Doidação escreveu:E qual o problema de ser ordinária ou vagabunda? Dá uma olhadinha no tópico sobre os novos rumos "musicais" da Valeska Popozuda ou mesmo uma olhada a seu redor e vai perceber que isso é motivo de orgulho, é um diferencial, hoje em dia. Quanto aos termos (vadia, vagabunda, prostituta, puta, slut, whore...) num site de putaria você, como frequentador, deveria saber que se tratam de elogios.
Parece que o preconceito é seu.
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E as piriguetes, um fenômeno tipicamente tupiniquim, como fica?
E o carnaval então? Nem se fala.

Vivemos numa sociedade ao mesmo tempo hedonista e conservadora ao mesmo tempo, existe uma incoerência nos atos e nos pensamentos, tanto na interpretação como na comunicação.Criando estranhas dicotomias, que ao meu ver são antagonismos.Não quero bancar o maniqueísta, longe disso.Mas vale uma reflexão.
Temos frases perfeitas para a ocasião(Fonte: aforismos "O bicho é a metáfora" P. Ghiraldelli Jr):
Uma galinha é uma mulher que não é a sua mãe.
Uma galinhona é uma senhora que olhou para o seu marido.É um caso semântico esquisito, já que antes de você falar que ela é uma galinhona você diz que "aquela vagabunda!"
E também temos os aforismos "Homem&Mulher" para completar do mesmo autor.
Um homem cachorro é um traidor. Um homem cachorrão é um bom amante. Uma mulher cachorra pode ser um monte de coisas. Uma mulher cadelona pode ser uma coisa só.
A mulher que percebe que a amante de seu marido é mais feia que ela não deve deixá-la saber que sabe da traição do marido. Corre perigo de vida.
Um homem velho é um senhor. A mulher velha para ser senhora sem antes de ser um bagulho, canhão, porcona, bagaço e coisas do gênero, precisa de ao menos um pouco de botox ou, então, de muita sorte.
Ninguém está imune ao preconceito, agora reconhece-los é uma virtude.