http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... PRESA.html




Que eu saiba, ao contrário do que diz a chamada, a jornalista não foi demitida.srmadruga escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=yxP-Ro_NoVI&eurl
Portal do Governo de São Paulo:NYLSON GOMES FILHO em 5/fevereiro/2009 as 13:04
Caro PHA, você disse que o Serra não é economista competente. Como poderá constatar abaixo, nem economista é. Vejamos a trajetória dele:
Serra, aos 18 anos, ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o qual nunca concluiu. Com o golpe militar de 1964, ele exilou-se na Bolívia, no Uruguai e, em seguida, no Chile, onde fez o “Curso de economia” da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), de 1965 a 1966, especializando-se em planejamento industrial. Apenas 2 (dois) anos de curso! Quer dizer, não é um curso superior formal. Depois disso, fez mestrado em Economia pela Universidade do Chile (1968), da qual foi professor entre 1968 e 1973. Em 1974, fez Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, sem nunca ter cuncluído uma faculdade. Como foi possivel isso? No Chile e nos EUA não é exigido curso superior para fazer pós-graduação, o que não é permitido aqui no Brasil. Além disso, os cursos de pós-graduação que Serra cursou na Cornell (com que dinheiro não sei, porque são caríssimos) não são “strictu senso“ mas “lato senso“ como os fornecidos pela rede privada aqui no Brasil. Em suma: não valem nada em termos acadêmicos.
O pior disso tudo é que ele usou toda esta papelada aqui no Brasil para ser professor na UNICAMP. Como? Não sei mas seria uma pauta interessante para o jornalismo investigativo.
Grande abraço.
O Governador José Serra nasceu em São Paulo, no bairro da Mooca. Logo cedo ingressou na política, como presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo em 1962/63, e depois, como presidente da UNE em 1963/64. Foi perseguido pelo golpe de Estado que derrubou João Goulart em 1º de abril de 1964, e partiu para o exílio três meses depois. No exterior, José Serra enfrentou dificuldades e não pôde concluir seus estudos de engenharia. Decidiu então formar-se em Economia, obtendo o diploma de mestre nessa disciplina pela Universidade do Chile, onde tornou-se professor. Foi, também, funcionário das Nações Unidas nesse período.
Obrigado a exilar-se novamente, Serra foi para os Estados Unidos, onde obteve outro mestrado e o doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Cornell. E foi, por dois anos, professor do Instituto de Estudos Avançados de Princeton. Em 1978 José Serra retornou ao Brasil. Tornou-se professor da Unicamp, pesquisador do Cebrap e editorialista da Folha de S. Paulo. Ajudou a fundar o PMDB, sendo relator do primeiro programa do partido.
Delbert Almeida em 14/fevereiro/2009 as 23:59
Dia 14/02/09 às 22:50h, enquanto assistia a um programa no canal a cabo NETGEO passou uma propaganda do Governo de SP aqui no PARANÁ (Foz do Iguaçu) dizendo que os acidentes de trânsito em SP caram 35% graças à lei seca EM CONJUNTO com as ações do Governo e da polícia do Serra. Era o “Governo de SP trabalhando por mim…″
Pergunta: Quando o TER e o TSE vão tomar providências para acabar com essa pouca vergonha de se queimar R$ de SP para fazer campanha eleitoral nacional?
http://oglobo.globo.com/diariosp/post.a ... 0886&a=532Faltam coletes à prova de balas e GCM faz rodízio
Equipamentos venceram e não foram substituídos; sem eles, guardas não podem atuar nas ruas, de acordo com lei
Renato Machado
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo vai encerrar janeiro sem 44% de todos os coletes à prova de balas da corporação. Sem eles, os agentes não podem executar operações de rua, de acordo com a Lei Municipal 13.303. A situação é consequência do fim da validade desses equipamentos, que agora precisarão ser destruídos. E, por causa disso, o comando da GCM - órgão responsável por preservar o patrimônio público municipal e que atende chamadas relativas a pichação, parques públicos, camelôs e escolas municipais, entre outros - determinou que os coletes, que antes eram individuais, agora passam a obedecer a um rodízio interno entre os guardas.
(...)
Uma correspondência interna da diretoria da GCM, cujo conteúdo foi revelado ao Estado, mostra que a preocupação com o vencimento dos coletes começou no início de dezembro. A inspetora chefe do DML, Lídia Maria Gouvêa, sugeriu na ocasião algumas alternativas ao comando para amenizar o problema, dentre elas realizar um rodízio diário de coletes até fevereiro ou dar férias para alguns agentes neste mês.
O comando optou inicialmente por realizar a transferência de coletes dos guardas que atuam internamente para o efetivo de operações de rua, para cumprir a legislação. Em muitas unidades, no entanto, a medida não foi suficiente e os equipamentos não passaram diretamente para os agentes que tinham coletes vencidos. Em vez disso, os equipamentos foram para a “armaria” e estão à disposição do guarda em turno de trabalho. Em alguns casos, eles chegam a ser usados por até três agentes em um único dia.
(...)
INSEGURANÇA
Guarda Civil faz rodízio de coletes à prova de bala
Os guardas -civis metropolitanos da capital estão sendo obrigados a fazer rodízio de coletes à prova de bala. A denúncia, feita pelo sindicato da categoria (SindGuardas), foi confirmada por guardas em depoimentos ao DIÁRIO. Segundo o sindicato, nos últimos dois meses, 3.598 coletes tiveram o prazo de validade vencido. Isso representa mais de 50% do efetivo da corporação (6.800 homens).
Para os guardas não trabalharem sem o equipamento (o que é proibido por lei) eles estão revezando o uso. A solução da GCM pode trazer problemas de saúde, como alergia e micoses.“Chega a ser anti-higiênico. Já peguei um colete completamente suado, dá nojo”, disse um GCM.A GCM informou que a compra dos equipamentos de segurança segue um cronograma da corporação, mas não disse quando o material será entregue.
17/02/2009
Com teto desabando, escola manda aluno para casa
Renato Santiago
do Agora
O telhado esburacado e o forro ameaçando desabar na cabeça dos alunos impediram que o ano letivo começasse ontem para parte dos estudantes da escola estadual Joaquim Eugênio de Lima Neto, no Jardim Lajeado (zona leste de SP). A decisão de adiar as aulas partiu da própria diretoria da escola.
Os problemas ocorrem em uma das duas alas da escola, onde estão 14 das 20 classes usadas por alunos do ensino fundamental, médio e supletivo nos três períodos do dia. Como apenas seis das classes que estão na outra ala apresentam condições de uso, a solução encontrada foi fazer um rodízio para que turmas diferentes ocupassem as salas em dias alternados.
"Por quê não arrumaram tudo nas férias?", protesta Andrea Amorim, 30 anos, mãe de Vinícius, de oito anos, que está matriculado na terceira série, mas ontem passou a tarde em casa.
Na manhã de ontem, os alunos da quinta série ocuparam as classes. Enquanto isso, os estudantes da sexta, sétima e oitava séries do ensino fundamental ficaram no pátio com os professores --sem fazer nada, segundo pais ouvidos pela reportagem. À tarde, apenas os alunos da segunda série ficaram na escola. Os pais dos alunos das outras classes foram orientados a levar os alunos para casa.
"É um problema velho. Na última reunião [de pais e professores] do ano passado, chovia tanto dentro que não tinha lugar seco para todos. A professora dispensava alguns pais para os outros entrarem", relata Josi de Lourdes Pinto, 29, auxiliar de enfermagem e mãe de dois alunos da escola.
"Quando chove, chove mais dentro do que fora", conta Rozilda Francisca da Silva, 39, que tem quatro filhos matriculados na unidade e que fez o supletivo na mesma escola até 2004. Ela disse que, em seu último ano, viu ratos descendo pelo telhado. Josi contou que a professora de seu filho já matou um em aula.
Mudança de planos
À tarde, um cartaz já alertava os pais sobre o rodízio nos períodos da manhã e da noite. No noturno de ontem, apenas os alunos do primeiro ano supletivo teriam aula, e hoje de manhã estavam previstas aulas apenas para três classes da sexta série e para alunos da quarta série do reforço (que reúne alunos retidos no ano anterior).
À noite, depois de procurada pelo Agora, a Secretaria da Educação disse que todas as aulas seriam suspensas hoje e amanhã para reforma do telhado e que técnicos da Fundação para o Desenvolvimento da Educação visitaram a escola na manhã de ontem. A reportagem apurou que isso só ocorreu após a diretora ameaçar não dar início ao ano letivo.
Líder do DEM: Evento do PAC é palanque de Dilma
Terça, 17 de fevereiro de 2009, 14h19
Marcela Rocha
Especial para Terra Magazine
A oposição ao governo ingressa nesta quarta-feira, 18, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com uma ação contra o governo federal. "Qualquer pessoa que vá a um evento do Programa de Aceleração do Crescimento consegue identificar que o fato é uma campanha eleitoral antecipada e não um evento do PAC", justifica o líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO).
Viagens da ministra para inspeção das obras do Programa causaram frisson na oposição. Sob alegação de que a ministra já iniciou sua campanha eleitoral, DEM e PSDB argumentam que o evento realizado na semana passada, em Brasília, com prefeitos de todo o País, serviu de palanque para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Cotada para ser a candidata petista nas eleições presidenciais de 2010, Dilma já ganhou do presidente Lula a alcunha de "mãe do PAC". Para Caiado, porém, o Programa não passa de "um artifício montado para alavancar uma candidatura". Explica:
- Não traz investimentos, não tem nada que diferencie do governo anterior, não tem ações de contenção de desemprego.
Questionado sobre a emenda da reeleição no governo FHC, na qual houve apoio do DEM, ex-PFL, o deputado lava as mãos e critica:
- Eu não era deputado à época. Hoje, fazendo uma avaliação, condeno o apoio. Ou melhor, condeno a reeleição e o uso do aparelho estatal para realização de campanhas.
Leia a entrevista com o líder do DEM, Ronaldo Caiado:
Terra Magazine - Por que o DEM quer entrar com essa representação no Tribunal Superior Eleitoral?
Ronaldo Caiado - Por que isso compete à legislação vigente e ela não pode ser uma para o presidente e outra para a oposição. Portanto esperamos que se façam valer as regras e normas. Eles não podem continuar completamente imunes e nós totalmente bloqueados para qualquer ação político-partidária de campanha.
Qual o critério objetivo que diferencia uma inspeção de obra do PAC e um comício de campanha?
Primeiro a maneira que está sendo apresentada. Todos sabem que ela é a candidata e que esse PAC é um artifício montado para alavancar uma candidatura. Não traz investimentos, não tem nada que diferencie do governo anterior, não tem ações de contenção de desemprego. Mas isto está mais do que claro. Qualquer pessoa que vá a um evento do Programa consegue identificar que o fato é uma campanha eleitoral antecipada e não um evento do PAC. Afinal sabemos que a candidata não tem densidade eleitoral e o presidente resolveu assumir o compromisso de trabalhar para que até o final deste ano ela tenha ao menos 20% de aprovação.
A representação no TSE não pode ser encarada como uma ação tática do DEM, do ponto de vista político?
Somos oposição ao governo e temos a responsabilidade de denunciar isto. Ele não pode acreditar que fará aqui o mesmo que Chávez faz na Venezuela, guardadas as devidas proporções.
Quando o partido apoiou a emenda da reeleição no governo FHC, também não deveria ter sido barrado o uso da máquina pelo presidente e candidato à reeleição?
Eu não era deputado à época. Hoje, fazendo uma avaliação, condeno o apoio. Ou melhor, condeno a reeleição e o uso do aparelho estatal para realização de campanhas.
Globo e Serra deixam de ganhar prêmio internacional
por Antonio Mello, no blog do Mello
Se concorressem ao World Press Photo 2008, a dupla Globo-Serra seria a maior barbada. A foto vencedora, do americano Anthony Suau, mostra um policial invadindo uma casa, cujos moradores foram desalojados pela crise mundial.
O brasileiro Luiz Vasconcelos, do jornal "A Crítica" de Manaus, foi o primeiro colocado na categoria Notícias gerais, com esta belíssima foto aí em cima, que mostra uma mulher enfrentando a polícia para evitar o despejo de vizinhos, em Manaus – segundo afirma o jornal O Globo.
Como se vê, o tema da desapropriação de casas ligado à violência policial e resistência estava na ordem do dia do júri. Daí minha afirmação de que a dupla Globo-Serra teria papado o prêmio de vídeo, se houvesse a categoria no prêmio. Olhem o vídeo abaixo, que editei em 11 de dezembro de 2007, retirado do Jornal Nacional, e vejam se eles não mereceriam o prêmio.
Clique para assistir ao vídeo
Reportagem de José Roberto Burnier no Jornal Nacional mostrou a Polícia Militar de São Paulo usando spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha para desocupar casas construídas na região da Favela Real Parque, na capital de São Paulo.
Entre os atingidos pela ação da PM, uma criança de colo, um bebê de apenas um mês de vida e uma mulher grávida, que entrou em trabalho de parto.
No entanto, o foco da matéria foi o imenso congestionamento que a ação de reintegração de posse causou ao trânsito na manhã paulistana.
Como o governador de São Paulo é o tucano José Serra e o prefeito da capital, o demo Kassab, o JN não fez comentário algum sobre o uso de violência pela PM.
Editei o trecho da reportagem que mostra a ação policial. Repare no spray sendo lançado contra uma senhora com uma criança pequena no colo. Em seguida, há o depoimento da mãe de um bebê de pouco mais de um mês de vida. Mais adiante, uma grávida sendo levada numa maca.
Spray de pimenta pode matar
O spray de pimenta, segundo informação da Folha Online, "causa irritação à pele, olhos e à mucosa do trato respiratório superior, gerando dor e desconforto. Pode inclusive gerar inflamações e edemas nas áreas em que entra em contato. Esses efeitos podem durar de 30 a 60 minutos".
O médico toxologista Sérgio Graff, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), entrevistado pela reportagem da Folha, afirmou que a substância liberada pelo spray não é letal, mas pode causar sérios problemas – inclusive a morte – em pessoas menos resistentes, como idosos e crianças.
"Nestes casos, a morte é causada por complicações em decorrência da inflamação das vias aéreas, em que desencadearia uma crise de bronquite e o motivo seria insuficiência respiratória ou insuficiência cardíaca."
Bem-vindos ao Brasil Que Dá Certo!
Há mais de cinco anos, leitores e estudantes vêm insistindo para que eu criasse um blog. Resisti até agora porque um artigo mensal na Veja já me dava muito trabalho. Imagine um blog diário!
Mas a crise econômica de 2008 me mostrou as responsabilidades de um formador de opinião: deve fazer-se presente no debate público de modo frequente e atuante.
Desde setembro, quando as percepções de que a economia norte-americana entraria em colapso começaram a ganhar corpo, assistimos a uma avalanche de notícias e análises econômicas marcadas por um tom alarmista e, por que não?, irresponsável. Veja este gráfico do Google Trends, em que se descreve o uso da palavra "crise" no Brasil. Veja o salto dado em setembro de 2008, época em que o país crescia a 6,8%:
http://superblog.typepad.com/.a/6a01053 ... 59a970c-pi
O pânico que tomou conta da imprensa não lhe permite dar o devido destaque a uma série de fatos positivos da economia brasileira.
Por exemplo, quem se lembra da notícia, de 03 de janeiro, de que o Brasil bateu recorde histórico das exportações, mesmo a um câmbio pouco competitivo de R$ 1,70? Ou ainda: de que, em 27 de janeiro, o FMI previu que a economia brasileira irá (mesmo que de maneira modesta) CRESCER em 2009?
Esse mesmo alarmismo faz com que, algumas vezes, notícias positivas sejam lidas ou interpretadas como negativas. Exemplos: em entrevista ao Estadão (03.12.2008), Affonso Celso Pastore prevê que, a despeito da desaceleração das atividades econômicas, o crescimento do PIB brasileiro deve ficar entre 2,0 e 2,5%. Mas qual foi a chamada de capa? “Pastore já vê sinais de recessão”.
Na tentativa de fazermos um contraponto a essa maré de pessimismo, divulgaremos aqui as boas notícias e as boas iniciativas do Brasil Que Dá Certo. Assim, este blog será uma continuação do livro que publiquei em 1994, que teve 35 reimpressões e me rendeu um Prêmio Jabuti. Não iremos promover o catastrofismo alarmista, mas tampouco embarcaremos num otimismo irresponsável. Buscaremos, sim, fazer uma análise realista. Iremos nos concentrar nas boas noticias simplesmente porque as más notícias não precisam ser reproduzidas - elas já têm amplo espaço.
Se você tem uma boa (ou má) notícia que não está sendo divulgada, envie para blog@kanitz.com.br. Daremos a ela o devido destaque.
Como não teremos boas notícias todos os dias, os posts não serão diários. Registrar-se num RSS seria a opção conveniente para aqueles que desejam acompanhar o blog.
Na próxima vez que você achar que o mundo ou o Brasil irá acabar, visite este novo blog e obtenha uma análise mais equilibrada. Blogs morrem com muita facilidade: portanto, ajudem a divulgar este aqui
Stephen Kanitz