Clube Atletico Mineiro - O Galo Imortal!!!

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#46 Mensagem por Kunta-Kin-The » 19 Mar 2008, 07:38

::estudando::
25 de março de 1908
:-chapeu-:

Galo, parabens pelos 100 anos de existência...
=D> =D> ::niver::

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#47 Mensagem por O Pastor » 19 Mar 2008, 21:13

Kunta-Kin-The escreveu:::estudando::
25 de março de 1908
:-chapeu-:

Galo, parabens pelos 100 anos de existência...
=D> =D> ::niver::
Grande Kunta,

E' isso meu irmao, sera' a nossa 100a. velinha. O n egocio e' torcer pros nossos dirigentes tomarem vergonha na cara e honrarem esses 100 anos de gloria.

Valeu!!!

E faltam apenas 5 dias!!

Ao ataque Galo!!

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#48 Mensagem por O Pastor » 19 Mar 2008, 21:20

Pela primeira vez na historia o Galo perdeu para o Ipatinga. O jogo aconteceu no ultimo domingo e foi valido pela 8a. rodada do campeonato mineiro.

Lamentavel!! O time parece que ainda nao conseguiu se acertar nesses primeiros jogos do estadual. E' preciso pressa, porque o Brasileirao ja' esta' chegando...

Informacoes sobre o jogo:

http://esportes.terra.com.br/futebol/es ... a+vez.html

E o Galo joagara' contra o Nacional de Manaus, hoje as 21:45, pela Copa do Brasil. Sera' o nosso segundo jogo, sendo que o primeiro foi uma sonora goleada de 7x0 contra o Palmas-TO, evitando assim, o jogo de volta. SE nao me engano, desde 1986 o Atetico nao enfrenta o Nacional em jogos oficiais.

Mais informacoes:

http://www.atletico.com.br/interna_noti ... ia&id=9716

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#49 Mensagem por O Pastor » 21 Mar 2008, 12:26

Todos os times de futebol tem um hino, mas sao poucos que possuem dois hinos, igualmente idoladratos:

http://www.youtube.com/watch?v=HgAXo56L ... re=related

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#50 Mensagem por O Pastor » 24 Mar 2008, 11:51

Tudo pronto para a festa do centenário. Marques convoca a Massa para jogo histórico contra o tradicional Peñarol do Uruguai.

http://www.atletico.com.br/interna_noti ... ia&id=9751

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#51 Mensagem por Comanchero » 25 Mar 2008, 09:15

É HOJE !!!!!!!!!!!!!!

SÃO 100 ANOS DO GLORIOSO GALO MINEIRO !!!!!!!!!!!!!


Parabéns torcida Atleticana por este centenário de suor, sangue e muitas felicidades !!!!!!!!!!!!!!!

Galo é galo !!! Tenho orgulho de fazer parte desta inigualável MASSA de torcedores !!!!!!!!!!!!!

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#52 Mensagem por Kunta-Kin-The » 25 Mar 2008, 09:21

Peguei aqui há pouco esta relação em meu trabalho ( business )...

Mussula,
Humberto, Grapette, Vantuir e Circunnegui,
Wanderley e Odair,
Ronaldo, Vaguinho, Dario e Tião.


Atleticano que é atleticano mineiro mesmo, sabe do que eu estou falando....
:wink: :roll: :wink:

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#53 Mensagem por Zeue » 25 Mar 2008, 09:54

Parabéns ao Galo pelo seu centenário. Esse é o verdadeiro Atlético do Brasil. Recuse imitações :!:

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#54 Mensagem por Comanchero » 25 Mar 2008, 15:46

A CENTENÁRIA HISTÓRIA DO GALO


Fundação do clube

O então Athlético Mineiro Football Club surgiu em 25 de março de 1908, numa reunião de estudantes no Parque Municipal (em Belo Horizonte), onde costumavam jogar futebol com uma bola de meia. A primeira partida foi realizada quase um ano depois, em 21 de março de 1909, com vitória por 3 a 0 sobre o Sport Club Futebol. Aníbal Machado entrou para a história como o autor do primeiro gol atleticano. Em 1912, o clube mudou a grafia do nome para a atual, Clube Atlético Mineiro.


O primeiro título

Foi o Galo que faturou a primeira edição do Campeonato Mineiro, em 1915. O título veio com cinco vitórias, um empate e uma derrota, num torneio que reuniu cinco participantes: América, Cristóvão Colombo, Higiênicos e Yale, além do Atlético. Apesar do início com sucesso, a segunda conquista do estadual só veio em 1926, interrompendo a seqüência de dez títulos do América. Esse foi o maior jejum de troféus da história alvinegra.


Trio Maldito e construção do estádio

O fim da década de 20 ficou marcado pelo surgimento do Trio Maldito e pela construção do Estádio Lourdes. Dentro de campo, destacavam-se Jairo, Said e principalmente Mário de Castro. O último tornou-se o terceiro maior artilheiro da história do Galo, com 195 gols, atrás de Reinaldo (255) e Dadá Maravilha (211). O mais impressionante é que os 195 gols foram marcados em cem jogos, segundo estatísticas do clube. Enquanto o trio brilhava em campo, o Galo construía seu estádio, que ficou pronto em 30 de maio de 1929, com capacidade para 5 mil pessoas. Na partida de inauguração, o time bateu o Corinthians por 4 a 2.


Campeão do gelo

Presente no hino do clube, o título de "campeão de gelo" não faz referência a um campeonato, mas a uma série de amistosos realizados na Europa em 1950. O ano era representativo: o Brasil havia perdido em casa a final da Copa do Mundo para o Uruguai. Portanto, a excursão era vista como uma chance de recuperar - ou afundar de vez - a imagem do futebol do país. E o time foi bem. Disputou dez jogos em Alemanha, Áustria, Bélgica e França, ganhando seis, empatando dois e perdendo dois. Os adversários derrotados foram Munique 1860, Hamburgo, Schalke 04, Sarrebruck, Anderlecht e Stade Français. Ainda faltavam quatro amistosos, quando o empresário responsável pela excursão fugiu com o dinheiro.


Título brasileiro

Vencedor da primeira edição do campeonato estadual, o Galo foi campeão também do primeiro Brasileirão, em 1971. O time comandado pelo técnico Telê Santana disputou 27 jogos, com 12 vitórias, dez empates e cinco derrotas, marcando 39 gols e sofrendo 22. No triangular final, o Atlético venceu o São Paulo por 1 a 0 no Mineirão e o Botafogo pelo mesmo placar no Maracanã. A equipe da final foi Renato, Humberto, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei e Humberto Ramos; Ronaldo, Lola (Spencer), Dario e Tião. O artilheiro da competição foi Dadá Maravilha, com 15 gols.


Era Reinaldo

O período entre 1976 e 1983 ficou marcado por vários craques e títulos. Vestiram a camisa alvinegra: Cerezo, Éder, Nelinho, Luizinho, Paulo Isidoro, Palhinha, João Leite e Reinaldo, o maior artilheiro da história do clube. O time conquistou o título mineiro de 1976 e o hexa entre 1978 e 1983. Ainda chegou a duas finais de Brasileiro, mas foi derrotado pelo São Paulo em 1977 - ano em que teve, disparado, a melhor campanha entre os 62 participantes - e pelo Flamengo em 1980.


Conquistas continentais

Os anos 90 ficaram marcados pelos primeiros títulos continentais do Atlético. O time conquistou a Copa Conmebol duas vezes, em 1992 e 1997. Na primeira, na edição de estréia do torneio, derrotou o paraguaio Olimpia na decisão (após eliminar Fluminense, Atlético Junior-COL e El Nacional-EQU). Em 1997, superou o Lanús, na célebre final da pancadaria. Antes, passara por Portuguesa, América de Cáli-COL e Universitario-PER. No cenário nacional, o Galo ficou pelo meio do caminho diversas vezes, como no vice-campeonato de 1999. No regional, foi superado pelo rival Cruzeiro.


Queda e recuperação

O novo século tem trazido dissabores para o torcedor atleticano, que amargou um jejum de títulos entre 2001 e 2006 e ainda viu a equipe cair para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro em 2005. A recuperação na competição nacional, no entanto, foi rápida, já que no ano seguinte foi conquistado o retorno à elite com o título da Série B. O ano de 2007 deu um alento ao Galo, campeão estadual sobre o Cruzeiro com uma goleada por 4 a 0 na final (assista aos gols no vídeo ao lado).

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#55 Mensagem por Comanchero » 25 Mar 2008, 15:49

Cerezo: 'O Galo me preparou para a vida'
Ídolo diz que clube o acolheu em fases difíceis: após a morte do pai e depois da Copa de 82



Toninho Cerezo tem dificuldades para falar do clube do coração. Não que ele evite declarar seu amor ao Galo, mas "a voz fica embargada, o coração acelerado e a pele arrepiada". No dia em que o Atlético-MG completa 100 anos, o ex-jogador diz que queria abraçar cada um dos muitos atleticanos que transformaram a sua vida.

- Não posso deixar Dubai antes de maio, quando vence o meu contrato e tudo indica que os dirigentes vão renovar comigo. Mas a minha vontade era estar em Belo Horizonte para rever todos os atleticanos que me ajudaram a conquistar o que tenho hoje. O Atlético-MG é minha adolescência, minha juventude. O Galo me preparou para a vida – garante o treinador, de 52 anos, que atualmente comanda o Al Shabab, líder do campeonato nacional dos Emirados Árabes.

Tudo aconteceu por acaso

Toninho Cerezo chegou ao clube de forma curiosa, aos 13 anos. Passadas quatro décadas, ainda se emociona ao falar do primeiro grande amor da sua vida.

- Eu jogava no Ferroviária, time do bairro do Horto, em Belo Horizonte. Mas um dia enfrentamos o Atlético. E o técnico Zé das Camisas me convidou para treinar no dente- de-leite do Galo. Não tinha dinheiro para a passagem. Só que passei a morar na concentração do clube. Assim dava para treinar todos os dias e sonhar com um futuro melhor – recorda o ex-volante, que, apesar de acompanhar as partidas do time de qualquer parte do planeta, não pretende ser presidente do clube.

Meu pai era torcedor do Villa Nova, por ter morado muitos anos em Nova Lima. E o meu único vizinho motorizado torcia para o Cruzeiro. Confesso que assisti a algumas partidas no Mineirão do lado da torcida da Raposa. Mas meu coração sempre bateu mais forte pelo Glorioso

De criança carente em Belo Horizonte, Antônio Carlos Cerezo ganhou mais que um emprego: o clube lhe deu carinho e conforto depois da morte de seu pai.

- Perdi meu pai muito cedo, aos 7 anos. E sou filho único. A minha mãe tinha que se desdobrar para me educar. Cheguei a morar três meses no orfanato Santo Antônio, mas quebrei uma pia e fui expulso de lá (risos). Quem me formou cidadão foi o Atlético – conta.

Sangue atleticano

A paixão pelo Atlético-MG sempre esteve presente na vida de Toninho Cerezo. Entretanto, na infância, o ex-jogador teve que driblar o assédio do pai, torcedor do Villa Nova, e de um dos seus melhores amigos, cruzeirense.

- Meu pai era torcedor do Villa Nova, por ter morado muitos anos em Nova Lima. E o meu único vizinho motorizado torcia para o Cruzeiro. Confesso que assisti a algumas partidas no Mineirão do lado da torcida da Raposa. Mas meu coração sempre bateu mais forte pelo Glorioso.

Maior prova de amor

Ao lado de Sócrates, Falcão e Zico, Toninho Cerezo formou o meio-campo mais encantador da história da seleção brasileira. No entanto, o time comandado por Telê Santana, na Copa do Mundo de 1982, caiu diante da Itália (3 a 2) nas quartas-de-final da competição. De acordo com o ex-jogador, a dor pela derrota só foi amenizada semanas depois do fatídico 5 de julho, quando a torcida do Atlético-MG fez questão de gritar seu nome no Mineirão.

- Foi a maior prova de amor que eu recebi da torcida atleticana. Tinha acabado de fazer parte do time que perdeu a Copa do Mundo e fui recebido como ídolo nos jogos do Galo, com Mineirão lotado. Ali percebi que valeu a pena todo o sacrifício que fiz ao longo da carreira em prol do Atlético-MG.

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#56 Mensagem por Kunta-Kin-The » 25 Mar 2008, 15:52

Comancha, meu camarada..>>>>
na bucha e na lata :-chapeu-: =D>

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#57 Mensagem por Comanchero » 25 Mar 2008, 16:00

Marques, ídolo de uma nação carente
Atacante diz que se sente um símbolo atleticano e que quer encerrar a carreira no clube



O atacante Marques tem um posto importante: é o símbolo de um clube centenário com uma torcida fanática. E carente. A definição é do próprio jogador, que vê a sua entrega em campo como motivo principal da afinidade entre ele e os torcedores do Atlético-MG, que sonham ver um título nacional depois de 37 anos.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Marques fala da sua vontade de jogar por mais dois anos vestindo a camisa alvinegra e admite que o centenário é um peso com o qual os jogadores terão de aprender a lidar.


GLOBOESPORTE.COM: Qual a razão da afinidade entre você e a torcida do Atlético?
MARQUES: Sempre que entro em campo, eu me entrego muito. O torcedor do Atlético exige isso, que o jogador saia morto de campo. E aqui consegui alguns títulos importantes para o clube, fiz campanhas maravilhosas e formei duplas marcantes com o Valdir e o Guilherme. Isso criou uma identificação.

Você se vê hoje como um símbolo do Atlético, assim como o Rogério Ceni no São Paulo?
É legal quando as outras pessoas dizem. Para mim, é difícil falar. Mas a identificação é tão grande que pode ser dessa forma, sim. Mas isso não me deixa mais tenso. Sei da importância que tenho para o clube, mas não deixo isso me dominar.

Você jogou em clubes de massa, como Corinthians e Flamengo. O que a torcida do Atlético tem de especial?
Por ser um clube que busca um título nacional depois de tanto tempo (desde 1971), existe uma carência. Os atleticanos sempre dizem que é um título que falta. Por isso, é uma torcida muito fiel, que não te abandona, mesmo na dificuldade.

O que mudou no clube desde 1997, quando chegou pela primeira vez?
Em 1997, havia muita dificuldade. O salário atrasava, a estrutura era muito precária, não havia sala de fisioterapia ou campo para treinamento. Era muito ruim. O nome era grande, a torcida era imensa, mas o Atlético não correspondia na parte interna. Hoje é muito diferente, a estrutura causa inveja a muitos clubes.

Vai encerrar a sua carreira aqui?
Penso em encerrar. Acho que é a minha última passagem pelo Galo. Tenho contrato até dezembro e gostaria de renovar por um ou dois anos. Eu me sinto muito bem para jogar. Com 35 anos, às vezes o jogador não tem a mesma motivação. Mas eu me sinto motivado para treinar, trabalhar. Não quero ser eterno e chegar aos 40 anos.

E se aparecer uma proposta boa do Japão, da Europa?
Ou da Arábia, como às vezes aparece. Sinceramente, não tenho pensado em novas saídas. Fiquei quatro anos no Japão e isso foi importante para a minha carreira, mas a minha idéia é encerrar a carreira no Atlético.

E depois que abandonar a carreira?
Nessa idade, existe muita incerteza. Posso ser treinador ou ocupar outra função dentro do futebol. Tenho um nome forte em Belo Horizonte. Não dá simplesmente para parar no futebol e me isolar. Posso entrar na política, como deputado estadual ou federal, e ajudar os outros.

Você está na lista dos que mais jogaram e mais marcaram gols pelo Atlético. É algo em que presta atenção?
Eu olho muito o lance dos gols. Sei que, se fizer mais um, eu me isolo em nono lugar. Subir nesse ranking é um objetivo pessoal, embora seja legal para o clube também. Acho que dá para ganhar mais posições e ficar em sexto ou sétimo (Marques atualmente tem 126 gols; o antigo parceiro Guilherme tem 139 e está em sétimo). A minha função é dar o gol. É mais fácil criar chance para os companheiros do que marcar. Em algumas partidas eu nem tenho oportunidade.

O fato de ser o ano do centenário cria um clima de tensão para o time?
Traz essa tensão, sim. É um ano especial, mas as pessoas acham que tem de ganhar tudo, de todo mundo. E não é assim. Tem que saber controlar a situação. O Geninho vem conversando muito sobre isso, de não se sentir pressionado. O time pode jogar muito mais do que está jogando, mas tem que saber absorver essa pressão. Não pode ser um fator negativo. Tem que abstrair esse lance do centenário e jogar com naturalidade. Quem está no Atlético tem que se acostumar a essa situação, tem que lidar com vaia de torcida. Ninguém gosta de cobrança excessiva, mas tem que saber absorver isso.

A boa fase do Cruzeiro nos últimos anos aumenta a responsabilidade do Atlético?
O simples fato de o adversário, o maior rival, ter feito boas campanhas pressiona o Atlético para que faça algo marcante. É mais uma responsablidade para quem está aqui. O adversário está bem, não pode deixar ficar longe.

Qual a sua opinião sobre o time do Atlético?
O grupo é bom. Tirando dois ou três times que estão muito bem...

Quais?
O São Paulo, o Inter, o Cruzeiro tem um bom grupo, o Palmeiras. O Atlético tem força para brigar com todo mundo. Um diferencial é o Mineirão. Já joguei em times sem grandes valores individuais, mas em que houve sintonia com a torcida. Em 1999, chegamos a uma final de Brasileiro e perdemos para o time milionário do Corinthians, sem dever nada. Por outro lado, se não existe a sintonia com a torcida, pode ser um fator negativo.

É possível comparar o time de 1999 com o atual?
O time de 1999 estava muito entrosado, jogava junto há algum tempo, era campeão mineiro. O time atual está se conhecendo agora e tem tudo para brilhar. Ainda vai adquirir entrosamento para brigar com os grandes do Brasil.

E o que você mudou de 1999 até hoje?
Eu tinha cabelo pra caramba, dava até pra pentear de lado (risos).

O visual de hoje é definitivo?
É um visual forçado e é definitivo. Não vou fazer um implante. Não vou fazer isso com meu pai, é uma herança dele (risos). Mas em campo me sinto muito motivado. Eu era bem mais jovem, tinha outros objetivos, como a seleção brasileira. Hoje não vislumbro isso, mas mantenho o orgulho de jogar aqui, de chegar primeiro ao clube e sair por último. Faço com paixão.

E a maneira de jogar?
Não mudou. Eu era mais rápido? Talvez sim, pela idade. Mas ainda me sinto rápido e estou mais experiente para saber cadenciar o jogo. Ou não ir numa bola que está perdida, que quando se é jovem você vai. Hoje pego os atalhos.

Você estava no time que caiu para a Série B. O que houve?
O Atlético tinha bons nomes, mas não deu liga. Não corria junto com a torcida, não tinha jogadores que se identificavam com o Atlético, que sabiam o que era o Atlético. O clube tinha problemas muito graves financeiramente, os salários atrasavam três meses, e isso atrapalha a concentração dos jogadores. O time também não teve força de reação e não sabia lidar com pressão.

Havia grupinhos dentro do elenco?
Tinha muita chacrinha, alguns grupinhos... Mas não dá para saber o que estão falando. Tem grupinho em qualquer time, porque você tem mais identificação com um ou outro. Os grupinhos podem ser positivos ou negativos para o time.

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#58 Mensagem por Comanchero » 25 Mar 2008, 16:12

Agora a coisa anda !!!!!

Isso é que é reforço !!!!! Os problemas do Galo estão resolvidos !!!!



Petkovic é o novo reforço do Atlético (25/03)
Leandro Mattos - Portal Uai



O armador sérvio Petkovic é o grande presente do Atlético para a torcida alvinegra neste 25 de março, data em que o clube completa 100 anos. A contratação do experiente jogador foi anunciada no final da manhã, pelo presidente Ziza Valadares, durante as festividades do centenário.

Segundo o site oficial do clube, o acerto com o camisa 10 ainda é verbal e Pet chega a Belo Horizonte no início da noite desta terça, para finalizar detalhes do contrato e realizar exames médicos. Se for aprovado, o jogador será apresentado nesta quarta-feira, no Mineirão, antes do amistoso contra o Peñarol.

O meio-campista era alvo do Atlético desde o início da temporada e chega com a missão de dar mais criatividade ao time de 2008.

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Maringaense
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#59 Mensagem por Maringaense » 25 Mar 2008, 17:57

Parabéns ao Clube Atletico Mineiro!!! :wink:

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O Pastor
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#60 Mensagem por O Pastor » 25 Mar 2008, 21:44

100 anos de Galo!!!

Há muito vivo o Atlético. Quando criança de colo, fui diversas vezes ao Mineirão ver o Glorioso, mas não lembro bem desses dias. A lembrança mais antiga que tenho foi quando meu pai comprou pra mim no estacionamento do estádio uma bandeira do bicampeonato mineiro (78/79). Eu tinha então 6 anos. Não lembro do jogo que foi disputado naquele dia, mas lembro da bandeira do Galo, porque até hoje ainda guardo essa maravilhosa relíquia.

O jogo mais antigo que me lembro no Mineirão foi um empate em 1x1 com o Grêmio pelo Campeonato Brasileiro de 1981. Me lembro que aquele foi o primeiro jogo do Paulo Isidoro contra o Galo, seu ex-clube. Aqueles eram bons tempos e toda vez que o negão, craque de bola, tocava na pelota, ao invés das vaias (que são comuns hoje em dia quando um jogador enfrenta sua ex-equipe), ele recebia aplausos calorosos da Massa. Era gratidão da torcida pela sua estupenda contribuição ao Clube.

Bons tempos aqueles que se tinha a segurança do João de Deus por baixo das traves, as bombas atômicas do lateral Nelinho, a classe inigualável de Luisinho, a raça de Osmar Guarnieri e Miranda, a força do meio-campo ditado por Heleno e aquele magrelo desengonçado que certamente foi um dos maiores meio-campistas da história do futebol, ele , o Toninho Cerezo, o palhaço da bola, o extra-classe. E não parava por aí, se vinha bomba na direita com Nelinho, vinha bomba pela esquerda com Éder, o Éder da Seleção Canarinho. E no comando do ataque, aquele garoto franzino, classudo, capaz de capturar uma mosca no ar com um simples drible, ele, o pequeno grande Reinaldo, da melhor tradição dos grandes centro-avante brasileiro.

Que tempos foram aqueles!!!???

Mais tarde comecei a ir sozinho. Me lembro do grande Galo de 86, dos dribles desconcertantes do Sergio Araújo. Aquele time que tinha Everton, o índio Zenon, Renato Morungaba, Elzo e todos aqueles craques fantásticos. E vieram muitos outros grandes times que honraram em muito nossa tradição de luta e amor a camisa.

Ser atletican. o e' um grande privilegio.

Parabéns ao Clube Atlético Mineiro, parabéns a Massa.

E vamos cantar esse hino maravilhoso com a Massa:
http://www.youtube.com/watch?v=3utWyVyI ... re=related

E o segundo hino tambem:
http://www.youtube.com/watch?v=HgAXo56L...re=related

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