curus, isto broxa até o mc catra, pqp.
Contos do Chinelin
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Negativos: 0
Pisada na Bola: 0
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Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 0
Anal:Sim 0Não 0
Oral Sem:Sim 0Não 0
Beija:Sim 0Não 0
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
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Re: Contos do Chinelin
dançaram a música “emoções” de Roberto Carlos.
curus, isto broxa até o mc catra, pqp.
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Re: Contos do Chinelin
Aproveitando as férias para escrever um pouco...
Esse conto é em homenagem ao meu grande amigo Jangas!
Males do Coração
Luis Otávio, ou Tavinho, de 37 anos, funcionário público de carreira da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, andava enfrentando a maior barra com os males do coração. Tanto que, agora, fim de madrugada, com o sol pronto para rasgar o horizonte, estava em lágrimas, abraçado a um andarilho, na Praça da Estação.
Antes, para o amigo forista entender o inusitado da cena, é preciso voltar horas no tempo, no cair da noite, na Avenida Augusto de Lima. Quando Tavinho, andante, peito de amor doído, resolveu perambular sozinho, desgarrado, para espairecer a ideia abatida. Tavinho perambulou pela Rua da Bahia, passou pelo La Greppia lotado, 24h, mas não queria movimento. Preferiu entrar no Edifício Maletta e vencer a escada de aço escangalhada. Sorriu sem graça para o sujeito desdentado e arranjou mesa no canto, afastada. O rádio tocava um samba da Aracy de Almeida em inicio de carreira. Tavinho pediu a habitual Antártica gelada e mais um steinhaeger
para acompanhar.
Amargurado, Tavinho só pensava na noiva Marcela. O ultimato fora feito há dias atrás: ou a vida boêmia ou ela? Fez um gesto seco para o dono do estabelecimento e voltou ao rumo da rua. Desceu desnorteado, atravessou a Avenida Afonso Pena, deslizou a Rua São Paulo e acabou indo parar na parte mais baixa, no quarteirão das putas tristes. Lamentou a sorte dos homens sós, dos casados traíras e esquadrinhou os hotéis fedorentos. Já na esquina com a Rua Guaicurus resolveu ligar para seu grande amigo, o Professor Roberval. Caixa postal e ele pensou que o amigo deveria estar naquelas intermináveis reuniões do Sindicato.
Adentrou no Novo Hotel, o seu predileto. Talvez a companhia de alguns minutos de uma rameira acalmasse um pouco seu coração dilacerado. Rodou, subiu e desceu umas três vezes e mesmo com "umas" na cabeça concluiu que as opções do plantel do turno não valiam a pena. Desceu as escadas vagarosamente, não entrou em mais nenhum hotel. Decidiu que no fim de semana procuraria a noiva Marcela para uma conversa franca, a promessa seria de equilíbrio total.
Apesar da decisão a amargura não passava. Caminhou pela Avenida Santos Dumont em obras na direção da Praça da Estação. Isso já era inicio de madrugada e, no ponto de ônibus semi-deserto, um andarilho gritava para uma balconista do outro lado da Avenida dos Andradas:
“_Onde come um, comem dois. Onde comem dois, come um bonde”
O andarilho gritava e soltava gargalhadas ensurdecedoras. Tavinho aproximou-se do homem e disse num só sopro, dando liberdade a voz do espírito: "Amigo, eu pago um salgado e refresco para ti. Mas não precisa partir... só quero um abraço... bem apertado. Um abraço apenas". E, ali, no Bulevar Arrudas, o funcionário público de carreira e o andarilho se abraçaram por segundos: como dois irmãos.
Esse conto é em homenagem ao meu grande amigo Jangas!
Males do Coração
Luis Otávio, ou Tavinho, de 37 anos, funcionário público de carreira da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, andava enfrentando a maior barra com os males do coração. Tanto que, agora, fim de madrugada, com o sol pronto para rasgar o horizonte, estava em lágrimas, abraçado a um andarilho, na Praça da Estação.
Antes, para o amigo forista entender o inusitado da cena, é preciso voltar horas no tempo, no cair da noite, na Avenida Augusto de Lima. Quando Tavinho, andante, peito de amor doído, resolveu perambular sozinho, desgarrado, para espairecer a ideia abatida. Tavinho perambulou pela Rua da Bahia, passou pelo La Greppia lotado, 24h, mas não queria movimento. Preferiu entrar no Edifício Maletta e vencer a escada de aço escangalhada. Sorriu sem graça para o sujeito desdentado e arranjou mesa no canto, afastada. O rádio tocava um samba da Aracy de Almeida em inicio de carreira. Tavinho pediu a habitual Antártica gelada e mais um steinhaeger
para acompanhar.
Amargurado, Tavinho só pensava na noiva Marcela. O ultimato fora feito há dias atrás: ou a vida boêmia ou ela? Fez um gesto seco para o dono do estabelecimento e voltou ao rumo da rua. Desceu desnorteado, atravessou a Avenida Afonso Pena, deslizou a Rua São Paulo e acabou indo parar na parte mais baixa, no quarteirão das putas tristes. Lamentou a sorte dos homens sós, dos casados traíras e esquadrinhou os hotéis fedorentos. Já na esquina com a Rua Guaicurus resolveu ligar para seu grande amigo, o Professor Roberval. Caixa postal e ele pensou que o amigo deveria estar naquelas intermináveis reuniões do Sindicato.
Adentrou no Novo Hotel, o seu predileto. Talvez a companhia de alguns minutos de uma rameira acalmasse um pouco seu coração dilacerado. Rodou, subiu e desceu umas três vezes e mesmo com "umas" na cabeça concluiu que as opções do plantel do turno não valiam a pena. Desceu as escadas vagarosamente, não entrou em mais nenhum hotel. Decidiu que no fim de semana procuraria a noiva Marcela para uma conversa franca, a promessa seria de equilíbrio total.
Apesar da decisão a amargura não passava. Caminhou pela Avenida Santos Dumont em obras na direção da Praça da Estação. Isso já era inicio de madrugada e, no ponto de ônibus semi-deserto, um andarilho gritava para uma balconista do outro lado da Avenida dos Andradas:
“_Onde come um, comem dois. Onde comem dois, come um bonde”
O andarilho gritava e soltava gargalhadas ensurdecedoras. Tavinho aproximou-se do homem e disse num só sopro, dando liberdade a voz do espírito: "Amigo, eu pago um salgado e refresco para ti. Mas não precisa partir... só quero um abraço... bem apertado. Um abraço apenas". E, ali, no Bulevar Arrudas, o funcionário público de carreira e o andarilho se abraçaram por segundos: como dois irmãos.
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Re: Contos do Chinelin
esse tavinho é o menino do jilo com provolone?
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Re: Contos do Chinelin
Falar que é uma honra é pouco!!!!
Não sei o motivo mas acho que com esse conto meu amigo Chinelim atinge a maturidade como escritor e pode começar a preparar a obra.
Me disponho a participar da organização do grande evento: A noite de autógrafos!!!
Agora uma consideração.
Talvez seja a maior surpresa que tive na vida. Mas, em um fórum de putaria pude conhecer pessoas e chegar a um grau de amizade do mesmo nível que podemos ter com primos, colegas de infância, colegas de trabalho, amigos do bairro etc. Amigo de verdade!!!
infelizmente alguns se vão por motivos particulares e a origem da amizade impede, para poucos, que a amizade continue. Mas felizmente outras amizades também irão perdurar, pelo tempo que a vida mandar. Tomara que até os anos da bengala, dentadura, viagra (não chore Ussama), etc.
Não sei o motivo mas acho que com esse conto meu amigo Chinelim atinge a maturidade como escritor e pode começar a preparar a obra.
Me disponho a participar da organização do grande evento: A noite de autógrafos!!!
Agora uma consideração.
Talvez seja a maior surpresa que tive na vida. Mas, em um fórum de putaria pude conhecer pessoas e chegar a um grau de amizade do mesmo nível que podemos ter com primos, colegas de infância, colegas de trabalho, amigos do bairro etc. Amigo de verdade!!!
infelizmente alguns se vão por motivos particulares e a origem da amizade impede, para poucos, que a amizade continue. Mas felizmente outras amizades também irão perdurar, pelo tempo que a vida mandar. Tomara que até os anos da bengala, dentadura, viagra (não chore Ussama), etc.
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Re: Contos do Chinelin
De Férias! Então vamos tentar escrever um pouco...
Esse conto eu dedico ao meu eterno amigo mohamedsilva!
Agregando Valores...
Não que Delcídio não se alegrasse com as mais jovens. Alegrava-se. Mas felicidade mesmo o famoso advogado tributarista tinha com as moças de aluguel na casa dos 40. Quando o advogado viúvo viu o anúncio da tal Melissa nas páginas dos classificados relax do jornal Estado de Minas, não teve dúvida. Era ela a escolhida para aquela noite de segunda-feira. Combinou os R$ 250 e esperou. Às 20h15, toca o interfone do apartamento no bairro Funcionários:
– É Melissa.
– Sobe.
Vestida com aquelas calças apertadas da moda, a mulher beirava os 50. Os 3.8, assim como o nome no anúncio, eram fantasia. Delcídio sorriu ao identificar as riscas do tempo nas mãos de Melissa. Ao sentar-se na cadeira de balanço, se apresentou com uma frase que encabulou o advogado:
– Sou uma mulher de família, moço.
– Ah... Sim. Bem-vinda, Melissa.
– Digo logo de cara que sou de família para evitar constrangimento. Como disse no telefone, não topo qualquer parada. Não digo palavrão, não beijo na boca e não fico de costas. Faço papai e mamãe e sou boa de conversa. Posso ficar? São R$ 50 pelo táxi.
– Aqui você não vai precisar fazer nenhuma extravagância, Melissa. Dou minha palavra. Sou inofensivo. No máximo alguns abraços carinhosos.
Serviu vinho, trouxe petiscos para a mesa e colocou música antiga da sua coleção de “Boleros para sempre”. O Doutor Delcídio não presta. É um romântico incorrigível. Nesses fóruns de relatos de acompanhantes modernos certamente o chamariam de bajulador de putas.
– Você disse que é uma mulher de família...
– Sim. Tenho filhos, marido, cachorro, gato e até papagaio.
– E o seu marido não se importa?
– O Claudionor? Não. Ele se importa mesmo é com sua cachaça.
– Posso fazer uma foto sua?
– Foto? Pra quê, moço? Mexe com isso não.
– É um capricho antigo. Gosto de registrar as companhias que agregam a minha vida.
– Acho melhor não...
– Dou a minha palavra que ninguém vai ver a foto.
– Pelada?
– Não. Quero apenas uma lembrança do seu sorriso.
– Uma foto só, hein?
O doutor Delcídio disparou a câmera, guardou-a imediatamente e disse que Melissa poderia ficar a vontade, caso fosse seu desejo partir. Melissa recebeu os R$ 300 e aventou a possibilidade de um programa sem indecência.
_ E os abraços carinhosos?
_ Não é que seu sorriso me satisfez!
Ela ainda comeu o resto da refeição servida, frango a passarinho e mais um molhinho que tinha numa tigela que ela não soube identificar.
Esse conto eu dedico ao meu eterno amigo mohamedsilva!
Agregando Valores...
Não que Delcídio não se alegrasse com as mais jovens. Alegrava-se. Mas felicidade mesmo o famoso advogado tributarista tinha com as moças de aluguel na casa dos 40. Quando o advogado viúvo viu o anúncio da tal Melissa nas páginas dos classificados relax do jornal Estado de Minas, não teve dúvida. Era ela a escolhida para aquela noite de segunda-feira. Combinou os R$ 250 e esperou. Às 20h15, toca o interfone do apartamento no bairro Funcionários:
– É Melissa.
– Sobe.
Vestida com aquelas calças apertadas da moda, a mulher beirava os 50. Os 3.8, assim como o nome no anúncio, eram fantasia. Delcídio sorriu ao identificar as riscas do tempo nas mãos de Melissa. Ao sentar-se na cadeira de balanço, se apresentou com uma frase que encabulou o advogado:
– Sou uma mulher de família, moço.
– Ah... Sim. Bem-vinda, Melissa.
– Digo logo de cara que sou de família para evitar constrangimento. Como disse no telefone, não topo qualquer parada. Não digo palavrão, não beijo na boca e não fico de costas. Faço papai e mamãe e sou boa de conversa. Posso ficar? São R$ 50 pelo táxi.
– Aqui você não vai precisar fazer nenhuma extravagância, Melissa. Dou minha palavra. Sou inofensivo. No máximo alguns abraços carinhosos.
Serviu vinho, trouxe petiscos para a mesa e colocou música antiga da sua coleção de “Boleros para sempre”. O Doutor Delcídio não presta. É um romântico incorrigível. Nesses fóruns de relatos de acompanhantes modernos certamente o chamariam de bajulador de putas.
– Você disse que é uma mulher de família...
– Sim. Tenho filhos, marido, cachorro, gato e até papagaio.
– E o seu marido não se importa?
– O Claudionor? Não. Ele se importa mesmo é com sua cachaça.
– Posso fazer uma foto sua?
– Foto? Pra quê, moço? Mexe com isso não.
– É um capricho antigo. Gosto de registrar as companhias que agregam a minha vida.
– Acho melhor não...
– Dou a minha palavra que ninguém vai ver a foto.
– Pelada?
– Não. Quero apenas uma lembrança do seu sorriso.
– Uma foto só, hein?
O doutor Delcídio disparou a câmera, guardou-a imediatamente e disse que Melissa poderia ficar a vontade, caso fosse seu desejo partir. Melissa recebeu os R$ 300 e aventou a possibilidade de um programa sem indecência.
_ E os abraços carinhosos?
_ Não é que seu sorriso me satisfez!
Ela ainda comeu o resto da refeição servida, frango a passarinho e mais um molhinho que tinha numa tigela que ela não soube identificar.
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Re: Contos do Chinelin
Fala Chinelin,tudo bem?
Só queria deixar relatado que acho seus contos fantásticos,nunca pensou em publicá-los?
Um abraço!!
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Re: Contos do Chinelin
Valeu pela leitura, thor_2013!
Esses singelos contos fazem parte da personagem (chinelo havaiana) que criei em 2008. Com a personagem CH eu faço as minhas incursões pelo universo da putaria.
O ser que está por trás da personagem CH é um utópico comunista que acha que pode contribuir para o mundo ser diferente. O CH não passa de um fanfarrão....rsssss
Nesse sentido, não vejo possibilidade de publicá-los. Ademais, falta qualidade literária nos contos e me dou por satisfeito por eles serem lidos pelos diletos confrades.
Excelente Ano Novo!!!!!
Esses singelos contos fazem parte da personagem (chinelo havaiana) que criei em 2008. Com a personagem CH eu faço as minhas incursões pelo universo da putaria.
O ser que está por trás da personagem CH é um utópico comunista que acha que pode contribuir para o mundo ser diferente. O CH não passa de um fanfarrão....rsssss
Nesse sentido, não vejo possibilidade de publicá-los. Ademais, falta qualidade literária nos contos e me dou por satisfeito por eles serem lidos pelos diletos confrades.
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Re: Contos do Chinelin
pqp...não fico de costas....rs
uma vez, no hotel vereda, uma pervinha me disse isso na lata.
como se eu fosse uma maníaco tipo o ussamas.
chinelin, topa tomar uma na AP ?
uma vez, no hotel vereda, uma pervinha me disse isso na lata.
como se eu fosse uma maníaco tipo o ussamas.
chinelin, topa tomar uma na AP ?
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Re: Contos do Chinelin
Putz!!!
300 tão, por uma foto?
Ainda serviu o que tinha de melhor no AP, para a destemida da família???
Haja bolso, mas cada um na sua né???
Uns gostam de tirar fotos outros já metem a vara e vira a cara!!!!!!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkk
300 tão, por uma foto?
Ainda serviu o que tinha de melhor no AP, para a destemida da família???
Haja bolso, mas cada um na sua né???
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