oGuto escreveu:Se ficar, a partir de um “fórum virtual anônimo”, esbravejando contra isso ou aquilo que a PM tenha feito, ou contra o que ela seja ou deixe de ser, é o limite máximo de suas atitudes, melhor parar de perderem o seu tempo.
Como sempre sua argumentação fica vazia exatamente por depender de coisas extra-fórum que não podem ser verificadas. Estamos aqui debatendo (esbravejando?) sobre os acontecimentos na USP e nos posicionando a respeito. Que importa se eu sou guerrilheiro ou apenas um gordo na frente do computador? Que importa se você passou o fim de semana no iate com belas mulheres ou monitorando o fórum sem escrever por estar com vergonha de "desperdiçar" o feriado? Nada disso qualifica ou desqualifica nossas
opiniões sobre o assunto.
oGuto escreveu:Porém, caso do outro lado do computador haja alguém que faça alguma diferença, sugiro levarem suas denúncias e reclamações diretamente à Corregedoria da Polícia Militar (mesmo que tenham ojeriza de policiais, não há porque se preocupar, basta que deixem os seus preconceitos em casa).
oGuto escreveu:Mais ainda, tenho certeza de que a abordagem e detenção de estudantes maconheiros da mais conceituada universidade brasileira, apenas tornou evidente, interna e externamente, que para a PM não existe diferença entre eles e a molecada em geral (por que haveria?).
Por que haveria?
oGuto escreveu:(haja vista agora melhor esquecer que alguns tiveram de aprender na marra a acatar ordens judiciais, fato que, por si só, encerraria essa incoerente discussão)
Ninguém aprendeu nada... Foram presos e ficaram com mais raiva e sí... Aprenderam, talvez, a não desrespeitar os ritos democráticos de decisões coletivas.
oGuto escreveu:Se essa foi a ofensa maior nesse episódio (...), o qual, posteriormente, tentam colocar como resultado de conflitos internos da USP, isso somente evidencia que se há algo errado não é com a PM, mas com a universidade, o que inclui aqueles que nela estudam.
No mais, querer dar uma conotação política à atuação da PM e, assim, pretender eternizar fantasmas há muito perdidos no tempo, não passa de um saudosismo inútil (ressaltando que só se tem saudade daquilo que se sente falta) e de demonstração de total inconsistência de pensamento.
Além de uma peça do pior negacionismo histórico brasileiro, vinda de alguém que não teria coragem de desacatar ordem nenhuma, nem a do poder ilegítimo e ilegal que se estabeleceu no Brasil entre 1964-1984 (alguns diram 1994), mostra que você ainda não entendeu a questão.
Os problemas da PM (infinitamente elencados
e não refutados acima, exceto por algumas considerações do bullit) não despareceram por causa dos problemas internos da USP; apenas os intensificaram!
oGuto escreveu:Concluindo, espero que esse episódio termine com o fim desse controverso convênio, visto que a PM tem mais o que fazer do que ter de atuar em meio a recorrentes problemas internos dessa ou de qualquer outra instituição.
Não vai acontecer, mas compartilho do mesmo anseio...
oGuto escreveu:Mantendo-se a situação atual, óbvio a PM não ter que se sujeitar a nenhum tipo de restrição naquilo em que constitucionalmente atua.
Belíssima tautologia, se você não explicita o que é "aquilo em que constitucionalmente atua". Que eu saiba, não há prerrogativa constitucional alguma que autorize a PM a fazer rondas ostensivas dentro de uma instituição autônoma sem o consentimento dessa instituição.
A rigor, um PM não pode nem me revistar ou ao meu carro sem meu consentimento, embora, mesmo que eu seja culpado, em geral, não vale a pena resistir.
oGuto escreveu:O contrário disso, conformem-se os ativistas sem causa ou em busca de uma, nada mais é do que uma fantasia idiota, uma vez que sem nenhuma previsão legal.
Então, eu estou dizendo logo acima que há uma previsão legal... Vai responder ou arregar?
De todo modo, a lei é uma contingência, um detalhe... A lei não garante legitimidade de ação nenhuma!
oGuto escreveu:P.S. Não entendo o porquê de estudantes universitários (gente que deveria ter um mínimo de cultura e capacidade de expressão própria) necessitarem de tantos por eles falarem, seja na mídia desta ou daquela linha, seja através de docentes ou até mesmo de colegas que nenhuma participação tiveram nesses eventos.
Não entende mesmo... Os motivos são bem simples: (1) porque a mídia não lhes dá espaço ou só dá sob "edição"; (2) porque acusam de ser parciais ou egoístas em suas demandas; recorrer à palavra de pessoas diversas ajuda a mostrar que essas demandas talvez não sejam tão parciais.
oGuto escreveu:O que dizer, então, de putanheiros escondidos e (ao que parece) perdidos no confortável anonimato de um fórum de putaria.
Um, em especial, parece ter passado todo este feriadão procurando confusão com os foristas que não compartilham de suas opiniões (e porque haveriam?), o que o torna, mais uma vez, merecedor apenas de nossa mais do que respeitosa pena.
Isso resume tudo:
- O caráter autoritário e patrulheiro de nosso BOG (baba-ovo de gambé);
- A necessidade de se referir a coisas externas à argumentação, pois o texto, embora longo e de sintaxe truncada, não tem substância argumentativa nenhuma;
- A incapacidade (típica dos autoritários) de discernir entre "opinião" divergente e "provocação", já que, se fiz alguma coisa no feriado, foi apresentar opiniões (minhas ou de textos alheios) ou responder quando me citaram ou insinuaram;
- A pretensão, para não dizer preconceito, de achar que pode julgar alguém pelo modo como passa o feriado. Cada vez mais me convenço daquela
tese de que maioria dos foristas, no fundo, odeia a putaria e odeia (os que são) ser putanheiro...