Senhoras e senhores,
Aí vai meu TD. Seria cômico se não fosse trágico.
Relato completo.
Há umas duas semanas conheci o gpguia e achei fantástico. Comecei a ler tudo que postava nele, escrever umas poucas
coisas. Fui vendo que não ia dar pra segurar. Agora era muito fácil achar uma GP, não tinha erro. Já tinha feito uns dois programas, um há uns 3 anos e outro há uns 7, bem longínquos. O primeiro inclusive, minha primeira vez. Na época não tinham sido muito bons, sempre muito nervoso, sem muita experiência.
Agora estava decidido a provar os sabores da vida. Enfiar o pé na jaca. Grana não anda faltando então dá pra escolher à vontade. A engenharia fala mais alto, vejamos os números. Bruna Surfistinha, 27 TD positivos (agora já mudou um pouco). Estatisticamente perfeita, os relatos espetaculares, as fotos não contradiziam. É ela.
Mando um PVT com 1 semana de antecedência marcando, pra não ter erro. No sábado. Começo a ler sobre gente que não estava conseguindo falar com ela. Resolvi ligar logo para fechar. Já tinha mandado umas outras mensagens para ela. Descobri o 'pesquisar' do fórum e li todos os posts dela e tudo o que falaram dela. Escreve bem, claro, sem erros. Com mais uma boa dose de imaginação virou uma princesa. Liguei com muita expectativa. Obviamente foi um papo estranho de quem não se conhece. Perguntei se estava marcado para sábado. OK. Puxei alguma conversa comentando os posts e vi que ela estava sem ter ou saber o que dizer. É viajei. Me despedi e desliguei. Foi bom para pôr o pé na realidade. Isso foi na quarta. No sábado à noite ligo novamente para fechar, perguntar o número do flat, ninguém tinha dito até agora. Já estava mais relaxado, o papo rápido fluiu mais facilmente.
Chegou o grande dia. Hoje eu me acabo. Achei o caminho no apontador (
www.apontador.com.br) e fui seguindo a indicação. O horário era meio dia. Almocei cedo para não sentir fome, peguei o carro e toco para Moema. Milagrosamente consegui seguir as indicações do trajeto sem errar e chego lá às 12 em ponto. Uma rua boa para morar, um prédio normal. Como sou inocente, nunca imaginaria.
Chego ao portão e o mesmo se abre. Chego ao porteiro e aí vai a primeira piada. Putaqueopariu, caralho mil vezes. Eu conhecia, e ele me conhecia. Trabalhava no meu prédio, talvez ainda trabalhe. Perguntou sobre meu irmão. É... massa. Vai virar o assunto dos funcionários do meu condomínio. Beleza. Ele liga, e me pede para esperar nos sofazinhos. Em uns cinco minutos me chama e subo. Muito nervoso. Olho para o meu peito e ele inteiro se mexe junto com as batidas do coração. Porra, quando eu vou para de ficar nervoso assim? Ao menos isso não me impede mais de fazer o que eu quero. Foda-se! Ou vai ou racha.
Toquei a campainha do 113, a última porta a esquerda. E finalmente surge a realidade. Gata. Baianinha nada. (Aliás, já fui muito para Salvador e detesto esses babacas que discriminam nordestinos) Gostosa. No vestidinho azul transparente e sem nada por baixo, como nos relatos. Massa, vou me dar bem. Conversamos um pouco e apesar de eu tentar disfarçar, ela notou que eu estava nervoso. Por mim tudo bem, isso passa logo. Batemos um papinho e fomos para o quarto. Ela de fato é simpática, mas química não rolou. Sentamos na cama, depois deitamos. Fomos tirando as roupas, muito beijo. Legal. O corpo dela é bonito. De fato, bunda e peito não são tão fartos e estão um pouco flácidos, mas as curvas compensam e o conjunto fica bastante bom.
Aí começa o drama. Nervosismo, alguma expectativa romântica frustrada, traição à namorada. (acho que o último foi o que contou menos
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) Junta tudo, mistura e pronto. Nada do meu pau subir de acordo. Ficou naquele meio termo infeliz. Tudo bem, isso já tinha acontecido nas minhas primeiras vezes e já tinha aprendido a resolver/controlar/contornar com facilidade. Faz tempo que não incomoda. Desta vez foi diferente. Fudeu de vez.
Ficou uma situação bem desconfortável. Ela claramente não estava gostando, apesar de tentar não demonstrar, o tempo passava e nada do meu corpo obedecer. Foi pro oral. Bem feito e sem capote como relatado. Depois de uma eternidade, uns trinta minutos, gozei na boca dela. Ela terminou com calma e depois foi ao banheiro. Deve ter cuspido a porra na pia. Achava que ela ia engolir. Durante a transa perguntei se isso já tinha acontecido antes com algum outro cliente: -Não. Bom, pelo menos é honesta. Melhor assim. Sou um ET. Se eu não soubesse que com minhas namoradas sempre mandei muito bem eu tava fudido. Depois ela foi fumar um cigarro. Nunca gostei de cigarro, mas até que não me incomodou muito. Já tinha passado a primeira hora. Ficamos conversando. Falei do fórum e comentamos várias coisas. Conheci a cachorrinha que é bem bacana. Ela me disse que mantinha um registro de cada cliente que passava pr lá, o que fez, onde gozou. Perguntei se era algum estudo de psicologia e ela disse que queria fazer psicologia no Mackenzie. Legal, espero que consiga. Vi o caderno, tá tudo lá. Deve dar para tirar umas estatísticas interessantes. Ela devia postar uns núemros no gpguia.
Depois disso, meu corpo ainda sem responder muito e já sem graça resolvi ir embora. Ela em nenhum momento falou em tempo ou dinheiro. Ponto pra ela. Mesmo quando perguntei as horas ela disse que nem sabia. Peguei os R$100 combinados pelas duas horas, promoção de fds, e deixei discretamente sob o celular. Não comentamos nada. Curti. Fui para porta ela abriu e a cachorrinha saiu. Dei um beijo na bochecha de despedida e fui. A cachorrinha sempre na frente, não voltou ao chamado dela. Fui pegá-la já no elevador e trouxe de volta. Aproveitei para dar um selinho de despedida. Ela sorriu. Sorri sempre.
Saí do prédio um pouco decepcionado, meio filosófico, procurando a causa do fracasso. Acho que era porque eu queria um romance, não uma metida. O namoro anda meio morno, emocionalmente. Felizmente o porteiro anterior já tinha ido embora. Foda-se, também. Fui embora com o carro e sem conhecer a região, fiz a última cagada do dia que foi seguir um fluxo enorme de carros e acabar entrando no estacionamento do Shopping Ibirapuera e ter que subir até o último andar, entrar no estacionamento, sair e descer pra ir embora. É... espero que daqui a uns anos eu ache graça disso. A vida como ela é. Fiquei pensando se postava alguma coisa e decidi que não ia colaborar com a normalidade. Pelo menos alguém que tenha passado por isso vai se sentir menos estranho. Além disso, eu não tenho absolutamente ninguém a quem eu possa contar essa estória, então vai anônimo no fórum mesmo.
Não me arrependo. Se não tivesse ido nunca saberia de nada. Quero provar a maior euforia e a pior depressão. Nada de média. Não culpo a Bruna de forma alguma, que foi bem, apesar de eu não ter grandes pontos de comparação. Agora tô na merda. Vamos ver daqui a um tempo. De repente me animo novamente para mais uma. Quem sabe a Anita.
Dados:
Av Miruna, 399/113 Moema
11 9389-1332
19 aninhos atualmente.
Dex