A legalização da prostituição

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#121 Mensagem por Nazrudin » 17 Mar 2012, 20:11

Quando falam em regulamentação, mais das vezes cria-se é uma fatia de mercado para advogados ganharem dinheiro e impingirem um alto custo ao produto ou serviço. Quando se fala em custo Brasil, muito tem a ver com nossa "Justiça". Na minha opinião o preço dos TDs iria aumentar. Deixa o "livre-mercado" que é mais barato.

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roladoce
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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#122 Mensagem por roladoce » 18 Mar 2012, 02:10

rapaz solitário 2 escreveu:
roladoce escreveu:Legalizar a prostituilção num país, onde muitos da "alta" sociedade buscam tais serviços, seria um tiro no pé!!!

Legalizar, seria a forma mais fácil de descobrir muitos punhanteiros "famosos" e até deputados, ministros, senadores....

Não passa NUNCA!!!

Do jeito que estar é conveniente para muitos, inclusive cafetões!!!!
E como funciona as coisas em países como Holanda e Alemanha, onde a prostituição é legalizada? Famosos simplesmente não vão a puteiros? Pode ser que eles continuem indo na surdina, mesmo com profissionalização da prostituição. Ricaços sempre podem dar um jeitinho.

E, lembrei uma coisa: na época que eu ia a Igreja, um padre, que é alemão, disse que na Alemanha, aproximadamente 50% da população é formada por ateus. Isso faz parecer o quanto realmente a religião influi na decisão de um povo sobre um monte de coisas.
E quem lhe disse que é legalizado!!!??

Lá tem LOCAIS onde é PERMITIDO, como na holanda, uma rua, onde umas putas derrubadas ficam exibindo-se..agora fora dali, é outra história!!!

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#123 Mensagem por rapaz solitário » 18 Mar 2012, 03:18

roladoce escreveu:
rapaz solitário 2 escreveu:
roladoce escreveu:Legalizar a prostituilção num país, onde muitos da "alta" sociedade buscam tais serviços, seria um tiro no pé!!!

Legalizar, seria a forma mais fácil de descobrir muitos punhanteiros "famosos" e até deputados, ministros, senadores....

Não passa NUNCA!!!

Do jeito que estar é conveniente para muitos, inclusive cafetões!!!!
E como funciona as coisas em países como Holanda e Alemanha, onde a prostituição é legalizada? Famosos simplesmente não vão a puteiros? Pode ser que eles continuem indo na surdina, mesmo com profissionalização da prostituição. Ricaços sempre podem dar um jeitinho.

E, lembrei uma coisa: na época que eu ia a Igreja, um padre, que é alemão, disse que na Alemanha, aproximadamente 50% da população é formada por ateus. Isso faz parecer o quanto realmente a religião influi na decisão de um povo sobre um monte de coisas.
E quem lhe disse que é legalizado!!!??

Lá tem LOCAIS onde é PERMITIDO, como na holanda, uma rua, onde umas putas derrubadas ficam exibindo-se..agora fora dali, é outra história!!!

E, pra você, ser legalizada significaria ser permitida em todo tipo de lugar? Digamos: só poderia ser encarada como legalizada se todas as GPs de clinicas, privês, boates e freelancers fossem livres pra trabalhar? Não vejo dessa forma. Se há locais em que é permitida a prostituição e não há riscos de policiais aparecerem pra fechar o local, já é válido como algo legalizado. Sem falar que deve ser algo tributado. E Holanda e Alemanha não são os únicos países onde a prostituição é legalizada.

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#124 Mensagem por old owl » 18 Mar 2012, 07:23

KKKKKKKKK

Como ja informei em outros posts tenho uma maquina que consegue ver paginas na internet que so vão estar disponiveis daqui um ano...

Esta lei sera aprovada, prostituição sera legalizada como profisssão e como tal tera que pagar impostos etc...

Li uns posts aqui mesmo de daqui um ano... segue uns pedaços...

Em TDs
...Ela é um avião o programa dela custa R$ 300, por uma hora com nota e R$ 250, sem...
Em assuntos gerais
...É possivel abater do IR serviços de protituição??? Qual o limite???
...Fique muito zangado qdo pedi "nota paulista" (acredito em outros estados deve ter algo parecido) e ela se recusou a dar...

Em um pais onde ainda se discute salarios iguais para homens e mulheres que realização as mesmas tarefas, em um pais que profissões bem menos controversas sofrem descriminações tipo empregadas domesticas, em um pais que o congresso não consegue discutir e aprovar um codigo florestal sem paixões e interesses particulares, em um pais que a imprensa divulga que o paritdo X ou Y dara ou não apoio na base governista em troca de cargos e ninguem vai preso por isto, sequer consegue discutir o aborto!!!

Ok muito prazer, Palhaço bozo ao seu dispor!!!

Manda esta corja votar projetos bem mais relevantes que estão nas gavetas das casas legislativas a anos á espera de apreciação por parte deles e depois eles se preocuparem com as putas...

ABS

...

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#125 Mensagem por tio chota » 18 Mar 2012, 10:48

:badgrin: :badgrin: :badgrin: :badgrin:

Com essa , passa a regua!!!

Sds, Tio Chota

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#126 Mensagem por roladoce » 18 Mar 2012, 14:06

rapaz solitário 2 escreveu:
roladoce escreveu:
rapaz solitário 2 escreveu:
roladoce escreveu:Legalizar a prostituilção num país, onde muitos da "alta" sociedade buscam tais serviços, seria um tiro no pé!!!

Legalizar, seria a forma mais fácil de descobrir muitos punhanteiros "famosos" e até deputados, ministros, senadores....

Não passa NUNCA!!!

Do jeito que estar é conveniente para muitos, inclusive cafetões!!!!
E como funciona as coisas em países como Holanda e Alemanha, onde a prostituição é legalizada? Famosos simplesmente não vão a puteiros? Pode ser que eles continuem indo na surdina, mesmo com profissionalização da prostituição. Ricaços sempre podem dar um jeitinho.

E, lembrei uma coisa: na época que eu ia a Igreja, um padre, que é alemão, disse que na Alemanha, aproximadamente 50% da população é formada por ateus. Isso faz parecer o quanto realmente a religião influi na decisão de um povo sobre um monte de coisas.
E quem lhe disse que é legalizado!!!??

Lá tem LOCAIS onde é PERMITIDO, como na holanda, uma rua, onde umas putas derrubadas ficam exibindo-se..agora fora dali, é outra história!!!

E, pra você, ser legalizada significaria ser permitida em todo tipo de lugar? Digamos: só poderia ser encarada como legalizada se todas as GPs de clinicas, privês, boates e freelancers fossem livres pra trabalhar? Não vejo dessa forma. Se há locais em que é permitida a prostituição e não há riscos de policiais aparecerem pra fechar o local, já é válido como algo legalizado. Sem falar que deve ser algo tributado. E Holanda e Alemanha não são os únicos países onde a prostituição é legalizada.
O único país que reconheço como legalizado (como valesse alguma coisa hehehe) é a finlandia, pois, é válido em todo o país e sem restrição de local...se não me engano...

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#127 Mensagem por rapaz solitário » 19 Mar 2012, 17:30

roladoce escreveu:
rapaz solitário 2 escreveu:
roladoce escreveu:
rapaz solitário 2 escreveu:
roladoce escreveu:Legalizar a prostituilção num país, onde muitos da "alta" sociedade buscam tais serviços, seria um tiro no pé!!!

Legalizar, seria a forma mais fácil de descobrir muitos punhanteiros "famosos" e até deputados, ministros, senadores....

Não passa NUNCA!!!

Do jeito que estar é conveniente para muitos, inclusive cafetões!!!!
E como funciona as coisas em países como Holanda e Alemanha, onde a prostituição é legalizada? Famosos simplesmente não vão a puteiros? Pode ser que eles continuem indo na surdina, mesmo com profissionalização da prostituição. Ricaços sempre podem dar um jeitinho.

E, lembrei uma coisa: na época que eu ia a Igreja, um padre, que é alemão, disse que na Alemanha, aproximadamente 50% da população é formada por ateus. Isso faz parecer o quanto realmente a religião influi na decisão de um povo sobre um monte de coisas.
E quem lhe disse que é legalizado!!!??

Lá tem LOCAIS onde é PERMITIDO, como na holanda, uma rua, onde umas putas derrubadas ficam exibindo-se..agora fora dali, é outra história!!!

E, pra você, ser legalizada significaria ser permitida em todo tipo de lugar? Digamos: só poderia ser encarada como legalizada se todas as GPs de clinicas, privês, boates e freelancers fossem livres pra trabalhar? Não vejo dessa forma. Se há locais em que é permitida a prostituição e não há riscos de policiais aparecerem pra fechar o local, já é válido como algo legalizado. Sem falar que deve ser algo tributado. E Holanda e Alemanha não são os únicos países onde a prostituição é legalizada.
O único país que reconheço como legalizado (como valesse alguma coisa hehehe) é a finlandia, pois, é válido em todo o país e sem restrição de local...se não me engano...
Pela pesquisada que eu dei, na Finlândia ocorre igual ao Brasil: a prostituição em si não é ilegal, mas a exploração dela é. Países em que a prostituição é considerada legal são: Alemanha, Holanda, Áustria, Suiça, Hungria (me espantaria se não fosse legal! :mrgreen: ) e, supreendentemente, Turquia, pelo o que eu andei vendo na net. Mas, se é algo válido quanto a esses outros 4 países, ai eu não sei.

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Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#128 Mensagem por florestal » 20 Mar 2012, 02:39

MrNatural escreveu:só o PSOL para fazer algo assim

PSOL é o partido das putas (e dos clientes das putas obviamente)

eu voto PSOL
MrNatural escreveu:se mais gente votar no PSOL passa, tanto essa como várias outras leis
Eu estava meio sem tempo, de maneira que não deu para cuidar bem deste tópico, mas agora vamos lá.

Essa questão não diz respeito apenas a um partido político e não encontra unanimidade em nenhum deles. Em qualquer partido político sempre vai existir gente a favor ou contra, de maneira que torna-se uma questão com ponto de vista pessoal.

O PSOL é o PT que não se corrompeu, a mesma coisa e, sabemos todos, a união da esquerda de cunho trotskista (visionários) com o pessoal religioso da Teologia da Libertação tem dado sempre em corrupção e ausência de propostas factíveis para a sociedade. Ambas as correntes possuem uma visão romântica e utópica da organização social.

A Heloísa Helena é a favor da regulamentação da prostituição? Se ela é contra o aborto, milhares de mulheres morrem todo o ano por problemas decorrentes do aborto, como pode ser a favor da regulamentação da prostituição?

Essa proposta encontrou guarida nesse parlamentar pelo fato dele ser gay e o público eleitor dele deve apoiar essas iniciativas. Um político que dependa do voto em comunidades religiosas dificilmente apresentaria um Projeto de Lei assim. No Congresso eles podem até votar a favor, como fez o Sarney Filho no último apresentado.

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#129 Mensagem por florestal » 20 Mar 2012, 03:32

Eu publiquei no meu perfil do Facebook o texto abaixo, após copiar a notícia do Deputado, como forma de estimular o debate sobre o assunto.

O problema é que uma só andorinha não faz verão, então é necessário que mais pessoas se interessem pelo assunto. Um bom local para fazer as pessoas se interessarem por esse assunto é aqui no GPGuia, já que conhecem bem a situação por serem frequentadores.

Conhecendo o assunto aqui e depois concordando com ele, o passo seguinte é sair fora daqui e ir defender a regulamentação lá fora. Se a pessoa não quer se expor (é casado ou teme perder o emprego), pode até pensar em abrir um perfil anonimo nas redes sociais, não vejo nenhum problema nisso.
Eu não sou do PSOL, não voto no PSOL e não gosto da proposta política do PSOL. Agora, a visão desse parlamentar está corretíssima, a prostituição é um trabalho, que deve ser legalizado e regulamentado e isso trará diversos benefícios para o Brasil.

Fim da dupla moral da nossa sociedade; visão não religiosa das questões sexuais (o religioso é um fanático que quer impor para o restante da sociedade os seus dogmas); investimento no setor com a melhoria dos locais de prática dessa atividade que em grandes cidades são feitas em prédios degradados; acabar com o estigma que os religiosos promovem contra essa atividade; benefícios trabalhistas para os trabalhadores da indústria do sexo; pagamento de impostos pelo setor... A lista de benefícios é grande, eu teria de pensar quais são os outros.

O sexo saindo da esfera religiosa teremos menos casos de desejo sexual hipoativo nas mulheres e ejaculação precoce nos homens, problemas causados pela ansiedade derivada da sacralização do sexo promovida pelas igrejas em nossa sociedade.

O que esse parlamentar deveria acrescentar ao seu projeto, com vistas também a facilitar sua aprovação, é que os impostos arrecadados pela atividade, quando legalizada, sejam destinados exclusivamente à educação, ensino fundamental e médio, que é o grande gargalo da educação brasileira.

Parabéns e conte comigo!

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#130 Mensagem por MrNatural » 20 Mar 2012, 09:27

florestal escreveu:
MrNatural escreveu:se mais gente votar no PSOL passa, tanto essa como várias outras leis

Essa questão não diz respeito apenas a um partido político e não encontra unanimidade em nenhum deles. Em qualquer partido político sempre vai existir gente a favor ou contra, de maneira que torna-se uma questão com ponto de vista pessoal.
O que vc diz é verdade, mas não podemos relativizar isso ao extremo por um motivo muito simples: as pessoas votam nos partidos

Unanimidade não existe em política e muito menos em uma democracia (mesmo nessas pseudos-democracias existentes atualmente).

O projeto foi apresentado pelo Jean (que é gay), mas isso não é apenas uma iniciativa pessoal dele, é um projeto do partido.

Levar a coisa para o lado "pessoal" incentiva as pessoas a acharem que votam em pessoas, quando na verdade elas estão votando em partidos.

O PSOL é um bom partido para votar mesmo para quem é de direita (da parte progressista da direita). Só não vai votar no PSOL quem é conservador/moralista.

Isso pq o PSOL é um partido pequeno e precisa estar lá (congresso, senado e câmara de vereadores) para fazer a diferença e o contra peso.

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#131 Mensagem por Compson » 20 Mar 2012, 10:02

Agrupemonos todos, en la lucha finhal...

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#132 Mensagem por rapaz solitário » 22 Mar 2012, 21:55

Eis um link que eu achei por ai sobre uma reportagem a respeito da legalização da prostituição. Lembrando que o Fernando Gabeira também aprova a legalização da prostituição, a ser mostrado no texto do link abaixo:

http://www.umavisaodomundo.com/2012/02/ ... izada.html

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Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#133 Mensagem por florestal » 23 Mar 2012, 21:57

Das coisas que escreveram aqui eu não vou ficar citando, pois é muito demorado e cansativo, mas vamos lá.

A legalização da prostituição deve ser entendida como um processo histórico, onde um deputado apresenta um projeto, ganha alguns aderentes, saem algumas reportagens nos meios de comunicação (até a VEJA já publicou uma reportagem favorável à legalização), mas o projeto não é aprovado; mas ganhou aderentes e o assunto foi debatido. Aí viria outro parlamentar e apresentaria outro projeto, começaria um novo ciclo. Com o passar do tempo, vários anos, ou melhor, décadas, o assunto começa a ser mais conhecido e aí vão surgindo as possibilidades de legalização, que muitos preferem chamar de regulamentação.

Legalizar é acabar com as restrições existentes no Código Penal e reconhecer como uma atividade econômica como outra qualquer.

Legalizar não é uma disputa entre conservadores e progressistas ou entre direita e esquerda; em todas as formas de pensar existem pessoas que são favoráveis a legalização. Adhemar de Barros Filho foi um dos parlamentares que apresentou projeto de legalização ainda nos anos oitenta da década passada. Na Nova Zelândia - local onde dizem que a experiência foi melhor elaborada, com os bordéis tendo ações cotadas na bolsa de valores - o governo que legalizou a prostituição é de direita.

A minha idéia de vincular os tributos oriundos da prostituição à educação é factível, inclusive prevista em nossa Constituição a possibilidade dessa vinculação. O motivo é porque isso favoreceria a legalização, na medida em que os professores são uma categoria mobilizada e poderiam passar a defender a ideia a partir do momento em que percebessem que os seus salários poderiam melhorar com esse novo imposto. Legalizar a prostituição necessita de uma base de apoio, pessoas que convençam a sociedade e os professores poderiam fazer isso se o assunto fosse ventilado em seu meio e se fossem vencidas todas as resistências de ordem religiosa.

O imposto cobrado na Alemanha da prostituição é de 3,65%. Uma taxa assim estaria de bom tamanho para o Brasil.

A melhor maneira de defender as Garotas de Programa é a legalização, pois acabaria o tráfico que, apenas em alguns casos, gera o trabalho escravo. Pesquisas confiáveis feitas na Espanha indicam que apenas 5% das mulheres que estão na prostituição são submetidas a algum tipo de engano, o resto age por livre e espontânea vontade. Os religiosas dizem que todas as mulheres são escravas, numa evidente mentira.

O tráfico clandestino prejudica as Garotas de Programa que querem ir trabalhar no exterior, principalmente Espanha, pois encarece a viagem, já que tem de ser feito de forma clandestina. Se legal, seria o preço da passarem aérea.

Na Espanha não existe unanimidade entre as Garotas de Programa a respeito da legalização; sendo que apenas um terço delas é favorável e outro terço não considera que seja uma boa coisa devido ao estigma existente na sociedade. Acontece que o estigma pode desaparecer, os gays, por exemplo, eram altamente estigmatizados há questão de trinta anos e hoje já dão as caras e fazem até passeata. Assim, as coisas mudam. De outra parte, as condições de trabalho para as Garotas de Programa melhorariam sensivelmente com a legalização, isso é notório.

A legalização melhoraria o atendimento para nós, putanheiros, na medida em que a concorrência faria com que os preços baixassem e os serviços melhorassem. Muitos empresários abririam negócios no setor. Evidentemente, como a legalização não é uma coisa próxima, não esperem que algo disso aconteça nos próximos anos.

A informalidade do setor continuaria existindo, assim como existem camelos em nossas cidades; nem todas iriam pagar impostos, isso estaria mais restrito aos grandes negócios, que não teriam como fugir.

A prostituta brasileira já pode pagar previdência se assim o desejar, pois a profissão é reconhecida pelo Ministério do Trabalho.

Legalizar não significa publicizar, que todos os que frequentam a prostituição passariam a ser identificados. Nada disso. A confidencialidade do segmento poderia continuar existindo e até mesmo os documentos da GP poderiam ser exclusivos da profissão, para que outros não a identificassem como tal.

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Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#134 Mensagem por florestal » 23 Mar 2012, 22:17

Olhaí um outro projeto muito bom. Eu gostaria que as escolas dessem aulas de educação sexual para as crianças. Essa deputada que é contra parece histérica.
Redução da idade sexual no Código Penal é criticada na Assembleiaaa

A deputada Silvana Oliveira argumenta que se o item for aprovado, vai aumentar a prostituição sexual infantil durante a Copa do Mundo

A deputada Silvana Oliveira (PMDB) chamou atenção ontem, 5a.feira (22/03) no plenário da Assembleia legislativa, para um dos pontos que está sendo debatido na revisão do Código Penal, em curso no Congresso Nacional.

Trata-se da redução da idade sexual de 14 para 12 anos.

Para a parlamentar, se tal modificação ocorrer, haverá consequências danosas para as crianças. "Isso seria, na prática, legalizar a pedofilia. Nós temos que nos manifestar contra essa medida, que seria um crime contra as crianças", argumentou. Segundo ela, atualmente o menor vulnerável é aquele que tem menos de 14 anos.

Ela ainda considera muito baixa a idade de 14 anos, porém avalia que um adolescente com essa idade tem um pouco mais de maturidade e de discernimento do que uma criança de 12 anos.

A partir de 14 anos, esclarece, um ato sexual não pode ser considerado estupro.

A diminuição dessa idade, para a parlamentar, é preocupante, pois considera que uma pessoa com 12 anos ainda é uma criança e não tem maturidade para iniciar uma vida sexual. Caso essa alteração no Código Penal venha a ocorrer, Silvana Oliveira alerta que se um adolescente de 12 anos tiver uma relação sexual não poderá mais haver denúncia de estupro, o que acredita ser absurdo.

"Em tenho um filho de 13 anos e ele não tem maturidade para isso. Ainda é uma criança", analisa. Prostituição A parlamentar acredita que com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, período em que o Brasil receberá visitantes de vários países, reduzir a idade sexual de 14 para 12 anos vai aumentar a prostituição sexual infantil, além de ser uma porta aberta para a pedofilia. "A Copa está chegando e para que mudar isso agora?

Não é estranho?", questiona. Conforme a deputada, a revisão do Código Penal está sendo discutida por uma comissão de juristas no Senado.

Ela afirma que a bancada evangélica e católica do Congresso Nacional já se manifestou contrária à redução da idade sexual, porém teme que a bancada seja muito pequena para derrubar essa alteração.

A parlamentar disse que vai conversar com os senadores cearenses para que eles se manifestem contrários a essa ideia. Fonte: O Povo
http://www.direitoce.com.br/noticias/54605/.html

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#135 Mensagem por Alexandremk » 23 Mar 2012, 22:33

Bem didático, disso não tenho dúvida.
Porém como bem disse, depende da boa vontade política e sobretudo de liderança capaz de persuadir.
Não temos pessoas com concepções abertas à uma necessidade de mudança.Prostituição é tabu para muita gente, pior ainda aquelas que tem em sua formação o conservadorismo de cunho religioso.
Aqueles que regulamentaram de alguma forma a prostituição, tem como ideologia conservadora, porém com inclinações para a moderação, o que difere em muito aos conservadores daqui.
Antes de discutir o recolhimento ou não de tributos e ou impostos, temos a necessidade a priori de discutir a tributação, os encargos e os impostos da própria nação, é a tal reforma tributária, fora a trabalhista e sem esquecer a previdenciária.
De tempo em tempo vamos colocar em pauta a questão, quem sabe até lá com a melhoria do nível cultural do brasileiro, a prostituição deixará de ser um tabu e tornar uma profissão tão digna como outra qualquer.Com todos os seus direitos e deveres. Por hora ainda é uma utopia.

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#136 Mensagem por Witcher » 24 Mar 2012, 21:53

A prostituição já é legalizada no Bostil, o que é ilegal é o rufianismo (cafetinagem), que é lucrar sobre as putas servindo de intermediário entre elas e seus clientes.

Regulamentar a prostituição é taxar o serviço com impostos, o que o tornaria ainda mais caro do que já é. Também é fazer cadastro das putas, com carteirinha e tudo o mais. Agora imagino aquela puta que esconde sua vida dupla de seus familiares, chegando em casa e mostrando pra filha dela sua carteirinha de puta. A regulamentação removeria o anonimato de que muitas putas se valem.

Até um tempo atrás tinha um político da "turma da moral e dos bons costumes" querendo criminalizar quem paga por sexo, taxando todo putanheiro de "criminoso em potencial". O argumento dele era similar ao deste deputado do PSOL, o de que putas seriam "coitadinhas oprimidas" que estão nesta vida por culpa do "malvado sistema machista e patriarcal".

Qualquer tentativa de regulamentação deveria ser descartada pois vai resultar em taxação, que as putas vão querer repassar pro custo final do cliente (como todo comerciante faz) tornando os serviços mais caros e inacessíveis. Por outro lado, um cadastro baseado em parâmetros como os usados neste forum seria interessante, imagine que poderíamos pesquisar neste cadastro quais putas deixam finalizar na boca, iria ser de grande valia, não precisaríamos passar horas pesquisando entre centenas de relatos, e o forum até poderia ser usado para indexação neste cadastro.

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Witcher
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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#137 Mensagem por Witcher » 24 Mar 2012, 22:13

florestal escreveu:Olhaí um outro projeto muito bom. Eu gostaria que as escolas dessem aulas de educação sexual para as crianças. Essa deputada que é contra parece histérica.
Redução da idade sexual no Código Penal é criticada na Assembleiaaa

A deputada Silvana Oliveira argumenta que se o item for aprovado, vai aumentar a prostituição sexual infantil durante a Copa do Mundo

A deputada Silvana Oliveira (PMDB) chamou atenção ontem, 5a.feira (22/03) no plenário da Assembleia legislativa, para um dos pontos que está sendo debatido na revisão do Código Penal, em curso no Congresso Nacional.

Trata-se da redução da idade sexual de 14 para 12 anos.

Para a parlamentar, se tal modificação ocorrer, haverá consequências danosas para as crianças. "Isso seria, na prática, legalizar a pedofilia. Nós temos que nos manifestar contra essa medida, que seria um crime contra as crianças", argumentou. Segundo ela, atualmente o menor vulnerável é aquele que tem menos de 14 anos.

Ela ainda considera muito baixa a idade de 14 anos, porém avalia que um adolescente com essa idade tem um pouco mais de maturidade e de discernimento do que uma criança de 12 anos.

A partir de 14 anos, esclarece, um ato sexual não pode ser considerado estupro.

A diminuição dessa idade, para a parlamentar, é preocupante, pois considera que uma pessoa com 12 anos ainda é uma criança e não tem maturidade para iniciar uma vida sexual. Caso essa alteração no Código Penal venha a ocorrer, Silvana Oliveira alerta que se um adolescente de 12 anos tiver uma relação sexual não poderá mais haver denúncia de estupro, o que acredita ser absurdo.

"Em tenho um filho de 13 anos e ele não tem maturidade para isso. Ainda é uma criança", analisa. Prostituição A parlamentar acredita que com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, período em que o Brasil receberá visitantes de vários países, reduzir a idade sexual de 14 para 12 anos vai aumentar a prostituição sexual infantil, além de ser uma porta aberta para a pedofilia. "A Copa está chegando e para que mudar isso agora?

Não é estranho?", questiona. Conforme a deputada, a revisão do Código Penal está sendo discutida por uma comissão de juristas no Senado.

Ela afirma que a bancada evangélica e católica do Congresso Nacional já se manifestou contrária à redução da idade sexual, porém teme que a bancada seja muito pequena para derrubar essa alteração.

A parlamentar disse que vai conversar com os senadores cearenses para que eles se manifestem contrários a essa ideia. Fonte: O Povo
http://www.direitoce.com.br/noticias/54605/.html
Isto aí é algo que já devia ter sido feito. Primeiro eles tem que remover o "estupro de vulnerável" que é um retrocesso jurídico, pois um jovem de 18 anos namorando uma garota de 13 anos pode pegar uma pena maior que de um terrorista que atentaria contra a segurança nacional. Segundo, reduzir a idade pra 12 anos como proposto, e também legalizar a entrada delas na prostituição (que já é legalizada, mas não regulamentada, para maiores de 18 anos).

Estas histéricas que são contra são balzacas derrubadas que temem a concorrencia das novinhas. Estas balzacas são desta turma da "moral e dos bons costumes" que quer valores do século 19 em pleno século 21, é aquela mesma turma que pensa que os homens deveriam tomar a iniciativa (e que criticam mulheres que dão em cima de homens), que homens deveriam dar a vida por vacas anonimas que nunca viram antes, que homens deveriam nutrir amor platonico e mandar flores para mulheres que nem os notam no dia-a-dia e etc.

Mas ainda dentro do topico, é uma pena, tudo que tentam regulamentar neste país acabam taxando com impostos, e o cliente sempre fica com o ônus. É necessário primeiro uma mudança de mentalidade por parte das putas, mas isto só será possível se os clientes mudarem de postura também, jogando no lixo estes valores do século 19 que tornam possível a existencia dos "bops". Seria uma boa mesmo ter um cadastro estilo pornô com itens, poderíamos escolher as putas que nem num cardápio, e ainda sancionado pelo estado. E junto com a redução da idade sexual para 12 anos e também regulamentação das novinhas no mercado sexual teríamos um leque amplo de serviços sexuais. Também poderiam estimular o uso de temas, difundido no exterior mas inexistente no Bostil. Iria ser divertido chegar num flat na paulista e ver a porta do quarto sendo aberta por uma novinha branquinha vestida de colegial, ou então com uma maquiagem noir. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#138 Mensagem por florestal » 27 Mar 2012, 00:59

A legalização da prostituição não implica em fazer um cadastro das putas, em publicizar a prostituição. Eu não entendo o motivo pelo qual as pessoas ficam repetindo isso.

Outra coisa, a alíquota de imposto seria ao redor de 3,6%, conforme já é na Alemanha e, como no Brasil existe muita informalidade, nada me diz que legalizada a prostituição todas as putas irão pagar impostos. Acredito que os impostos seriam cobrados dos grandes negócios, das empresas, como as clínicas, boates, privês, etc.

A legalização atrairia empresários para o setor e acabaria com o pagamento feito por fora que toda casa tem de fazer; portanto, os serviços ficariam mais baratos e de melhor qualidade.

O principal motivo da legalização é cessar o tráfico internacional de pessoas que movimenta milhões de dólares. Existem também homens que trabalham no setor, os brasileiros dominam as saunas gays da Espanha. Outra coisa, a legalização beneficiaria enormemente as prostitutas do baixo meretrício; as de classe média (clínicas) e as ricas (que cobram acima de 150 pratas) quase não seriam afetadas.

O site Beijo da rua cuida dessa questão aqui no Brasil
http://www.beijodarua.com.br/

Agora, onde o assunto é melhor discutido é na Espanha. Para entender os motivos da legalização a pessoa deve ir conhecer esses sites:
http://www.colectivohetaira.org/web/index.php (ler os documentos)

Montse Neira é uma puta espanhola formada em Ciências Políticas e que assessora ONGs que defendem a legalização:
http://prostitucion-visionobjetiva.blogspot.com.br/

Este blog aqui é de um putanheiro, cliente das putas, que defende a legalização. Muito bom, muito instrutivo:
http://barriorojo-esl.blogspot.com.br/

**

Sem obter informações dessas fontes, a pessoa fica repetindo que a legalização vai encarecer a putaria e que as putas seriam identificadas. Somente lendo essas fontes a pessoa deixa de ficar falando abobrinha.

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Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#139 Mensagem por florestal » 27 Mar 2012, 01:29

Gabriela Leite é a fundadora da ONG Daspu e Davida e defende a legalização da prostituição no Brasil. Li o seu livro "Filha, mãe, avó e puta" e gostei muito.

Assistam aqui ao vídeo de sua entrevista ao programa Roda Viva:

http://www.youtube.com/watch?v=Rnaf81ey ... r_embedded

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#140 Mensagem por Comedor da ZN » 28 Mar 2012, 14:16

Acho que os argumentos de que os custos da regulamentação seriam repassados ao cliente não são válidos, visto que esses estabelecimentos para funcionar costumam pagar generosas propinas ao poder público.

Se as alíquotas forem como o florestal está falando, a tendência é dos preços cairem, sem contar que sendo um negócio legalizado acredito que os serviçoes melhorariam e muito. Poderíamos até ir no procon contra as casas que não cumprissem com as normas de higiene, ou contra as putas de atendimento ruim. :badgrin:

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#141 Mensagem por florestal » 29 Mar 2012, 23:39

Um dos aspectos que a regulamentação traria, seria a possibilidade dos deficientes terem casas apropriadas para a prática sexual; refiro-me àqueles deficientes mentais mais graves, pois o deficiente físico já encontra atendimentos com as GPs.

Observem neste artigo de Portugal que eles citam outros países como possuidores de casas de assistência sexual, possivelmente a Espanha, onde esse tipo de serviço está melhor desenvolvido entre os países europeus.
Preconceitos sociais obrigam pessoas com deficiência a praticarem sexo às escondidas


Ter sexo é uma necessidade biológica e afectiva que está cercada de tabus, mitos e preconceitos, que obrigam as pessoas com deficiência a viver a sua sexualidade às escondidas da sociedade. Namoros não autorizados pelos pais, paixões de utentes por funcionários, casos de homossexualidade e até abusos sexuais já foram registados.

Rui, de 16 anos, sofre de debilidade mental acentuada e vive numa instituição da região desde os 11 anos, quando os pais faleceram. Foi vítima de abusos sexuais e também ele abusou sexualmente de duas meninas, uma delas com 7 anos, com quem gostava de brincar no recreio. Tomou medicação para reduzir a testosterona e reduzir o impulso sexual. Hoje apenas exerce a masturbação, que pratica às escondidas no seu quarto ou numa casa de banho da instituição. O caso foi relatado por Catarina Soares, psicóloga clínica e coordenadora do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (antigo hospital Júlio de Matos), durante um debate realizado na Cercipóvoa, instituição que apoia pessoas com deficiência da Póvoa de Santa Iria, onde foram partilhadas histórias e problemas da sexualidade das pessoas com deficiência.

As pessoas com deficiência vivem muitas vezes o sexo às escondidas porque a sociedade ainda alimenta um forte estigma e tabu sobre o tema. Outras vezes são os pais, que olham para os filhos deficientes como uma eterna criança assexuada. Mas nos corredores das instituições há namoros não autorizados pelos pais, casos de homossexualidade, paixões por funcionários e até abusos sexuais. “Quando falamos de sexo falamos do mais complexo dos comportamentos humanos. É uma necessidade imperiosa e é também aquela que está mais sujeita a regras e tabus sociais. Somos todos obrigados a viver o sexo de acordo com um modelo social, onde imperam os bonitos e apenas a relação entre um homem e uma mulher”, sublinha Catarina Soares.

Uma das utentes da instituição da Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira, apaixonou-se por outro utente que vive na instituição com quem mantém uma relação. Mas não há sexo, é uma regra da casa. Para se satisfazer sexualmente tem de se isolar no quarto ou fechar-se na casa de banho. Os pais da utente de 37 anos, com deficiência mental, não aprovam a relação. “Sinto alguma revolta por não deixarem os namorados estarem à vontade, há sempre alguém a vigiar. Quando se beijam ou estão agarrados vem logo alguém chamar à atenção”, partilha a utente que não quer ser identificada.

No lar da Cercipóvoa estão 26 pessoas com deficiência. Sérgio Camacho, responsável do lar, admite que é difícil “controlar” os impulsos sexuais dos utentes. “São adultos que têm impulsos sexuais e precisam de ter essas relações. É complicado porque estamos a lidar com uma das forças mais importantes da natureza e muitos tentam ter relações sexuais entre eles”, confessa. A verdade é que a maioria das instituições promete promover a integração na sociedade da pessoa com deficiência mas no que toca ao sexo ainda há muito pudor em falar do assunto.

Na instituição há casos de utentes que se masturbam nas casas de banho. O sexo entre deficientes, para quem não trabalha com eles ou vive os seus problemas, pode parecer uma coisa estranha. Mas a sexualidade tem efeitos nos seus comportamentos. “Quando os utentes não se conseguem satisfazer sexualmente apresentam alguns comportamentos mais graves e andam mais agressivos. E como em qualquer pessoa ter uma vida sexual saudável é fundamental para o seu desenvolvimento e para a sua forma de estar na vida”, explica Vera Rosa, psicóloga da instituição.


Portugal continua à espera de casas de assistência sexual

Usadas há vários anos noutros países europeus, as casas de assistência sexual às pessoas com deficiência seria uma forma de minimizar algumas das limitações actualmente sentidas pelas pessoas com deficiência. Ainda existem bastantes portadores de deficiência que encontram na prostituição uma resposta às suas necessidades. Vera Rosa defende que o estigma tem impedido essas unidades de avançar.

http://semanal.omirante.pt/index.asp?id ... on=noticia

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Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#142 Mensagem por florestal » 30 Mar 2012, 00:06

A Gabriela Leite trabalhou na boca do lixo aqui em São Paulo (naqueles prédios), em Belô e na Vila Mimosa no Rio de Janeiro. Eu li o livro e gostei, não sei dizer se vou assistir a peça, mas eis aí um bom programa.
No palco, a história da prostituta que fundou a Daspu

Ela já era filha e mãe quando resolveu sair de casa, aos 22 anos, para se tornar garota de programa. Gabriela Leite abandonou o curso de Sociologia na USP e foi trabalhar na região da Boca do Lixo, no centro da cidade. A violência contra colegas a fez despertar para a luta pelos direitos das prostitutas. E ela não parou mais. Fundou a primeira Associação Brasileira de Prostitutas, a ONG Davida, em 1991, e, mais recentemente, em 2005, a Daspu, grife queridinha de modernos. A trajetória da ativista, que virou livro em 2009, chega hoje ao teatro na peça Filha, Mãe, Avó e Puta - Uma Entrevista.

A autobiografia caiu nas mãos da atriz Alexia Dechamps, que, após um tempo afastada da carreira, estava procurando um trabalho desafiador. "Li a obra em dois dias. A história dessa mulher é um case. Então, fui atrás dela", conta. Alexia comprou os direitos da obra, que foi adaptada por Marcia Zanelatto. A responsabilidade de dirigir o espetáculo ficou a cargo de Guilherme Leme, que também se impressionou com o jeito de Gabriela encarar a vida. "A liberdade que ela tem é única", diz.

Após pensar em alguns formatos, Leme optou por contar a história em uma espécie de entrevista. Assim, entra em cena um jornalista que conversa com Gabriela. No palco, Alexia surge com a idade atual da entrevistada, 60 anos. "Leopoldo Pacheco, que é ator e visagista, desenvolveu a maquiagem", conta a atriz. Além disso, ela deu adeus aos longos cabelos dourados que cultivou a vida toda. "No começo, foi estranho ficar morena, mas sabe que eu já estou gostando?", conta.

Para Leme, o modelo de encenação facilita a apresentação da parte mais didática da montagem, ou seja, cabe ao jornalista, papel de Louri Santos, situar o espectador no tempo, além de dar dados e números importantes sobre o trabalho desenvolvido por Gabriela. "Ela acaba fazendo os relatos mais afetivos", diz o diretor. As informações são do Jornal da Tarde.

Filha, Mãe, Avó e P... - Centro Cultural Banco do Brasil.

Rua Álvares Penteado, 112. Tel. 3113-3651. Temporada de hoje a 19/4. De terça a quinta, às 20h. Ingresso: R$ 6. 14 anos.
http://www.estadao.com.br/noticias/arte ... 2091,0.htm

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Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#143 Mensagem por florestal » 02 Abr 2012, 12:14

Muito bom este artigo sobre o jornal "Beijo de rua".
Prostituta não é vagabunda


[ external image ]
O jornal Beijo da rua é um marco do movimento de conscientização sobre os direitos e a organização das profissionais do sexo

Com o retorno dos movimentos sociais à cena política em meados dos anos 1980, um grupo socialmente invisível entra firme na luta por seu reconhecimento. Com o jornal Beijo da rua como bandeira, as prostitutas reivindicam sua legitimação na esfera pública. Os exemplares produzidos até 1993 do periódico lançado em dezembro de 1988 estão guardados na Coordenadoria de Publicações Seriadas da Fundação Biblioteca Nacional.

Fundado por Gabriela Silva Leite, a Gabi, responsável pela ONG Davida, que mais tarde lançaria a grife Daspu, e editado pelo Iser (Instituto Superior de Estudos da Religião), que tinha como coordenador Rubem César Fernandes, ativista político bastante conhecido que acolheu esta iniciativa. O objetivo do jornal era “mostrar que a prostituta não é uma vagabunda ou então o resultado do capitalismo selvagem, mas sim a linha direta de uma sociedade que morre de medo de encarar sua sexualidade e, consequentemente, se sente profundamente ameaçada quando a prostituta mostra seu rosto”.

O layout do Beijo da rua tem identificação fácil para seus leitores: na primeira página, a coluna da Gabi apresenta o novo número ao lado da seção de poesia, com vários trechos de autores célebres, como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, e seus poemas sobre mulheres, prostituição e o universo do prazer. Em seguida, artigos e reportagens sobre temas relacionados à prostituição e à sexualidade: regiões das metrópoles brasileiras ocupadas por prostitutas, michês e travestis; entrevistas com profissionais falando de suas experiências na rua. Encerrando cada edição, uma seção de cartas, que evidencia a formação de uma comunidade em torno do jornal, composta de políticos, prostitutas do Rio de Janeiro e de outros estados, pesquisadores e ativistas dos direitos humanos.

Gabriela Leite qualifica a si própria e seus colaboradores como integrantes do “Exército de Brancaleone”, aludindo ao grupo de maltrapilhos criado pelo italiano Mario Monicelli no cinema. Com este espírito, o periódico questiona, desde seu primeiro número, as estruturas do poder vigente e tenta conscientizar as prostitutas da importância de participarem do jogo político, como comprovam reportagens sobre eleição de representantes, mudanças nas leis penais, civis e trabalhistas que incidem na prática da prostituição. Aliás, uma imagem que expõe a força da ideia dos “maltrapilhos” apropriando-se da cena pública é a do carro abre-alas do desfile da escola de samba Beija-Flor com centenas de figurantes vestidos de mendigos, bêbados e prostitutas, publicada no jornal e descrita na coluna da Gabi na edição de abril-maio de 1989.


[ external image ]
Inspiração no Pasquim

Dois pontos costuram as narrativas: a violência policial e a relação entre a prática da prostituição e a ocupação de determinados espaços nas regiões urbanas. Além disso, a Aids – o grande temor dos anos 1980 – também encontra espaço nas páginas de Beijo da rua, ora como assunto de palestras destinadas ao público feminino e LGBT, ora como referência a atitudes preconceituosas, como a frase “Ih, Cazuza!”, proferida com sarcasmo contra travestis, pelo fato de o cantor ter sido a primeira personalidade a assumir publicamente ser portador do vírus.

Entretanto, o tom predominante no jornal está bem longe do pessimismo ou, ainda, da seriedade cara à militância política dos anos 1960. Inspirado em tabloides da imprensa nanica como O Pasquim, Planeta Diário e Lampião da Esquina, Beijo da rua denuncia, comemora e comunica com irreverência que marcou politicamente os anos 1980, como arma contra a cultura do autoritarismo e da sobriedade dos costumes legitimada pelo regime político que acabara de cair. Digna de registro, a reportagem “Travesti: a insustentável leveza de ser”, na qual o antropólogo Jared Jorge Braiterman, ao parodiar o título do consagrado livro de Milan Kundera, afirma que “marginalizados por aqueles que estão no poder, os travestis, apesar disso, criam identidades verdadeiramente pós-modernas no seu desafio aos limites tradicionais do masculino e do feminino, das fronteiras nacionais, da verdade e da fantasia”.

Essa afirmativa vale também para as prostitutas, uma vez que, ao questionarem a rigidez da concepção de sexualidade propagada pela moral dominante, apropriam-se do espaço urbano e passam a integrar uma cartografia afetiva que desafia os tradicionais ocupantes da cena pública. Investindo na história desta cartografia, o jornal publicou uma série de artigos assinados por Jesus Lemos sobre as zonas de prostituição no Rio de Janeiro. Dentre outras, a zona do Mangue, a Cidade Nova, a Vila Mimosa e as praças da República e Tiradentes no período compreendido entre o final do século XIX e a década de 1980.

A força retórica das páginas de Beijo da rua conseguiu superar os impasses e as crises dos anos 1990: a publicação sobreviveu e ganhou, inclusive, uma versão virtual, produzida desde 2004 pela ONG Davida. A necessidade sempre renovada de reafirmar a sexualidade como área do prazer e não das regras morais animou esta sobrevida do jornal.
http://www.revistadehistoria.com.br/sec ... -vagabunda

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Re: Deputado irá apresentar Projeto de Lei para regulamentar a prostituição.

#144 Mensagem por Comedor da ZN » 02 Abr 2012, 15:09

Acho que seria interessante se as GPs se manifestassem a respeito dessa possibilidade, afinal elas são as principais interessadas no assunto.

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A legalização da prostituição.

#145 Mensagem por florestal » 05 Abr 2012, 12:45

O professor de sociologia da George Washington University, Ronald Weitzer, lançou recentemente um livro nos Estados Unidos onde defende que a melhor maneira de lidar com a prostituição é buscando sua legalização e transformando-a em um negócio.

Eu dei uma lida nas reportagens e achei que o tema é muito bem tratado pelo professor, sem os tabus, mitos e preconceitos das pessoas religiosas.

Estou lendo o prefácio e o primeiro capítulo do livro na Amazon da França, onde pode se folhear parte do livro e depois virei aqui colocar alguns trechos.

Quem gosta de inglês e entende bem a língua também poderia auxiliar, traduzindo alguns trechos.

Aqui, uma chamada do livro em um blog:
http://page99test.blogspot.com.br/2012/ ... ution.html

Outro link de divulgação do livro:
http://nyupress.org/books/book-details.aspx?bookId=4846

A Amazon da França, onde se pode ler o prefácio e uma boa parte do livro:
http://www.amazon.fr/Legalizing-Prostit ... YDIU1CCDAP

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#146 Mensagem por japa.cp » 05 Abr 2012, 13:52

Na minha opinião existem 2 coisas que não podem ocorrer na prostituição:
1) O envolvimento de menores de 18 anos.
2) As garotas estarem na prostituição contra a vontade.

Se a garota é maior de idade e ninguém está forçando a garota a fazer o programa não existe motivo para isso ser considerado crime. Por isso que é necessário que haja uma regulamentação.

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#147 Mensagem por roladoce » 05 Abr 2012, 17:45

japa.cp escreveu:Na minha opinião existem 2 coisas que não podem ocorrer na prostituição:
1) O envolvimento de menores de 18 anos.
2) As garotas estarem na prostituição contra a vontade.

Se a garota é maior de idade e ninguém está forçando a garota a fazer o programa não existe motivo para isso ser considerado crime. Por isso que é necessário que haja uma regulamentação.
Eu discordo!!

Regulamentar vai estragar o "mercado"

As boas..vão colocar os preços nas alturas, pra poucos e vai sobrar só o "chupa-molho" pro peão (meu caso) :D

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#148 Mensagem por caçador_novo » 05 Abr 2012, 21:45

Acho que o maior problema não é regulamentar, é quebrar o preconceito. Afinal, a prostituta não pratica um crime, mas muitas evitam ser conhecidas como gps por causa do preconceito.

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Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#149 Mensagem por florestal » 07 Abr 2012, 13:08

caçador_novo escreveu:Acho que o maior problema não é regulamentar, é quebrar o preconceito. Afinal, a prostituta não pratica um crime, mas muitas evitam ser conhecidas como gps por causa do preconceito.
Então, esse preconceito tende a amainar e desaparecer com a legalização. O livro trata desse assunto também e refere-se ao caso da Nova Zelândia, onde a legalização não acabou com o preconceito mas atenuou. Ao mostrar para as pessoas que o conhecimento que elas possuem da prostituição é mito, tabu e afirmações infundadas divulgadas inclusive pelos meios de comunicação a tendência é a pessoa cair em si e constatar que sempre esteve enganada.

A professora Dolores Juliano (é doutora em uma universidade espanhola e defende a legalização) possui um livro onde trata exclusivamente desse preconceito, ao qual ela dá o nome de estigma. Eu não li esse livro, mas parece ser muito bom, tenho vontade de comprar para ler.
http://www.agapea.com/libros/La-prostit ... 5682-i.htm

O estigma é criado pelos abolicionistas que ficam desvalorizando e xingando as Garotas de Programa na esperança que elas abandonem o trabalho. Só que não vejo o porquê elas devam abandonar um trabalho que lhes dá bons resultados financeiros, inclusive possibilitando a ascensão social da maioria delas.

*

A regulamentação/legalização também reduziria os preços, mas a qualidade dos serviços ficaria melhor, na medida em que atrairia grupos econômicos interessados em investir no setor. Essa é uma lógica da ciência econômica.

*

Estou traduzindo o prefácio e o primeiro capítulo do livro do Ronald Weitzer, depois venho aqui colocar algo.

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#150 Mensagem por brasileiro66 » 09 Abr 2012, 02:05

http://www.salon.com/2011/12/08/its_tim ... singleton/

uma entrevista com o autor do livro.

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