A grande MERDA é.... porquesó agora adotarem estas medidas. A resposta é simples, viram que a arrecadação de impostos estava diminuindo, e só agora tão tomando medidas, porém de uma forma bem lenta. Lembram que o nosso ilustríssimo Presidente LULA disse, junto com sua equipe econômica que : A NOSSA ECONOMIA era BLINDADA. BLINDADA MY ASS !!! Agora viram que vão poder ROUBAR MENOS COM A RETRAÇÃO DA ECONOMIA e tão é ficando revoltados porque vão ter que diminuir as despesas da MAQUINA ESTATAL PODRE, NEPOTISTA, CORRUPTA E BUROCRATICA do nosso PAIS.
FONTE:
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... EM+SP.html
PACOTE ANTI-CRISE (Será que vai surtir efeito ????)
12/02/09 - 13h54 - Atualizado em 12/02/09 - 19h11
Serra anuncia pacote para tentar conter efeitos da crise em SP
Governo paulista reiterou compromisso de investir R$ 20,6 bi neste ano.
Presidente da Fiesp, Paulo Skaf, elogiou as medidas, mas cobrou pressa.
Roney Domingos Do G1, em São Paulo
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O governador José Serra anunciou nesta quinta-feira (12) novas medidas de estímulo à economia para enfrentar a crise financeira mundial, que afeta empresas brasileiras. Ao lado do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, Serra assinou três decretos para facilitar a vida das empresas paulistas.
O governo paulista também reiterou o compromisso de investir R$ 20,6 bilhões neste ano e a antecipação, para o primeiro quadrimestre, de todas as compras de 2009. Serra espera que preservem 858 mil empregos, segundo ele, cerca de 40% do total de vagas no mercado de trabalho paulista.
"O nosso empenho fundamental é segurar o nível de emprego e ampliar o nível de empregos em São Paulo", disse o governador. De acordo com ele, desde o início da crise o governo adotou 16 medidas. "Com as de hoje, são mais 17. Ou seja, são 33 medidas dentro do âmbito de decisões do governo de São Paulo, que tem instrumentos de política econômica limitados. Os grandes instrumentos são do governo federal. Dentro do âmbito do estado, nós estamos fazendo o possível para manter o emprego e para elevar o emprego", disse Serra.
De acordo com Serra, as medidas são de sustentação e ampliação do investimento público, estímulo ao investimento privado, favorecimento à atividade da micro e pequena empresa, mais crédito e garantia de aval para essas empresas, treinamento e qualificação da força de trabalho e incentivo ao investimento privado.
Serra não soube estimar quanto o governo deixará de arrecadar para realizar os programas de incentivos às empresas. "É difícil a mensuração porque tem certas coisas que não aconteceriam se não houvesse o incentivo. Por isso, não se pode dizer que está tendo uma renuncia tributária sobre algo que não aconteceria. O mais importante é estimular a atividade econômica". O governador garantiu que o governo do estado tem recursos suficientes para garantir o fundo de aval e o fundo de garantia do investimento habitacional.
Um dos decretos assinados pelo governador prorroga para 31 de dezembro deste ano a redução de carga tributária incidente sobre produtos têxteis, insumos para fabricantes de vagão ferroviário de carga, produtos de couro, vinho, produtos de higiene pessoal, instrumentos musicais, brinquedos, produtos alimentícios e empresas de call center.
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Governo de São Paulo anuncia pacote para tentar frear desemprego
Outro decreto livra as empresas que produzem para exportar do pagamento de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), incidente sobre equipamentos e matéria-prima.
O terceiro decreto inverte as fases de licitação, o que permitirá ao governo fazer compras mais rápidas. A medida vai agilizar os processos de licitação por concorrência, tomada de preços e convite, sem deixar de lado a obrigatoriedade de pregão para aquisição de bens e serviços comuns.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, elogiou as medidas, mas cobrou pressa na execução de políticas de incentivo à produção e atacou principalmente as taxas de juros. Para ele, as reuniões do Banco Central para decidir sobre taxa de juros devem ser realizadas semana sim, semana não, ao invés de a cada 45 dias.
Veja ações anunciadas pelo governo de SP para estimular economia
Investimento público
* Executar programa de investimento do estado no valor previsto de R$ 20,6 bilhões em 2009: Metrô e na CPTM (R$ 4,2 bilhões), transportes (R$ 5 bilhões), saneamento (R$ 2,5 bilhões), habitação (R$ 1,6 bilhão), educação (R$ 807 milhões), segurança (R$ 1,02 bilhão) e diversos (R$ 5,3 bilhões).
* Antecipar para antes de abril todas as compras de veículos, computadores e móveis, no valor total de R$ 711 milhões.
* Antecipar o programa de reforma de escolas, delegacias e outros prédios públicos, no valor de R$ 876 milhões.
Inverter as fases do processo licitatório, para agilizar as compras e evitar recursos judiciais que travam processos.
Investimento privado
* Permitir que os compradores de máquinas sejam ressarcidos mais rapidamente pelo Imposto sobre a Circulação de Bens e Serviços (ICMS) pago na aquisição dos produtos.
* Suspender ICMS na compra de equipamentos e matéria-prima utilizados para fabricação de bens para exportação (drawback paulista).
* Prorrogar até 31 de dezembro de 2009 a medida que reduz de 18% para 12% a alíquota de ICMS sobre produtos de couro, vinho, perfume, cosméticos, higiene pessoal, instrumentos musicais, brinquedos e produtos alimentícios.
Apoio e fomento ao micro e pequeno empresário
* Fundo de Aval Estadual dará crédito até mesmo para empresas que não tenham garantias como duplicatas ou máquinas para oferecer aos credores.
* Governo usará recursos próprios para pagar parte dos juros cobrados de pequenas e médias empresas de setores estratégicos para o estado de são Paulo.
*Compras governamentais de até R$ 80 mil serão realizadas somente em micro e pequenas empresas.
* Nossa Caixa Desenvolvimento, chamada de BNDES paulista, vai iniciar operações em abril para financiamento de investimentos e capital de giro, com recursos de R$ 1 bilhão.
* Linhas de crédito da Nossa Caixa serão aperfeiçoadas para ajudar bancos vinculados às montadoras a desovar veículos usados, impulsionando a venda de novos. Entre as facilidades, os bancos terão acesso a taxas de juros de 13,8% ao ano e poderão antecipar junto à Nossa Caixa os recursos que emprestaram.
Expansão do crédito
*Nossa Caixa vai reduzir as taxas de juros em empréstimos para empresas associadas à Abimaq, entidade que representa os fabricantes de máquinas e equipamentos, e ao Sindipeças, que repesenta fabricantes de componentes automotivos.
* Nossa Caixa abre linha de crédito para facilitar às empresas varejistas o pagamento do ICMS de fevereiro, com taxa de juros de 1,28%.
* Funcet abre linha de crédito para projetos de inovação e pesquisa, com financiamentos de até 200 mil e juros de 6% ao ano.
Geração de emprego e empreendedorismo
* Governo implanta Microempreendedor Individual até 1 de julho para empresários com faturamento de até R$ 36 mil por ano. Eles poderão pagar carnê com valor de R$ 46,55 a R$ 50,65 e ficar em dia com todos os tributos.
Ampliação de recursos do Banco do Povo Paulista para R$ 120 milhões, com empréstimos para pessoas físicas e pequenos negócios a taxas de juros de 1% ao mês.
* Oferta de 20 mil vagas no programa estadual de qualificação profissional para trabalhadores com seguro-desemprego. Oferta de 40 mil vagas para trabalhadores sem seguro-desemprego, que terão direito a transporte, alimentação e R$ 210 mensais durante três meses.