http://nuevomundo.revues.org/index52653.html
Rapaziada,
nesse link há o estudo todo.
Interessante e polêmico na medida q mostra como há malandragem nas táticas das mulheres q vão pro exterior.
Seria esse 'mito' do tráfico de mulheres brasucas melhor retratado, em sua maioria, como uma migração consciente ? Isso vai ao encontro do argumento do outro tópico 'Textos Interessantes [1]'.
Abaixo eu destaquei algumas pérolas de algumas de nossas gata$.
“Se a Polícia Federal colocar isso na mídia,
aí tem que dizer que foi enganada...
foi levada daqui pra lá, que não sabia!”
-------
“já fiz de tudo um pouco. [...] Na prostituição [...] eu páro, volto, páro, volto... [...] Nunca gostei de trabalhar com carteira assinada! [...] Eu pago minha autonomia... [...] às vezes, deixo de ganhar dinheiro para ir ao teatro, para ir ao cinema... [...] ir à praia, ficar com as minhas filhas. Eu curto a vida familiar. Adoro ficar em casa, lendo um bom livro”
-------
“Muitas idiotas, que pagam pelo casamento [...] o cara passa a cafetizá-la! Porque não é os donos do estabelecimento que fazem o tráfico! Não é eles que exploram a mulher! [...] é quando a idiota quer ficar no país e casa com um cliente! [e conta o caso de uma mulher que foi enterrada no quintal pelo marido] Não são os agenciadores que fazem esse tipo de coisa! Pelo menos, eu nunca vi! Para fins sexuais, eu não acredito no tráfico, exceto o de crianças e adolescentes. O máximo que existe de tráfico é por causa de órgãos. [...] Pra mulher, não existe a questão do envolvimento ou do aliciamento. A não ser para pessoas muito bitoladas, lá do fim do mundo! Mas aqui nas metrópoles, sinceramente, não. Eu lido com a noite. [...] Será que a mulher é tão idiota? Ou é o famoso estereótipo da... loira burra? [...] Eu acho que quando ela vai contar a história, ela conta a versão que ela foi instruída a contar. [...] Na hora que ela quer ajuda do consulado, na hora de voltar, ela tem que contar a versão que o nosso governo quer! Nem sempre pode falar a verdade! [...] Aí as pessoas dizem; ‘é uma máfia!’ Mas onde não existe máfia? Se você não sabe, no Brasil tem máfia até pra banca de jornal! Você não pode simplesmente mandar fabricar uma banca e dizer que você vai ser distribuidora de tais e tais revistas! Existe uma máfia! Onde não existe máfia? [...] Primeiro, eu não vou buscar uma menininha dentro da casa dela! [...] Quando chamam a gente pra trabalhar no exterior, chamam de outras boates! [...] Mas pode até existir tráfico de crianças lá para aqueles cantos! Lá no meio do mato, na Amazônia, em Rondônia! Lá elas são totalmente despreparadas para a vida! Aqui, nas metrópoles, não tem isso!”
[Assim falou S., 34 anos, brasileira,
profissão striper e garota de programa1.]
=x=
“o taxista disse que eu ia trabalhar em clube e ia ganhar muito bem, e não explicou nada mais... Eu sabia que era prostituição... Não sabia das condições desse trabalho! Quando eu entrei no avião, eu pensei: eu estou indo, mas não sei se volto!”
É importante notar que não foi o trabalho em si que foi problematizado por ela, mas as condições de trabalho.
Êeeeee mulherada brasucaaaaaaa !!
Vamo q vamo !!
Rapaziada,
nesse link há o estudo todo.
Interessante e polêmico na medida q mostra como há malandragem nas táticas das mulheres q vão pro exterior.
Seria esse 'mito' do tráfico de mulheres brasucas melhor retratado, em sua maioria, como uma migração consciente ? Isso vai ao encontro do argumento do outro tópico 'Textos Interessantes [1]'.
Abaixo eu destaquei algumas pérolas de algumas de nossas gata$.

“Se a Polícia Federal colocar isso na mídia,
aí tem que dizer que foi enganada...
foi levada daqui pra lá, que não sabia!”
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“já fiz de tudo um pouco. [...] Na prostituição [...] eu páro, volto, páro, volto... [...] Nunca gostei de trabalhar com carteira assinada! [...] Eu pago minha autonomia... [...] às vezes, deixo de ganhar dinheiro para ir ao teatro, para ir ao cinema... [...] ir à praia, ficar com as minhas filhas. Eu curto a vida familiar. Adoro ficar em casa, lendo um bom livro”
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“Muitas idiotas, que pagam pelo casamento [...] o cara passa a cafetizá-la! Porque não é os donos do estabelecimento que fazem o tráfico! Não é eles que exploram a mulher! [...] é quando a idiota quer ficar no país e casa com um cliente! [e conta o caso de uma mulher que foi enterrada no quintal pelo marido] Não são os agenciadores que fazem esse tipo de coisa! Pelo menos, eu nunca vi! Para fins sexuais, eu não acredito no tráfico, exceto o de crianças e adolescentes. O máximo que existe de tráfico é por causa de órgãos. [...] Pra mulher, não existe a questão do envolvimento ou do aliciamento. A não ser para pessoas muito bitoladas, lá do fim do mundo! Mas aqui nas metrópoles, sinceramente, não. Eu lido com a noite. [...] Será que a mulher é tão idiota? Ou é o famoso estereótipo da... loira burra? [...] Eu acho que quando ela vai contar a história, ela conta a versão que ela foi instruída a contar. [...] Na hora que ela quer ajuda do consulado, na hora de voltar, ela tem que contar a versão que o nosso governo quer! Nem sempre pode falar a verdade! [...] Aí as pessoas dizem; ‘é uma máfia!’ Mas onde não existe máfia? Se você não sabe, no Brasil tem máfia até pra banca de jornal! Você não pode simplesmente mandar fabricar uma banca e dizer que você vai ser distribuidora de tais e tais revistas! Existe uma máfia! Onde não existe máfia? [...] Primeiro, eu não vou buscar uma menininha dentro da casa dela! [...] Quando chamam a gente pra trabalhar no exterior, chamam de outras boates! [...] Mas pode até existir tráfico de crianças lá para aqueles cantos! Lá no meio do mato, na Amazônia, em Rondônia! Lá elas são totalmente despreparadas para a vida! Aqui, nas metrópoles, não tem isso!”
[Assim falou S., 34 anos, brasileira,
profissão striper e garota de programa1.]
=x=
“o taxista disse que eu ia trabalhar em clube e ia ganhar muito bem, e não explicou nada mais... Eu sabia que era prostituição... Não sabia das condições desse trabalho! Quando eu entrei no avião, eu pensei: eu estou indo, mas não sei se volto!”
É importante notar que não foi o trabalho em si que foi problematizado por ela, mas as condições de trabalho.

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Vamo q vamo !!
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