fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Pão de Açúcar rebate sócio e diz que fusão com Carrefour é legal.
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Este senhor Abilio Diniz, nao tem escrupulos!!
Por contrato ele perde o controle em 2012 e para que isso nao ocorra esta fazendo isso.
Quem trabalha ou conhece o mercado sabe da fama que o Abilio Diniz tem!
O interessante é saber que o BNDES ajuda "todos",mesmo se o negocio só der prejuizo.
Ex criaçao da maior processadora de carnes do mundo a JBS.
Será que se nas proximas eleiçoes eu fizer doaçoes poupudas aos candidatos eu consigo emprestimos bilionarios do BNDES?
Consumidores finais e fornecedores perderao muito com esta fusao!!
Por contrato ele perde o controle em 2012 e para que isso nao ocorra esta fazendo isso.
Quem trabalha ou conhece o mercado sabe da fama que o Abilio Diniz tem!
O interessante é saber que o BNDES ajuda "todos",mesmo se o negocio só der prejuizo.
Ex criaçao da maior processadora de carnes do mundo a JBS.
Será que se nas proximas eleiçoes eu fizer doaçoes poupudas aos candidatos eu consigo emprestimos bilionarios do BNDES?





Consumidores finais e fornecedores perderao muito com esta fusao!!
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Exato. Esse é o núcleo do problema. A briga acontece por causa do briguento do Abílio que só quer mandar. Como isso acaba em 2012, pois o direito de substituir o Abilio cabe ao Casino, a fusão com o Carrefour abre a possibilidade de o sr. Abilio continuar mandando por lá. E interessa ao Carrefour, porque há um rombo enorme deste, deixado pela diretoria que deu o maior toco no Carrefour mundial.fazendeiro mt escreveu:Por contrato ele perde o controle em 2012 e para que isso nao ocorra esta fazendo isso.
Quem trabalha ou conhece o mercado sabe da fama que o Abilio Diniz tem!
Quanto ao BNDES, teoricamente, é uma grana que se coloca lá pra salvar os "interesses nacionais" seja lá o que isso significa. E que não acho nada interessante, uma vez que é uma briga entre particulares.
De qualquer forma, não adianta falar. Vira e mexe, sempre acontece essas coisas. Imagina se o governo vai recusar "uma mãozinha" daqueles que ajudaram financeiramente campanhas políticas?
Hora de pagar o favor...
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Com um sócio como o Abílio Diniz, quem precisa de concorrência
!?

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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Miou... Era só uma tentativa de golpe do Diniz para evitar entregar o controle acionário ao sócio francês.
Papelão do BNDES, primeiro financiando um monopólio, depois revelando-se como massa de manobra de um empresário...
Papelão do BNDES, primeiro financiando um monopólio, depois revelando-se como massa de manobra de um empresário...
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Miou,como assim,esse negócio não pode acabar assim não.
Se não como fica o interesse do governo em começar a controlar as vendas no varejo?
Se não como fica o interesse do governo em começar a controlar as vendas no varejo?
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Agora a coisa ficou mais clara: não havia objetivo de governo algum.Pro escreveu:Miou,como assim,esse negócio não pode acabar assim não.
Se não como fica o interesse do governo em começar a controlar as vendas no varejo?
O que há é uma série de preconceitos ideológicos na cabeça de certos membros do governo que os tornam suscetíveis às manipulações mais bobocas...
Diniz deve ter ligado para Coutinho e dito: "Olha lá, nosso varejo vai ficar na mão dos franceses"... E Coutinho, nacional-desenvolvimentista que é, foi na onda, provavelmente com consentimento de seu padrinho na Fazenda.
Mas o BNDES ainda pode mostrar que tem culhões e levar o negócio até o fim... Aguardemos!
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Vou aproveitar o anonimato aqui e vamos lá......vcs aqui estão certos em todas as colocações referentes a este assunto.....estão de parabéns.......
Tem mais uma situação......clientes como esses acima citados negociam descontos absurdos nas duplicatas ( boletos ) com os fornecedores, além de verbas astronômicas para cadastrar uma linha de produtos ou fazer ações nas lojas.....isso tudo é cobrado do fornecedor......os descontos em duplicatas chegam até 20%, sem falar outros tipos de descontos referentes inauguração de loja, reinauguração e etc...
Vcs acham que os fornecedores fecham esses contratos absurdos sem marjorar nos preços ??????? é ruim, hein.....ninguém faz milagre, mano.....
Se fosse um negócio normal com um exemplo simples.: vamos supor que forneço uma cerveja a R$ 1,00 pra o Zé da esquina numa birosca......como ele é um pequeno comerciante e com certeza comprando pouca quantidade é óbvio que seria um pouco complicado dar um belo desconto.....como vcs sabem quando é possível comprar grandes quantidades o vendedor muitas das vezes é forçado a dar descontos, ok......vamos supor que o fornecimento seja com condição normal, ok......e ele coloque uma margem de 70%.....ele vai revender a cerveja para os bebuns a R$ 1,70, certo ?????? vamos supor que ele coloque até R$ 2,00 considerando falta de um concorrente na área e impostos sendo pagos em dia sem sonegação e uma margem um pouco maior devido um atendimento mais personal e etc.....hehehehehehe
Agora com um Pão de Açúcar ou Carrefour ou Wal-Mart.: como eles acharcam dos fornecedores ( principalmente os pequenininhos ) essa mesma cerveja de R$ 1,00 o fornecedor já marjora para R$ 1,40 o custo na tabela......isso por causa do desconto na duplicata ( boleto ) na ordem de 20%......o fornecedor infelizmente paga todos os impostos federais, estaduais e municipais em cima do preço bruto R$ 1,40 e quando vai receber do seu Abílio e outros citados ele recebe em cima de R$ 1,12.....ou seja, fica limpinho no caixa destes acima R$ 0,28 por unidade sem impostos......e sabe porque sem impostos ???????
Porque na hora de revender para os consumidores esses supermercados acima colocam sua margem em cima de R$ 1,40 é lógico......foi o preço da NF que entrou no sistema, certo ??????? só que eles usam a margem de lucro real.....vai até uns 35 %.....só que margem de lucro real é com os impostos......na verdade a margem chega a quase 100%, mas na verdade eles dizem aos fornecedores que só colocam no máximo 35% de margem.......
Portanto, uma cerveja de R$ 1,40 vai pra seção a quase R$ 2,80......por isso, os preços lá são mais caros que em outras lojas......geralmente, eles são de 20% a 80% mais caros que a concorrência dependendo do produto.......
O certo seria como grandes lojas eles deveriam comprar em grandes quantidades com grandes descontos oferecendo preços melhores, ok.......mas, o que eles fazem é fazer pressão para ter melhores preços e maiores descontos e vender o mais caro possível com dinheiro estrangeiro demitindo funcionários, reduzindo custos e etc.....
é pau na bunda do povo meeeeeeeeessssssmo......
Tem mais uma situação......clientes como esses acima citados negociam descontos absurdos nas duplicatas ( boletos ) com os fornecedores, além de verbas astronômicas para cadastrar uma linha de produtos ou fazer ações nas lojas.....isso tudo é cobrado do fornecedor......os descontos em duplicatas chegam até 20%, sem falar outros tipos de descontos referentes inauguração de loja, reinauguração e etc...
Vcs acham que os fornecedores fecham esses contratos absurdos sem marjorar nos preços ??????? é ruim, hein.....ninguém faz milagre, mano.....
Se fosse um negócio normal com um exemplo simples.: vamos supor que forneço uma cerveja a R$ 1,00 pra o Zé da esquina numa birosca......como ele é um pequeno comerciante e com certeza comprando pouca quantidade é óbvio que seria um pouco complicado dar um belo desconto.....como vcs sabem quando é possível comprar grandes quantidades o vendedor muitas das vezes é forçado a dar descontos, ok......vamos supor que o fornecimento seja com condição normal, ok......e ele coloque uma margem de 70%.....ele vai revender a cerveja para os bebuns a R$ 1,70, certo ?????? vamos supor que ele coloque até R$ 2,00 considerando falta de um concorrente na área e impostos sendo pagos em dia sem sonegação e uma margem um pouco maior devido um atendimento mais personal e etc.....hehehehehehe
Agora com um Pão de Açúcar ou Carrefour ou Wal-Mart.: como eles acharcam dos fornecedores ( principalmente os pequenininhos ) essa mesma cerveja de R$ 1,00 o fornecedor já marjora para R$ 1,40 o custo na tabela......isso por causa do desconto na duplicata ( boleto ) na ordem de 20%......o fornecedor infelizmente paga todos os impostos federais, estaduais e municipais em cima do preço bruto R$ 1,40 e quando vai receber do seu Abílio e outros citados ele recebe em cima de R$ 1,12.....ou seja, fica limpinho no caixa destes acima R$ 0,28 por unidade sem impostos......e sabe porque sem impostos ???????
Porque na hora de revender para os consumidores esses supermercados acima colocam sua margem em cima de R$ 1,40 é lógico......foi o preço da NF que entrou no sistema, certo ??????? só que eles usam a margem de lucro real.....vai até uns 35 %.....só que margem de lucro real é com os impostos......na verdade a margem chega a quase 100%, mas na verdade eles dizem aos fornecedores que só colocam no máximo 35% de margem.......
Portanto, uma cerveja de R$ 1,40 vai pra seção a quase R$ 2,80......por isso, os preços lá são mais caros que em outras lojas......geralmente, eles são de 20% a 80% mais caros que a concorrência dependendo do produto.......
O certo seria como grandes lojas eles deveriam comprar em grandes quantidades com grandes descontos oferecendo preços melhores, ok.......mas, o que eles fazem é fazer pressão para ter melhores preços e maiores descontos e vender o mais caro possível com dinheiro estrangeiro demitindo funcionários, reduzindo custos e etc.....
é pau na bunda do povo meeeeeeeeessssssmo......
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
A aprovação da fusão da Ambev, com a concentração de mercado, na época, foi seguida de aumento de preços da cerveja e aumento dos lucros.
Diante este erro em 2002, o Cade vetou a compra da Garoto pela Nestlé era nítida a concentração de mais de 50% do mercado na época. Mesmo assim a Nestlé investiu pesado e recorreu à justiça e teve ganho de causa, mas até hoje, a compra não teve julgamento final pela justiça.
Achar que uma empresa onde investidores querem é obter bons lucros, os dirigentes vão repassar ganhos com desconto dados pelos fornecedores aos clientes é uma tremenda inocência de quem acreditar nesta conversa.
As empresas que concentram grandes fatias de mercado no seu segmento, tendem a ser mais lucrativas e as que mais impõem de forma voraz diante toda cadeia produtiva.
Os preços dos alimentos subiram? As sementes, fertilizantes, ração de animais, etc... estão na mão de multinacionais rentáveis.
Concentração de mercado = preço mais alto para o consumidor.
abs.
Diante este erro em 2002, o Cade vetou a compra da Garoto pela Nestlé era nítida a concentração de mais de 50% do mercado na época. Mesmo assim a Nestlé investiu pesado e recorreu à justiça e teve ganho de causa, mas até hoje, a compra não teve julgamento final pela justiça.
Achar que uma empresa onde investidores querem é obter bons lucros, os dirigentes vão repassar ganhos com desconto dados pelos fornecedores aos clientes é uma tremenda inocência de quem acreditar nesta conversa.
As empresas que concentram grandes fatias de mercado no seu segmento, tendem a ser mais lucrativas e as que mais impõem de forma voraz diante toda cadeia produtiva.
Os preços dos alimentos subiram? As sementes, fertilizantes, ração de animais, etc... estão na mão de multinacionais rentáveis.
Concentração de mercado = preço mais alto para o consumidor.
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Exatamente. Por que algumas pessoas torcem o nariz para um monopoliozinho de nada brasileiro e não acham nociva a ação de uma Monsanto ou de uma Cargill? Esses caras é que fazem os preços aumentarem.campineiro2 escreveu:As empresas que concentram grandes fatias de mercado no seu segmento, tendem a ser mais lucrativas e as que mais impõem de forma voraz diante toda cadeia produtiva.
Os preços dos alimentos subiram? As sementes, fertilizantes, ração de animais, etc... estão na mão de multinacionais rentáveis.
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
As ações PCAR4, começaram a retroceder o seu valor na BMFBovespa, desde segunda-feira, 04/07/2011. E após a notícia do "Governo" sinalizar fracasso na fusão Pão de Açúcar / Carrefour : http://folha.com/me939043 . E mais o BTG Pactual, liderar fusões e aquisições no Brasil : http://t.co/WlrwR0B . Acredito que o velho A.D e o dono do banco BTG PActual, A.A., estejam agindo em parceria, para supervalorizar as ações PCAR4 e conseguir mais $$$ na venda do controle do Grupo CBD ao Grupo Casino !
É uma hipótese .
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Essa é a previsão mais intuitiva, mas não é a única para o caso brasileiro, na minha opinião, não é sequer o efeito mais importante.campineiro2 escreveu:Concentração de mercado = preço mais alto para o consumidor.
Para o caso da Ambev, por exemplo, não vejo uma alta excepcional no preço das cervejas. Os dados são ruins (pois não obtive um IPCA mais desmembrado), mas no período da Ambev (07/1999 a 05/2011), o componente de alimentos e bebidas cresceu menos (116%) que o índice total (137%). Para que as bebidas tivessem um aumento real excepcional (ou seja, muito superior ao índice total), seria necessário que os preços de alimentos tivessem sido muito abaixo. Minha experiência pessoal (que cientificamente não vale nada) condiz com isso: em 1999 uma latinha (no supermercado, em SP) devia custar entre R$ 0,70 e 0,80, hoje custa menos de R$ 1,50, ou seja, uma variação próxima da média de alimentos e bebidas.
É fácil imaginar o motivo disso: no varejo de consumo, as empresas brasileiras já atuam como se fossem monopolistas, graças às imensas barreiras de importação que criam um mercado cativo. Ou seja, a laranja do consumidor já está totalmente espremida. As grandes empresas já operam com preços de monopólio, mesmo que haja uma aparente concorrência (o preço dos carros, enormes para níveis internacionais, é paradigmático).
Assim, o aumento dos lucros não se dá do lado da venda, mas junto aos fornecedores. Portanto, a concentração de mercado não fode tanto o consumidor, mas o pequeno empresário...
Que ditos progressistas e desenvolvimentistas apostem em uma estratégia que faça regredir a organização da cadeia econômica seria o aspecto surpreendente.
O pau vai na bunda do povo. Não pelos preços, mas, muito pior, pela reestruturação do setor produtivo.
[Isso sobre o monopólio em geral; o caso do Pão de Açúcar parece obedecer mais a uma lógica de política empresarial do que a critérios econômicos.]
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Na verdade, as cervejarias já atuavam como se fossem monopolistas porque eram oligopólios, o que é quase a mesma coisa. A estratégia das cervejarias é "fidelizar" o dono de bar e restaurante emprestando-lhes mesas, cadeiras, geladeiras e mais um monte de coisas, até artigos de decoração.Compson escreveu:É fácil imaginar o motivo disso: no varejo de consumo, as empresas brasileiras já atuam como se fossem monopolistas, graças às imensas barreiras de importação que criam um mercado cativo.
E contrário ao espírito do capitalismo.Compson escreveu:Que ditos progressistas e desenvolvimentistas apostem em uma estratégia que faça regredir a organização da cadeia econômica seria o aspecto surpreendente.
É engraçado que os pequenos burgueses queiram desfrutar os "benefícios" do sistema (ou seja, explorar os empregados), mas não queiram ser expostos aos seus perigos, como ser fudido pelos maiores.
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- Forista
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Re:
Você acha mesmo que um monopólio se mantém com presentinhos?Tricampeão escreveu:Na verdade, as cervejarias já atuavam como se fossem monopolistas porque eram oligopólios, o que é quase a mesma coisa. A estratégia das cervejarias é "fidelizar" o dono de bar e restaurante emprestando-lhes mesas, cadeiras, geladeiras e mais um monte de coisas, até artigos de decoração.
Monopólio se mantém com barreiras institucionais, dumping, falta de cultura ou incentivos ao empreendedorismo, falta de financiamento, governo (impostos, juros, subsídios). Sem essas coisas, mesmo que seja monopolista, uma empresa não pode operar como tal, pois os preços altos permitiriam que outros investidores entrassem no ramo.
Você pode pensar qualquer coisa sob a perspectiva das classes sociais, mas isso não quer dizer que seja a interpretação mais adequada.Tricampeão escreveu:E contrário ao espírito do capitalismo.
É engraçado que os pequenos burgueses queiram desfrutar os "benefícios" do sistema (ou seja, explorar os empregados), mas não queiram ser expostos aos seus perigos, como ser fudido pelos maiores.
O fato é que, do ponto da sociedade como um todo (PIB, emprego, distribuição de renda, etc.), uma economia menos concentrada é inquestionavelmente melhor do que uma mais concentrada.
É claro que olhando a partir da sua hipersociedade comunista com tudo perfeitinho, a diferença é marginal. Mas aqui estamos tratando do mundo real, com pessoas reais que ficam realmente desempregadas e realmente sem renda, não de teorias delirantes de intelectuais ressentidos...
O problema não é que as empresas tentem se concentrar, mas que o governo faça o contrário do que deveria fazer, que é evitar isso...
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Re: fusão carrefour e pao de açucar, pau na bunda no povo.
Correto. Não houve altas de preços pelos seguintes motivos, na época da fusão 1% do mercado da cerveja no Brasil representava 100milhões de reais. Duas das principais cervejarias brasileiras, fizeram pressão para que não ocorresse a fusão, sem sucesso.Compson escreveu:Essa é a previsão mais intuitiva, mas não é a única para o caso brasileiro, na minha opinião, não é sequer o efeito mais importante.campineiro2 escreveu:Concentração de mercado = preço mais alto para o consumidor.
Para o caso da Ambev, por exemplo, não vejo uma alta excepcional no preço das cervejas. Os dados são ruins (pois não obtive um IPCA mais desmembrado), mas no período da Ambev (07/1999 a 05/2011), o componente de alimentos e bebidas cresceu menos (116%) que o índice total (137%). Para que as bebidas tivessem um aumento real excepcional (ou seja, muito superior ao índice total), seria necessário que os preços de alimentos tivessem sido muito abaixo. Minha experiência pessoal (que cientificamente não vale nada) condiz com isso: em 1999 uma latinha (no supermercado, em SP) devia custar entre R$ 0,70 e 0,80, hoje custa menos de R$ 1,50, ou seja, uma variação próxima da média de alimentos e bebidas.
Com a fusão, o enorme elefante foi criado, lento e pesado, absorver uma gigantesca estrutura levaria tempo, e um dos principais termos para se aprovar a fusão é para que não houvesse demissões com a reestruturação da nova empresa, então os executivos optaram pelo óbvio, com um imenso monopólio, o mais fácil era aumentar os preços para manter o gigante. Nos balanços patrimoniais dos anos seguintes a operação deu certo. Mas a lentidão do gigante e a enorme gordura deram espaço para as cervejarias brasileirras crescerem, a Schin e a Itaipava. A briga estava feita, o crescimento da Schin e Itaipava estava acentuado e a forma foi pegar as empresas brasileiras pela sonegação fiscal. A história todo mundo sabe...
Hoje temos o seguinte cenário:
Cerveja A=1,45
Cerveja B=1,40
Cerveja C =1,10(brasileira)
Cerveja D =0,95(brasileira)
Cerveja E = 0,85
Neste cenário o próprio mercado vem segurando a alta dos preços, cerveja A e B, não podem aumentar demasiadamente seus preços, pois sofre com a forte concorrência das cervejas C e D, brasileiras, que por sua vez, tem forte concorrência da cerveja E, segurando seu crescimento.
Mas se por uma infelicidade não houvesse a cerveja C e D, certamente não havendo concorrência os preços certamento hoje não seriam estes que você encontra num supermercado. Neste cenário atual, a entrada de novos concorrentes de expressão é difícil, com a forte segmentação do mercado. As poucas que podem ameaçar, cervejarias egionais, logo são assedias e absorvidas pelo mercado.
Nos primórdios dos fóruns de putaria, em outro fórum, houve tentativa de cobrar pelo acesso aos foristas e graças a concorrência do gpguia hoje temos acesso gratuito. Tudo isso foi graça a concorrência. Estudando a fundo qualquer case, de qualquer segmento a concorrência sempre dificulta o aumento de preços ao consumidor.
abs.
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