''Esta não é, e não pode ser, a missão central do Exército brasileiro''
Gabriel Manzano - O Estado de S.Paulo (01/05/2011)
ENTREVISTA - Alexandre Fuccille, especialista em questões militares
Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e especialista em questões militares, Alexandre Fuccille diz que não há nada errado no uso do Exército em obras militares (sic). Mas alerta: "O eventual não pode virar rotina". Fuccille atuou no Ministério da Defesa entre 2003 e 2004 e deve lançar em breve o livro Democracia e a Questão Militar.
O que o sr. acha da utilização do Exército em obras civis?
Em princípio não há nada errado, mas o que deve ser eventual, adotado em "doses homeopáticas", não pode acabar virando rotina. O Exército tem sido refratário à banalização desse emprego, como ocorre na área de segurança pública.
Por que se chegou a isso? O Exército é obrigado a aceitar?
Em pequena escala faz sentido, e permite obter recursos para manter as tropas sem gastar recursos próprios. Ao Poder civil também interessa porque o custo da obra acaba saindo menor do que o cobrado por construtoras. Quanto a ser obrigado, do ponto de vista constitucional, um presidente da República, como comandante em chefe das Forças Armadas, pode autorizar e elas têm de obedecer.
Mas isso não cria uma situação anormal, estranha à vocação do Exército?
Corre-se o risco de criar um certo mal-estar entre um comando e seus comandados. Acaba sendo negativo, sim, empregar rotineiramente os batalhões em missões que deviam ser apenas periféricas. Banaliza a missão.
O que diz exatamente a lei?
A Lei Complementar 97/99 prevê o emprego em situações como as citadas, vistas como "atribuições subsidiárias". Depois houve aperfeiçoamento com as leis 117/04 e 136/10. Mas, insisto, esta não é e não pode ser a missão central do Exército.
É um problema novo?
Não. O problema é rotineirizar algo que deve ser episódico. Durante o governo Fernando Henrique tropas foram empregadas contra petroleiros (ainda quando a capacidade policial não havia sido ultrapassada) e em outras situações de segurança pública, na defesa da fazenda do então presidente contra invasão pelo MST. Isso é um equívoco, como a história e os três operários mortos em Volta Redonda em 1988 mostraram.
Faz sentido usar tropas militares na segurança pública?
É temerário. O emprego militar não é para a segurança pública e isto pode acabar configurando desvio de função. Foi importante a criação, já no governo Lula, da Força Nacional. Ela funciona como uma espécie de "colchão" entre as capacidades policial e militar. Houve também avanços, no sentido jurídico-institucional, quando se deu às Forças Armadas capacidade de polícia onde o Estado não se faz presente - Amazônia e regiões fronteiriças, por exemplo.
A ação militar em morros do Rio tem causado muita polêmica.
É preocupante constatar o que ocorreu em 2010, com o uso de forças militares por tempo indeterminado nos morros, enquanto um dos lados da disputa eleitoral anunciava sucessos na manutenção da ordem. É preciso evitar a politização do uso da função militar.
DESMISTIFICANDO FHC
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
O pensamento de FHC analisado por Millôr Fernandes
LIÇÃO PRIMEIRA
De uma coisa ninguém podia me acusar — de ter perdido meu tempo lendo FhC (superlativo de PhD). Achava meu tempo melhor aproveitado lendo o Almanaque da Saúde da Mulher. Mas quando o homem se tornou vosso Presidente, achei que devia ler o Mein Kampf (Minha Luta, em tradução literal) dele, quando lutava bravamente, no Chile, em sua Mercedes (“A mais linda Mercedes azul que vi na minha vida”, segundo o companheiro Weffort, na tevê, quando ainda não sabia que ia ser Ministro), e nós ficávamos aqui, numa boa, papeando descontraidamente com a amável rapaziada do Dops-DOI-CODI.
Quando, afinal, arranjei o tal Opus Magno — Dependência e Desenvolvimento na América Latina — tive que dar a mão à palmatória. O livro é muito melhor do que eu esperava. De deixar o imortal Sir Ney morrer de inveja. Sem qualquerpartipri, e sem poder supervalorizar a obra, transcrevo um trecho, apanhado no mais absoluto acaso, para que os leitores babem por si:
“É evidente que a explicação técnica das estruturas de dominação, no caso dos países latino-americanos, implica estabelecer conexões que se dão entre os determinantes internos e externos, mas essas vinculações, em que qualquer hipótese, não devem ser entendidas em termos de uma relação “casual-analítica”, nem muito menos em termos de uma determinação mecânica e imediata do interno pelo externo. Precisamente o conceito de dependência, que mais adiante será examinado, pretende outorgar significado a uma série de fatos e situações que aparecem conjuntamente em um momento dado e busca-se estabelecer, por seu intermédio, as relações que tornam inteligíveis as situações empíricas em função do modo de conexão entre os componentes estruturais internos e externos. Mas o externo, nessa perspectiva, expressa-se também como um modo particular de relação entre grupos e classes sociais de âmbito das nações subdesenvolvidas. É precisamente por isso que tem validez centrar a análise de dependência em sua manifestação interna, posto que o conceito de dependência utiliza-se como um tipo específico de “causal-significante’ — implicações determinadas por um modo de relação historicamente dado e não como conceito meramente “mecânico-causal”, que enfatiza a determinação externa, anterior, que posteriormente produziria ‘conseqüências internas’.”
Concurso – E-mail:
Qualquer leitor que conseguir sintetizar, em duas ou três linhas (210 toques), o que o ociólogo preferido por 9 entre 10 estrelas da ociologia da Sorbonne quis dizer com isso, ganhará um exemplar do outro clássico, já comentado na primeira parte desta obra: Brejal dos Guajas — de José Sarney.
LIÇÃO SEGUNDA
Como sei que todos os leitores ficaram flabbergasted (não sabem o que quer dizer? Dumbfounded, pô!) com a Lição primeira sobre Dependência e Desenvolvimento da América Latina, boto aqui outro trecho — também escolhidoabsolutamente ao acaso — do Opus Magno de gênio da “profilática hermenêutica consubstancial da infra-estrutura casuística”, perdão, pegou-me o estilo. Se não acreditam que o trecho foi escolhido ao acaso, leiam o livro todo. Vão ver o que é bom!
Estrutura e Processo: Determinações Recíprocas
“Para a análise global do desenvolvimento não é suficiente, entretanto, agregar ao conhecimento das condicionantes estruturais a compreensão dos ‘fatores sociais’, entendidos estes como novas variáveis de tipo estrutural. Para adquirir significação, tal análise requer um duplo esforço de redefinição de perspectivas: por um lado, considerar em sua totalidade as ‘condições históricas particulares’ — econômicas e sociais — subjacentes aos processos de desenvolvimento no plano nacional e no plano externo; por outro, compreender, nas situações estruturais dadas, os objetivos e interesses que dão sentido, orientam ou animam o conflito entre os grupos e classes e os movimentos sociais que ‘põem em marcha’ nas sociedades em desenvolvimento. Requer-se, portanto, e isso é fundamental, uma perspectiva que, ao realçar as mencionadas condições concretas — que são de caráter estrutural — e ao destacar os móveis dos movimentos sociais — objetivos, valores, ideologias —, analise aquelas e estes em suas relações e determinações recíprocas. (…) Isso supõe que a análise ultrapasse a abordagem que se pode chamar de enfoque estrutural, reintegrando-a em uma interpretação feita em termos de ‘processo histórico’ (1). Tal interpretação não significa aceitar o ponto de vista ingênuo, que assinala a importância da seqüência temporal para a explicação científica — origem e desenvolvimento de cada situação social — mas que o devir histórico só se explica por categorias que atribuam significação aos fatos e que, em conseqüência, sejam historicamente referidas.
(1) Ver, especialmente, W. W. Rostow, The Stages of Economic Growth, A Non-Communist Manifest, Cambridge, Cambridge University Press, 1962; Wilbert Moore, Economy and Society, Nova York, Doubleday Co., 1955; Kerr, Dunlop e outros, Industrialism and Industrial Man, Londres, Heinemann, 1962.”
Comentário do Millôr, intimidado:
A todo momento, conhecendo nossa precária capacitação para entender o objetivo e desenvolvimento do seu, de qualquer forma, inalcançável saber, o professor FhC faz uma nota de pata de página. Só uma objeçãozinha, professor. Comprei o seu livro para que o senhor me explicasse sociologia. Se não entendo o que diz, em português tão cristalino, como me remete a esses livros todos? Em inglês! Que o senhor não informa onde estão, como encontrar. E outra coisa, professor, paguei uma nota preta pelo seu tratado, sou um estudante pobre, não tenho mais dinheiro. Além do que, confesso com vergonha, não sei inglês. Olha, não vá se ofender, me dá até a impressão, sem qualquer malícia, que o senhor imita um velho amigo meu, padre que servia na Paróquia de Vigário-Geral, no Rio. Sábio, ele achava inútil tentar explicar melhor os altos desígnios de Deus pra plebe ignara do pequeno burgo e ensinava usando parábolas, epístolas, salmos e encíclicas. E me dizia: “Millôr, meu filho, em Roma, eu como os romanos. Sendo vigário em Vigário-Geral, tenho que ensinar com vigarice”.
LIÇÃO TERCEIRA
Há vezes, e não são poucas, em que FhC atinge níveis insuperáveis. Vejam, pra terminar esta pequena explanação, este pequeno trecho ainda escolhido ao acaso. Eu sei, eu sei — os defensores de FhC, a máfia de beca, dirão que o acaso está contra ele. Mas leiam:
“É oportuno assinalar aqui que a influência dos livros como o de Talcot Parsons, The Social System, Glencoe, The Free Press, 1951, ou o de Roberto K. Merton, Social Theory and Social Structure, Glencoe, The Free press, 1949, desempenharam um papel decisivo na formulação desse tipo de análise do desenvolvimento. Em outros autores enfatizaram-se mais os aspectos psicossociais da passagem do tradicionalismo para o modernismo, como em Everett Hagen, On the Theory of Social Change, Homewood, Dorsey Press, 1962, e David MacClelland, The Achieving Society, Princeton, Van Nostrand, 1961. Por outro lado, Daniel Lemer, em The Passing of Traditional Society: Modernizing the Middle East, Glencoe, The Free Press, 1958, formulou em termos mais gerais, isto é, não especificamente orientados para o problema do desenvolvimento, o enfoque do tradicionalismo e do modernismo como análise dos processos de mudança social”.
Amigos, não é genial? Vou até repetir pra vocês gozarem (no bom sentido) melhor: “formulou (em termos mais gerais, isto é, não especificamente orientados para o problema do desenvolvimento) o enfoque (do tradicionalismo e do modernismo) como análise (dos processos de mudança social)”.
Formulou o enfoque como análise!
É demais! É demais! E sei que o vosso sábio governando, nosso FhC, espécie de Sarney barroco-rococó, poderia ir ainda mais longe.
Poderia analisar a fórmula como enfoque.
Ou enfocar a análise como fórmula.
É evidente que só não o fez em respeito à simplicidade de estilo.
Tópico avulso sobre imodéstia e pequenos disparates do eremita preferido dos Mamonas Assassinas.
Vaidade todos vocês têm, não é mesmo? Mas há vaidades doentias, como as das pessoas capazes de acordar às três da manhã para falar dois minutos num programa de tevê visto por exatamente mais ou menos ninguém. Há vaidades patológicas, como as de Madonas e Reis do Roque, só possíveis em sociedades que criaram multidões patológicas.
Mas há vaidades indescritíveis. Vaidade em estado puro, sem retoque nem disfarce, tão vaidade que o vaidoso nem percebe que tem, pois tudo que infla sua vaidade é para ele coisa absolutamente natural. Quem é supremamente vaidoso, se acha sempre supremamente modesto. Esse ser existe materializado em FhC (superlativo de PhD). Um umbigo delirante.
O que me impressiona é que esse homem, que escreve mal — se aquilo é escrever bem o meu poodle é bicicleta — e fala pessimamente — seu falar é absolutamente vazio, as frases se contradizem entre si, quando uma frase não se contradiz nela mesma, é considerado o maior sociólogo brasileiro.
Nunca vi nada que ele fizesse (Dependência e Desenvolvimento na América Latina, livro que o elevou à glória, é apenas um Brejal dos Guajas, mais acadêmico) e dissesse que não fosse tolice primária. “Também tenho um pé na cozinha”, “(os brasileiros) são todos caipiras”, “(os aposentados) são uns vagabundos”, “(o Congresso) precisa de uma assepsia”, “Ser rico é muito chato”, “Todos os trabalhadores deviam fazer checape”, “Não vou transformar isso (a moratória de Itamar) num fato político”. “Isso (a violência, chamada de Poder Paralelo) é uma anomia”. E por aí vai. Pra não lembrar o vergonhoso passado, quando sentou na cadeira da prefeitura de São Paulo, antes de ser derrotado por Jânio Quadros, segundo ele “um fantasma que não mete mais medo a ninguém”.
Eleito prefeito, no dia seguinte Jânio Quadros desinfetou a cadeira com uma bomba de Flit.
E, sempre que aproxima mais o país do abismo no qual, segundo a retórica política, o Brasil vive, esse FhC (superlativo de PhD) corre à televisão e deita a fala do trono, com a convicção de que, mais do que nunca, foi ele, the king of the black sweetmeat made of coconuts (o rei da cocada preta), quem conduziu o Brasil à salvação definitiva e à glória eterna. E que todos querem ouvi-lo mais uma vez no Hosana e na Aleluia. Haja!
Millôr Fernandes
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
Sempre Alerta, eu já tinha postado isso aí...
http://www.gp-guia.net/viewtopic.php?p=1 ... f#p1300892
Texto bárbaro!

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Texto bárbaro!


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Re: DESMISTIFICANDO FHC
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FHC e o cavaleiro da triste figura
Por Izaías Almada, no Blog da Boitempo:
Elevado à invejável condição de conselheiro da oposição venezuelana ao presidente Hugo Chávez (provavelmente a oposição mais incompetente e retrógrada da América Latina) e tal qual um Dom Quixote às avessas, o sociólogo e ex-senador da República,Fernando Henrique Cardoso, que durante oito anos ocupou a presidência da República Federativa do Brasil, tem aproveitado alguns espaços que lhe concede a mídia nativa para deitar falação sobre aquilo que entende ser ainda da sua competência, investindo contra moinhos da sua não tão rica imaginação.
Conhecido por sua capacidade em ser prolixo ou mesmo de causar alguma entropia ao expressar o próprio pensamento, questão abordada com acuidade pelo pensador e humorista Millôr Fernandes, o incansável sociólogo costuma perorar contra o findo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, arriscar algumas profecias sobre o que poderá ser o governo da presidenta Dilma Roussef e, ainda sob a ressaca da derrota de seu fiel escudeiro nas últimas eleições presidenciais, arriscar opiniões sobre os caminhos que a oposição brasileira deveria trilhar nos próximos anos, como, por exemplo, deixar o povão de lado e se embrenhar mais pelos rincões da classe média de cabeça feita pela velha mídia e por alguns blogues limpinhos e cheirosos. Ou que seu partido deve se aliar ao que de mais conservador existe no cenário partidário no Brasil, o DEM.
Dele, disse há algum tempo Millôr Fernandes em um de seus implacáveis escritos:
“De uma coisa ninguém podia me acusar — de ter perdido meu tempo lendo FHC (superlativo de PhD). Achava meu tempo melhor aproveitado lendo o Almanaque da Saúde da Mulher. Mas quando o homem se tornou vosso Presidente, achei que devia ler o Mein Kampf (Minha Luta, em tradução literal) dele, quando lutava bravamente, no Chile, em sua Mercedes (“ A mais linda Mercedes azul que vi na minha vida”, segundo o companheiro Weffort, na tevê, quando ainda não sabia que ia ser Ministro), e nós ficávamos aqui, numa boa, papeando descontraidamente com a amável rapaziada do Dops-DOI-CODI.”
Como todo bom autista político, o senhor FHC diz que seu partido deve esquecer o povão. E eu pergunto: desde quando o PSDB, em especial o paulista, se preocupou com o povão? Nos anos dourados do neoliberalismo e do convescote peessedebista em São Paulo, a mídia, a classe política neoconservadora e sua particular e encomiástica turma acadêmica enchiam o peito e babavam com as sandices (sempre ditas com o ar de ciência política) proferidas pelo louvado sociólogo. Cito uma vez mais Millôr Fernandes:
“O que me impressiona é que esse homem, que escreve mal — se aquilo é escrever bem, o meu poodle é bicicleta — e fala pessimamente — seu falar é absolutamente vazio, as frases se contradizem entre si, quando uma frase não se contradiz nela mesma, é considerado o maior sociólogo brasileiro.
Nunca vi nada que ele fizesse (Dependência e Desenvolvimento na América Latina, livro que o elevou à glória, é apenas um Brejal dos Guajas mais acadêmico) e dissesse que não fosse tolice primária. “Também tenho um pé na cozinha”, “(os brasileiros) são todos caipiras”, “(os aposentados) são uns vagabundos”, “(o Congresso) precisa de uma assepsia”, “Ser rico é muito chato”, “Todos os trabalhadores deviam fazer checape”, “Não vou transformar isso (a moratória de Itamar) num fato político”. “Isso (a violência, chamada de Poder Paralelo) é uma anomia”. “E por aí vai…”
FHC é hoje uma figura patética. Uma espécie de cavaleiro da triste figura e que não tem nada de ingênuo nos seus ideais. Ele e seu fiel escudeiro José Serra nem de longe nos comovem como os personagens de Cervantes. Pelo contrário: o mundo que enxerga esse senhor e as fantasias que dele faz, apenas confirmam o seu descompasso com esse vigoroso Brasil que surgiu após o seu desastroso, entreguista, incompetente e não menos corrupto governo.
O país deveria não só esquecer o que esse senhor escreveu, mas também apagar de sua memória histórica esse personagem de tão triste figura.
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
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FHC olha para trás, sempre
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) mais uma vez volta à cena (Novos desafios, O Estado de S. Paulo, 05/06) para fazer comentários e dar conselhos ao governo brasileiro.
Por Maria Izabel Azevedo Noronha [06.06.2011 13h00]
Curiosamente o ex-presidente faz seus comentários como se jamais tivesse tido poder de mando no nosso país para aplicar todas as lições que agora quer dar aos atuais governantes. Na verdade, começa seu artigo reconhecendo que o Brasil ingressou no clube dos países que tomam decisões, mas faz esta constatação como se isto fosse um evento da natureza e não o resultado da aplicação de um projeto político que ele e seu partido combatem.
Na realidade o texto do ex-presidente serve para que ele novamente se insurja contra esse projeto, para dizer que a estratégia correta para o Brasil não seria o “projeto nacional”, pregando um nebuloso “consenso” da sociedade, sem dizer de que forma esse suposto “consenso” poderia ser construído e como se os demais países não tivessem projetos nacionais. Na verdade o que o ex-presidente deseja é que o governo abdique de seu papel de governar e conduzir a nação, deixando o espaço aberto para que atuem as “forças sociais”, sem nenhuma mediação. É puro neoliberalismo e sabemos onde isso vai dar.
FHC também critica a política de alianças internacionais do Brasil, dizendo que não podemos nos limitar a este ou aquele parceiro. Ora, o Brasil nunca realizou alianças comerciais e políticas tão amplas no cenário mundial, o que, sabidamente, nos deixou em melhores condições de enfrentar a crise financeira internacional.
O que incomoda o ex-presidente do PSDB é que nosso país deixou de se limitar a um papel subalterno, no qual se deixava levar pelas diretrizes de algumas poucas potências e no qual ministros eram constrangidos a tirar seus sapatos e passar por vistorias em aeroportos dos Estados Unidos. Hoje o Brasil é protagonista no nosso próprio continente, na África, na Ásia, nos diálogos internacionais e na construção de uma relação mais equilibrada entre as economias mais desenvolvidas e os países em desenvolvimento.
Diz FHC em determinado momento de seu artigo que “é imperativo inovar, não abrir mão da indústria e oferecer serviços em quantidade e qualidade em saúde, educação, transportes, finanças etc.”. Entretanto, no seu longo período de governo ele praticou o oposto, desnacionalizando nossa indústria, abrindo mão da nossa soberania e precarizando de forma drástica os serviços públicos essenciais.
Na sequência, Fernando Henrique Cardoso passa a criticar a democracia brasileira, dizendo que as decisões fundamentais são tomadas de forma autoritária, buscando outra vez uma descabida comparação entre os governos Lula e Dilma e a ditadura militar. O argumento, evidentemente, não procede. Poucas vezes no nosso país houve tanta liberdade. O governo, os movimentos sociais e todas as forças que buscam o desenvolvimento nacional com justiça social são cotidianamente submetidos a verdadeiro massacre pela grande mídia e até mesmo por setores do poder judiciário. Mas a vida prossegue e a democracia está preservada, com todas as decisões fundamentais sendo debatidas e aprovadas pelo Congresso Nacional.
Finalmente o ex-presidente chega ao ponto fulcral de seu artigo, que é a tentativa de calar o ex-presidente Lula e, ainda, tentar opor a presidente Dilma a seu antecessor. Trata-se de uma vã tentativa, porque o governo Dilma é um governo de continuidade e está assentado sobre as bases construídas em oito anos de construção do projeto nacional brasileiro.
FHC quer calar Lula quando ele próprio não se calou um momento sequer desde que deixou a Presidência da República. E geralmente utilizou o grande espaço que detém na mídia para buscar sempre atrasar o ritmo de desenvolvimento do nosso país. Se seus conselhos fossem seguidos, o Brasil certamente não ingressaria no “seleto clube dos países que tomam decisões” e permaneceria como “papel carbono” dos interesses das grandes potências, função a que foi relegado durante décadas por governos descomprometidos com o nosso projeto nacional.
*Maria Izabel Azevedo Noronha é presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), membro do Conselho Nacional de Educação e do Fórum Nacional de Educação
Foto: Apeoesp
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... nos-de-fhc
http://www.youtube.com/watch?v=jNG9Lwjs ... r_embedded
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... plano-real
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/0 ... 824535.asp
Os 80 anos de FHC
Enviado por luisnassif, sex, 01/07/2011 - 08:00
Coluna Econômica
O que penso do governo FHC escrevi ao longo dos seus oito anos e, depois, no meu livro "Os Cabeças de Planilha".
Primeiro, os defeitos.
Era um presidente sem gana de transformação, que deixou o cavalo do novo mercado de consumo passar encilhado à sua frente e não percebeu. Sua erudição passava ao largo da compreensão dos processos transformadores de país.
Não compreendia porque não tinha vontade. Sua única visão era a do controle do Estado – embora por vias democráticas. Foi isso que o levou a permitir a combinação juros elevados x câmbio apreciado que matou a imensa oportunidade do pós-Real de fazer aflorar o exército de novos consumidores.
Abominava qualquer forma de aproximação com o povo, a mera demonstração de solidariedade pelos sacrifícios impostos ao país pelos erros cambiais.
A dívida pública criada no primeiro governo – devido aos juros exorbitantes – foi das mais nefastas decisões de política econômica da história do país. Permitiu que a dívida saltasse de menos de 20% para mais de 50% do PIB sem acrescentar um ativo novo ao país.
***
Jamais se interessou por temas ligados à gestão, inovação e a tantas bandeiras que, desenvolvidas no país a partir dos anos 80, caíram no seu colo no primeiro governo.
Comprazia-se apenas em seguir a cartilha neoliberal, o financismo politizado de Pedro Malan e Gustavo Franco. Não se tratava de um projeto para o país, mas de um modelo de transformação política, no qual o poder financeiro foi transferido para grupos de banqueiros de investimento – tipo Daniel Dantas – a partir dos quais se pretendia o controle político do país, seguindo a cartilha posta em prática por Rui Barbosa, e que acabou resultando no "Encilhamento" – o movimento especulativo que quase destruiu a nascente República.
***
Esse movimento comprometeu 12 anos de país, os dois primeiros governos FHC e o primeiro governo Lula – por responsabilidade de Lula, não de FHC.
***
Do lado positivo, FHC trouxe a receita de estabilidade política que o impediu, inclusive, de ser deposto pela virulenta campanha da mídia – escudada nas "denúncias" de Antônio Carlos Magalhães – após a maxidesvalorização do câmbio em 1999.
Reside aí sua contribuição à construção do país. Celebrei essa competência política no artigo "Uma obra de arte política" – que acabou fechando a segunda edição de sua biografia política, escrita por um brazilianista.
Definiu algumas áreas de governo passíveis de barganha política com aliados. Montou aliança pesada com um grande partido – o DEM -, que lhe garantiu a maioria para sobreviver às sucessivas tentativas de CPI e de impeachment, a partir do segundo governo.
***
O grande erro político inicial de Lula foi não ter seguido a receita, preferindo amparar-se em uma constelação de partidos menores. No segundo governo recorreu à fórmula FHC, construindo uma aliança com o PMDB.
***
Mesmo assim, com todas as oportunidades perdidas, FHC entra para a história por ter construído as bases de uma estabilidade política que permitiu a consolidação da democracia no país.
http://www.youtube.com/watch?v=jNG9Lwjs ... r_embedded
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Olha que iteressante:Os pais do Plano Real
Enviado por luisnassif, ter, 05/07/2011 - 08:00
Coluna Econômica
O velório do ex-presidente Itamar Franco serviu para suscitar novas discussões sobre a paternidade do Plano Real. Fernando Henrique Cardoso chamou a si a autoria e, embora ressaltasse o apoio recebido de Itamar, sugeriu que em muitos momentos precisou convence-lo da importância do plano.
***
Por etapas.
Desde o Plano Cruzado a tecnologia dos planos econômicos mágicos povoava o imaginário dos políticos brasileiros, de José Sarney a Itamar Franco, passando por Fernando Collor.
No quadro político complexo do país, em uma economia fortemente indexada, a ideia do plano mágico – ou da bala de prata, conforme dizia Collor – sempre sensibilizou governantes.
***
Em 1993, o então chanceler Fernando Henrique Cardoso pensava firmemente em abandonar a política. Seu mandato de senador expiraria no ano seguinte, o PSDB não conseguira firmar uma grande bancada, eram nulas as possibilidades de ele ser reeleito senador e escassas as possibilidades de ganhar para deputado federal.
A tentativa da ala fernandista de aderir ao governo Collor havia esbarrado na resistência do governador paulista Mário Covas – que ameaçou abandonar o partido se FHC e José Serra o empurrassem para os braços de Collor. Era esse o quadro de FHC.
***
O fracassado plano Cruzado havia jogado na cena política dois grupos de economistas. De um lado, os desenvolvimentistas da Unicamp, que acabaram sob a liderança do PMDB de Ulisses Guimarães, primeiro, de Orestes Quércia, depois.
De outro, os economistas de pacote – Pérsio Arida, André Lara Rezende, Chico Lopes – que se enturmaram na PUC do Rio de Janeiro.
Esse grupo esteve disponível para Sarney, Collor e ofereceria seus préstimos para o governante que solicitasse. Teriam montado o plano Real, fosse FHC, Rubens Ricúpero ou Ciro Gomes o Ministro da Fazenda.
***
A ida de FHC para a Fazenda foi escolha pessoal de Itamar. O então chanceler estava em Nova York, na residência do embaixador Rubem Sardenberg, quando recebeu o convite. Vacilou, mas acabou aceitando.
Havia um pressuposto de se avançar na consolidação fiscal do Estado brasileiro, independentemente ou não de planos econômicos.
Em sua gestão, FHC foi um absoluto ausente. Não se via nele nenhum ato de vontade para resolver problemas prementes de contas públicas, apesar de, na posse, ter anunciado um suposto plano de 25 pontos de responsabilidade fiscal.
Durante toda a discussão do Real, nem ele, nem José Serra – que era seu amigo mais próximo – entenderam a lógica da URV e da desinercialização da economia.
***
O grande feito de FHC, de fato, foi administrar as excentricidades de Itamar, sua impaciência no pré-Real.
O pós-Real foi inteiramente administrado por Ricúpero – até a entrevista infeliz que deu à TV Globo – e por Ciro Gomes, na época uma locomotiva destrambelhada defendendo a jogada da apreciação cambial – sem entender seus desdobramentos.
***
A grande habilidade dos economistas do Real foi terem montado a maior jogada cambial da história – que enriqueceu a todos eles e também banqueiros de investimento associados – sem ser pecebida por duas pessoas sérias, o próprio Ricúpero e Ciro Gomes.
***
Quando lancei meu livro "Os Cabeças de Planilha", encerrei com uma longa entrevista com FHC sobre os desdobramentos do Real. Mostrou-se um absoluto ignorante sobre a estratégia de poder que estava por trás das formulações dos seus economistas.
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/0 ... 824535.asp
Isso no Jornal O Globo? Sem mais, meritíssimo...Dilma vai acompanhar velório de Itamar Franco na manhã desta segunda-feira
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff embarca na manhã desta segunda-feira para Belo Horizonte, para prestar as últimas homenagens ao ex-presidente Itamar Franco. (...)
Itamar Franco foi o vice de Collor e assumiu a Presidência depois que Collor foi afastado do cargo no processo de impeachment, em dezembro de 1992. Como presidente, em meio a uma crise econômica e política, Itamar criou o Plano Real, responsável pela estabilidade da economia brasileira.
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... psdb-errou
Onde o PSDB errou?
Sergio Saraiva
Onde o PSDB errou?
Errou quando acompanhou FHC no seu sonho megalômano de voltar ao poder.
FHC já havia sonhado antes com o terceiro mandato.
FHC no Brasil, Menen na Argentina e Fujimori no Peru eram os “latin gold boys” do Consenso de Washington, nos anos 90.
Fujimori, ao seu jeito, já havia conquistado o terceiro mandato, Menen tentou.
FHC se mostrava docemente constrangido com esse assunto, mas, de modo algum desautorizava as articulações nesse sentido que corriam soltas.
As derrocadas de Fujimori e Menen castraram a oportunidade de FHC se re-re-candidatar.
1º erro.
No post anterior comentei como FHC sonhou a eleição de Lula como a sua passagem de volta a presidência.
O problema é que para chegar a isso o PSDB deveria fazer oposição figadal ao governo Lula e ao PT. Só que, para mal dos pecados, o governo Lula veio com um programa de governo perfeitamente defensável pelo PSDB, e mais, botou para fora seus “radicais” e se mostrava aberto a alguma forma de diálogo.
O PSDB poderia ter feito uma oposição propositiva, negociado cada aprovação de medidas lulistas no congresso, botado sua marca no governo Lula. Mostrado que o governo Lula só obtivera sucesso porque foi “filtrado” pela racionalidade administrativa dos tucanos que o depuraram dos seus erros.
Ao invés disso partiu para as agressões destemperadas de Agripinos, Virgílios e que tais.
Quem orientava o PSDB?
FHC.
2º erro
Ocorre que o sucesso de Lula era veneno nos planos de FHC, o impeachment era uma jogada que já havia funcionado com Collor. Impeachment de Lula, pressão para José Alencar chamar eleições antecipadas e FHC de volta nos braços do povo.
Nos últimos dias de funcionamento do congresso em 2005, após todo o show de horrores que a oposição apresentou nas três CPI´s simultâneas que investigaram o escândalo do mensalão e com Lula já calejado, o PT consegue assinaturas para acabar com as CPI´s. A vitória era tão frágil que a retomada da CPI´s dependia apenas da retirada da assinatura de um deputado que apoiara a suspensão dos trabalhos.
Se o PSDB tivesse usado a lógica política essa retirada já mais teria sido tentada. O escândalo já havia dado o que tinha de dar. Deixar as CPI´s se acabarem colocaria nos ombros de Lula a responsabilidade pelo fim das investigações por parte do congresso. Teria sido o “trator lulista” passando por cima da oposição e acobertando os mal feitos do seu governo.
Mas era preciso deixar Lula sangrar, pressionaram um dos deputados, a retirada da assinatura foi comemorada como vitória da oposição e humilhação do PT e de Lula.
Logo no reinicio dos trabalhos explode o “Fator Azeredo”. Ou seja, o PSDB mineiro mancava da mesma perna da qual acusavam o PT de claudicar. Marcos Valério já tinha prestado seus bons serviços para Eduardo Azeredo, então presidente do PSDB.
As CPI´s acabaram em uma cena vexaminosa onde deputados eram condenados no conselho de ética com voto aberto e absolvidos em plenário com voto fechado.
FHC declarou publicamente que o PSDB errara ao não jogar Azeredo ao mar.
Que importava a FHC a sorte de Azeredo, importava lhe sim o fim do seu sonho.
Dali para frente Lula era imbatível.
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
Muito boa esta sua abordagem Sempre Alerta.Sempre Alerta escreveu:Desmistificando FHC
Educação: Lula X FHC
1)Orçamento do Ministério da Educação:
2002 - R$ 29 bi
2011 - R$ 70 bi
2)Desempenho no PISA (o ENEM internacional): Luxemburgo, Chile e Brasil foram os países que mais evoluíram.
3)Rede pública federal ganha da escola privada nos exames do PISA, nas três categorias: Leitura, Matemática e Ciências.
4)Prova Brasil (a cada dois anos, para alunos da 4ª. à 8ª. série):
Alunos em 2005 – 3,3 milhões; em 2009 - 4,5 milhões
5)ENEM – exame nacional do ensino médio
2002 – 1,9 milhão de alunos
2010 – 4,6 milhões (com o boicote do maior estado da Federação)
6)Matriculas em educação profissional e tecnologia:
2002 – 565 mil
2010 – 1,1 milhão
7)Unidades de ensino profissional
Janeiro de 2003 – 140
2011 – 435
8)Municípios com ensino profissional:
2003 – 118 municípios
2012 – 388 municípios
9)Escolas profissionais criadas ou federalizadas por presidentes:
Lula – 214 contra 140 de todos os outros presidentes
FHC/Serra/Paulo Renato – 11
Vargas – 15
Jango – 8
Geisel – o quindim de Iaiá de historialistas brasileiros: 1
10)Matriculas em mestrado e doutorado:
2003 – no Governo do Grão-Sociólogo, 638 mil
2009 – no Governo do metalúrgico, 1 milhão
11)Numero de matriculas em universidades federais:
2003 – 596 mil
2009 – 850 mil
12)Vagas de graduação nas universidades federais:
2003 – 109 mil
2009 – 243 mil
13)Numero de universidades:
2003 – 45
2009 – 59
14)Campus e unidades criadas (não chegam a formar universidades)
2003 – 148
2010 – 274
15)Criação de universidades federais:
Lula – 14
FHC – 6
Geisel - 1
Jango – 2
JK - 11
16)ProUni
De 2005, 2º. Semestre, a 2010: 749 mil bolsas, sendo 47% de afro-descendentes, 69% bolsas integrais e 89% cursos presenciais
No fim de 2010 havia 410 mil alunos que utilizavam o ProUni
17)FIES
Juros caíram de 9% para 3,4% a.a.; financiamento de 100% das mensalidades; dilatação do prazo de pagamento para o triplo do tempo
2003 – 51 mil contratos
2010 – 426 mil
18)Países que mais evoluíram na publicação de artigos em revistas cientificas:
China, Brasil, Turquia e Índia, na ordem.
http://www.conversaafiada.com.br/cultur ... sociologo/
Somente faltou o topico comparativo corrupção e roubalheira:
FHC: X
Lula X elevado a quinta potência
Já que é para comparar, devemos faze-lo em todas as esferas, boas e ruins. Do contrario fica tendencioso.
Sds
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
Fonte?Tri Brasileiro escreveu:Somente faltou o topico comparativo corrupção e roubalheira:
FHC: X
Lula X elevado a quinta potência
E se X < 0?
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
Pois não, Doutor CompsonCompson escreveu:Fonte?Tri Brasileiro escreveu:Somente faltou o topico comparativo corrupção e roubalheira:
FHC: X
Lula X elevado a quinta potência
E se X < 0?
Mensalão, Aloprados, dinheiro na cueca, Ministério dos transportes, Palocci milionario em dois anos, Compras de dossies, filho do Lula que era funcionário do Zoo e agora é um mega empresário, dentre alguns que me lembro.
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
Bom, vou ressalvar que muitos desses casos não têm relação alguma com o governo em si...Tri Brasileiro escreveu:Pois não, Doutor Compson
Mensalão, Aloprados, dinheiro na cueca, Ministério dos transportes, Palocci milionario em dois anos, Compras de dossies, filho do Lula que era funcionário do Zoo e agora é um mega empresário, dentre alguns que me lembro.
Então, Lula: 7.
E esses, você lembra: Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois das campanhas de 1994 e 1998, Lalau, Fundef, intervenção no Previ, os lados obscuros das privatizações, uma série de mudanças institucionais pouco democráticas, como na CLT e reeleição... Quer mais?
FHC > 7. Sua tese da "quinta potência" parece estar ao contrário...
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
E não podemos nos esquecer da filha do FFHH, funcionária pública fantasma....
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
E do filho da jornalista, que também era fantasma... 

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Re: DESMISTIFICANDO FHC
Mas o PT não era o vento da mudança ?????
No minimo fez igual ou pior.
O PT parece gostar do lema do Maluf: Rouba mas faz.
Bom, neste caso o PT rouba mais do que faz, mas serve a referência.
No minimo fez igual ou pior.
O PT parece gostar do lema do Maluf: Rouba mas faz.
Bom, neste caso o PT rouba mais do que faz, mas serve a referência.
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Re: DESMISTIFICANDO FHC
Prefiro a barbárie, certamente.
Cada coisa que leio...
Cada coisa que leio...

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