Eu adoro futebol, além de jogar (muito mal ) e torcer gosto de acompanhar o futebol de um ponto de vista sociológico. O futebol reflete muito a respeito das culturas dos povos no mundo.
Todos falam sobre o empobrecimento do futebol no Brasil.
Há vários motivos mas um dos principais é a cobiça dos europeus sobre os jogadores sul-americanos, sobretudo argentinos, uruguaios e brasileiros. Começou anos 80, naquela época só levavam super-craques e em fase madura, enxergavam brasileiros como uma aposta de risco. Nesses últimos 25 anos o quadro se atenuou de tal maneira que um jogador de nível bom ou apenas razoável dificilemnte fica um ano inteiro num clube daqui e o mercado europeu continua em expansão, a Turquia tem comprado muito e o mesmo acontece no leste europeu. O resultado pra nós, campeonatos nacionais pobres de talentos, vejam nossa atual cena, aqui Zé Roberto que nunca foi craque é Rei e até joga com a camisa do Rei! O maior time é o São Paulo, que reconhecidamente é mais organizado, tem bom técnico, dá suporte total aos atletas mas que fica no chinelo se comparado com o São Paulo da época do mestre Telê Santana... essa é a cena atual do futebol no Brasil! Já pensaram o quão espetacular seria ver Dida, Kaká, Ronaldinho, Ronaldo, Robinho e todas as demais estrelas juntas esparramadas pelos clubes brasileiros disputando um Brasileirão!?
Como diz Eduardo Galeano em "As Veias Abertas da América Latina" desde o descobrimento dessas terras continuamos trabalhando como um serviçal. Existimos a serviço das necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo, ferro, cobre e carne, frutas, café, matérias-primas destinados aos países ricos que ganham consumindo-os muito mais do que nós ganhamos produzindo-os. Tudo, até nossa força de consumo se converte em lucro aos países ricos e com o futebol não foi diferente. Vivemos para realizar os sonhos dos outros...
Nem nosso entretenimento foi poupado... nosso esporte nacional, uma das poucas alegrias do povão sofrido, nem isso restou... nossos jogadores são vendidos no mercado europeu como especiarias finas e o retorno financeiro é certamente garantido.
Será que esses jogadores tão ricos não enxergam que são apenas mercadoria?
Maldito seja o "profissionalismo" do futebol!
Todos falam sobre o empobrecimento do futebol no Brasil.
Há vários motivos mas um dos principais é a cobiça dos europeus sobre os jogadores sul-americanos, sobretudo argentinos, uruguaios e brasileiros. Começou anos 80, naquela época só levavam super-craques e em fase madura, enxergavam brasileiros como uma aposta de risco. Nesses últimos 25 anos o quadro se atenuou de tal maneira que um jogador de nível bom ou apenas razoável dificilemnte fica um ano inteiro num clube daqui e o mercado europeu continua em expansão, a Turquia tem comprado muito e o mesmo acontece no leste europeu. O resultado pra nós, campeonatos nacionais pobres de talentos, vejam nossa atual cena, aqui Zé Roberto que nunca foi craque é Rei e até joga com a camisa do Rei! O maior time é o São Paulo, que reconhecidamente é mais organizado, tem bom técnico, dá suporte total aos atletas mas que fica no chinelo se comparado com o São Paulo da época do mestre Telê Santana... essa é a cena atual do futebol no Brasil! Já pensaram o quão espetacular seria ver Dida, Kaká, Ronaldinho, Ronaldo, Robinho e todas as demais estrelas juntas esparramadas pelos clubes brasileiros disputando um Brasileirão!?
Como diz Eduardo Galeano em "As Veias Abertas da América Latina" desde o descobrimento dessas terras continuamos trabalhando como um serviçal. Existimos a serviço das necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo, ferro, cobre e carne, frutas, café, matérias-primas destinados aos países ricos que ganham consumindo-os muito mais do que nós ganhamos produzindo-os. Tudo, até nossa força de consumo se converte em lucro aos países ricos e com o futebol não foi diferente. Vivemos para realizar os sonhos dos outros...
Nem nosso entretenimento foi poupado... nosso esporte nacional, uma das poucas alegrias do povão sofrido, nem isso restou... nossos jogadores são vendidos no mercado europeu como especiarias finas e o retorno financeiro é certamente garantido.
Será que esses jogadores tão ricos não enxergam que são apenas mercadoria?
Maldito seja o "profissionalismo" do futebol!