Corrupção é coisa de político?

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Mutley/SC
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Re: Corrupção é coisa de político?

#106 Mensagem por Mutley/SC » 12 Abr 2010, 22:20

As questões envolvendo membros do Ministério Público e Poder Judiciário devem servir como elementos de reflexão.

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roladoce
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Re: Corrupção é coisa de político?

#107 Mensagem por roladoce » 13 Abr 2010, 23:13

Jerry escreveu:As questões envolvendo membros do Ministério Público e Poder Judiciário devem servir como elementos de reflexão.
Corrupção é endemico na sociedade latino americana...."contempla" todas as instituições e de todas as formas...

Como o funcionario da secretaria de saude daqui de Salvador, que foi assassinado dentro da secretaria, depois de descobrir irregularidades gritantes..e o que ocorreu nada...o cara ficou morto e tudo esta como sempre esteve....

No poder judiciário isso é tão comum quanto na politica, vide o atual presidente do STF que proteje Daniel Dantas....

NO ministerio publico, apesar de ser muito atuante, o que a maioria confunde com eficiencia, tem corrupção ...

Na policia federal, com o caso emblematico do reporter cesar trali entrando 'disfarçado' de agente federal, pra conseguir 'furo' de reportagem e o que aconteceu? nada..ministerio publico abriu algum processo? não...teve condenação judicial? não...

Todos sao podres. ::basta:: ::basta::

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Carnage
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Re: Corrupção é coisa de político?

#108 Mensagem por Carnage » 23 Abr 2010, 22:35

http://www.cartacapital.com.br/app/colu ... 2=5&i=6419
A focinheira de Maluf

08/04/2010 12:33:21
Leandro Fortes


Não foi ninguém que me disse, nem eu me lembro de ter lido antes em lugar nenhum. Fui direto à página do Tribunal Superior Eleitoral para checar in loco o número de votos do senhor Paulo Maluf na campanha de deputado federal, pelo PP, em 2006. Está lá, no site do TSE: 739.827 eleitores de São Paulo saíram de casa para votar em Paulo Maluf. Eu sou um ignorante da política, então me expliquem, por favor, quem são essas pessoas. O que são essas pessoas. Que tipo de perversão de caráter leva alguém a votar em um político cuja face se tornou a logomarca das piores e mais desconstrutivas práticas públicas da história do Brasil. A figura de Paulo Maluf estampada no sit e da Interpol, procurado como bandido internacional, é a coroação de uma carreira iniciada à sombra das botas da ditadura militar, com a ajuda das quais andou sobre cadáveres de gente morta sob tortura, enterrada como indigente no cemitério de Perus.

Ainda assim, Maluf, sinônimo do devaneio absoluto da corrupção nativa, anda frequentando programas de entrevista na tevê e no rádio. Tem sido convidado para falar sobre uma lei bolada por ele, o fugitivo internacional acusado de manter contas (hoje bloqueadas) milionárias na Suíça e em Jersey, pequeno e tenebroso paraíso fiscal inglês, uma ilha pedregosa no meio do Canal da Mancha. A Lei Maluf é uma pérola legislativa cujo objetivo é intimidar os agentes do Ministério Público e colocar sob ferros os institutos da ação popular, ação civil pública e de improbidade. A esse movimento, Maluf, símbolo às avessas da República brasileira, chama de defesa da democracia e do Estado de direito.

Abre parênteses: a única coisa que me preocupa em relação ao Estado de direito no Brasil é o naipe de quem o defende. Fecha parênteses.

O projeto de Maluf responsabiliza pessoalmente, com pagamento de indenização, o promotor ou procurador “que agir de forma política ou de má-fé”. Uma ação canhestra montada para submeter o Ministério Público aos humores de certos e reconhecidos juízes que, caso aprovada, será um tiro fatal na independência conquistada pela instituição com a Constituição de 1988. Trata-se, sem rodeio algum, de um escárnio, principalmente vindo de quem vem.

Maluf é processado pelo Ministério Público por denúncia de corrupção. Foi um promotor de Nova York, Robert Morgenthau, que o incluiu na lista de “WANTED” da Interpol. Morgenthau acusa Maluf de ter participado de esquema de superfaturamento e propina quando prefeito de São Paulo, entre 1993 e 1996. Por essa razão, o nobre deputado pode, simplesmente, ser preso em 188 países se deixar o Brasil.

E essa figura aí está a ser convidada alegremente por âncoras de jornalismo a “discutir” um projeto de lei, bolado em causa própria, que coloca uma mordaça naqueles que o investigam. Conta, com isso, com o beneplácito de outros deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, aqueles que aprovaram o relatório favorável de Francisco Tenório (PMN-AL). Para tal, Tenório contou com a ajuda direta de ninguém menos que Augusto Farias (PTB-AL), irmão do falecido Paulo César Farias, o PC, que, mesmo no além, dispensa apresentações.

O projeto de Maluf passou na CCJ, em 2008, por 30 votos contra 10. O que querem esses 30 deputados? Por que razão uma maioria parlamentar se forma para apoiar um projeto de lei (de lei!) de Paulo Maluf? Quando o Parlamento se alia a um político como Maluf, é de se arrepiar a nação. Corramos todos. Esses 30 (ver aqui espelho da votação da CCJ em matéria do site JusBrasil) se somaram aos interesses daqueles outros 739.827 brasileiros que, solidários na mesma patologia, elegeram Paulo Maluf para a Câmara dos Deputados. De um colegiado de 40 parlamentares, 30 se alinharam com Maluf. Entre eles, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo Lula na Câmara. Não é estranho? Também achei. Por isso, liguei para o deputado Vaccarezza.

O parlamentar petista não se arrepende de ter votado a favor do projeto de lei de Paulo Maluf porque, segundo ele, foi um voto a favor do conteúdo, não do proponente. Vaccarezza acredita que o projeto de Maluf vai proteger o Ministério Público. Isso mesmo: proteger o Ministério Público. Esse mesmo Ministério Público que está reagindo em massa, com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, à frente, contra o que reputam ser uma malandragem malufista. Vaccarezza, no entanto, não vai mais se arriscar nesse alinhamento. Garante não estar arrependido de ter votado no projeto-focinheira de Maluf, mas, no plenário, avisa, irá apelar para a abstenção. Vê coerência nessa postura e segue, para tal, uma lógica toda pessoal.

Cândido Vaccarezza informa que, como líder do governo, irá “liberar a base” para votar como quiser, embora ele mesmo reconheça que a "tendência do PT" é a de ser contra o projeto. Ele acredita, contudo, que o cargo que ocupa o desobriga de cumprir a cartilha partidária. A abstenção, portanto, teria se imposto pelas circunstâncias em detrimento de sua posição anterior, favorável à importância do conteúdo da Lei Maluf, apesar do proponente. “Um voto meu, a favor ou contra, poderá indicar que esta é a posição do governo”. Sei.

O fato é que essa proposta, imoral no objetivo e amoral na autoria, está pronta para ser votada em plenário. É dever cívico da nação exigir que o Parlamento a relegue ao lixo da História, para onde, aliás, também deveria ser relegado o caráter de quem a propõe ou, em última análise, a defende.
ESPELHO DE VOTAÇÃO DO PARECER DO RELATOR AO PL Nº 265/07

Votaram contra:


Antônio Carlos Biffi PT-MS
Antonio Carlos Biscaia PT-RJ
José Eduardo Cardozo PT-SP
José Genoíno PT-SP
Maria do Rosário PT-RS
Eduardo Valverde PT-RO

Severiano Alves PDT-BA

Flávio Dino PCdoB-MA

Jutahy Júnior PSDB-BA

Roberto Magalhães DEM-PE
José Carlos Aleluia DEM-BA



Votaram a favor

Cândido Vaccarezza PT-SP
Joseph Bandeira PT-BA

Augusto Farias PTB-AL

Ayrton Xerez DEM-RJ
Edmar Moreira DEM-MG
Felipe Maia DEM-RN
Paulo Magalhães DEM-BA
Silvinho Peccioli DEM-SP

Bonifácio de Andrada PSDB-MG
Bruno Rodrigues PSDB-PE
Urzeni Rocha PSDB-RR

Gonzaga Patriota PSB-PE
Sandra Rosado PSB-RN

Carlos Willian PTC-MG

Colbert Martins PMDB-BA
Eduardo Cunha PMDB-RJ
Geraldo Pudim PMDB-RJ
João Magalhães PMDB-MG
Leonardo Picciani PMDB-RJ
Marcelo Guimarães Filho PMDB-BA
Marcelo Itagiba PMDB-RJ
Mauro Benevides PMDB-CE
Mauro Lopes PMDB-MG
Wilson Santiago PMDB-PB
Bernardo Ariston PMDB-RJ

Francisco Tenório PMN-AL

Hugo Leal PSC-RJ

Marcelo Ortiz PV-SP
Roberto Santiago PV-SP

Paulo Maluf PP-SP

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Adam West
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Re: Corrupção é coisa de político?

#109 Mensagem por Adam West » 25 Abr 2010, 15:58

Mais uma constatação de que a corrupção é endêmica.

Num horário de almoço qualquer, eu e uma colega de trabalho num debate pacífico sobre "não votar em ninguém" x "votar por mudanças". Ela admitiu que se recebesse dinheiro de um candidato (não dinheiro, uma bolada mesmo, de uns 10.000 reais), votaria nele sem piscar. E outros no recinto compartilharam com sua visão lucrativa. :?

Situação que, no fundo no fundo, faria muita gente pensar duas vezes. Até quem está lendo aqui.

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Peter_North
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Re: Corrupção é coisa de político?

#110 Mensagem por Peter_North » 26 Abr 2010, 12:42

Adam West escreveu:Num horário de almoço qualquer, eu e uma colega de trabalho num debate pacífico sobre "não votar em ninguém" x "votar por mudanças". Ela admitiu que se recebesse dinheiro de um candidato (não dinheiro, uma bolada mesmo, de uns 10.000 reais), votaria nele sem piscar.
Para você ver como as coisas são curiosas: Semana passada eu estava tendo o desprazer de conversar com uma inútil. É servidora federal e passa 9 meses por ano de atestado, pelos mais diversos (e mentirosos) motivos. Alguém na mesma mesa nossa falou que não vê a hora das eleições de outubro para varrer esses ratazanas do PT do poder. A inútil disse que ela é Dilma e vai votar em qualquer pessoa que o Lula mandar. Eu perguntei porquê. E ela respondeu: "Ele triplicou meu salário". E aí me dei conta que há formas e formas de comprar um voto. Pode-se comprar com dinheiro próprio ou com dinheiro alheio, como o PT faz. Acho menos desonesto comprar voto com dinheiro próprio. E eu voto sim em qualquer um que me dê 10 mil reais. Por essa grana, pode contar com o meu voto. E quem quiser me criticar que critique também os que votam no PT só porque ele "valorizou" (leia-se: $$$) uma determinada categoria.

Ah sim, e há uma pergunta nesse tópico. "Corrupção é coisa de político?". Pelo que entendi, posso votar que sim ou que não, certo? Bem, o meu voto nesse assunto está a venda por qualquer 50 pila.

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Wasabi
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Re: Corrupção é coisa de político?

#111 Mensagem por Wasabi » 29 Abr 2010, 00:58

Peter_North escreveu:
Adam West escreveu:Num horário de almoço qualquer, eu e uma colega de trabalho num debate pacífico sobre "não votar em ninguém" x "votar por mudanças". Ela admitiu que se recebesse dinheiro de um candidato (não dinheiro, uma bolada mesmo, de uns 10.000 reais), votaria nele sem piscar.
Para você ver como as coisas são curiosas: Semana passada eu estava tendo o desprazer de conversar com uma inútil. É servidora federal e passa 9 meses por ano de atestado, pelos mais diversos (e mentirosos) motivos. Alguém na mesma mesa nossa falou que não vê a hora das eleições de outubro para varrer esses ratazanas do PT do poder. A inútil disse que ela é Dilma e vai votar em qualquer pessoa que o Lula mandar. Eu perguntei porquê. E ela respondeu: "Ele triplicou meu salário". E aí me dei conta que há formas e formas de comprar um voto. Pode-se comprar com dinheiro próprio ou com dinheiro alheio, como o PT faz. Acho menos desonesto comprar voto com dinheiro próprio. E eu voto sim em qualquer um que me dê 10 mil reais. Por essa grana, pode contar com o meu voto. E quem quiser me criticar que critique também os que votam no PT só porque ele "valorizou" (leia-se: $$$) uma determinada categoria.

Ah sim, e há uma pergunta nesse tópico. "Corrupção é coisa de político?". Pelo que entendi, posso votar que sim ou que não, certo? Bem, o meu voto nesse assunto está a venda por qualquer 50 pila.
Como já diziam...
Ou menos corrupção ou me deixem fazer parte disto....

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Pinter
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Re: Corrupção é coisa de político?

#112 Mensagem por Pinter » 10 Mai 2010, 08:55

Revendo meus arquivos, encontrei esse que recebi esse há dois anos.
Vale a pena, para refletir e dar risadas.


Assunto: " DEPOIMENTO DE UM POLICIAL "


Recebido de um amigo.'. . Repasso para reflexão.


A televisão tem sido farta ultimamente em mostrar advogados mentindo descaradamente diante das câmeras, afirmando cinicamente que seu cliente, o patife mais desonesto, o criminoso mais hediondo, o assassino mais cruel, é inocente e angelical. Claro, todo acusado tem direito a defesa, mas há que se respeitar a decência. Temos excelente amigos advogados, por isso que respeitamos a classe.



Lembram de audiência mostrada pela Globo, anos atrás, com o advogado instruindo o cliente a "fajutar" a letra, pra desorientar a acusação? Advogados levando armas e celulares para presos, pactuando com o tráfico etc., tem sido coisa corriqueira. Viram agora recentemente o advogado do caso da menina Isabella "explicar" com entonação patética e ridícula, como os gritos da menina não seriam de angústia mas de brincadeira com o pai: "Papai pára, pára papai!" Todo mundo sabia que não era nada disso. E a Ordem dos Advogados tem se preocupado a sério com isso?



Julgamos que já é tempo de se mudar o código de ética da advocacia. Mas o anexo acima é brincalhão. E não sou o autor do texto. Só aproveitei a deixa. Pra descontrair.



Abraços

Farias



Depoimento de Policial

Quando você for prestar depoimento em um Tribunal , tente ter o raciocínio desse policial.
Ele estava sendo interrogado, e o advogado de defesa tentava abalar sua credibilidade:


Advogado: - Você viu o meu cliente fugir da cena do crime?
Policial: - Não senhor. Mas eu observei logo em seguida um elemento com a descrição do criminoso correndo a algumas quadras de distância.
A: - E quem forneceu a descrição do criminoso?
P: - O policial que chegou primeiro no local do crime.
A: - Um colega policial forneceu as características do suposto criminoso. Você confia nos seus colegas policiais?
P: - Sim senhor. Confio a minha vida.
A: - A sua vida? Deixe-me fazer uma pergunta. Na sua delegacia tem um vestiário onde vocês trocam de roupa antes de sair para trabalhar?
P: - Sim senhor, temos um vestiário.
A: - E vocês trancam a porta com chaves?
P: - Sim senhor, nós trancamos.
A: - E o seu armário, também tranca com cadeado?
P: - Sim senhor, eu tranco.
A: - Por que então policial você tranca o seu armário, se quem divide o vestiário com você é o mesmo colega a quem você confia sua vida?
P: - Veja bem doutor, nós estamos dividindo o prédio com o Tribunal de Justiça, e algumas vezes nós vemos advogados andando perto do vestiário.



A sala irrompeu-se em gargalhadas, e a sessão foi suspensa !!!

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Pinter
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Re: Corrupção é coisa de político?

#113 Mensagem por Pinter » 10 Mai 2010, 08:59

10/05/2010 - 07h00

"PF cometeu abusos na minha investigação", afirma Tuma Jr.
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da Reportagem Local

Hoje na Folha O secretário nacional do Ministério da Justiça, Romeu Tuma Jr., diz que a investigação da Polícia Federal que vinculou seu nome ao de um suposto integrante da máfia chinesa cometeu abusos. "Não da PF, mas de pessoas da PF. Fui investigado e chegou-se à conclusão que eu não deveria ser denunciado. O caso foi "arquivado", afirma.

A informação é da reportagem de Mario Cesar Carvalho, publicada na edição desta segunda-feira da Folha (10). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL.

Na investigação, a PF diz que há suspeitas de que Tuma Jr. ajudou o chinês naturalizado brasileiro Paulo Li a regularizar a situação de imigrantes ilegais e interveio para liberar mercadoria apreendida.

Li, que foi assessor de Tuma Jr. quando ele era deputado estadual, está preso desde setembro do ano passado. O secretário não foi acusado formalmente à época porque o Ministério Público entendeu que não havia provas contra ele.

Em entrevista, Tuma Jr. diz que o caso foi encerrado no ano passado e voltou à tona por causa de seus ataques ao crime organizado. "O objetivo não é me investigar, é desmoralizar. O crime organizado age assim: mata testemunhas e desmoraliza os chefes da investigação."

Leia a reportagem na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.

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Re: Corrupção é coisa de político?

#114 Mensagem por Pinter » 10 Mai 2010, 08:59

10/05/2010 - 07h24

Criticado até por marqueteiros, horário eleitoral custa R$ 850 milhões
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PLÍNIO FRAGA
da Sucursal do Rio
UIRÁ MACHADO
da Reportagem Local

O chamado horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão custará aos cofres públicos --em isenções tributárias previstas em lei-- quase R$ 900 milhões. E, para dois dos mais conhecidos marqueteiros do país, poderia ser extinto.

Duda Mendonça e Antonio Lavareda afirmam que as inserções eleitorais (propagandas curtas) são importantes na campanha, mas os dois programas diários de 25 minutos cada um encarecem as disputas, têm efeito limitado e poderiam ser substituídos por debates temáticos entre os candidatos.

"Programa eleitoral em bloco só serve para encarecer campanha. Não tem papel de persuasão. Eleitor não presta atenção e, quando presta, é pouco afetado", diz Lavareda, 76 campanhas no currículo. "Para ser persuadido, o eleitor não deve estar ciente de que está sob tentativa de convencimento."

Na eleição de 2006, só os candidatos de PT e PSDB declararam ter gasto cerca de R$ 20 milhões na produção da propaganda para rádio e televisão, numa campanha em que juntos assumiram oficialmente desembolso de R$ 186 milhões.

"Não faz sentido nem do ponto de vista teórico nem do ponto de vista prático. Mas marqueteiros e políticos são contra fragmentar o programa", diz Lavareda.

O publicitário Duda Mendonça, mais de 45 campanhas, diz que os programas poderiam ser substituído por debates. "Seriam debates ao vivo, em rede obrigatória, temáticos."

Ele reconhece que a proposta tem poucas chances de ser implementada. "Por que não muda isso? Porque no debate é onde o candidato aparece mais nu e cru. Tem de enfrentar o estresse, o argumento."

Lavareda concorda com essa sugestão. Para ele, há um paradoxo nas democracias modernas: "Exige-se um nível fantástico de compreensão, mas as pessoas não conseguem se informar a respeito de tudo".

Horário "gratuito"

De acordo com levantamento realizado pela ONG Contas Abertas, a Receita Federal deixará de arrecadar neste ano R$ 856.359.976,86 em razão do horário eleitoral gratuito --dinheiro suficiente para custear um ano de estudo para 635 mil alunos, um contingente de estudantes de rede pública de uma grande capital.

A legislação eleitoral permite que as emissoras de rádio e TV deduzam do Imposto de Renda 80% do que receberiam caso o período destinado ao horário gratuito fosse vendido para propaganda comercial.

As rádios e as TVs precisam comprovar, por meio de nota fiscal emitida na véspera do horário eleitoral, o valor cobrado pelos comerciais. Essa nota não pode ser discrepante de outras operações com a iniciativa privada nos 30 dias anteriores e 30 dias posteriores a essa data.

Com base no montante encontrado, estima-se quanto a emissora perdeu por ter cedido o tempo. O valor é subtraído do faturamento da emissora antes de ser calculado o imposto.
Desde 2002, a União já deixou de arrecadar R$ 3,65 bilhões em razão do horário eleitoral gratuito.

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Re: Corrupção é coisa de político?

#115 Mensagem por Tiozinho50 » 10 Mai 2010, 14:48

Peter_North escreveu: Para você ver como as coisas são curiosas: Semana passada eu estava tendo o desprazer de conversar com uma inútil. É servidora federal e passa 9 meses por ano de atestado, pelos mais diversos (e mentirosos) motivos. Alguém na mesma mesa nossa falou que não vê a hora das eleições de outubro para varrer esses ratazanas do PT do poder. A inútil disse que ela é Dilma e vai votar em qualquer pessoa que o Lula mandar. Eu perguntei porquê. E ela respondeu: "Ele triplicou meu salário". E aí me dei conta que há formas e formas de comprar um voto. Pode-se comprar com dinheiro próprio ou com dinheiro alheio, como o PT faz.
Isso explica a grande popularidade do presidente Lula, já que ele também triplicou o valor do salário mínimo, assim como, aumentou toda a massa salarial do país.

Peter_North escreveu: Acho menos desonesto comprar voto com dinheiro próprio. E eu voto sim em qualquer um que me dê 10 mil reais. Por essa grana, pode contar com o meu voto. E quem quiser me criticar que critique também os que votam no PT só porque ele "valorizou" (leia-se: $$$) uma determinada categoria.

Ah sim, e há uma pergunta nesse tópico. "Corrupção é coisa de político?". Pelo que entendi, posso votar que sim ou que não, certo? Bem, o meu voto nesse assunto está a venda por qualquer 50 pila.
Isso explica a tua preferência pelo Serra. :lol:

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Re: Corrupção é coisa de político?

#116 Mensagem por FABGRU » 10 Mai 2010, 20:26

Na verdade não são somente os politicos que são corruptos, é muito fácil falar quando você não
convive com isso, talvez se você tivesse no lugar deles faria o mesmo...a politica é assim, e se não 'dança"
conforme a musica,você "dança".......Fuiiiiii...

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#117 Mensagem por Tricampeão » 11 Jun 2010, 20:59

Enquanto isso, aquele país controlado pela Máfia continua na contramão da História, protegendo os corruptos.
Berlusconi está tentando aprovar uma lei que limita o uso da escuta telefônica nas investigações policiais.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... 94,00.html
Não apenas a imprensa, mas também os juízes italianos, estão contra a medida.

Essa lei não tem nada a ver com a homônima que o Maluf inventou.

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Carnage
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Re: Corrupção é coisa de político?

#118 Mensagem por Carnage » 11 Jul 2010, 18:46

http://www.diretodaredacao.com/
OS BENS DE JARBAS VASCONCELOS

Recife (PE) - Jarbas Vasconcelos, vocês lembram, é aquele senador que, com indignação à altura da revista Veja, um dia afirmou nas páginas amarelas que o Bolsa Família servia apenas para gerar malandros ou incentivar as pessoas do povo para a vadiagem. E como prova declarou que conhecia um garçom que deixara de trabalhar pra viver da “bolsa esmola” de Lula. clique aqui

Naquela altura, o bravo senador era um varão de Plutarco, segundo as páginas e imagens da imprensa amarela em inglês e marrom no Brasil. Indignado, ele protestava contra os desonestos, bandidos e ladrões do seu partido, a falar para o Jornal Nacional e a Folha de São Paulo... Paro um pouco pra notar que escrevi “bandidos do seu partido” num ato falho. Isso pode ser interpretado como bandidos da laia do insigne senador, mas tal não foi minha intenção, creiam: quis apenas dizer “bandidos” que existem no partido onde o senador ainda se encontra, o PMDB. Entendam.

Então? como perguntam os paulistas. Então, meus pacientes amigos, o senador apresentou ontem a sua última declaração, devo dizer, a declaração atualizada de bens ao TRE de Pernambuco:

“Jarbas Vasconcelos – Candidato a Governador Obras de arte (jóias, quadros, objetos de arte) - R$198.217,20

Camarote nº1 do Estádio Adelmar da Costa Carvalho - R$11.254,68

Casa no Rosarinho - R$100.000,00

Apartamento Pier Mauricio de Nassau - R$130.000,00

Saldo Conta Corrente Banco Real - R$547,24

Saldo Conta Corrente Banco do Brasil - R$1.441,60

Casa no Janga - R$120.000,00

Conta Corrente Banco do Brasil - R$341,98

Automóvel Peugeot, fab.2009 mod. 2010 - R$35.690,00

Banco Santander Real fundo de investimento renda fixa - R$215.296,30

Apartamento Pier Mauricio de Nassau ( a ser pago em parcelas) - R$ 403.771,85”

Para dizer o mínimo, a declaração acima, assim como aquela sobre o garçom malandro, peca pela falta de verossimilhança. Ainda que por lei os candidatos não sejam obrigados a fornecer uma cópia da declaração de Imposto de Renda à Justiça Eleitoral, nós, comuns mortais, bem que podemos comparar os valores declarados com os do mundo real. Em se tratando de Jarbas Vasconcelos, paladino da boa moral, o que dizer do que ele afirma e firma? Primeiro, na sua declaração a parcela real é maior que o todo da soma de Plutarco. A saber: os dois apartamentos valem, no mundo imoral dos imóveis, algo em torno de 1.700.000 reais. Informações da Moura Dubeux, clique aqui. Esses dois apartamentos dignos de um senador vão além do total 1.216.560,85 informado acima. É natural, eles estão no mais alto prédio do Recife, digamos.

Segundo, na parcela obras de arte então, Jarbas Vasconcelos dá um show de modéstia. Ou de esquecimento. Montaigne ensinava que a primeira qualidade do mentiroso é ter boa memória. Pelo visto, Jarbas Vasconcelos leu e esqueceu a lição. Pois no que ele declara como 198 mil reais existem mais que bois e bonecos do mestre Vitalino. Em artigo publicado na revista Continente, pudemos ver que nas paredes de sua casinha no Rosarinho (que ele avalia em cem milzinhos), existem quadros de João Câmara, Reynaldo Fonseca, Cícero Dias, Siron Franco, Vicente do Rego Monteiro e Aldemir Martins. Bom gosto, reconheçamos, mas um só Vicente do Rego Monteiro e um modesto Cícero Dias, por exemplo, podem custar mais que 198 mil cangaceiros de barro. Mas o nobre senador esqueceu.

Na sua declaração ao TRE, o ínclito Jarbas só perdeu mesmo para o deputado federal Raul Jungmann, candidato a senador na sua chapa (de Jarbas). Raul, o ex-comunista da escola de Roberto Freire, declarou possuir bens num total de.... 17 mil reais. Notem que Raul recebe salários acima de 20 mil reais há dois mandatos e não tem, coitado, sequer uma casa pra morar, nem mesmo um fusca pra chamar de seu.

Dizer o quê diante desse modelo de pobreza, honra e virtude? - Para o PPS e assemelhados o cinismo não mata.

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Tricampeão
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#119 Mensagem por Tricampeão » 21 Set 2010, 23:52

Embora o estado italiano esteja nas mãos da Máfia, a polícia tributária ainda atua contra as falcatruas dos carolas safados.
O Berlusconi não vai conseguir abortar esta investigação.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/ ... heiro.html
Itália investiga suposta lavagem de dinheiro no banco do Vaticano

O Vaticano expressou surpresa e perplexidade pela investigação determinada pela justiça italiana contra o presidente do Instituto para as Obras Religiosas (IOR) por suposta lavagem de dinheiro e manifestou máxima confiança nos dirigentes da instituição, em um comunicado divulgado nesta terça-feira (21) pela secretaria de Estado da Santa Sé.

O secretário de Estado do Vaticano também assegurou "total confiança no diretor-geral do IOR, Paolo Cipriani", segundo um comunicado.

O presidente do IOR, Ettore Gotti Tedeschi, está sendo investigado por suposta lavagem de dinheiro ilícito pela justiça italiana, que ordenou a apreensão de 23 milhões de euros (US$ 30 milhões), indicou nesta terça-feira a imprensa italiana. A existência da investigação foi confirmada por fontes judiciais.

Agentes da polícia tributária determinaram o sequestro preventivo dessa quantia depositada numa conta do banco Credito Artigiano Spa, a pedido do tribunal de Roma que investiga a omissão, por parte do chamado banco do Vaticano, das normas contra a lavagem de dinheiro.

A justiça italiana suspeita que o Banco do Vaticano administre através de contas anônimas, identificadas apenas com a sigla IOR, importantes somas de dinheiro de procedência obscura.

Indagado pela AFP, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, não quis comentar a notícia.

A investigação judicial contra um banco do Vaticano, que se beneficia da extraterritorialidade já que se encontra na Cidade do Vaticano, pôde ser aberta com base em nomas adotadas em 2007 que obrigam os bancos a fornecer a identidade dos autores e a natureza da transação.

O IOR não é acusado diretamente de lavagem e sim de ter omitido os dados requeridos.

O chamado banco do Vaticano, que administra as contas de várias ordens religiosas, assim como de associações católicas, é uma instituição da Igreja Católica que não é regida pelas normas financeiras vigentes na Itália.

O Instituto esteve envolvido num escândalo político-financeiro nos anos 1980, pela falência, em 1982, do Banco Ambrosiano (do qual o Vaticano era um acionista importante) pelo peso de uma dívida de US$ 3,5 bilhões e um buraco fiscal de US$ 1,4 bilhão.

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DO BIGODE
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Re: Corrupção é coisa de político?

#120 Mensagem por DO BIGODE » 24 Set 2010, 00:53

Corrupção e impunidade são irmãs. Num país que é terra de ninguém, a impunidade campeia livremente. Não só o politico é corrupto, o povo é corrupto.
Fui comprar um pacote de salgadinho e um refrigerante numa quitanda e minutos depois tive que voltar ao estabelecimento pra trocar a mercadoria. O dono da venda tinha raspado a data de validade do salgadinho com bombril e tava vendendo refri com 3 meses de vencido. O cara já foi denunciado varias vezes e nunca fecham a venda dele.
Quer dizer, a impunidade e a corrupção estão desde as esferas menores até a presidência.

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