Dr. Zero escreveu:Tricampeão escreveu:Peçam às bancadas do partido de merda em que vocês votam para liberar/legalizar a prostituição/a cafetinagem.
Sua bancada disputa o voto dos evangélicos e não aceita nem falar em aborto, quanto mais em putaria, não é?
Olha, eu estou propenso a levantar esse assunto, da legalização da prostituição e da indústria do sexo, no partido em que eu voto; mas eu entendo que esse é um assunto difícil, pois o povo tem asco da prostituição devido à intensa campanha difamatória que os segmentos religiosos da sociedade movem contra a atividade. Aliás, o povo brasileiro deve ter inúmeros problemas sexuais por conta dessa repressão das igrejas, mas como a questão econômica é tida como mais fundamental, os partidos não se aventuram a examinar o assunto pois, se já é difícil fazer frente à propaganda do capitalismo feita pelos meios de comunicação, imagine levantar a questão sexual também.
O PT não levanta mesmo essa questão, pois para o petismo interessa apenas o voto do ignorante político, vítima da exclusão social; para o petismo não interessa mudar a sociedade brasileira.
A propósito, Roberto Freire foi o primeiro candidato a presidência no Brasil que levantou a questão da livre orientação sexual, isto em 1988. Em 2006, um candidato do PPS foi o primeiro, no Brasil, a se declarar homossexual, mas não foi eleito.
Quanto ao aborto, acredito que a totalidade dos parlamentares do PPS votaram a favor e, conforme se sabe, não passou no legislativo devido a pressão das igrejas.
Eu sou favorável a legalização porquê acabariam as batidas policiais e o sistema passaria a ser fiscalizado pelo poder público; a puta para trabalhar bem necessita do empresário, isso é uma realidade dessa atividade. Por outro lado essas putas são pessoas oriundas dos segmentos mais excluídos da sociedade e que estão lutando por um lugar ao sol; toda puta que eu pergunto tem um, dois e até três filhos, o pai morreu cedo, a mãe era alcoólatra, ou foi criada por uma avó e teve de se virar desde cedo; é sempre uma história de alguém que sofreu o abandono em função de condições sociais adversas. O discurso conservador pretende que essas mulheres sejam vagabundas ou pervertidas, isso é falso, mas é fácil afirmar isto para quem nasceu com todo apoio da família, estudou em bons colégios e sempre teve dinheiro para gastar.