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100%tricolor
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#121 Mensagem por 100%tricolor » 20 Out 2009, 16:53

Carnage escreveu:
Eu concordo com o texto do bullitt, concordo tanto que posso mudar a sigla do texto de PT pra PSDB, PMDB, PFL, etc e o texto vai continuar sendo verdadeiro.

E tá cheio de gente que detesta o PT que simplesmente não consegue ver que comparado ao PSDB, PFL e PMDB eles são ladrões de galinha.

Isso isenta o PT?? De forma alguma. Mas mostra que as tais alternativas ao PT que todo mundo quer são piores. Mas ninguém quer ver isso. Ficam com tanta raiva das merdas que o PT fez que vão votar novamente naqueles que já fuderam o Brasil pelo menos umas 10 vezes mais que o PT...
não sou Petista, não sou de porra de partido nenhum, tenho pensamento semelhante ao do Carnage... podem por a sigla que quiserem ....

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Roy Kalifa
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#122 Mensagem por Roy Kalifa » 20 Out 2009, 17:29

100%Tricolor escreveu: "não sou Petista, não sou de porra de partido nenhum, tenho pensamento semelhante ao do Carnage... podem por a sigla que quiserem ...."

Mais Petista do que o Carnage, ainda está para nascer um.... :lol:

Saudações Tricolores.

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100%tricolor
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#123 Mensagem por 100%tricolor » 20 Out 2009, 18:21

...nem sabia que o Carnage era Petista, porém concordo o que ele falou tanto que citei em meu post anterior.... pelo menos ele foi bastante claro e lúcido no que falou.... me pareceu até imparcial.
Não sou de partido algum mas isso não quer dizer que serei sempre contra ao que dizem, se disserem usando de lucidez e bom senso e também sem o uso de bobagens preconceituosas e mesquinhas como "aquele analfabeto", eu posso concordar seja a sigla que for.....

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srmadruga
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#124 Mensagem por srmadruga » 20 Out 2009, 18:27

Os 13 vereadores cassados por determinação judicial que participaram da sessão desta terça-feira (20) na Câmara de São Paulo evitaram tocar no assunto em público.

Embora alguns parlamentares tenham até subido à mesa, nenhum deles foi à tribuna para tratar da decisão judicial que na segunda-feira determinou a perda de seus mandatos.

A sessão terminou às 17h05, após quase duas horas de discursos e sem votação de qualquer projeto. Os parlamentares voltarão a se reunir nesta quarta-feira (21) para votar projetos enviados pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM). Líder do governo, o vereador Netinho (PSDB) disse que as decisões judiciais não afetaram o clima de trabalho.

'Nem o Maluf me ligou'
O vereador Wadih Mutran, que teve o mandato cassado e diz ter obtido decisão favorável à sua permanência no cargo, foi o único que aceitou falar com os jornalistas sobre sua situação.

"Se melhorar, estraga", disse ele. O parlamentar explicou que a Associação Imobiliária Brasileira (ABI) se dispôs a dar R$ 50 mil para sua campanha e que ele submeteu a doação ao Tribunal Regional Eleitoral antes de aceitá-la.

"Eu aceitei porque recebi uma carta, me explicaram o que era a AIB e consultei o TRE de maneira informal."

Corretor de imóveis "durante toda a vida", Mutran afirma que não sabe de qualquer ligação entre a AIB e o Secovi, o sindicato da habitação. "Eu nunca fui ao Secovi, a não ser quando me prestaram uma homenagem."

Conhecido malufista, Mutran reclamou que não recebeu qualquer gesto de apoio de seu partido. "Nem o Maluf me ligou. Só o (ex-prefeito Celso) Pitta telefonou", afirmou.

Mutran evitou criticar a decisão judicial, mas alegou completa inocência. "Eu sei que eu recebi o dinheiro normalmente das empresas, não tem nada por baixo do pano nem nada. Quando a justiça achar que eu não estou trabalhando certo, rua para mim", afirmou.

Sem projetos

A Câmara Municipal de São Paulo inicou a sessão na tarde desta terça-feira com quórum de 44 parlamentares, mas o painel chegou a mostrar a presença de 51 parlamentares.

Dos 13 cassados, registraram presença no painel de votaçao os vereadores Adilson Amadeu, Adolfo Quintas, Carlos Apolinário, Carlos Bezerra, Cláudio Roberto Barbosa de Souza, Dalton Silvano, Gilson Barreto, Marta Costa, Abou Anni, Ricardo Teixeira, Ushitaro Kamia e Mutran.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) informou às 15h10 que recebeu os recursos apresentados pelos vereadores cassados Adilson Amadeu e Wadih Mutran e pelo suplente Marcus Vinicius de Almeida Ferreira (que entra na lista como o 14º cassado).

O vereador Wadih Mutran afirma que recebeu informações de seu advogado de que obteve liminar para permanecer no cargo até o julgamento do mérito da ação recursal que provocou a cassação de seu mandato.

Segundo o TRE, todos os recursos são de efeito suspensivo (para os vereadores continuarem no cargo até a instância superior julgar o caso).

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#125 Mensagem por VErmEEr » 20 Out 2009, 18:35


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#126 Mensagem por srmadruga » 20 Out 2009, 18:35

PT???????
Cassação

Foram cassados os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Adolfo Quintas Neto (PSDB), Carlos Alberto Apolinário (DEM), Carlos Alberto Bezerra Júnior (PSDB), Cláudio Roberto Barbosa de Souza (PSDB), Dalton Silvano do Amaral (PSDB), Domingos Odone Dissei (DEM), Gilson Almeida Barreto (PSDB), Marta Freire da Costa (DEM), Paulo Sérgio Abou Anni (PV), Ricardo Teixeira (PSDB), Ushitaro Kamia (DEM) e Wadih Mutran (PP). O suplente Marcus Vinícius de Almeida Ferreira também teve as contas rejeitadas e foi considerado inelegível.


Segundo a decisão judicial, que teve como base denúncia do Ministério Público Eleitoral, os vereadores receberam doações da Associação Imobiliária Brasileira (AIB) em um valor acima do permitido pela Lei Eleitoral (9.504/97), que determina que o volume de doações de pessoas jurídicas não supere os 2% da receita anual da entidade.


O promotor eleitoral Maurício Antônio Ribeiro Lopes, que entrou com a representação contra os vereadores, disse que aguarda o julgamento de outros 17 casos.
De acordo com Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral, o recurso da decisão no TRE não influencia na permanência ou não dos vereadores cassados no cargo.
Ele explica que é necessário que os advogados entrem com uma medida cautelar no tribunal pedindo a permanência dos clientes até o julgamento do recurso. Caso a medida cautelar seja deferida, o Ministério Público, que iniciou o processo contra os parlamentares, também pode recorrer e derrubar essa liminar.

Rollo informa também que é necessário apresentar uma medida cautelar a cada vez que o processo sobe de instância - a cassação dos vereadores pode, além de passar pelo TRE, "subir" para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele diz que as decisões dos tribunais são independentes. Por isso, a liminar que permite a permanência do político no cargo pode ser deferida por uma instância e negada pela outra.

Outro lado

O advogado Ricardo Porto, que defende o vereador Adilson Amadeu (PTB) e o suplente Marcus Vinícius de Almeida Ferreira, afirmou que entrará com recurso no TRE ainda nesta segunda-feira (19).

“O Ministério Público entrou com ação dizendo que os vereadores receberam doação eleitoral da Associação Imobiliária Brasileira e que esta seria uma entidade vedada a fazer doações, por não ter fins lucrativos. A lei eleitoral proíbe doações de entidades sem fins lucrativos apenas se essa entidade recebe recursos do exterior, o que não é o caso da AIB”, afirmou.

O advogado Ricardo Penteado de Freitas Borges, que defende os vereadores Domingos Odone Dissei, Carlos Apolinário, Gilson Almeida Barreto, Dalton Silvano do Amaral, Adolfo Quintas Gonçalves Neto, Ushitaro Kamia, Carlos Alberto de Quadros Bezerra Junior e Cláudio Roberto Barbosa de Souza, afirmou que a decisão foi recebida “com a maior tranquilidade do mundo”.

“Os vereadores receberam doações, as declararam, agiram com absoluta transparência, seguindo uma orientação da Justiça Eleitoral”, afirmou. Segundo o advogado, os vereadores vão recorrer da decisão ao TRE.

A assessoria jurídica de Wadih Mutran (PP) disse que o vereador não irá se pronunciar por enquanto. O advogado Luciano Caparroz Pereira dos Santos, que representa o vereador Ricardo Teixeira, afirmou que pretende recorrer da sentença.

"Antes de ele ser diplomado, as contas já haviam sido analisadas e aprovadas. Agora, essa reavaliação fere a garantia jurídica", comentou Santos. A reportagem não conseguiu contato com a advogada de Paulo Sérgio Abou Anni, Creuza Rosa Araújo Lucas. Os telefonemas feitos para o gabinete dele na Câmara não foram atendidos.

O advogado da AIB, Vitorino Francisco Antunes Neto, afirmou ao G1 que a entidade entende serem legais as doações, “assim como foram consideradas as feitas em 2002, 2004 e 2006”. De acordo com ele, a associação vai aguardar a decisão final da Justiça sobre o assunto e, se a posição de considerar suas doações irregulares for mantida, a AIB deve deixar de fazê-las. “A associação não tem o que fazer, a não ser esperar uma decisão final. Essa é uma decisão inicial, com a qual ela não concorda”, disse ele ao G1.

A assessoria do prefeito Gilberto Kassab foi procurada, mas não tinha se manifestado sobre o assunto até as 16h20.

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#127 Mensagem por srmadruga » 20 Out 2009, 18:42

Yeda é desaprovada por 74% dos gaúchos, diz Ibope
Uma maioria de 84% diz ter conhecimento do processo de impeachment.
O índice de aprovação do presidente Lula pelos gaúchos é de 78%.

Uma pesquisa feita pelo Ibope para o Grupo RBS mostra que a maioria dos gaúchos desaprova o desempenho da governadora Yeda Crusius (PSDB) e é favorável ao afastamento da tucana do cargo. Entre os entrevistados, 74% desaprovam o desempenho da governadora e 19% aprovam.

O resultado foi divulgado hoje pelo jornal "Zero Hora". Os números indicam que 43% da população avalia o governo estadual como péssimo, 21% como ruim, 24% como regular, 9% como bom e 2% como ótimo.

Uma maioria de 84% diz ter conhecimento do processo de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa. O índice de consultados favoráveis ao afastamento da Yeda é de 62%, enquanto o dos contrários é de 22% e o de indiferentes chega a 8%. Para 29% dos entrevistados, as denúncias de envolvimento da governadora com a fraude do Detran são verdadeiras, enquanto para 39% são mais verdadeiras do que falsas, para 12% são mais falsas que verdadeiras e para 3% são falsas.

Lula
A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi considerada ótima por 18%, boa por 41%, regular por 33%, ruim por 4% e péssima por 4% dos entrevistados no Rio Grande do Sul. O índice de aprovação do presidente é de 78% enquanto o de desaprovação é de 15%.


A pesquisa ouviu 812 pessoas de 52 municípios do Estado entre os dias 25 e 29 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

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#128 Mensagem por Carnage » 25 Out 2009, 02:51

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... toria_id=4
O ponto de saturação

Ataques ao governo Lula fazem parte da paisagem jornalística brasileira. Tornaram-se previsíveis como os acidentes geográficos; irremediáveis como o dia e a noite. Naturalizaram-se, a tal ponto que já se lê os jornais pulando essas ocorrências, como os olhos ignoram trechos vulgares de caminhos rotineiros. O que mais espanta, porém – e a cobertura da viagem do São Francisco reforça esse desconcerto - não é a crítica , mas o tom desrespeitoso desse jornalismo. Com a aproximação das eleições de 2010, ansiedade pelo fracasso recrudesceu. A tal ponto ela se tornou caricatural que já aparecem os primeiros sintomas de saturação. O artigo é de Saul Leblon.


Saul Leblon

“Alojamento de Lula tem risoto, uísque e roda de viola até a madrugada.” Sob esse título auto-explicativo, a Folha [edição de 16-10] resumiu em uma retranca o espírito da cobertura oferecida aos seus leitores durante a viagem de três dias feita pelo Presidente Lula às obras de interligação de bacias do rio São Francisco, uma das mais importantes do seu governo.

O propósito de diminuir e tratar o assunto com escárnio e frivolidade se reafirmou em legendas de primeira página ao longo da visita. No dia 15-10, o jornal carimbava uma foto de Lula e da ministra Dilma Rousseff pescando no São Francisco, em Buritizeiro (MG), com a chamada: 'Conversa de Pescadores' . A associação entre a legenda e o discurso da oposição, para quem as obras são fictícias e a viagem, eleitoreira, sintetiza o engajamento de um jornalismo que já não se preocupa mais em simular isenção.

No dia 17, de novo na primeira página , o jornal estampa a foto do Presidente atravessando o concreto ainda fresco sobre a legenda colegial: ‘A ponte do rio que caiu’. A imagem de Lula equilibrando-se em tábuas improvisadas inoculava no leitor a versão martelada em toda a cobertura: trata-se de uma construção improvisada, feita a toque de caixa, com objetivo apenas eleitoreiro. É enfadonho dizê-lo, mas o próprio jornal se contradiz ao entrevistar Dom Luis Cappio, o bispo de Barra (BA), um crítico ferrenho da obra. Segundo afirmou o religioso ao jornal, ‘as obras avançam como um tsunami’. Sua crítica recai no que afirma ser a ‘marolinha’ das medidas - indispensáveis - de recuperação ambiental do rio. Diga-se a favor do governo que estas, naturalmente, serão de implementação mais lenta, na verdade talvez exijam um programa permanente.

Como o próprio bispo de Barra esclarece, não se trata apenas de promover o saneamento de esgotos e dejetos nas cidades ribeirinhas, como já vem sendo feito, ineditamente, talvez, na história dos rios brasileiros de abrangência interestadual. O resgate efeitvo do São Francisco passa também pela recuperação das matas ciliares, prevista nas obras, mas remete igualmente à recuperação de toda a ecologia à montante e para além dos beiradões, inclusive as veredas distantes onde estão nascentes, olhos d’água, lagoas de reprodução destruídos pela rapinagem madereira e carvoeira. Só quem acredita em milagres pode exigir, como faz Dom Cáppio, que um único governo reverta essa espiral de cinco séculos de omissão pública da parte, inclusive, daqueles que demagogicamente criticam as obras hoje como ‘uma ameaça ao velho Chico’.

O único acesso que a família Frias ofereceu aos leitores para que pudessem avaliar a verdadeira dimensão da obra ficou escondido na página interna da edição do dia 17, na belíssima foto que ilustra a página 12. Ali, um Lula solitário caminha por um gigantesco canal de concreto que rompe o horizonte até lamber o céu sertanejo. Há um simbolismo incontornável na imagem de um Presidente que se despede diluindo-se em uma obra gigantesca. Ela consagra seu retorno à terra de onde partiu como retirante e para onde voltou, Presidente, levando água a quem não tem - compromissos mantidos, apesar de tudo.

A solenidade da foto contrasta com o tom de adolescência abusada da cobertura, o que impediria o jornal de utilizar a imagem na primeira página, embora do ponto de vista estético e jornalístico ela fosse muito superior à escolhida. Tanto que o editor da página 12 não se conteve e abriu cinco colunas para a fotografia.

Ataques ao governo Lula fazem parte da paisagem jornalística brasileira. Tornaram-se previsíveis como os acidentes geográficos; irremediáveis como o dia e a noite. Naturalizaram-se, a tal ponto que já se lê os jornais pulando essas ocorrências, como os olhos ignoram trechos vulgares de caminhos rotineiros.

O que mais espanta, porém – e a cobertura da viagem do São Francisco reforça esse desconcerto - não é a crítica , mas o tom desrespeitoso desse jornalismo. Nesse aspecto não houve rigorosamente qualquer evolução após seis anos em que todos os preconceitos contra Lula foram desmoralizados na prática. A retomada do crescimento com inflação baixa e maior equidade social, por exemplo, distingue seu governo positivamente da paz salazarista imposta pela ortodoxia tucana no segundo mandato de FHC. A popularidade internacional do chefe de Estado brasileiro constitui outro fato sem precedente, só suplantado, talvez, pela velocidade da recuperação da nossa economia em meio à maior crise do capitalismo desde 1930. Tudo desautoriza as previsões catastróficas das viúvas provincianas do tucano poliglota.

Mas se a realidade desmentiu o preconceito, em nenhum momento a mídia conservadora deu trégua a um indisfarçável desejo de vingança que pudesse comprovar a pertinência de uma rejeição de classe ao governo Lula . Com a aproximação das eleições de 2010, a ansiedade pelo fracasso recrudesceu. A tal ponto ela se tornou caricatural que já aparecem os primeiros sintomas de saturação.

Em artigo publicado no Estadão [19-10] o físico José Goldemberg, por exemplo, um quadro de extração tucana, saiu em defesa da construção de hidrelétricas pelo governo Lula, objeto de críticas estridentes de um jornalismo que prefere esquecer a origem do apagão em 2001/2002. Na área da saúde, o respeitado cardiologista Adib Jatene, que já foi secretário de Paulo Maluf mas supera qualquer viés político pela inegável competência científica e discernimento público, tem vindo a campo com freqüência defender a necessidade de um novo imposto, capaz de mitigar o estrago causado à saúde pública pela revogação da CPF. Mais uma ‘obra coletiva’ assinada pela mídia e a coalizão demotucana.

O economista Luiz Carlos Bresser Pereira, do staff serrista, foi outro a manifestar seu desagrado com o estado das coisas. Bresser, que já defendeu abertamente o projeto de Lula para o pré-sal, rechaçou a demonização do MST articulada pela mídia e ruralistas, por conta da derrubada de laranjeiras em terras públicas ocupadas pela Cutrale [artigo na Folha 19-10]. Pode ser apenas miragem do horário de verão, mas o que essas manifestações parecem indicar é uma rebelião da inteligência –ainda que avessa ao PT - contra a a idiotização da agenda nacional promovida pelo jornalismo demotucano.

A patogenia infelizmente não é privilégio brasileiro. Na Argentina, o cerco da grande imprensa ao governo Cristina Kirchner recorre a expedientes idênticos de mentiras, fogo e fel . Com Morales, na Bolívia, não tem sido diferente. Na Venezuela, há tempos, o aparato midiático tornou-se paradigma de um engajamento que atravessou o Rubicão do golpismo impresso para se incorporar fisicamente à quartelada que quase derrubou Chávez em 2002 . Enganam-se os que enxergam aí também a evidência de uma fragilidade congênita à democracia latinoamericana. Acima do Equador as coisas não vão melhores. O democrata Barack Obama é vítima de um cerco raivoso e racista de jornais e redes, como é o caso da Fox, do direitista Rupert Murdoch que detém também o Wall Street Journal.

A repetição e o alcance dos mesmos métodos e argumentos nas mais diferentes latitudes parece indicar que estamos diante de um fenômeno de recorte histórico mais geral. O fato é que o conservadorismo está acuado em diferentes fronteiras após o esfarelamento econômico e político do credo neoliberal. A falência dos mercados financeiros desregulados na maior crise do capitalismo desde 1930 já é reconhecida, à direita e à esquerda, como um novo divisor histórico. Corroído em seus alicerces de legitimidade pela falência de empresas, famílias e bancos, ademais do recrudescimento do desemprego e da insegurança alimentar - inclusive nas sociedades mais ricas - o conservadorismo vê sua base social derreter. A radicalização do seu ‘braço midiático’ soa como uma tentativa derradeira de reverter o processo ainda nos marcos da democracia, desqualificando o adversário mais próximos formado por partidos e governos progressistas. A radicalização é proporcional à ausência de um projeto conservador alternativo a oferecer à sociedade.

Abre-se assim uma etapa de absoluta transparência, uma radicalização aberta; um embate bruto de forças em que a mídia dominante não tem mais espaço para esconder os interesses que representa. Tampouco parece ter pejo em descartar uma neutralidade – que, diga-se, a rigor nunca existiu - mas da qual sempre se avocou guardiã para descartar a democratização efetiva dos meios de comunicação. A isenção parece, enfim, não representar mais um valor passível sequer de ser simulado.

A diferença entre o que acontece no caso brasileiro e o resto do mundo é o grau de envolvimento do governo na reação em sentido contrário a essa ofensiva. A liberdade de informação e o contraditório aqui respiram cada vez mais por uma rede de blogs e sites de gradiente ideológico amplo, qualidade crescente e capacidade analítica incontestável. Mas ainda de alcance restrito. O protagonismo do governo e o dos partidos e sindicatos que poderiam ir além na abrangência de massa, é tíbio. Na Venezuela não é assim. Na Bolívia – que acaba de criar um grande jornal diário de recorte progressista-- não está sendo. Na Argentina onde foi votada uma lei de comunicação que desmonta a estrutura monopolista do conservadorismo midiático, caminha-se também sobre pernas da urgência. Acima da linha do Equador a contundência das respostas oficiais destoa igualmente do acanhamento brasileiro. Na verdade, talvez a caracterização mais dura da decadência dos princípios liberais na mídia tenha partido justamente dos porta-vozes do governo Obama, Anita Dunn, Diretora de Comunicações do Presidente e David Axelrod,principal assessor de comunicação do democrata.

"A rede Fox está em guerra contra Barack Obama (...) não precisamos fingir que o modo como essa organização trabalha é jornalístico. Quando o presidente fala à Fox, já sabe que não falará à imprensa, propriamente dita. O presidente já sabe que estará debatendo com um partido da oposição", resumiu recentemente a atilada Diretora de Comunicações da Casa Branca. Numa escalada de entrevistas e disparos cuidadosamente arquitetados, Dunn e Axelrod falaram alternadamente a diferentes segmentos midiáticos de todo o país. E o fizeram com o mesmo propósito de colocar o dedo numa ferida chamada Rupert Murdoch. "Mr. Rupert Murdoch tem talento para fazer dinheiro, e eu entendo que sua programação é voltada a fazer dinheiro. Só o que argumentamos é que [seus veículos] não são um canal de notícias de verdade. Não só os âncoras, mas a programação toda. Não é notícia de verdade, mas é a pregação de um ponto de vista. E nós vamos tratá-los assim ", bateu Axelrod em seguida ao ataque de Anita Dunn.

O guarda-chuva dos ataques a Obama têm como alvo o projeto de reforma do sistema de saúde, que, entre outras medidas, quer colocar sob responsabilidade do Estado cerca de 50 milhões de norte-americanos hoje ao desabrigo de qualquer cobertura.

A defesa do livre mercado na saúde é só a ponta do iceberg do ataque midiático. Por trás desse biombo o que se move é uma engrenagem endogâmica em que se entrelaçam o fanatismo e o dinheiro da direita republicana, postados dentro e fora da mídia. Sua meta é clara: desconstruir e imobilizar o sucessor de George W. Bush. Não há muita diferença entre o que se passa nos EUA e a divisão de trabalho observada no Brasil, onde as rádios chutam o governo Lula abaixo da linha da cintura; os jornalões desgastam e denunciam, enquanto a Globo faz a edição final no JN, transformando o boa noite diário da dupla Bonner & Fátima uma espécie de ‘meus pêsames, brasileiros pelo governo que escolheram; não repitam isso em 2010’.

No caso dos EUA, um país visceralmente conservador e racista não há , a rigor, grande surpresa pelos ataques da Fox & Cia a um Presidente negro e democrata. O que surpreende, de fato, é que Obama está reagindo. E o faz com um grau de contundência que, oxalá, sirva de inspiração para que um dia também possamos ouvir nos trópicos um porta-voz do Presidente Lula dizer com igual limpidez e serenidade, sem raiva, mas pedagogicamente: "A Folha está em guerra contra Lula(...) não precisamos fingir que o modo como essa organização trabalha é jornalístico. Quando o Presidente fala à Folha já sabe que não falará à imprensa, propriamente dita. O Presidente já sabe que estará debatendo com um partido da oposição."

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder.

#129 Mensagem por Peter_North » 26 Out 2009, 16:21

Tricampeão escreveu:Programa de renda mínima, no meu entender, não tem contrapartida.
Hein? Deixa ver se entendi, és favorável a não existir contrapartida nesses programas?

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#130 Mensagem por Peter_North » 26 Out 2009, 16:21

100%tricolor escreveu:1° Eu voto Nulo.... não tenho partido! ninguém me obriga a votar em canalhas!
Eu entendo de onde surge essa vontade de votar nulo, mas a verdade é que cada voto nulo representa um voto a menos que o mau político tem que conseguir para se eleger derrotando o candidato que é um pouquinho de nada menos mau político.
100%tricolor escreveu:heeh concordo minha avaliação é segmentada, "si si, craro craro", porém ela é a mais real, mais concreta, não pode ser desmentida, nem manipulada, pesquisas são manipuladas, números podem ser distorcidos, já o universo das pessoas ao meu redor é realmente bem menor, mas no geral do que posso observar (e lido com muita gente das mais diversas classes sociais) o desemprego está bem menor
Perfeito, mas desde quando você notou? Na minha volta também percebo isso. Só que vejo isso desde 1994 e não posso concordar com quem diz que isso só existe a partir de 2002. Na verdade, me parece que em certas coisas muito importantes (como o IDH por exemplo, ou as pessoas próximas de mim) o desenvolvimento era muito mais acentuado na primeira fase mencionada do que na segunda.

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#131 Mensagem por Peter_North » 26 Out 2009, 16:27

Carnage escreveu:http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... toria_id=4
O ponto de saturação

Ataques ao governo Lula fazem parte da paisagem jornalística brasileira. Tornaram-se previsíveis como os acidentes geográficos; irremediáveis como o dia e a noite.

Sabe que tem outra coisa que passou do ponto da saturação: Blogueiros vendidos que só publicam elogios ao PT. Esses já fazem parte da paisagem jornalística brasileira. Tornaram-se previsíveis como os acidentes geográficos; irremediáveis como o dia e a noite.

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#132 Mensagem por 100%tricolor » 26 Out 2009, 18:43

Peter_North escreveu:
100%tricolor escreveu:1° Eu voto Nulo.... não tenho partido! ninguém me obriga a votar em canalhas!
Eu entendo de onde surge essa vontade de votar nulo, mas a verdade é que cada voto nulo representa um voto a menos que o mau político tem que conseguir para se eleger derrotando o candidato que é um pouquinho de nada menos mau político.
100%tricolor escreveu:heeh concordo minha avaliação é segmentada, "si si, craro craro", porém ela é a mais real, mais concreta, não pode ser desmentida, nem manipulada, pesquisas são manipuladas, números podem ser distorcidos, já o universo das pessoas ao meu redor é realmente bem menor, mas no geral do que posso observar (e lido com muita gente das mais diversas classes sociais) o desemprego está bem menor
Perfeito, mas desde quando você notou? Na minha volta também percebo isso. Só que vejo isso desde 1994 e não posso concordar com quem diz que isso só existe a partir de 2002. Na verdade, me parece que em certas coisas muito importantes (como o IDH por exemplo, ou as pessoas próximas de mim) o desenvolvimento era muito mais acentuado na primeira fase mencionada do que na segunda.
1. É vero, propagandas políticas já tentaram me convencer que voto nulo é falta de consciência política, e na hora H eu realmente já deixei de votar nulo por ser influenciado por esse discurso, mas hoje já não mais me influencia, hoje não creio que meu voto seja um a mais pro mau político e um a menos pro menos mau político... eles usam esse discurso na verdade é pra não perderem voto.
Meu voto é um a mais pra quem quer protestar.... quanta gente esta farta desses bandidos ... se a “consciência política” permitisse esse numero de votos poderia se tornar tão elevado que uma eleição poderia ser anulada e ae talvez algo mudasse de verdade.... ideologia em excesso ?.. pode ser... talvez o tempo passe e a minha mente ainda é a mesma daquele garoto que eu fui e que curtia Nirvana e Faith no more, Ira! e Legião... Plebe Rude, U2, Pearl Jam... mas talvez seja porque o tempo passou e esses porras de deputados também continuem os mesmos sacanas que curtem levar o meu dinheiro pro ralo

2. Agora as mudanças a minha volta... é uma percepção que tenho hoje outubro de 2009... quando esse cenário passou a ser perceptivo por mim ?... 2002 ?... acho q não, acho mais recente... talvez uns 3 anos pra cá.... chute, mas acredito que é mais recente e não existia, não via em governos passados...

O que realmente não gosto é de criticas sistemáticas ao governo atual, aquelas recheadas de ironias das elites a um presidente que saiu do nada e chegou a um lugar de certo destaque inclusive no cenário mundial.......
É comum ler aqui nesse fórum elogios como, analfabeto e incompetente.... isso não é critica é dor de cotovelo, realmente acho que o Lula é passível de criticas sim, mas não é por aí... Ok

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A farra dos petistas encastelados no poder

#133 Mensagem por florestal » 29 Out 2009, 15:36

Para o petismo o que interessa é se eleger, já discutir questões essenciais para o país, como o desenvolvimento econômico, não interessam, pois não dão votos. É a demagogia eleitoral petista em ação!
Coruja: nenhum país do mundo se desenvolve com base na eternização do assistencialismo


Coruja: Política de Estado tem que ser de desenvolvimento, de crescimento.

O líder do PPS na Câmara, deputado Fernando Coruja (SC), critica os movimentos do governo Lula para eternizar o Bolsa Família. E lembrou que nenhum país que pretende ficar entre as economias mais desenvolvidas do mundo tenta transformar um programa assistencialista em algo permanente.

O parlamentar se refere à tentativa de Lula em alterar a legislação para que o Bolsa Família - que deveria ser um instrumento de transição – seja transformado em programa de Estado.

Coruja justifica que as leis têm caráter duradouro “Não posso incluir nelas palavras que são temporárias. Política de Estado tem que ser de desenvolvimento, de crescimento. O país será feliz na hora em que não precisar mais do Bolsa Família”, disse.

O deputado esclarece que a oposição não é contra o programa. “Aliás, o PSDB também não é contra porque foi Fernando Henrique Cardoso quem o criou. Mas não podemos ter esse assistencialismo por 100 ou 200 anos”, afirmou.

CLS
Para tentar eternizar o Bolsa Família, ação vista pela oposição como um retrocesso, a administração petista quer formatar os seus programas e enviá-los ao Congresso Nacional para que sejam aprovados e façam parte do ordenamento jurídico. Sob a denominação de Consolidação das Leis Sociais (CLS), a manobra, na avaliação do PPS, é mera jogada eleitoral.

“Ação de governo é ação de governo, algo temporário. Leis são políticas de Estado”, concluiu o líder do PPS.
http://portal.pps.org.br/portal/showData/163383

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder.

#134 Mensagem por Tricampeão » 29 Out 2009, 18:33

Peter_North escreveu:
Tricampeão escreveu:Programa de renda mínima, no meu entender, não tem contrapartida.
Hein? Deixa ver se entendi, és favorável a não existir contrapartida nesses programas?
É claro. Programa de renda mínima significa o reconhecimento do direito à vida, na prática, de todo cidadão. Mas duvido, por isso mesmo, que seja aprovado. As pessoas gostam de falar de direitos humanos, cidadania e democracia, mas não de garanti-los.
A cobrança de contrapartidas dá ensejo ao clientelismo, execrado por todos, com razão. Sem cobrança de contrapartidas, o clientelismo é impossível.
Mas não sou contra existirem também programas de incentivo, como o Bolsa Escola. Estes devem cobrar contrapartidas, é claro. O clientelismo nestes casos deve ser evitado através de fiscalização. Não vejo outra saída.

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#135 Mensagem por Nazrudin » 29 Out 2009, 19:21

Peter_North escreveu:
100%tricolor escreveu:1° Eu voto Nulo.... não tenho partido! ninguém me obriga a votar em canalhas!
Eu entendo de onde surge essa vontade de votar nulo, mas a verdade é que cada voto nulo representa um voto a menos que o mau político tem que conseguir para se eleger derrotando o candidato que é um pouquinho de nada menos mau político.
Já refleti muito sobre isso também, ao ponto de não querer votar por achar que isso me tornava cúmplice dessa canalhada que infelizmente é grande a maioria de nossos políticos.

Mas olhando um pouco para fora de meu umbigo, aprendendo sobre os países que o voto não existe ou não representa possibilidade de mudança vi o quanto somos privilegiados. Sim é um privilégio. É claro que tem coisas que gostaria de ver mudado em nosso cenário político. Penso que o voto não deveria ser obrigatório, deveria ser uma ato de cidadania consciente. E se alguem quer deixar de votar para ir a praia ótimo. Mas de modo geral acho fantastico a ideia de um Homem, um voto. Independente da classe social, do credo, do nivel de instrução, cada um com o peso de sua propria condição e todos tendo o mesmo valor. Claro que estou romantizando um pouco, mas é um sistema bonito. Por enquanto nao há melhor e temos muito que aprimorar ainda.

Mas votar nulo pode ser um ato consciente e respeito quem o faz. Mas seu peso como mensagem politica é sempre menor que o da escolha, mesmo que ela tenha que ser feita entre o menos ruim.

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder

#136 Mensagem por Tiozinho50 » 29 Out 2009, 19:31

florestal escreveu:Para o petismo o que interessa é se eleger, já discutir questões essenciais para o país, como o desenvolvimento econômico, não interessam, pois não dão votos. É a demagogia eleitoral petista em ação!
Coruja: nenhum país do mundo se desenvolve com base na eternização do assistencialismo


Coruja: Política de Estado tem que ser de desenvolvimento, de crescimento.

O líder do PPS na Câmara, deputado Fernando Coruja (SC), critica os movimentos do governo Lula para eternizar o Bolsa Família. E lembrou que nenhum país que pretende ficar entre as economias mais desenvolvidas do mundo tenta transformar um programa assistencialista em algo permanente.

O parlamentar se refere à tentativa de Lula em alterar a legislação para que o Bolsa Família - que deveria ser um instrumento de transição – seja transformado em programa de Estado.

Coruja justifica que as leis têm caráter duradouro “Não posso incluir nelas palavras que são temporárias. Política de Estado tem que ser de desenvolvimento, de crescimento. O país será feliz na hora em que não precisar mais do Bolsa Família”, disse.

O deputado esclarece que a oposição não é contra o programa. “Aliás, o PSDB também não é contra porque foi Fernando Henrique Cardoso quem o criou. Mas não podemos ter esse assistencialismo por 100 ou 200 anos”, afirmou.

CLS
Para tentar eternizar o Bolsa Família, ação vista pela oposição como um retrocesso, a administração petista quer formatar os seus programas e enviá-los ao Congresso Nacional para que sejam aprovados e façam parte do ordenamento jurídico. Sob a denominação de Consolidação das Leis Sociais (CLS), a manobra, na avaliação do PPS, é mera jogada eleitoral.

“Ação de governo é ação de governo, algo temporário. Leis são políticas de Estado”, concluiu o líder do PPS.
http://portal.pps.org.br/portal/showData/163383

O curioso é falar em demagogia, citando o exemplar líder do PPS na Câmara, deputado Fernando Coruja (SC),vice-lider da farra das passagens no congresso.

20/4/2009
Coruja defende mudança no uso de passagens aéreas 
Coruja aparece em segundo lugar na lista dos deputados que mais usaram as passagens com a família De acordo com o levantamento do site Congresso em Foco (www.congressoemfogo.ig.com.br), entre os anos de 2007 e 2008, 11 deputados federais utilizaram a cota de passagens oferecida pela Câmara dos Deputados, em 82 viagens internacionais. São líderes de bancadas da base aliada e também da oposição.
O campeão de viagens, ainda de acordo com a lista divulgada pelo site Congresso em Foco, foi o líder do PP, Mário Negromonte (BA), com 23 voos entre São Paulo e Nova Iorque com a mulher e das filhas.
O segundo da lista é o lageano Fernando Coruja Agustini, com 19 bilhetes emitidos em nome dele, da mulher, dos filhos e de uma assessora, para Paris e Buenos Aires. Os gastos com as viagens foi de R$ 21.648,36.
O Correio Lageano tentou contato telefônico com o deputado Fernando Coruja, durante a tarde de ontem, mas ele não foi localizado.
No site oficial do PPS (http://portal.pps.org.br), o parlamentar publicou nota sobre o assunto, na qual afirma que “emitiu bilhetes fora da rota estado/Brasília para uso de familiares e terceiros, entre estes assessores parlamentares, do PPS, palestrantes de eventos e jornalistas, dentro do entendimento de que a resolução 42/2000 da Mesa da Casa permitia isso. O parlamentar salienta que o que se recebe são recursos financeiros equivalentes a trechos aéreos. Até hoje, por exemplo, é repassado como parte desta cota o equivalente a um trecho entre Brasília e o Rio de Janeiro, 48 anos depois da mudança da capital federal.
Ao final de cada ano, parte dos créditos economizados em função da utilização de voos mais baratos e milhagens é tradicionalmente transformada em créditos pessoais do parlamentar, que são usados, às vezes, longo tempo depois.
Em função do debate sobre a questão ética que está acontecendo na sociedade brasileira, o líder do PPS entende que essa situação deve ser mudada, e defende que se estabeleçam critérios mais restritivos para a utilização não só de passagens, mas de outras prerrogativas do setor público em geral.”
http://www.correiolageano.com.br/htmNot ... 18592&c=12
Nada mais demagógico do que o líder de um partido satélite do PSDB, comprometido com Serra, Yeda e FHC, querer dar aula de desenvolvimento para quem quer que seja.

Chega a ser caricato, ainda mais se comparados os dados objetivos do desenvolvimento brasileiro nos dois governos. (PSDB – PT)

No governo dos aliados do florestal o Brasil crescia a 1% ao ano, agora cresce a 5%.

FHC, assumiu o governo com o salário mínimo a 83,33 dólares, e no seu ultimo dia de governo só valia U$ 56,00.

O atual governo que herdou um salário mínimo de U$ 56,00, e majorou pra U$ 267.quase quintuplicou em sete anos.

FHC entregou o governo com um PIB de 506 bi, o ano passado o PIB já passava dos 1.665 trilhões.

Não vou me estender porque a diferença é patente em qualquer plano abrangido pela matemática.

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A farra dos petistas encastelados no poder

#137 Mensagem por florestal » 29 Out 2009, 23:11

A resposta é apenas uma deturpação dos fatos, pois o Coruja agiu dentro das regras e como todos os parlamentares agem; ademais é um parlamentar participativo. Ele não pode ser acusado de nada por agir dentro da lei e dentro das regras. Já o Ministério da Reforma Agrária é uma coisa inoperante, que não faz nada, criticado até por integrantes do próprio MST, como o José Rainha Júnior. A farta utilização de diárias, aliás, é prática muito conhecida por militantes petistas. Essa utilização de diárias demonstra a falta de vontade do petismo de fazer qualquer coisa, é como aquela ministra da igualdade racial que vivia somente passeando.

Os dados sobre o salário mínimo e desenvolvimento são falseados, na medida em que comparam mecanicamente e não esclarecem que o dólar sofreu uma depreciação em relação ao real, já o desenvolvimento deve-se a excepcional conjuntura internacional.

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder

#138 Mensagem por Carnage » 01 Nov 2009, 21:51

florestal escreveu:A resposta é apenas uma deturpação dos fatos, pois o Coruja agiu dentro das regras e como todos os parlamentares agem; ademais é um parlamentar participativo. Ele não pode ser acusado de nada por agir dentro da lei e dentro das regras.
Acho que esta já deve ser a sétima vez que o florestal defende alguém do PPS dizendo que ele agiu dentro das regras. Oras, ele pode ter agido nas regras, mas não agiu de forma moral. Ou alguém pensa o contrário?

Então, o que o florestal defende é que é correto que alguém faça as coisas dentro das regras, mesmo que isso não seja de forma moral. Então eu acho que é esta a plataforma e a ideologia do PPS! Faça o que a regra permite, não o que é certo!

Além do mais, se todo mundo também faz, então não tem problema!
florestal escreveu:agiu dentro das regras e como todos os parlamentares agem
É este cara e este partido que estão querendo dar lição de moral no governo do PT?

Alguém aí concorda com isso?

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#139 Mensagem por florestal » 03 Nov 2009, 18:40

O petismo no poder quer mistificar a realidade e empurrar goela abaixo dos brasileiros a sua máxima mentirosa: "Estamos roubando porque todos roubam".
PPS alerta, desde 2004, para atitudes antidemocráticas do governo Lula


As atitudes antimodemocráticas do governo Lula, que ganharam ares de novidade para a mídia ao serem denunciadas na última semana em artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e em entrevista do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga (leia abaixo), foram diagnosticadas há muito tempo pelo PPS. Desde 2004, quando rompeu com o governo Lula e partiu para a oposição, o partido vem denunciando essas práticas. O aparelhamento do estado, por exemplo, foi um dos motivos que fez o PPS deixar a base do governo, entregar todos os cargos e "de lambuja", como frisou o presidente do partido, Roberto Freire, um ministro (Ciro Gomes, que permaneceu no governo e hoje atrela seu futuro político a vontade de Lula).

De lá para cá, o partido vem denunciando com frequência, em sua notas políticas, os métodos antidemocráticos do lulismo. O fatiamento dos órgãos do Estado entre grupos políticos; o uso das estatais em benefício eleitoral de partidos da base; a estratégia de marketing e propaganda montada para iludir a população; o direcionamento de licitações para "amigos" do governo; a mistura entre o público e o privado; o uso de políticas compensatórias na "caça" de votos e, em especial, a "compra" do Congresso, cuja expressão maior se deu com o escândalo do mensalão; são alvo de críticas duras do PPS. Mais recentemente, o partido vem acusando o governo de antecipar a campanha eleitoral e usar eventos oficiais, pagos com dinheiro público, para fazer propaganda de sua candidata a presidente.

Não à toa, a Carta do Rio, o documento oficial do XVI Congresso Nacional do PPS, alerta: "O compromisso com a mudança e com a democracia levou o PPS a romper, ainda em 2004, com o governo Lula, em razão de divergências com a política econômica. Permanecemos na oposição, com a convicção de que a adesão do governo a práticas de cooptação fisiológica e clientelistas, do parlamento e dos movimentos sociais, constitui um risco objetivo de retrocesso institucional no país."

E vai mais além, propondo reformas profundas para o país: "Na reforma democrática do Estado, impõe-se ações capazes de torná-lo eficiente, desburocratizado, ágil, sob controle da sociedade e não seu tutor, como hoje ocorre. Importante será reduzir o número de cargos comissionados, em todos os órgãos públicos federais, estaduais e municipais, como um primeiro passo para acabar com o nepotismo e o afilhadismo que dominam nossas instituições."

Talvez, o destaque dado a FHC e Armínio Fraga, se deve a aproximação do embate de 2010 e a certo posicionamento sóbrio dos pré-candidatos da oposição (José Serra e Aécio Neves) à Presidência da República. Mais preocupados em governar seus estados, ao contrário de Lula, Serra e Aécio não foram para o campo de batalha. A campanha, como define a lei, ainda não começou. Mas o certo é que os partidos de oposição conhecem muito bem os métodos do governo Lula e os perigos que que eles representam para o país. Por tudo isso, defendem um novo projeto para o Brasil que garanta, acima de tudo, o compromisso fundamental com o fortalecimento da democracia. Uma democracia que não enxergue o Estado como um pai "senhor das regras e das benesses", mas sim como um parceiro competente na construção de um futuro emancipatório para a Nação.

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder

#140 Mensagem por Tiozinho50 » 05 Nov 2009, 08:26

florestal escreveu:O petismo no poder quer mistificar a realidade e empurrar goela abaixo dos brasileiros a sua máxima mentirosa: "Estamos roubando porque todos roubam".
PPS alerta, desde 2004, para atitudes antidemocráticas do governo Lula


As atitudes antimodemocráticas do governo Lula, que ganharam ares de novidade para a mídia ao serem denunciadas na última semana em artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e em entrevista do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga (leia abaixo), foram diagnosticadas há muito tempo pelo PPS. Desde 2004, quando rompeu com o governo Lula e partiu para a oposição, o partido vem denunciando essas práticas. O aparelhamento do estado, por exemplo, foi um dos motivos que fez o PPS deixar a base do governo, entregar todos os cargos e "de lambuja", como frisou o presidente do partido, Roberto Freire, um ministro (Ciro Gomes, que permaneceu no governo e hoje atrela seu futuro político a vontade de Lula).

De lá para cá, o partido vem denunciando com frequência, em sua notas políticas, os métodos antidemocráticos do lulismo. O fatiamento dos órgãos do Estado entre grupos políticos; o uso das estatais em benefício eleitoral de partidos da base; a estratégia de marketing e propaganda montada para iludir a população; o direcionamento de licitações para "amigos" do governo; a mistura entre o público e o privado; o uso de políticas compensatórias na "caça" de votos e, em especial, a "compra" do Congresso, cuja expressão maior se deu com o escândalo do mensalão; são alvo de críticas duras do PPS. Mais recentemente, o partido vem acusando o governo de antecipar a campanha eleitoral e usar eventos oficiais, pagos com dinheiro público, para fazer propaganda de sua candidata a presidente.

Não à toa, a Carta do Rio, o documento oficial do XVI Congresso Nacional do PPS, alerta: "O compromisso com a mudança e com a democracia levou o PPS a romper, ainda em 2004, com o governo Lula, em razão de divergências com a política econômica. Permanecemos na oposição, com a convicção de que a adesão do governo a práticas de cooptação fisiológica e clientelistas, do parlamento e dos movimentos sociais, constitui um risco objetivo de retrocesso institucional no país."

E vai mais além, propondo reformas profundas para o país: "Na reforma democrática do Estado, impõe-se ações capazes de torná-lo eficiente, desburocratizado, ágil, sob controle da sociedade e não seu tutor, como hoje ocorre. Importante será reduzir o número de cargos comissionados, em todos os órgãos públicos federais, estaduais e municipais, como um primeiro passo para acabar com o nepotismo e o afilhadismo que dominam nossas instituições."

Talvez, o destaque dado a FHC e Armínio Fraga, se deve a aproximação do embate de 2010 e a certo posicionamento sóbrio dos pré-candidatos da oposição (José Serra e Aécio Neves) à Presidência da República. Mais preocupados em governar seus estados, ao contrário de Lula, Serra e Aécio não foram para o campo de batalha. A campanha, como define a lei, ainda não começou. Mas o certo é que os partidos de oposição conhecem muito bem os métodos do governo Lula e os perigos que que eles representam para o país. Por tudo isso, defendem um novo projeto para o Brasil que garanta, acima de tudo, o compromisso fundamental com o fortalecimento da democracia. Uma democracia que não enxergue o Estado como um pai "senhor das regras e das benesses", mas sim como um parceiro competente na construção de um futuro emancipatório para a Nação.
O texto acima alem de ser totalmente inverídico, revela um cunho altamente golpista.

É lamentável que um partido político, que tenha suas origens no “partidão” hoje se preste a ser porta voz do que há de mais reacionário na política brasileira, transfigurados em meros apêndices dos clepto-tucanos, e, impregnados pelo neo-lacerdismo de FHC, pregam abertamente o golpismo, nada pode ser mais antidemocrático. Triste fim do "partidão".

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder.

#141 Mensagem por Fortimbrás » 05 Nov 2009, 19:12

Tricampeão escreveu:
Peter_North escreveu:
Tricampeão escreveu:Programa de renda mínima, no meu entender, não tem contrapartida.
Hein? Deixa ver se entendi, és favorável a não existir contrapartida nesses programas?
É claro. Programa de renda mínima significa o reconhecimento do direito à vida, na prática, de todo cidadão. Mas duvido, por isso mesmo, que seja aprovado. As pessoas gostam de falar de direitos humanos, cidadania e democracia, mas não de garanti-los.
.
Concordo.

Também acho preferível ensinar o cara a pescar do que dar o peixe.

O problema é que o cara está passando fome agora.

Não se trata de um programa eterno, é algo emergencial.

Assim espero, pelo menos.

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder

#142 Mensagem por Peter_North » 06 Nov 2009, 14:13

Tiozinho50 escreveu:No governo dos aliados do florestal o Brasil crescia a 1% ao ano, agora cresce a 5%.
FHC, assumiu o governo com o salário mínimo a 83,33 dólares, e no seu ultimo dia de governo só valia U$ 56,00.

O atual governo que herdou um salário mínimo de U$ 56,00, e majorou pra U$ 267.quase quintuplicou em sete anos.

FHC entregou o governo com um PIB de 506 bi, o ano passado o PIB já passava dos 1.665 trilhões.

Não vou me estender porque a diferença é patente em qualquer plano abrangido pela matemática.[/quote]
Tiozinho, isso não é nem manipulação de números, tá mais para um estupro. Aquela comparação do salário mínimo com o dólar, ignorando totalmente o que acontecia com o dólar nas épocas citadas, é de doer. Falar em crescer cinco por cento em uma administração de patina nos 3,5% e que esse ano cresceu zero ou algo próximo disso é inacreditável. E esses numeros do PIB então, devem ter saído do vermelho.org ou algo tão confiável assim.
Que tal usarmos outros numeros? Inflação, poder de compra, crescimento do IDH, etc, etc, etc? Eu é que não vou separar só esses. Seria tendencioso.[/quote]

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder

#143 Mensagem por Peter_North » 06 Nov 2009, 14:52

Tiozinho50 escreveu:No governo dos aliados do florestal o Brasil crescia a 1% ao ano, agora cresce a 5%.
FHC, assumiu o governo com o salário mínimo a 83,33 dólares, e no seu ultimo dia de governo só valia U$ 56,00.

O atual governo que herdou um salário mínimo de U$ 56,00, e majorou pra U$ 267.quase quintuplicou em sete anos.

FHC entregou o governo com um PIB de 506 bi, o ano passado o PIB já passava dos 1.665 trilhões.

Não vou me estender porque a diferença é patente em qualquer plano abrangido pela matemática.[/quote].[/quote]
Tiozinho, isso não é nem manipulação de números, tá mais para um estupro. Aquela comparação do salário mínimo com o dólar, ignorando totalmente o que acontecia com o dólar nas épocas citadas, é de doer. Falar em crescer cinco por cento em uma administração de patina nos 3,5% e que esse ano cresceu zero ou algo próximo disso é inacreditável. E esses numeros do PIB então, devem ter saído do vermelho.org ou algo tão confiável assim.
Que tal usarmos outros numeros? Inflação, poder de compra, crescimento do IDH, etc, etc, etc? Eu é que não vou separar só esses. Seria tendencioso.

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder

#144 Mensagem por Tiozinho50 » 06 Nov 2009, 17:00

Peter_North escreveu:
Tiozinho50 escreveu:No governo dos aliados do florestal o Brasil crescia a 1% ao ano, agora cresce a 5%.
FHC, assumiu o governo com o salário mínimo a 83,33 dólares, e no seu ultimo dia de governo só valia U$ 56,00.

O atual governo que herdou um salário mínimo de U$ 56,00, e majorou pra U$ 267.quase quintuplicou em sete anos.

FHC entregou o governo com um PIB de 506 bi, o ano passado o PIB já passava dos 1.665 trilhões.

Não vou me estender porque a diferença é patente em qualquer plano abrangido pela matemática.

Tiozinho, isso não é nem manipulação de números, tá mais para um estupro. Aquela comparação do salário mínimo com o dólar, ignorando totalmente o que acontecia com o dólar nas épocas citadas, é de doer. Falar em crescer cinco por cento em uma administração de patina nos 3,5% e que esse ano cresceu zero ou algo próximo disso é inacreditável. E esses numeros do PIB então, devem ter saído do vermelho.org ou algo tão confiável assim.
Que tal usarmos outros numeros? Inflação, poder de compra, crescimento do IDH, etc, etc, etc? Eu é que não vou separar só esses. Seria tendencioso
.
Caro Peter essa acusação de estupro é meio séria, já fizeste exame de corpo de delito?

Falando sério, os dados sobre crescimento estão na Wikipédia e apontam um crescimento maior que 5% nos últimos anos podes verificar: http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_Brasil

A fonte sobre o salário mínimo é o DIEESE - www.dieese.org.br

E essa estória do dólar ter se desvalorizado é uma meia verdade, creio que é mais correto dizer que o Real foi à moeda que mais se valorizou nos últimos anos, e eu te pergunto por quê?

Fique a vontade para usar os números que quiseres, sob qualquer perspectiva os dados serão favoráveis ao atual governo.

Abs. E bom fim de semana a todos.

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#145 Mensagem por Nazrudin » 06 Nov 2009, 20:33

O governo FHC pegou um país sem projeto de futuro e o encaminhou (começou com o Itamar). Quem planta sabe que tem que esperar para colher. O crecimento apontado deve ser levado em conta com a conjuntura internacional. Crescer 5% quando todo mundo esta voando é fácil. Lembrem-se que enquanto todo mundo quebrava o Brasil conseguiu segurar as pontas. Agora o governo Lula enfrentou algo parecido, nao vamos crescer 5% esse ano, mas nos saimos bem se comparaa a conjuntura internacional. Parte disso se deve a confiança nas politicas economicas do Brasil, cujo merito nao é de uma pessoa nem de um governo.

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#146 Mensagem por Carnage » 07 Nov 2009, 00:46

Poxa, florestal, você nem comentou o meu post. Aliás, ninguém comentou... Fico chateado.

Ainda estou esperando pra saber se alguém mais acha justa a defesa que o florestal faz das atitudes do seu partido!

Enquanto espero, vai duas pro florestal a respeito do seu queridinho Freire:

http://opovo.uol.com.br/opovo/politica/922364.html
PSDB terá de renegar FHC, diz presidente do PPS

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que a política econômica adotada por FHC não será exemplo a ser lembrado durante a campanha do PSDB à Presidência, em 2010. Defensor do nome de José Serra, ele disse que o tucano é mais esquerda que Lula

O presidente nacional do PPS e um dos principais opositores do governo Lula, Roberto Freire, disse no programa Coletiva da TV O POVO que foi ao ar ontem, que a campanha do PSDB à Presidência da República deverá renegar o modelo econômico adotado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

FHC governou o Brasil entre 1995 e 2002 com base em uma linha neoliberal, marcada por privatizações e redução da interferência do Estado na economia.

Já prevendo comparações que podem vir à tona nas próximas eleições, entre a chamada ``Era FHC`` e a gestão de Lula, Freire defendeu que ``a política econômica de Fernando Henrique não é a do PSDB. Não vamos associar isso ao programa de José Serra, por favor!``, insistiu, em referência à pré-candidatura do governador de São Paulo ao Palácio do Planalto.

Sem esconder sua preferência por Serra & ele sequer citou o nome do governador de Minas Gerais e outra opção tucana para a disputa, Aécio Neves &, Freire avaliou que é em Lula que se deve colar a imagem de ``monetarista``.

O presidente do PPS acusou o petista de ter dado continuidade ao modelo que faz ``banqueiro rir à toa``, classificando como ``inadmissível que o Brasil tenha uma das maiores taxas de juros do mundo`` & hoje, a taxa de referência é cotada em 8,75%.

Mas, se por um lado, Freire teceu duras críticas a FHC, por outro, era só elogios à postura administrativa de Serra. O ex-senador chegou a dizer que o tucano é ``mais esquerdista`` que o próprio Lula e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), o nome prefeito pelo Palácio do Planalto.

``Eu disse em 2002 e hoje repetiria com ainda mais força: o candidato apoiado pelas esquerdas era Lula. Mas o candidato da esquerda sempre foi Serra`` & a quem ele classificou como ``desenvolvimentista`` e ``dissidente`` político.

Serra foi ministro do Planejamento e Orçamento do Governo FHC e ficou dois anos (1995 e 1996) à frente de uma das pastas diretamente ligadas à gestão econômica do Governo.

Ceará
Ao longo da entrevista, Roberto Freire também traçou um perfil da pré-disputa pelo Executivo estadual, ao lembrar que, nos últimos dias, o cenário que antes parecia estático e de pouca competitividade agora ganhou novo ritmo.

Ele ressaltou que o PPS local apoiará a candidatura do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR) ao Governo do Estado. Entretanto, lançou um ultimato: ao contrário do que vem cogitando, Pessoa precisará abraçar o candidato de oposição a Lula, no plano nacional.

O aviso de Roberto Freire veio 20 dias após o prefeito de Maracanaú ter sugerido à ministra Dilma, em Brasília, a formação de um palanque pró-PT no Ceará, protagonizado por ele próprio.

``Evidente que, assim, ele não vai ser competitivo. Num Ceará onde todos estão ao lado do Governo, ele vai ser só mais um, mas (com perfil de) patinho feio. Ele (Pessoa) seria muito ingênuo se imaginasse que o palanque que ele quer construir com o PPS vai ser prestigiado por Lula``, avaliou Freire.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... -me-perdi/
27/10/2009 - 14:00
Roberto Freire: onde foi que me perdi?
Por Alex


Nassif,

E o Roda Viva de ontem, não vão comentar? Deveria ser selecionado para a série: “onde foi mesmo que me perdi?”.

Roberto Freire deu um show de manobras argumentativas confusas na tentativa de apresentar um caminho ideológico minimamente plausível para o palanque de Serra.

Criticou firmemente o bolsa-família, mas quase sumiu na cadeira quando foi questionado se o Serra deveria ou não manter o referido programa. Não chegou a formular resposta.

Começou a dizer que o importante seria uma grande revolução tecnológica e energética, considerando que a era industrial foi superada pela era do conhecimento, e que o governo deveria olhar para o futuro, etc. e blá, blá, blá… (ou seja: na hora do aperto, restou-lhe apenas devaneios da ilusão).

Chegou a reconhecer que o bolsa-família melhorou as condições de vida de muitos brasileiros, mas que isso não foi, na realidade, uma mudança. Não entendi. Melhorar não é mudar?

Depois defendeu o seu partido, dizendo, de boca cheia, que não estavam no rolo do mensalão (mas percebi ali, na realidade, um certo rancor por tal exclusão…).

Por fim, apresentou, todo feliz, a tese de que o Governo Lula é de direita, e que o Serra é de esquerda, pelo que pensa e pelo que faz.

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Peter_North
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Re: A farra dos petistas encastelados no poder

#147 Mensagem por Peter_North » 10 Nov 2009, 17:02

Tiozinho50 escreveu:No governo dos aliados do florestal o Brasil crescia a 1% ao ano, agora cresce a 5%.
Agora quando, cara-pálida? Esse ano não vamos crescer NADA. Marolinha, sei... Crescemos muito pouco, tivemos o menor crescimento da AL em uma época de forte bonança mundial. Em 2005 crescemos ridículos 3%. O FHc tem recorde de crescimento: 5,9% em 1994. Ainda pouco, eu sei, mas era em época de crise mundial e mesmo assim foi bem mais que qualquer ano sobre o Lula.
Tiozinho50 escreveu:FHC, assumiu o governo com o salário mínimo a 83,33 dólares, e no seu ultimo dia de governo só valia U$ 56,00.
Olha o estupro de números de novo; Oras, o salário mínimo valia 56 dólares no último dia de governo FHC porque havia um pânico (mais do que justificado, diga-se de passagem) já que um analfabeto que passou a vida inteira falando merda ia assumir a presidência. Se o Lula não falasse tanta merda, o país não teria sofrido com aquele dólar a 3 ou 4 reais.
Tiozinho50 escreveu:FHC entregou o governo com um PIB de 506 bi, o ano passado o PIB já passava dos 1.665 trilhões.
Esse numero é simplesamente mentiroso. Eu bem que aviso, cuidado com as porcarias que lêem, porque depois fica chato falar besteira em público. Pesquisa um pouquinho e depois vem aqui te retratar.
Tiozinho50 escreveu:Não vou me estender porque a diferença é patente em qualquer plano abrangido pela matemática.
Deixando de lado as manipulações e as mentiras, que tal compararmos o IDH? O que realmente interessa é o desenvolvimento do povo, e no governo FHC o IDH cresceu mais.
Tiozinho50 escreveu:Falando sério, os dados sobre crescimento estão na Wikipédia e apontam um crescimento maior que 5% nos últimos anos podes verificar: http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_Brasil
Eu acho legal a Wikipedia e gosto do caráter aberto dela, mas as vezes dá merda e esse artigo citado é um exemplo disso. Está cheio de erros e mentiras, já no começo fala que a inflação foi controlada em 2002, o que é uma mentira sem tamanho.
Tiozinho50 escreveu:E essa estória do dólar ter se desvalorizado é uma meia verdade, creio que é mais correto dizer que o Real foi à moeda que mais se valorizou nos últimos anos, e eu te pergunto por quê?
Porque o FHC lancou boas bases na economia, o Lula seguiu elas de uma forma geral e porque apesar de um governo tão ruim temos um empresariado forte e grande produtores rurais. é por isso que o Brasil cresce.

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A farra dos petistas encastelados no poder.

#148 Mensagem por florestal » 11 Nov 2009, 03:48

Petismo no poder quer afrouxar a fiscalização para viabilizar o desvio de recursos.
Transparência Brasil diz que críticas de Lula ao TCU têm motivação política

As críticas feitas pelo governo federal ao Tribunal de Contas da União (TCU), pela sua suposta responsabilidade no atraso de obras públicas, estão ligadas a uma disputa política, acusou nesta terça-feira o diretor-executivo da organização não-governamental Transparência Brasil, Cláudio Abramo. Setores do governo, afirmou, acreditam existir no tribunal uma grande influência do partido Democratas, de oposição, responsável por antigas nomeações de ministros para aquela Casa.

- O recente embate do presidente Lula com o TCU pode ser visto como um sinal de que alguma coisa está funcionando melhor em algumas áreas do Estado brasileiro. Mas a razão fundamental não é dita: o TCU é visto pelo Executivo como área muito dominada pelos adeptos do Democratas, que estariam promovendo uma ação partidária contra o governo - disse Abramo, ao participar de audiência pública conjunta das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

A audiência foi realizada para atender a requerimentos apresentados pelos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Renato Casagrande (PSB-ES) - este presidente da CMA. Simon presidiu o início da reunião, quando defendeu a busca de um "denominador comum" entre o governo e o TCU, que, segundo Lula, estaria exagerando no controle de obras públicas.

Ao presidir a segunda parte da reunião, Casagrande defendeu a aprovação de proposta de emenda à Constituição de sua autoria (30/07) que estabelece o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas, como forma de se evitarem desvios de conduta tanto no TCU quanto nos tribunais de contas estaduais e municipais.

O representante da ONG Transparência Brasil observou, ao comentar a desconfiança em torno da influência do Democratas, que a fiscalização é muito melhor exercida pela oposição do que pela situação. Tanto que, a seu ver, as comissões de fiscalização do Poder Legislativo deveriam ser sempre comandadas por partidos de oposição.

- Quando uma comissão de fiscalização é controlada pela situação, acaba sendo cooptada pelo poder e não cumpre o seu dever. O Executivo coopta o Legislativo, que se torna irrelevante e não fiscaliza, o que seria a sua principal função. A hipertrofia do Executivo está trazendo risco institucional gravíssimo para o Brasil - alertou.
http://portal.pps.org.br/portal/showData/164159

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Re: A farra dos petistas encastelados no poder.

#149 Mensagem por srmadruga » 11 Nov 2009, 04:23

Olha a farra ai gente.. é antiga mas vale.. e o PT????
Lista de vereadores de Curitiba que votaram a favor do aumento salarial na Câmara Municipal e contra os salários dos trabalhadores e dos professores.

1. Aladim Luciano (PV)
2. Aldemir Manfron (PP)
3. Angelo Batista da Farmácia (PP)
4. Celso Torquato (PSDB)
5. Custódio da Silva (PR)
6. Dona Lourdes (PSB)
7. Elias Vidal (PP)
8. Felipe Braga Cortes (PSDB)
9. Geraldo Bobato (DEM)
10. Jair Cézar (PSDB)
11. Jairo Marcelino (PDT)
12. João Claudio Derosso (PSDB)
13. Jorge Bernardi (PDT)
14. José Roberto Sandoval (PTB)
15. Julieta Reis (DEM)
16. Luis Ernesto (PSDB)
17. Luizão Stellfeld (PC do B)
18. Manassés Oliveira (PRTB)
19. Mario Celso Cunha (PSB)
20. Mestre Déa (PRTB)
21. Nely Almeida (PSDB)
22. Pastor Gilso de Freitas (PSDB)
23. Pastor Valdemir Soares (PRB)
24. Paulo Frote (PSDB)
25. Paulo Salamuni (PV)
26. Roberto Hinça (PDT)
27. Sabino Picolo (DEM)
28. Serginho do Posto (PSDB)
29. Sérgio Ribeiro (PV)
30. Tico Kuzma (PSB)
31. Tito Zeglin (PDT)
32. Zé Maria (PPS)
33. Beto Moraes (PSDB)
http://www.xxxxxxxxx.com.br/2008/09/ ... eus-votos/

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#150 Mensagem por Chinelo Havaiana » 11 Nov 2009, 07:55

A farsa de desenvolvimento capitalista bem-sucedido


Luiz Inácio e o monopólio da comunicação vêm se esforçando tanto para maquiar a miséria do povo brasileiro, fazendo mágicas com estatísticas e malabarismos com indicadores de trabalho, saúde e educação, que só falta mesmo chamarem o povo de ingrato quando as classes populares se erguem enfurecidas contra as políticas de exploração e opressão. Toda a lenga-lenga do "país justo" e do "capitalismo bem sucedido" brandida pela gerência oportunista não resiste sequer aos relatórios das Nações Unidas, ideologicamente viciados e metodologicamente suspeitos, mas pelos quais o povo trabalhador pode conhecer desmentidos relevantes.

Entre os 182 países ranqueados no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU divulgado no início de outubro, o Brasil aparece na sétima colocação, de baixo para cima, no quesito desigualdade. Isso significa que nosso país só fica à frente de Panamá, Haiti, Colômbia, Comores, Bolívia e Namíbia. Os 10% mais ricos têm renda 40,6 vezes maior do que os 10% mais pobres. O Brasil chega ser mais desigual do que países como Níger e Serra Leoa, que segundo a ONU estão entre as nações mais miseráveis do mundo.

É significativo que na parte de baixo da lista estejam uma nação ocupada por tropas imperialistas (Haiti) — com a prestimosa contribuição do exército brasileiro — , um país transformado em protetorado ianque na América do Sul (Colômbia), outro vilipendiado pelo oportunismo de matriz indigenista (Bolívia), uma semicolônia miserável que vem sendo apresentada pelos hipócritas mundo afora como exemplo de "capitalismo bem-sucedido" (Brasil) e outros países historicamente castigados pela rapinagem sem limites dos empreendimentos coloniais levados a cabo ontem e hoje pelas potências do hemisfério norte.

É a própria ONU reconhecendo por vias tortas, e como se não tivesse nada com isso, a tragédia estrutural de gigantescas proporções que sua dobradinha com as potências imperialistas e com as elites locais perpetua nas semicolônias, catástrofe permanente e generalizada à qual os demagogos das Nações Unidas tentam impingir o caráter esporádico e pontual das chamadas "crises humanitárias".

Outra face dessa mesma tragédia é a mortalidade infantil. Entre as famílias brasileiras 20% mais pobres, 99 crianças em cada mil morrem antes completar cinco anos de idade, 99% de todos os óbitos do mundo de crianças nesta faixa etária acontecem em países dominados pelo imperialismo. No Brasil "emergente" de Luiz Inácio, a precariedade cada vez mais acentuada das condições de vida mata precocemente os filhos dos trabalhadores, mas também leva os adultos à morte precoce: dos quatro itens considerados pela ONU para elaborar o seu IDH, o pior indicador do Brasil foi quanto à longevidade do seu povo (os outros três são: pessoas alfabetizadas, matrículas escolares e nível de renda). Na América Latina, a "potência regional" tem a 14º maior expectativa de vida entre os 20 países do continente: 72,3 anos. E neste ponto o Estado brasileiro volta a contribuir para a situação dramática do Haiti, onde as pessoas, em média, não vivem mais do que 61 anos.

A contagem da mortalidade infantil no Brasil aumenta para 119 óbitos em cada mil crianças quando elas têm a mãe analfabeta. São "índices africanos", no linguajar da ONU. E o analfabetismo é outra tragédia que, a despeito da falácia de Luiz Inácio de que o capitalismo está fazendo bem ao povo brasileiro como "nunca antes na história deste país", continua assolando as classes populares, como sempre na história deste país gerenciado pelos sucessivos cabeças do velho Estado, que anda cada vez mais corrupto, entreguista e antipovo.

Em 2008, dez por cento dos brasileiros com mais de 15 anos de idade não sabiam ler e escrever, o que significa 14 milhões de castigados por esta chaga. Eram 10,1% em 2007, e a redução de 0,1% no índice no período de 12 meses, ou seja, a estagnação do analfabetismo, demonstra de forma cabal a total incapacidade do velho Estado para combater o problema. A taxa é de 13,6% entre os negros. Na região Nordeste, 20% das pessoas são analfabetas.

Tudo isso são dados sem dúvida alguma vindos das fábricas de estatísticas dos inimigos das massas, e se eles parecem graves e desmontam a falácia da prosperidade do povo, o companheiro trabalhador pode acreditar: a situação é muito pior. Contra tanta exploração, precariedade e morte, a profilaxia das reformas capitalistas é um engodo inaceitável. Reverter esta tragédia é algo que só se vislumbra mediante uma perspectiva revolucionária, que só é possível deitando por terra o capitalismo burocrático e o Estado semifeudal e semicolonial que lhe dá sustentação, ainda que os demagogos como Luiz Inácio jurem de pé junto que é tudo para a felicidade geral da nação.

Fonte: Jornal A Nova Democracia - Rio de Janeiro

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