Pois é, camarada Pastor...
Em primeiro lugar, uma coisa deve ser dita: parabéns ao São Paulo Futebol Clube, que, a despeito de não possuir um grande plantel como nos anos de 87 e 91, e até mesmo ser ligeiramente pior do que os regulares times de 77 e 2006, foi um campeão inquestionável, pois contam com um trabalho muito bem feito pela sua diretoria já há alguns anos e estão colhendo agora os seus resultados, com uma defesa que beira a perfeição e um técnico que há tempos é o melhor do Brasil: Muricy Ramalho.
Muricy vem sendo campeão ano após ano já há uns oito anos, e por várias equipes diferentes: o próprio São Paulo, o Internacional , o Náutico e o São Caetano. Se tem alguém que sabe treinar um time , não só na parte tática, que parece ser a maior preocupação dos técnicos de hoje, mas na parte técnica, com o intuito de aperfeiçoar o seu atleta, para que o mesmo possa render o esperado dentro de um conceito tático, esse cara é o Muricy. Alguns bambis dizem que ele é teimoso, outros que ele espera muito para fazer substituições. Parece que não percebem, esses que o criticam por isso, que uma coisa é ser teimoso e não querer dar o braço a torcer, outra é trabalhar arduamente e ter, não só a intuição, mas sim a convicção no que está fazendo. E fazer bem!
Conheço muitos bambis que detonaram esse cidadão ainda essa ano, quando perderam do Boca a Recopa Sul Americana, quando perderam do Grêmio na Libertadores e quando foram derrotados de forma categória e surpreendente pelo São caetano no Paulista.
Rosnavam, xingavam, enchiam-no de impropérios ao vento, pediam sua cabeça, inflamados: Jevenal conteve os corneteiros, segurou a bronca e prestigiou o treinador que, parecia já de saco cheio e louquinho para chutar o balde.
Mas ele ficou. O resultado está aí.
Muricy reconstitui completamente a equipe do ano passado para cá. Talvez outro treinador , algum nome que os seus detratores preferissem, não conseguisse isso.
Parabéns, portanto ao São Paulo, e que façam justiça a esse cidadão que comanda o seu time. Homenageiem o Ceni, esse símbolo, mas façam as odes que devem ser feitas também ao seu comandante .
Minha opinião, apenas...
Agora, falando no Timão...
Disputar a segundona deve ser a única coisa que falta ao Corinthians, em termos de crise.
Desde que me entendo por gente, já vivi incontáveis crises no Parque São Jorge. Na verdade, não acredito que tenha havido sequer uma temporada dentre as quais acompanhei, sem que, em algum momento pelo menos, a imprensa cobrisse alguma séria crise dentro do clube.
E, desde que me entendo por gente, sempre comemorei muito, o time ganhou quase tudo o que se disputa nesse país. Falta a Libertadores, mas, nesse momento, mencioná-la já é meio que um sacrilégio.
Esse é o Corinthians, sempre vai ser. O Corinthians nunca vai ser organizado e consistente nas competições, como o São Paulo e o Cruzeiro, por exemplo. A sina do clube é essa, do inferno ao paraíso, com escalas obrigatórias pelo purgatório futebolístico.
A sina do clube também parece ser contar com dirigentes que sempre planejam perpetuar-se no poder e imaginarem-se maiores do que a imensa nstituição que comandam.
Fortimbrás, o cara realista, esportista, que sabe perder e reconhecer o mérito de seus rivais.
Em primeiro lugar, uma coisa deve ser dita: parabéns ao São Paulo Futebol Clube, que, a despeito de não possuir um grande plantel como nos anos de 87 e 91, e até mesmo ser ligeiramente pior do que os regulares times de 77 e 2006, foi um campeão inquestionável, pois contam com um trabalho muito bem feito pela sua diretoria já há alguns anos e estão colhendo agora os seus resultados, com uma defesa que beira a perfeição e um técnico que há tempos é o melhor do Brasil: Muricy Ramalho.
Muricy vem sendo campeão ano após ano já há uns oito anos, e por várias equipes diferentes: o próprio São Paulo, o Internacional , o Náutico e o São Caetano. Se tem alguém que sabe treinar um time , não só na parte tática, que parece ser a maior preocupação dos técnicos de hoje, mas na parte técnica, com o intuito de aperfeiçoar o seu atleta, para que o mesmo possa render o esperado dentro de um conceito tático, esse cara é o Muricy. Alguns bambis dizem que ele é teimoso, outros que ele espera muito para fazer substituições. Parece que não percebem, esses que o criticam por isso, que uma coisa é ser teimoso e não querer dar o braço a torcer, outra é trabalhar arduamente e ter, não só a intuição, mas sim a convicção no que está fazendo. E fazer bem!
Conheço muitos bambis que detonaram esse cidadão ainda essa ano, quando perderam do Boca a Recopa Sul Americana, quando perderam do Grêmio na Libertadores e quando foram derrotados de forma categória e surpreendente pelo São caetano no Paulista.
Rosnavam, xingavam, enchiam-no de impropérios ao vento, pediam sua cabeça, inflamados: Jevenal conteve os corneteiros, segurou a bronca e prestigiou o treinador que, parecia já de saco cheio e louquinho para chutar o balde.
Mas ele ficou. O resultado está aí.
Muricy reconstitui completamente a equipe do ano passado para cá. Talvez outro treinador , algum nome que os seus detratores preferissem, não conseguisse isso.
Parabéns, portanto ao São Paulo, e que façam justiça a esse cidadão que comanda o seu time. Homenageiem o Ceni, esse símbolo, mas façam as odes que devem ser feitas também ao seu comandante .
Minha opinião, apenas...
Agora, falando no Timão...
Disputar a segundona deve ser a única coisa que falta ao Corinthians, em termos de crise.
Desde que me entendo por gente, já vivi incontáveis crises no Parque São Jorge. Na verdade, não acredito que tenha havido sequer uma temporada dentre as quais acompanhei, sem que, em algum momento pelo menos, a imprensa cobrisse alguma séria crise dentro do clube.
E, desde que me entendo por gente, sempre comemorei muito, o time ganhou quase tudo o que se disputa nesse país. Falta a Libertadores, mas, nesse momento, mencioná-la já é meio que um sacrilégio.
Esse é o Corinthians, sempre vai ser. O Corinthians nunca vai ser organizado e consistente nas competições, como o São Paulo e o Cruzeiro, por exemplo. A sina do clube é essa, do inferno ao paraíso, com escalas obrigatórias pelo purgatório futebolístico.
A sina do clube também parece ser contar com dirigentes que sempre planejam perpetuar-se no poder e imaginarem-se maiores do que a imensa nstituição que comandam.
Fortimbrás, o cara realista, esportista, que sabe perder e reconhecer o mérito de seus rivais.