Clube Atletico Mineiro - O Galo Imortal!!!

[Chinelo Havaiana]

Firmem o corpo aí camaradas, vamos reverter essa situação.

Com o galo é assim mesmo, é só no sofrimento. Se não for sofrido não é galo.

03 observações:

1 - R10 foi decepcionante. Não adianta nada chamar rede globo, fazer matéria de quase 01 hora no Esporte Espetacular sentado nas arquibancadas do Mineirão, chorar, agradecer...e dizer que o sonho é ganhar a libertadores com a camisa do galo..e quando chega na final me entra em campo desmotivado, descompromissado e com o semblante da derrota. Eu confio nele, pois é um grande jogador. Na partida de volta que ele desfile em campo sua habitual categoria, mas com objetividade e principalmente que demonstre empenho.

2 - Goleiro defende e atacante ataca. Que porra é essa de inventar moda de atacante ir guardar canto de goleiro. Vai para puta que pariu! Vai fazer isso logo na final da libertadores, por que não testou essa jogada no campeonato mineiro? Não teve faltas daquele lugar do campo? Os batedores eram uma merda? Que Porra! O Victor é um goleiro de 1.90 e cacetada, grande elasticidade, ótimo jogador, sortudo, milagreiro, mas logicamente que toma gols. E, senhores, existem cobranças de faltas indefensáveis! Só que a de ontem era defensável. Cuca vacilou feio e que isso nunca mais se repita.

3 - Eu mandei mais de 500 emails para o site do Galo exigindo a saída do Serginho. Mesmo ele sendo da base e um cara humilde e batalhador. Só que além de grande deficiência técnica, pra completar ele é daqueles jogadores afobados, ansiosos, birutas. Eu estou falando há tempos que Richarlyson não é jogador para o galo, além da limitação técnica, historicamente superada pela garra e vigor físico, ele é muito biruta, muito afobado. Em qualquer profissão não dá pra ser afobado desse jeito. Imagina um professor afobado, um médico afobado? Já ajudou muito entrando em situações de jogo que era pra segurar, mas não tem mais espaço no plantel.

Eu acredito! A massa acredita!

[Dr. Jalim Rabei]

O Galo subiu no telhado???

[Fortimbrás]

Furo de reportagem!

Acaba de ser encontrado o bisneto que a família de Vicente mateus julgou como perdido na década de 90. E ele atende por Luan, jogador do Atlético Mineiro.

Vejam a declaração do rapaz após o jogo de ontém:

"Ao tentar mostrar otimismo em relação a virada do Galo na final da Taça Libertadores citando o velho ditado "A esperança é a última que morre", Luan, atacante alvinegro, acabou se enrolando e soltando essa pérola: “Temos mais 90 minutos. É esperar quarta-feira para fazer um grande jogo. O gramado do Mineirão é perfeito para a gente fazer uma grande partida. A esperança é a única que morre”. "

http://br.esporteinterativo.yahoo.com/f ... slideshow/

[Fortimbrás]

Com o R10 de cabeça baixa e entregue, penso até se não seria hora de começar o jogo com o Guilherme, que é horroroso, mas pelo menos tem mais empolgação. Até o Neto Berola no lugar do R10 começa a ser uma boa opção.

Jesuis Amado!!!!!

Neto Berola no lugar do R10?????

melhor não, melhor não...

[Jangada]

É Pastor... Depois dessa do Berola não dá pra crer no seu realismo. Tá mais pra surrealismo!

Confrade Fortim, de onde você tirou essa de cadeiras azuis no Mineirão????

[Fortimbrás]

É Pastor... Depois dessa do Berola não dá pra crer no seu realismo. Tá mais pra surrealismo!

Confrade Fortim, de onde você tirou essa de cadeiras azuis no Mineirão????

cara, a não ser que estivesse numa viagem de ácido, tenho certeza de ter visto cadeiras azuis e brancas no anel mais baixo do mineirão no último jogo do Cruzeiro.

a impressão que passa pela TV é que cabe gente que só a bobônica no Horto... tinha de ser lá esse jogo, véi

[Jangada]

Não Fortim... Não tem nenhuma cadeira azul no Mineirão. O ácido corroeu aí velho! rsrsrs

Por falar em Mineirão, eis que a Minas Arena abaixou a bola e deu condições um pouco mais decentes pra realização da final.
Aliás, condições estas muito mais favoráveis do que aquelas obtidas pelo time da Enseada das Garças que se diz "dono" do pedaço.

Mas pra convencer o turco e tirar o Galo do Horto, eles vão ter que adular muito mais o homem...

[Compson]

O Galo tem mais renda mandando no Horto do que em parceria com o Mineirão?

[Jangada]

Com o Mineirão cheio a renda é maior.
Mas ao projetar uma média de público dos últimos anos jogando no Mineirão, o Independência é mais lucrativo.

[Fortimbrás]

Esses dias , estava conversando com um casal de professores aí de BH. O cara era cruzeiro e mulher era Galo. papo vai, papo vem, eles disseram que moram nos arredores do Mineirão e, ao contrário do que possa parecer, não gostam do que foi feito por la´.

Citaram um local que era arborizado e que teve de ser remodelado para dar lugar a um estacionamento meio furreca, que não cabe tantos carros assim. Eles não gostaram nem um pouco dessa mudança.

Mas o que mais me chamou a atenção foi o que eles disseram do Mineirão por dentro. Ficaram putos com o que fizeram com o feijão tropeiro. Dizem que , por influência dos novos donos, o feijão tem uma nova receita, que tirou o paladar da anterior, muito apreciada por todos. O de agora, dizem, é uma farsa.

Reclamam também da questão dos lugares numerados, que não funciona na prática. Voc~e escolho o teu lugar antes de comprar, paga um preço bem salgado e , ao invés de ter sossego por conta disso é surpreendido ao chegar com um manézão todo refastelado na sua cadeira. Aí voc~e tenta conversar com o sujeito, já que não tem ninguém por perto para fiscalizar essa porra, o cara diz que não vai sair, diz que também sentaram no lugar lele, a coisa fica complicada. Ele disse que , no caso dele, ficou de pé, na frente do filho da puta que estava na sua cadeira e não saiu de la´até boa parte do segundo tempo, tal transtornado tinha ficado com o fato.

Aí você vê como o cara falava do Mineirão velho, das bancas de rango que haviam na entrada do estádio, de como as pessoas chegavam bem antes e ficavam por elas, esperando o jogo começar e todo mundo assistia o jogo sem esse tipo de transtorno de assento numerado e com direito a um rango muito mais maneiro.

Esse coisa de padrão FIFA precisa ser revista , quando o jogo em questão não for da seleção.

A verdade é que quem paga 80 mangos para ver um jogo de futebol é o mesmo cara que, quando compra um assento no avião, vai no seu lugar e senta lá e não perturba ninguém. É o cara que vai no cinema do shopping, compra o seu lugar numerado, vai lá, senta no seu lugar e não fica aporrinhando os outros. Porque esse filho da puta age diferente num jogo de futebol? Até que esses caras sejam educados, tem de encher os estádios de gorilas, que já cheguem acelerando esses pederastas assim que forem avisados da sua atuação.

Se todo mundo estiver sentado em lugar trocado, todo mundo vai ter de sentar no seu assento e foda-se. Vai perder boa parte do jogo pra aprender a ter educação. Cambada de folgados filhos da puta do caralho.

[Jangada]

Fortim, sobre a piora do Mineirão, é isso mesmo que o casal disse. E vai além dos problemas relatados pelo casal.
O que fizeram com a área verde foi um verdadeiro crime ambiental. O que se vê é um mar de concreto. Tudo cinza. Horrível.
A consequência disso, agravada pela ampliação da cobertura, foi o aumento considerável da temperatura no interior do estádio. É um grande microondas.
Como se não bastassem esses problemas, a administração do estádio está sendo feita por gente totalmente inexperiente nessa área e sem o mínimo de interesse em satisfazer o consumidor ou manter a tradição do falecido Mineirão. O fim do tropeiro é apenas um dos sintomas.

O problemas com os lugares marcados ocorre principalmente em jogos das Marias e eu explico o motivo.
O programa de sócio torcedor das Marias prevê possibilidade de escolha, entre as variações de preço, de acesso a diferentes setores do estádio. No entanto, quem paga o sócio torcedor, não tem lugar marcado. Já o torcedor não sócio que compra ingresso pro mesmo setor, tem lugar marcado. O sócio torcedor chega e senta em qualquer lugar. E depois, com o setor quase cheio, chega o torcedor não sócio com o bilhete reservado para aquele assento.

Total falta de organização do consórcio e do clube.

Em jogos do Galo isso não ocorre pois os sócios Galo Na Veia Black ficam em um setor exclusivo. E os Galo Na Veia prata, reservam os assentos (no caso do Mineirão) como qualquer outro torcedor. No Independência não há marcação de lugar pra ninguém.

Saudações!

[Jangada]

Esta fase do Atlético tem me lembrado aquela música do Camisa de Vênus: “Eu acredito no bem e no mal, eu acredito no imposto predial, eu acredito, EU ACREDITO! Eu acredito nos livros na estante, eu acredito em Flávio Cavalcanti, eu acredito, EU ACREDITO! Não vai haver amor nesse mundo nunca mais!”. Ah, isso vai haver, sim. No Mineirão, quarta-feira que vem.

Acreditar é a essência do atleticano. Por causa do Atlético, desacreditei de Deus aos 10 anos de idade. Como poderia o velho barbudo lá em cima permitir que José Roberto Wright e José de Assis Aragão nos operasse aqui embaixo? Por causa do Atlético, perdi a fé na matemática: que valor tem a estatística se chegamos 14 vezes numa semifinal de Brasileiro e ganhamos apenas um? Advém daí meu medo de andar de avião.

Acontece, porém, que desde o começo dos tempos o ser humano acredita em alguma coisa, na sua eterna busca por entender as questões fundamentais da existência: “Doncovim”? “Proncovô”? “Quencossô”? Por esse motivo, proliferaram adivinhos e druidas, tarólogos e sacerdotes. Numa distante província romana, um sujeito subiu num banquinho para dar respostas ao povo. Era Jesus.

O atleticano também é ser humano e, na sua necessidade de acreditar em alguma coisa, ele acredita no próprio atleticano. Acredita na força sobrenatural de sua torcida, capaz de ir a pé para o Marrocos em dezembro, abrindo o Atlântico no meio como se fosse Moisés.

Quando percebia a queda iminente do avião em que eu estava (acontecia sempre), mentalizava o Mineirão lotado. Nunca tive dúvida de que a torcida do Atlético produz milagres. É por esse motivo extraterreno que não há um só atleticano que não acredite no título quarta-feira que vem – não há um único e solitário descrente. Enquanto fingimos trabalhar, o atleticano está como o cientista que acredita em Einstein, o muçulmano que crê em Maomé: não é que ele acredita – ele tem certeza.

O atleticano pode ter dúvida sobre o melhor esquema de jogo. Mas não tem qualquer dúvida de que a devoção de milhões de atleticanos juntos vai empurrar aquela bola pra dentro três ou quatro vezes, e a gente vai levantar essa taça impossível, esse “título importante” que desta vez não escapa. Porque um roteiro escrito com aquele gol do Luan no final, com a canhota do Victor, com o chute do Guilherme aos 50 do segundo tempo só pode ser um épico pra matar a gente de emoção e alegria. E de que outra forma o atleticano merece morrer? Dormindo tranquilo? Transando? Me nego a morrer assim. Vou morrer de alegria vendo o meu Galo e não quero nem saber.

Eu olho a fila do ingresso na porta da sede e não consigo enxergar uma fila. São devotos esperando o dia santo em que vão gritar “É CAMPEÃO!” chorando todas as lágrimas do passado, tudo aquilo que pesa sobre os nossos ombros desde 1977. Não é o ingresso que esse pessoal deseja – é o tíquete que libera cada um de nós das injustiças de sempre, da cabeça de burro que alguém enterrou, da matemática que nunca calcula ao nosso favor.

Não, não se trata de futebol. Quando o Galo entrar em campo na quarta-feira, a nossa vida vai com eles – a nossa e a dos que já se foram, como o meu amigo Leandro, como o meu tio Alberto. Galo, jogai por nós! Porque nós jogaremos por vocês, como sempre e como nunca.

Fred Melo Paiva - Estado de Minas
Publicação:20/07/2013

[Fortimbrás]

Confrades , peço permissão para colar aqui um texto do Roberto Drummond, que todos vocês já conhecem, mas que algum torcedor de outro clube certamente nunca leu. É muito bonito.

Ser atleticano -


Se Houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento.
Ah, o que é ser atleticano?
É uma doença?
Doidivana paixão?
Uma religião pagã?
Benção dos céus?
É a sorte grande?
O primeiro e único mandamento do atleticano é ser fiel e
Amar o Galo sobre todas as coisas.
Daí que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo.
Cheira ao suor da mulher amada.
Cheira a lágrimas.
Cheira a grito de gol.
Cheira a dor.
Cheira a festa e a alegria.
Cheira até mesmo a perfume francês.
Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú, trêmula ao vento.
A gente muda de tudo na vida.
Muda de cidade.
Muda de roupa.
Muda de partido político.
Muda de religião.
Muda de costume.
Até de amor a gente muda.
A gente só não muda de time, quando ele é uma tatuagem com as iniciais C.A.M., do Clube Atlético Mineiro, Gravado no coração.
É um amor cego e tem a cegueira da paixão.
Já vi o atleticano agir diante do clube amado com o desespero e a fúria dos apaixonados.
Já vi atleticano rasgar a carteira de sócio do clube e jurar:
—Nunca mais torço pelo Galo!
Já vi atleticano falar assim, mas, logo em seguida, eu o vi catar os pedaços da carteira rasgada e colar, como os Amantes fazem com o retrato da amada.
Que mistério tem o Atlético que às vezes parece que ele é gente?
Que a gente o associa às pessoas da família (pai, mãe, irmão, filho, tio, prima)?
Que a gente confunde com a alegria que vem da mulher amada?
Que mistério tem o Atlético que a gene confunde com uma religião?
Que a gente sente vontade de rezar "Ave Atlético, cheio de Graça?"
Que a gente o invoca como só invoca um santo de fé?
Que mistério tem o Atlético que, à simples presença de sua camisa branca e preta, um milagre se opera?
Que tudo se alegra à passagem de sua bandeira?
Que tudo se transfigura num mar branco e preto?

Por Roberto Drummond

[Fortimbrás]

Jangada, ele comentou esse lance das árvores, e você precisava ver o rosto do sujeito quando tocou nesse assunto. Apesar da educação do sujeito, você sentia na voz e na fisionomia do cara um misto de ódio e impotência que são difíceis de exprimir em palavras.

Mudanças acontecem, não temos como impedir. Faz parte da vida. O que causa espécie é quando você vê que mudam as coisas cagando para o que a maioria das pessoas quer e pensa. É triste, mas , com o tempo, as pessoas vão se acostumando com a nova realidade.

"Eu olho a fila do ingresso na porta da sede e não consigo enxergar uma fila. São devotos esperando o dia santo em que vão gritar “É CAMPEÃO!” chorando todas as lágrimas do passado, tudo aquilo que pesa sobre os nossos ombros desde 1977. Não é o ingresso que esse pessoal deseja – é o tíquete que libera cada um de nós das injustiças de sempre, da cabeça de burro que alguém enterrou, da matemática que nunca calcula ao nosso favor."

O texto todo é muito foda , mas esse trecho me emocionou um pouco, porque me lembrou de coisas que senti quando ganhamos o título brasileiro de 90. Àquela época, a mídia que não gosta do Corinthians nos acusava de ser um time regional. Um papa paulistinhas. Isso ficou pra trás em 90, mas voltou com força em 1999, quando perdemos pro Palmeiras duas vezes na Libertadores, nos penaltis, tendo time pra ganhar dos caras. Mas perdemos, e eu não vou mentir não, doeu pra caralho. Ainda assim, continuei firme pra ver meu time ganhar esse campeonato de forma invicta. Agora, vão ter de inventar outra coisa pra nos zoar.

eu me identifico a beça com o que vocês estão passando, porque sei bem o que é passar por um jejum de títulos sem perder a paixão.

tem de acreditar mesmo. o nome dessa porra é futebol.

já vimos acontecer de tudo.

enquanto o juiz não apitar o fim do jogo, tem de jogar com o time, como vocês sabem fazer tão bem.

O Galo não estará sozinho na quarta, haja o que houver.

[O Pastor]

Meus amigos, eu penso que o Galo é o Boston Red Sox do futebol. Vcs não conhecem a história de um dos times mais populares do beisebol estadunidense (o segundo mais popular)??

No começo do século XX, o Boston tinha a melhor equipe do esporte, nos EUA. Era um time fantástico que contava com o maior jogador de todos os tempos, o lendário Babe Ruth. Em 1918, depois de brigar com os dirigentes do time, ele se mudou para o New York Yankees, em 1918. Naquele ano o Boston foi o campeão da World Series e seria o seu último título até 2004, ou seja, 86 anos sem títulos. Essa longa seca foi chamada de a "maldição de Ruth", porque do outro lado, o rebatedor mais famoso da história, ganhou tudo com os Yankees, bateu todos os recordes e o transformou no time mais popular do país. Red Sox e Yankees fazem até hoje o maior clássico do país, uma das maiores rivalidades do esporte.

Então, até o jogo de quarta-feira, o Galo estará sob alguma maldição que não sei dizer exatamente qual é. Ela pode se encerrar na quarta, ou não, dependendo da vontade dos deuses do esporte. Vendo pela ótica de um torcedor dos Red Sox, a seca do Galo nem é tão ruim. Dizem que estamos 42 anos sem ganhar nada de relevante, o que discordo. Ganhamos uma difícil Conmebol em 1992 (o equivalente a Sul-americana de hoje), alguns Mineiros foram difíceis também, mas ok, vamos entrar no jogo da mídia e acreditar que estamos 42 anos sem títulos. É quase a metade da seca dos Red Sox e pode acabar nessa quarta-feira.

É muito difícil numa decisão fazer 3x0 num adversário que vai jogar fechado, explorando os contra-ataques. SE conseguirmos isso, nos coroaremos como um dos maiores campeões da história do torneio. SE não conseguirmos, a maldição seguirá e o Olimpia será justamente o campeão da América.