Jornalista trabalha dois anos em termas para pesquisar prostituição

[Thaddeus Gregory Blanchet]

Sim, Thaddeus, pode ser. Mas de novo: Pra que?

Pq a onda de moralismos que estão atulamente rolando soltos na sociedade brasileira sobre a questão da prostituição só tem um destino se for levado até seu fim lógico: sexo comercial que é mais perigoso, tanto para as mulheres quanto para seus clientes.

Quando um "abolicionista" levanta para falar asneiras, ela ganha ouvidos, sem dúvidas. A meeu ver, é importante qualificar que essas pessoas dizem com outras opiniões e informações. Caso contrário, podemos acordar um dia e descobrir que, em termos de sexo (e de sexo comercializado, em particular), estamos morando nos EUA, com todas as maluquices, estigmas e cruzadas que isto implica.

[Silent Bob®]

Sim, Thaddeus, pode ser. Mas de novo: Pra que?

Pq a onda de moralismos que estão atulamente rolando soltos na sociedade brasileira sobre a questão da prostituição só tem um destino se for levado até seu fim lógico: sexo comercial que é mais perigoso, tanto para as mulheres quanto para seus clientes.

Quando um "abolicionista" levanta para falar asneiras, ela ganha ouvidos, sem dúvidas. A meeu ver, é importante qualificar que essas pessoas dizem com outras opiniões e informações. Caso contrário, podemos acordar um dia e descobrir que, em termos de sexo (e de sexo comercializado, em particular), estamos morando nos EUA, com todas as maluquices, estigmas e cruzadas que isto implica.

Thaddeus,

Apesar de eu não ser muito fã da idéia de debater com a tal senhora, me parece que nós já começamos um debate por aqui meio que sem querer.

Corrija-me se eu estiver errado, mas essa onda moralista sempre existiu; O brasileiro sempre tratou a questão da prostituição da mesma forma que trata hoje em dia: Subestimando as prostitutas (ou as tratando como se fossem vagabundas ou então pessoas sem vontade própria, sem competência para arrumar um emprego dito normal - que ‘caíram na vida’ por falta de opções ‘dignas’ de sustento).

Podemos ter absorvido um pouco da praga politicamente-correta importada dos Estados Unidos (principalmente agora com tantas ONGs querendo receber incentivos de órgãos internacionais) , mas basicamente continuamos os mesmos desde que Cabral aportou por aqui.

Sexo comercial pode ser mais perigoso que sexo consensual, mas qualquer encontro entre desconhecidos envolve certa dose de risco. Como dizia Nelson Rodrigues, “até para tomar um sorvete de chocolate é necessário sorte”. Além disso, não se pode comparar com a mesma balança a prostituição praticada nos EUA com a brasileira, porque são muito diferentes: Primeiro, porque nos EUA é crime e aqui não o é; Segundo, porque nossa cultura, apesar de ser moralista ao extremo tende a ser mais conivente com os pecados da carne. O ‘pecado’ aqui no Brasil é ser rico, acumular fortuna – o que curiosamente nos EUA é exatamente o oposto: todos se gabam da casa nova que compraram, do barco novo, mas queriam que o Clinton renunciasse só porque ganhou um boquete de Ms. Lewinsky.

Que fique claro que eu não sou contra nenhum tipo de debate – até mesmo com essa jornalista: Se alguém se interessar em participar desse evento, que fique à vontade. Só acho que um debate desses só iria promover ainda mais um livro que já nasceu errado, com idéias pré-concebidas e escrito por uma pessoa que só visa à publicidade e o lucro fácil.

Abs,

[Thaddeus Gregory Blanchet]

Bob, espero que você esteja correto com essa opinião que "O Brasil é o Brasil e jamais vai mudar".

Mas lembra quando Maluf começou toda aquela besteira das leis anti-fumo? E as leis de cinto no transito? Todo mundo disse que nunca ia pegar, mas quando vou para os bares hoje, vejo cada vez menos fumantes. E todos os motoristas de taxi agora pe;am que coloco cinto para não levaram multa.

Ou seja, não quero subestimar onde algumas iniciativas politicamente corretas podem acabar, neh?

[tarkovski]

Pelo que vi essa jornalista não sabe é de nada, nem depois de dois anos vendo a putaria de perto.

Nunca frequentei termas, mas muitas casas de massagem e agências, já saí com mais de 40 garotas, fora as que repeti muitas vezes, e nunca vi garota nenhuma esperando um príncipe, isso é ridículo. A maioria delas tem namorado, às vezes mais de um, as que não tem é porque não querem mesmo.

No geral elas não são maltratadas, normalmente têm mais conforto no privé ou na agência doque em casa. Algumas até têm simpatia por alguns clientes, mas apaixonar-se por um deles, isso é impossível, a menos que seja um rico e bonito, igual qualquer mulher, claro.

Enfim, essa jornalista só pode ser uma escrota, que não gosta de homem nem de sexo. Ou tava mesmo era afim de se entregar ao sexo como as outras garotas e não teve coragem, só isso explica ficar dois anos em um serviço que não tem nada a ver com a sua formação. Devia ficar la doida pra dar o rabo pra um gringo também.

Sexo é saúde e tem que existir sempre.