Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2009
Senhores Foristas,
Segundo informações privilegiadas, de forma completamente diferente das ocorrências verificadas no Edifício Avenida Central, o atual cerco no edifício 117 não é de iniciativa nem da polícia e nem dos órgãos infracionadores.
É questão interna do Condomínio.
Não podemos esquecer que tanto a lei civil quanto a lei especial permite que a Assembléia Geral dos Condomínios (soberana) aprove diversas normas de funcionamento.
E, portanto, embora eu não frequente as salas de massagem (já conheci algumas poucas), pelos relatos dos Foristas é fácil perceber que se trata de questão de direito condominial.
O Condomínio pode determinar, através de Assembléia Geral, que todos os frequentadores do condomínio sejam identificados e até fotografados.
No Rio de Janeiro, como em São Paulo, já existem dezenas e dezenas de prédios que estão funcionando desta forma em nome da "segurança interna".
Além das câmeras de circuito interno, os frequentadores são identificados (em alguns até com a retenção da identidade na recepção do prédio), fotografados e o acesso é restrito ao pavimento previamente informado.
Portando, com aprovação da Assembléia Geral, todos esses procedimentos são permitidos e nada têm haver com atos policiais.
Entretanto, desde que ando pelo Rio de Janeiro, ainda no tempo do TABULEIRO DA BAIANA , dos bondes e do Distrito Federal, que o 117 é um edifício vocacionado para a putaria (pública ou privada).
Há 48 anos atrás, 35% das salas eram puteiros públicos e 35% das salas eram garçonieres particulares.
Restavam, portanto, apenas 30% para a utilização comercial e empresarial.
Agora questiono, embora sem saber a resposta ....
Será que este cerco que está começando aflorar, quer através da polícia, quer através dos órgãos infracionadores, quer através das decisões condominiais, tudo sob a aderência das novas legislações (videm o tópico PARA GUARDAR NO COFRE), será prejudicial ou será vantajoso para os amantes da putaria ?
Como já disse, não sou frequentador de casas de massagem e não curto pagar por punhetas e nem de participar de leilões extorsivos praticados pelas Kengas para os suplementares (tirar a roupa, mostrar o peito, dar chupadas etc, etc, etc ...), tudo sob fétidos banheiros e com toalhas que já andaram secando tantas outras picas e porras ... antes da minha.
Sei que cafetão existe que administra diversas casas no Centro do Rio nas quais só é permitido a punheterapia (as Kengas são rigidamente vigiadas).
Será que esse movimento não irá empurrar as Kengas da punheterapia para os hotéis e, com isso, facilitar o alcance de serviços mais completos ... sem leilões, chuveiros mais decentes e toalhas limpas ?
Em quartos de hotéis não haverá cafetões e nem gerentes fiscalizando se a Kenga está apenas punhetando ou se está prestando um serviço público completo.
Afinal, 4 paredes sempre serão 4 paredes.
As negociações seriam mais plausíveis, afinal todas essas Punheteiras fodem rasgado, dão o cú e engolem porra (só não o fazem em decorrência da fiscalização).
Não sei ... mas acredito que a médio e longo prazo os Putanheiros serão beneficiados.
É evidente que a minha opinião é personalíssima e vários outros Foristas têm o direito de terem preferência pelo status atual.
Aguardemos.
Um abraço
Yon