250 para uma menina bonitinha se esfregar em mim por obrigação, e não para uma massagista tântrica profissional executar o trabalho que eu esperava.
Após ficar ainda por uns minutos em loop fazendo esses movimentos circulares nas minhas costas, a Maya foi aos meus pés e, com uma voz um tanto desanimada, sussurrou “vira”.
Obedeci, e ela recomeçou a massagem nos pés e pernas, até culminar no meu pau, onde ela nem sequer tentou começar uma massagem mais diferenciada para ir o estimulando, e já foi imediatamente batendo uma punheta com o objetivo óbvio de me fazer gozar o quanto antes.
De repente, ela parou e perguntou “posso continuar?”. Na hora, fiquei confuso, porque sabia que ainda estava longe de dar o tempo contratado. Tive que falar, então, que (obviamente) gostaria de receber a massagem completa, e gozar somente no final.
Ela prosseguiu, então, a esfregação de creme no resto do meu corpo, sempre de maneira robótica, sem olhar nos meus olhos em nenhum momento, e com a expressão facial sempre fechada, como quem faz questão de passar a mensagem ao cliente de que ela odeia o seu trabalho, mas precisa fazer para garantir o seu sustento.
Próximo de finalizar o tempo, a Maya me masturbou da forma mais convencional possível (passando longe de ser a “lingam” prometida na descrição da massagem) até eu gozar, interrompeu a ação, sacou duas folhas de papel toalha, me entregou, e a sessão deu-se por encerrada.
Sendo bem justo e transparente: Eu tinha total ciência de que a modalidade que eu escolhi não era a mais “premium”, que permitia, inclusive, toques “sutis” e uma interação um pouco mais “quente” com a massagista. No entanto, entendo que, independentemente do tipo de massagem escolhido, a execução deve ser feita NO MÍNIMO com a técnica necessária e com a mínima demonstração de vontade por parte da profissional, visto que tais características são essenciais na massagem tântrica para que se crie o clima necessário para que o cliente possa vivenciar experiências diferentes das que ele obtém quando imagina um cenário erótico e se masturba sozinho no banheiro da casa dele. A sensação que tive ao sair do local foi exatamente essa… que eu poderia ter economizado $250 (e mais $70 do Uber) e obtido sensações equivalentes ou até melhores se tivesse ficado no hotel e investido um tempo no XVideos.
Acredito que a clínica possua um público que gosta (ou se contenta) com esse tipo de atendimento que descrevi, vide inclusive as avaliações do local que existem no Google, na maioria positivas.
Esse meu relato expressa pura e simplesmente a opinião pessoal de um entusiasta de massagens sensuais há mais de 10 anos, que costuma frequentar casas em São Paulo que oferecem sessões que custam entre $120 e $200, meninas de beleza equivalente (e muitas vezes até muito mais atraentes em todos os sentidos), mais tempo de atendimento (60 minutos ao invés de 50) e, principalmente, profissionais devidamente treinadas quanto aos princípios básicos da massagem tântrica e com plena consciência da importância de se entregar ao momento e exalar sensualidade para que o cliente vivencie momentos prazerosos inegualáveis durante o procedimento.
Definitivamente, não é o caso da Spazzio Zen. Pode até ser que tratou-se de um caso isolado por conta da massagista que escolhi, mas eu parto do pressuposto que, se eu tenho um negócio, devo prezar pela reputação dele a todo custo. Se tenho uma padaria com 5 padeiros excelentes, porém 1 ruim, e um cliente consumir justamente o pão fabricado por este último, o cliente vai assumir que a padaria só produz pães de péssima qualidade. Consequentemente, não recomenda e não retorna mais ao estabelecimento.
Se cobrassem até $100 por esse serviço, penso que até poderia valer a pena e eu daria um positivo. Até $150 já consideraria um neutro. Mas por $250, eu esperava algo muio mais técnico e profissional. Cobrar tal quantia pelo serviço em questão faz eu me sentir na obrigação de expor a minha experiência aqui para quem se interessar.
É a minha opinião sobre a clínica, e espero auxiliar de alguma forma os caros confrades do fórum com este relato!