ROLEZINHOS

[Mistar Gaga]

But in early January, the municipal government took aim directly at the pancadões, imposing hefty fines on stationary cars emitting loud music.

The new law seems to have fueled a growing sense among suburban São Paulo youth that there is nowhere for them go. Thus, the rolezinhos. "You can’t stay locked up at home," as one organizer told Brazilian newspaper Estadão.

http://www.theatlanticcities.com/politi ... ties/8130/


Bem observado pela matéria, como eu disse no começo da discussão sobre esses rolezinhos, lá no outro tópico: sou à favor do rolezinho nos shoppings, que esse bando de folgados desocupem as ruas da periferia, deixem o trabalhador dormir em paz e vão fazer a porra da ostentação no shopping que é o lugar mais adequado para ostentar marca de roupa. De preferência no shopping de ricos onde estão as melhores marcas. Mas ai já é utopia. Em shopping de rico tem liminar da justiça, PM, polícia civil, polícia federal, exército e aeronáutica para impedir uma simples ameaça de rolezinho, como aconteceu no shopping JK Iguatemi, é esse o nome daquela porra? NOme de fresco do caralho!

Mas voltando; enquanto o funk azucrinou a vida do pobre trabalhador suburbano durante uns 7 anos, que é mais ou menos o tempo que o funk ostentação comanda a periferia, ninguém deu a mínima. Se alguém falasse MC da Leste, perguntavam que porra é essa? Novo lanche do MC Donalds? Bastou os leke das quebrada colocar o plano B em ação e começar a invadir shopping para ganhar atenção.

[ZeitGeist]

Vi numa dessas matérias, um desses moleques, que praticam esses "rolezinhos", ter comprado um tênis Mizuno de $1k em 12 vezes, PQP eu pensava que tênis caro era $300 contos!

Agora, esses retardados do MSTST acreditam que alguém em sã consciência vai deixar uns 1000 negos da invasão da Vila Nova Palestina entrar num shopping, podendo causar um arrastão, saquear ou quebrar tudo?

[florestal]

O pessoal do PT já está querendo faturar eleitoralmente os rolezinhos se manifestando a favor, como se isso fosse uma postulação da esquerda. É por isso que eu digo que o PT é a falsa esquerda, no caso dos trabalhadores rurais que destruíram uns laranjais aí pelo interior, o petismo também tentou faturar, como se aquilo fosse algo justificável sob o ponto de vista da esquerda.

Essa molecada é vítima da péssima educação ministrada pelos professores petistas que dominam a área. O certo é esse pessoal se organizar para saber de trabalho e educação de qualidade, para mudar sua condição social.

Os rolezinhos atrapalham as vendas das lojas dos Shoppings e, por esse motivo, eu sou contra; Shopping é centro comercial, precisa vender, faturar, dar trabalho para os vendedores. Não é local para curtição; curtição deve ser feita em praça, em outros locais.

Outra coisa, o cara comprar tênis de 1K, é porque está muito vidrado no consumo, é preciso tirar da cabeça dessa molecada essa visão que é o consumo que traz felicidade.

[Mistar Gaga]

O pessoal do PT já está querendo faturar eleitoralmente os rolezinhos se manifestando a favor, como se isso fosse uma postulação da esquerda. É por isso que eu digo que o PT é a falsa esquerda...

Eu não vi ninguém do primeiro ou segundo escalão do PT defendendo rolezinho. Defender a não repressão ao rolezinho desde que pacífico é uma coisa, defender o rolezinho em si, é outra. Quem está empolgadíssima com o rolezinho é a Maria Frô, mas a Maria Frô fica empolgada com qualquer coisa. Lembro da Frô colocando na conta do ato "Amor em SP", na praça Roosevelt (de tristes lembranças para o fat), a eleição do Haddad. Disse a ela que o Haddad já estava com a eleição ganha antes desse ato e que na periferia (onde Haddad teve a maioria dos votos) praticamente ninguém conhecia Criolo (a principal atração do evento), argumentei que o Criolo, apesar de ótimo artista, era idolatrado por gente de classe média e que na periferia a garotada só queria saber de funk ostentação. Enfim...

A culpa do rolezinhos na verdade é do governo tucano que não oferece à população uma educação de qualidade, aprovação automática dá nisso: rolezinho ostentação! As pessoas melhoram de vida, há mais dinheiro circulando na sociedade, graças aos avanços realizados pelo grande governo petista, porém é necessário que a educação acompanhe esses avanços na economia. Caso contrário é ostentação do vazio. Há vasta oferta de emprego mas não tem gente qualificada para ocupar as vagas. Daí o garoto arruma o emprego que dá para ele arrumar, cujo salário é menor do que o valor do tênis que ele almeja ostentar. Dinheiro para educação é o que não falta, o governo federal tem direcionado verbas. O que falta é o uso competente dessa grana por parte da corja tucana.

Ualá

[Charlies Sheen]

Isso é o que se chama verdadeiramente uma súcia. A idéia é tornar visíveis os excluídos. Por meio de um ajuntamento grande de pessoas, invasão, e algazarra, tenta-se transportar a ausência de estado, que se diz imperar em determinadas regiões mais pobres, para os espaços da classe média/elite. Apesar dessa minha explicação sociológica, eu não concordo com esse tipo de invasão. É aquele velho adágio: a minha liberdade começa onde termina a do outro. Todo mundo tem direito a se reunir, mas se a reunião atrapalhar o trânsito, por exemplo, você está invadindo a liberdade do outro. Do mesmo modo, esse tipo de invasão, e algazarra, além de ser inapropriado para um shopping, afugenta o comércio.
Se o objetivo é se tornar visível, ou como diz a reportagem, combater o preconceito, apenas formas diferentes de se expressar, pois a invisibilidade é parceira do preconceito, essa forma de manifestação, agressiva, tende a reforçar ainda mais o suposto preconceito. Digo suposto porque são certas espécimes de esquerdistas que põe as coisas em termos vítima/pobre –explorador/rico. Cria-se uma situação, com esse tipo de invasão, que pode gerar uma reação que só vai reforçar essa visão maniqueísta. Reações como pessoas que já eram preconceituosas vão se tornar mais, reação mais enérgica da polícia favorecendo o papel de vítima dos invasores, e por aí.

[ZeitGeist]

Polícia de Ribeirão Preto (SP) abafa 'rolezinho' e cria clima tenso

GABRIELA YAMADA
CAMILA TURTELLI
DE RIBEIRÃO PRETO
18/01/2014 04h22
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Mais opções

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) abafou um "rolezinho" marcado para este sábado (18) à tarde no shopping Santa Úrsula, mas acabou gerando protestos e o anúncio de um novo ato, com ameaça de tumulto.

Na quinta-feira (16), o delegado Haroldo Chaud, do 1º DP, ouviu Vinícius Cassiano, 18, um dos administradores do evento em uma rede social, após ser procurado pelo shopping.

Segundo o jovem, ele foi pressionado por dois delegados e representantes do shopping –o que foi negado pela polícia e o Santa Úrsula– e informado de que era investigado por incitação ao crime.

Disse ter respondido a questões sobre terrorismo, ativismo e "black bloc" e que seria responsabilizado caso algum crime, inclusive homicídio, fosse registrado.

A atitude de Chaud suscitou a revolta de outros jovens, que decidiram remarcar o "rolezinho" –que, diz Cassiano, já tinha sido cancelado antes da ida à polícia–, no mesmo local e horário, além de gerar protestos da família e de movimentos sociais.

"Vamo cola tumultando a 'porra' toda, curtindo uns funk e pegando geral!", diz o convite feito na rede, criado nesta sexta-feira (17) e com presença confirmada de 84 pessoas –no primeiro ato, eram 58.

[.................................]
O vendedor Vinícius Cassiano, 18, em sua casa, na Vila Tibério, em Ribeirão Preto

Jonas Paschoalick, um dos líderes do Movimento Panelaço, que participou dos protestos que reuniram 25 mil pessoas em junho de 2013, disse que a atitude do delegado foi arbitrária.

O movimento é um dos nove que divulgaram nota de repúdio à atitude da polícia e declararam apoio a Cassiano.

"A polícia tem que se adaptar aos movimentos. Essa resistência só suscita a revolta", disse o promotor criminal Luiz Henrique Pacini Costa. Para ele, não houve incitação ao crime e a polícia, assustada com os casos na capital, busca se prevenir.

Anderson Polveiro, coordenador da comissão de direitos humanos da OAB de Ribeirão, classificou o caso como ato de constrangimento.

Já o também promotor criminal Manoel José Berça disse que enviou ofício em caráter de urgência ao comando da Polícia Militar pedindo reforço do policiamento neste sábado no entorno do shopping.

"A Polícia Militar deve, sob pena de omissão, empreender a força física se necessário para conter esses atos de vandalismo." Para ele, mesmo que as convocações pela internet não incitem claramente a violência, o que vale são as "intenções por trás".

O shopping disse à polícia que identificou mensagens com incitação à violência de pessoas que confirmaram presença no evento e que o ato poderia "afetar o bem-estar de clientes e lojistas".

Já a polícia disse que convidou o jovem a prestar esclarecimentos após o shopping registrar boletim de ocorrência.

Estudar ninguém quer!

[ZeitGeist]

Nos USA um moleque foi preso e esta na cadeia até agora, só por que joga League Of Legends e disse num chat que mora perto de uma escola e iria meter bala em todo mundo. Aqui no mínimo deviam fichar essa turma que marca essas porras de "rolezinhos" por incitação ao crime se der merda!

[Urko02]

Polícia de Ribeirão Preto (SP) abafa 'rolezinho' e cria clima tenso

GABRIELA YAMADA
CAMILA TURTELLI
DE RIBEIRÃO PRETO
18/01/2014 04h22
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A Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) abafou um "rolezinho" marcado para este sábado (18) à tarde no shopping Santa Úrsula, mas acabou gerando protestos e o anúncio de um novo ato, com ameaça de tumulto.

Na quinta-feira (16), o delegado Haroldo Chaud, do 1º DP, ouviu Vinícius Cassiano, 18, um dos administradores do evento em uma rede social, após ser procurado pelo shopping.

Segundo o jovem, ele foi pressionado por dois delegados e representantes do shopping –o que foi negado pela polícia e o Santa Úrsula– e informado de que era investigado por incitação ao crime.

Disse ter respondido a questões sobre terrorismo, ativismo e "black bloc" e que seria responsabilizado caso algum crime, inclusive homicídio, fosse registrado.

A atitude de Chaud suscitou a revolta de outros jovens, que decidiram remarcar o "rolezinho" –que, diz Cassiano, já tinha sido cancelado antes da ida à polícia–, no mesmo local e horário, além de gerar protestos da família e de movimentos sociais.

"Vamo cola tumultando a 'porra' toda, curtindo uns funk e pegando geral!", diz o convite feito na rede, criado nesta sexta-feira (17) e com presença confirmada de 84 pessoas –no primeiro ato, eram 58.

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O vendedor Vinícius Cassiano, 18, em sua casa, na Vila Tibério, em Ribeirão Preto

Jonas Paschoalick, um dos líderes do Movimento Panelaço, que participou dos protestos que reuniram 25 mil pessoas em junho de 2013, disse que a atitude do delegado foi arbitrária.

O movimento é um dos nove que divulgaram nota de repúdio à atitude da polícia e declararam apoio a Cassiano.

"A polícia tem que se adaptar aos movimentos. Essa resistência só suscita a revolta", disse o promotor criminal Luiz Henrique Pacini Costa. Para ele, não houve incitação ao crime e a polícia, assustada com os casos na capital, busca se prevenir.

Anderson Polveiro, coordenador da comissão de direitos humanos da OAB de Ribeirão, classificou o caso como ato de constrangimento.

Já o também promotor criminal Manoel José Berça disse que enviou ofício em caráter de urgência ao comando da Polícia Militar pedindo reforço do policiamento neste sábado no entorno do shopping.

"A Polícia Militar deve, sob pena de omissão, empreender a força física se necessário para conter esses atos de vandalismo." Para ele, mesmo que as convocações pela internet não incitem claramente a violência, o que vale são as "intenções por trás".

O shopping disse à polícia que identificou mensagens com incitação à violência de pessoas que confirmaram presença no evento e que o ato poderia "afetar o bem-estar de clientes e lojistas".

Já a polícia disse que convidou o jovem a prestar esclarecimentos após o shopping registrar boletim de ocorrência.

Estudar ninguém quer!

O Shopping Santa Úrsula era território de emos e estudantes de ensino médio de escolas tradicionais, devido à localização bem central. Por outro lado, é o mais acessível aos funkeiros também. Mas duvido que essa moda pegue por aqui.

[ZeitGeist]

Jovens recebem aviso judicial por 'rolezinho' em shopping de SP

DE SÃO PAULO
18/01/2014 17h54

Cinco menores e um homem de 18 anos receberam neste sábado (18) uma citação –documento que comunica a possibilidade de serem processados– de um oficial de Justiça por participarem de um encontro no shopping Center Norte, no bairro de Santana, em São Paulo.

Com o documento, os rapazes ficam impedidos de participar de outro encontro do tipo, que vem sendo chamado de "rolezinho", sob pena de pagamento de multa de R$ 10 mil, prevista em liminar conseguida por alguns centros comerciais da capital paulista –entre os quais está o Center Norte.

O "rolezinho", que concentrou cerca de 50 jovens no estacionamento do shopping, não chegou a causar aglomerações anormais no interior do centro de compras.

Um dos envolvidos na averiguação realizada pela polícia civil no local é organizador do evento convocado pelo Facebook, identificado como Rodrigo Alexandre.

Dez jovens foram enquadrados pelos policiais, mas quatro deles não eram relacionados ao grupo que a autoridade buscava, dos organizadores do evento.

Os jovens averiguados foram liberados no local e poderão voltar ao shopping.

Também neste sábado, um protesto com cerca de cem pessoas causou o encerramento das atividades do shopping JK Iguatemi, situado na zona oeste paulistana.

[ZeitGeist]

Jovens recebem aviso judicial por 'rolezinho' em shopping de SP

DE SÃO PAULO
18/01/2014 17h54

Cinco menores e um homem de 18 anos receberam neste sábado (18) uma citação –documento que comunica a possibilidade de serem processados– de um oficial de Justiça por participarem de um encontro no shopping Center Norte, no bairro de Santana, em São Paulo.

Com o documento, os rapazes ficam impedidos de participar de outro encontro do tipo, que vem sendo chamado de "rolezinho", sob pena de pagamento de multa de R$ 10 mil, prevista em liminar conseguida por alguns centros comerciais da capital paulista –entre os quais está o Center Norte.

O "rolezinho", que concentrou cerca de 50 jovens no estacionamento do shopping, não chegou a causar aglomerações anormais no interior do centro de compras.

Um dos envolvidos na averiguação realizada pela polícia civil no local é organizador do evento convocado pelo Facebook, identificado como Rodrigo Alexandre.

Dez jovens foram enquadrados pelos policiais, mas quatro deles não eram relacionados ao grupo que a autoridade buscava, dos organizadores do evento.

Os jovens averiguados foram liberados no local e poderão voltar ao shopping.

Também neste sábado, um protesto com cerca de cem pessoas causou o encerramento das atividades do shopping JK Iguatemi, situado na zona oeste paulistana.

Esta turma só quer fazer barulho, se um FDP qualquer for no JK Iguatemi, não terá nenhum problema, mesmo que fique apenas andando dentro do shopping sem comprar nada, mas os animais querem fazer um movimento organizado para entrar no shopping, é a mesma coisa que a gaviões da fiel marcar um "rolezinho" lá também e depois dizer que sofre preconceito da elite!

[japa.cp]

O pessoal do PT já está querendo faturar eleitoralmente os rolezinhos se manifestando a favor, como se isso fosse uma postulação da esquerda. É por isso que eu digo que o PT é a falsa esquerda, no caso dos trabalhadores rurais que destruíram uns laranjais aí pelo interior, o petismo também tentou faturar, como se aquilo fosse algo justificável sob o ponto de vista da esquerda.

Essa molecada é vítima da péssima educação ministrada pelos professores petistas que dominam a área. O certo é esse pessoal se organizar para saber de trabalho e educação de qualidade, para mudar sua condição social.

Os rolezinhos atrapalham as vendas das lojas dos Shoppings e, por esse motivo, eu sou contra; Shopping é centro comercial, precisa vender, faturar, dar trabalho para os vendedores. Não é local para curtição; curtição deve ser feita em praça, em outros locais.

Outra coisa, o cara comprar tênis de 1K, é porque está muito vidrado no consumo, é preciso tirar da cabeça dessa molecada essa visão que é o consumo que traz felicidade.

O "rolezinho" não é o protesto de um grupo de oprimidos, é apenas uma molecagem coletiva. Querem fazer disso um conflito que não existe.

[ZeitGeist]

Parece que ninguém se lembra, que esses "rolezinhos" eram marcados para fazer arrastão nos shoppings!

Essa turma toda são os invasores da Vila Nova Palestina, que deveriam jogar um bomba para acabar com esses FDPs!

Shopping de luxo fecha as portas, e manifestantes fazem BO por racismo

Wellington Ramalhoso
Do UOL, em São Paulo
18/01/201414h51 > Atualizada 18/01/201420h02

18.jan.2014 - Integrantes de movimentos sociais protestam em frente ao Shopping JK Iguatemi, na zona oeste de São Paulo neste sábado. O evento foi intitulado "Rolé contra o racismo". O Shopping fechou as portas durante o protesto. No cartaz carregado pelos manifestantes, está escrito, em inglês: "No país da Copa do Mundo, shoppings racistas proíbem a entrada de negros e pobres" Adriano Lima/Brasil Photo Press/Estadão Conteúdo

O Shopping JK Iguatemi, na zona oeste de São Paulo, fechou as portas no início da tarde deste sábado (18) para impedir a entrada de cerca de 200 manifestantes. Militantes de movimentos de defesa dos direitos dos negros e estudantes ficaram três horas em frente ao shopping de luxo , e um grupo foi à polícia denunciar o centro de compras.

No meio da tarde, a administração do JK decidiu antecipar o fim do expediente. Os funcionários das lojas foram dispensados. O shopping só será reaberto na manhã deste domingo (19).

O ato chamado de "Rolê contra o racismo" foi organizado por grupos negros, como o movimento estudantil UNEafro e o Círculo Palmarino. O objetivo era protestar contra o "racismo" praticado pelos shoppings de São Paulo ao selecionar quem teria acesso aos estabelecimentos durante os encontros de jovens conhecidos como "rolezinhos".

"A mesma repressão que acontece nas favelas todo dia de forma velada a gente está vendo agora de forma escancarada nesses espaços, os shoppings, que não são construídos para os negros", afirmou a estudante de direito Paula Nunes, 20, militante do movimento Quilombo Raça e Classe.

Os manifestantes se concentraram no parque do Povo, vizinho ao shopping, e caminharam em direção ao centro de compras. Carregavam uma faixa em que diziam: "no país da Copa do Mundo, shoppings racistas proíbem a entrada de negros e pobres". A Polícia Militar acompanhou o ato à distância. O JK Iguatemi reforçou a segurança.

Com o fechamento do shopping, o advogado Elizeu Soares, que representa os movimentos negros, formou uma comissão e foi ao 96º DP (Brooklin Novo) para denunciar o JK por discriminação. "Acham que vamos roubar", disse o advogado.

Segundo Soares, foram registrados dez boletins de ocorrência individuais por racismo e constrangimento ilícito. Ele afirmou que os advogados ligados aos movimentos negros estudam ir à Justiça para barrar novas liminares dos shoppings contra os "rolezinhos".

Com instrumentos musicais, os manifestantes cantaram músicas de protesto e gritaram palavras de ordem --como "hoje não vai ter lucro" -- em frente ao shopping, na avenida Chedid Jafet. O ato foi pacífico, mas houve um princípio de tumulto quando um skatista discutiu com ativistas. No chão em frente à entrada do centro, manifestantes picharam "JK racista".

No sábado passado, quando um rolezinho estava marcado para o JK Iguatemi, o shopping obteve uma liminar (decisão provisória) na Justiça e restringiu o acesso do público. Hoje o centro de compras não tinha respaldo de nenhuma decisão judicial.

"Nós do movimento negro falamos do racismo, mas dizem que é bobagem, que vivemos numa democracia racial, porém essa postura do shopping (de fechar as portas) escancara o racismo", afirmou Joselício Júnior, 28, integrante da coordenação nacional do Círculo Palmarino.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o JK Iguatemi afirmou que respeita as manifestações pacíficas, mas que decidiu fechar as portas neste sábado porque o espaço não comporta um protesto.

Na sexta-feira, em entrevista coletiva concedida no MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), a promotora de Direitos Humanos da Infância e Juventude Luciana Bergamo disse que o órgão está estudando que medidas tomar contra a seleção feita pelo JK na última semana.

Funcionários

Dezenas de funcionários que começariam a trabalhar no período da tarde ficaram do lado de fora esperando a reabertura do JK Iguatemi. Acabaram dispensados de trabalhar neste sábado. "Fiquei surpresa com o protesto. Foi bom fechar as portas por causa da segurança", afirmou a auxiliar de limpeza Edna Moreira.

O lancheiro Gilson Mesquita Nunes, 24, funcionário de uma lanchonete do shopping, participou do protesto e cantou com os manifestantes. Ele afirmou ter sido parado por um segurança do centro comercial no sábado passado. Segundo Nunes, o segurança lhe pediu o documento e chegou a segurá-lo. "Nunca passei uma humilhação dessa na vida".

O funcionário de um restaurante que preferiu não se identificar se disse surpreso com o fechamento do shopping. Negro, ele trabalha há um ano no centro de compras e declarou que nunca sofreu racismo no local. No entanto, manifestou apoio ao ato. "Não participo dos protestos, mas sei a importância que eles têm. É daí que nascem as conquistas dos direitos".

[Pro]

É o negocio ta foda mesmo.
E eu achava que role se fazia com os amigos ou ate mesmo sozinho.

[ZeitGeist]

Imagina se estes FDP entram no JK Iguatemi para ficar fazendo "passeata"?

O Shopping tem seguro, poderiam deixar os FDP entrar, mas antes o shopping corre e faz um BO para notificar a polícia e identificar os organizadores, dando a merda aciona todo mundo e prende a galera que roubar ou quebrar as coisas, claro lá dentro vai virar uma guerra igual ficou aqueles shoppings que tiveram arrastão recentemente.

Enche o shopping de segurança e desce a porrada se precisar! Pelo menos acaba com essa frescura de racismo e preconceito e volta o vandalismo que é realmente o que esta acontecendo.

Daqui a pouco vai ter "rolezinho" em banco, restaurante, livraria, etc. .

[japa.cp]

Imagina se estes FDP entram no JK Iguatemi para ficar fazendo "passeata"?

O Shopping tem seguro, poderiam deixar os FDP entrar, mas antes o shopping corre e faz um BO para notificar a polícia e identificar os organizadores, dando a merda aciona todo mundo e prende a galera que roubar ou quebrar as coisas, claro lá dentro vai virar uma guerra igual ficou aqueles shoppings que tiveram arrastão recentemente.

Enche o shopping de segurança e desce a porrada se precisar! Pelo menos acaba com essa frescura de racismo e preconceito e volta o vandalismo que é realmente o que esta acontecendo.

Daqui a pouco vai ter "rolezinho" em banco, restaurante, livraria, etc. .

O Shopping também a responsabilidade pela segurança dos demais frequentadores e dos lojistas que pagam para utilizar aquele espaço. O shopping não é um espaço público, é um espaço privado que é aberto ao público.

O "rolezinho" não é o protesto de um grupo de oprimidos, é apenas uma molecagem coletiva.