nestas últimas semanas temos que reconhecer, é muito gringo circulando no país, alguns (dos gringos) acham o mercado local muito barato. Ingleses e Alemães comem porcaria lá nos países deles e pagam caro, enquanto que aqui, se tiver um mínimo de critério, o gringo vai comer uma guria bacana por menos da metade (do que eles pagam em Euro por lá).
mais uns dias e as coisas tendem a voltar ao normal, penso eu.
MAS.... se formos fazer uma retrospectiva... quando iniciou o "Plano Real", o Salário Mínimo era de cêrca de US$100. Com esse valor (em dólares) não se comia nada lá nos EUA (estamos falando do ano de 1994) e aqui o salário mínimo era de R$100 (R$1 = USD1) mas com R$100 dava para fazer "a festa" no bordel. O programinha básico com as meninas da Tribuna (só se foi começar a falar em "internet" lá por 1996 em diante) girava na faixa de R$20 a R$50, isso já incluído o local.
Dentro da mesma linha histórica, minha conclusão é de que a chegada da Internet "facilitou" para o consumidor, que ficou "menos" na mão de fotos fake de jornal, mas "encareceu" o mercado, talvez pelo simples fato de que a partir de então (com a oferta via internet) o esporte da putaria se popularizou e consequentemente, gerou mais demanda.
A oferta multiplicou-se, mas a demanda multiplicou-se mais ainda... portanto pura lei da oferta e da procura, a putaria brasileira encareceu.
Mesmo assim, pagar mais que R$200 por um programa, mesmo que esse programa se situa entre entre bom e ótimo (i.e., programa no qual a GP seja uma prestadora de serviços que cumpra o prometido, e tenha um mínimo de beleza e gostosura) é contribuir para a inflação, ao menos do mercado CURITIBANO.
O raciocínio de que, pagar R$400 se justifica quando o programa "é bom", porque isto é melhor do que pagar R$100 por quatro programas "ruins", tem lá seu apelo, contudo - penso eu - melhor ser mais paciente e encontrar uma boa opção na faixa dos R$100-200.
E mais uma coisa. O marco regulatório dos preços de GP acaba sendo mesmo o preço ditado por gerentes e cafetinas da cidade. São eles que pressentem se o valor cobrado é caro ou barato, pois se eles impõem um preço que o mercado deles considerar "alto", automaticamente a frequência irá rarear. Podem notar que as elevações de preços praticados nas casas tradicionais (A. Playsant, A. Bernardes etc.) geralmente sobe pouco, tipo 10 ou 20 reais. É o modo como os gerentes tentam ir levando os limites, de uma forma tal que se "refletir no faturamento", eles dão um jeito de contornar (oferecendo uma bebida, transformando a hora de 60 minutos em 50 etc.)
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