(em especial os putanheiros antigos, que já traçavam as primas pagas nas décadas de 80 e 90)
Sou novo nesse Guia e li muitas menções a um tópico de rememorações e lembranças (Hora da Saudade ou algo assim), mas não encontrei em lugar nenhum no forum. Li um comentário de que havia sido deletado e que o nosso caro Conhecedor iria abri-lo novamente, mas a partir daí não encontrei mais nada.
Daí resolvi recomeçar esse tópico e se os moderadores quiserem movê-lo, fiquem à vontade.
Para começar, quero saber quem tem boas lembranças de TDs vividos em dois lugares que já não existem, mas que podem ainda viver na memória putanhística curitibana. Quem quiser me ajudar nesse trabalho de preservação cultural será bem-vindo!
1. Sauna Sherezade: “Sinta-se como um sultão!”
Na Saldanha Marinho, perto da Fco Rocha. Tinha até sauna mesmo, com um cheitinho bom de eucalipto. O slogan era chamativo e no começo as meninas te atendiam vestidas de odaliscas, com umas roupinhas esvoaçantes muito tesão. Depois relaxaram e já ficavam vestidas de GPs mesmo (o que, segundo um colega forista, não é muito diferente do modo que as meninas “de família” se vestem hoje....). Era um clima falso, brega, (kitsch), mas pelo menos não tinha Daniel ou Junior como nas paredes dos “privês” de agora (agh!)
De lá, me lembro bem de uma GP muito bonita, a Cíntia, morena cheia de molejo que foi princesa (injustiça!) Bem Bolada lá pelo final dos anos 80. Um dos melhores cuzinhos que minha pobre pica teve chance de adentrar. Hoje ela já deve ser vovó - e ser for, os amigos dos netos devem bater umas boas punhetas em homenagem à coroa. Alguém conheceu o lugar e a menina em questão?
2. Sauna Castelo Dourado
Na Carlos Cavalcânti, numa casa antiga que depois virou o Teatro Novelas Curitibanas. Que visão de futuro tinha o dono daquela boca! Ou então quem montou o teatro era um putanheiro como nós e com um ótimo senso de humor!
Naquela casa devem ter rolado umas boas novelas merecedoras dos daltons trevisans comedores. Quando estive por lá ainda dava para ver paisagens pintadas diretamente nas paredes, que dizem (acho que não era verdade, pois eram bem feias, hiper coloridas) terem sido feitas por discípulos do grande Alfredo Andersen. Isso dava um certo charme para o local, mas não era o suficiente para fazer esquecer o terrível cheiro de mofo que emanava dos capets molhados (a causa eram os chuveiros adaptados nos velhos quartos - ou o CC de algumas da primas).
De lá, me lembro da Paula, uma loirinha que parecia vendedora de butique (sim, eu sei, hoje tem muitas GPs cuja identidade secreta é balconista). A Paulinha era uma moça simpática, tímida na conversa, mas um avião naturalmente turbinado e acelerada na cama. Sua especialidade era o boquete, feito sem plástico, chupando somente a cabecinha, mas de um jeito que não dava pra segurar a ordenha por muito tempo. E ela recebia o leitinho direto da monoteta, com gosto e caprinho.
Tem por aí algum nobre visitante do castelo dourado da putaria?
Se houver alguma resposta a essa primeira tentativa de comentar reminiscências piranhescas, tenho mais algumas para compartilhar.
Saudade Não Tem Idade, mas entrou na menopausa há muito tempo e hoje é uma velhinha simpática sentada no banco da praça - sem calcinha, tocando uma siririca com o dedo murcho, pensando nos velhos tempos.