Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#17 Mensagem por bullitt » 24 Mar 2014, 20:54

S&P corta rating soberano do Brasil para "BBB-"

A agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou a nota da dívida soberana brasileira para "BBB-", de "BBB", e mudou a perspectiva do rating de negativa para estável.

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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#18 Mensagem por Nazrudin » 25 Mar 2014, 08:18

Herança petista... nivela tudo for baixo... e o fundo do poço é o limite.

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FMT
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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#19 Mensagem por FMT » 25 Mar 2014, 14:26

Nazrudin escreveu:Herança petista... nivela tudo for baixo... e o fundo do poço é o limite.

:?: :?: :?: :?: :?: :?: esse poço é bem mais fundo que eu pensava!! :shock: :lol: :lol:

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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#20 Mensagem por Nazrudin » 26 Mar 2014, 09:27

fazendeiro mt escreveu:
Nazrudin escreveu:Herança petista... nivela tudo for baixo... e o fundo do poço é o limite.

:?: :?: :?: :?: :?: :?: esse poço é bem mais fundo que eu pensava!! :shock: :lol: :lol:
Sem dúvida e tem muita gordura pra queimar.

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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#21 Mensagem por DR ABDELMASSIH FARAH » 27 Mar 2014, 09:12

Há 60 anos, o Brasil, quando criou a Petrobras, deu um gigantesco passo (pelo menos pretendia) no sentido de sua independência na produção de petróleo, livrando-nos do fantasma do subdesenvolvimento crônico, que sempre nos assombrou. Havia portanto a promessa de dias promissores, romperíamos as peias do atraso, sem medo de sermos felizes. Na verdade, quase chegamos lá, quando o PT ‘lulismo’ assumiu o poder. Depois de 11 anos, continuamos na dependência do petróleo importado. A Petrobras encalacrada em dívidas, o sonho transformando-se no pesadelo da corrupção, dos desmandos, das negociatas. Para coroar, o escândalo da compra da refinaria de Pasadena, que é de "tirar o chapéu". De fato, com o PT no poder, o Brasil deu um gigantesco passo: para trás.

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Outro qualquer
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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#22 Mensagem por Outro qualquer » 27 Mar 2014, 20:11

Eu sou a favor de mandar prender político com improbidade administrativa como esse caso, mas esse discurso tá muito imparcial.

O que era a Petrobras no período FHC? O cara tava sucateando (veja o caso por exemplo das Plataformas) para vendê-la a preço de banana. Quantos concursos foram feitos na gestão do PSDB para essa empresa?

Enquanto isso em março de 2014, o STF acaba de mandar pra rua 71 mil cabide de emprego do pré-candidato à presidência do PSDB Aécio Neves.

http://www.em.com.br/app/noticia/politi ... inas.shtml

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bullitt
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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#23 Mensagem por bullitt » 27 Mar 2014, 23:14

Curiosa a correlação entre a potencial queda de popularidade da presidanta com as cotações na bolsa de valores, em especial da Petrobrás e outras estatais.

:mrgreen:

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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#24 Mensagem por Mistar Gaga » 28 Mar 2014, 00:00

http://terramagazine.terra.com.br/blogd ... do-gestor/

Por favor, levante a mão quem leu ou ouviu a história de que a Petrobras pagou mais de US$ 1,2 bilhão por uma refinaria que valia US$ 42,5 milhões em Pasadena, nos Estados Unidos, e que hoje, passados quase dez anos, não vale mais do que US$ 200 milhões. A mesma história acrescenta, de modo mais ou menos explícito, que a explicação óbvia para a diferença é, “só pode ser”, corrupção.

Agora, levante a mão quem leu ou ouviu a história de que a operação da Petrobras foi totalmente técnica, e até vantajosa na época, o que se comprova em uma série de números, e que uma mudança de contexto pegou a Petrobras na contramão, risco que toda empresa corre em um investimento. A contramão pode ter versões diversas, da insatisfação (algo vingativa) do sócio belga da Petrobras na refinaria, achando-se preterido pelo novo foco da Petrobras no pré-sal, à crise financeira mundial desencadeada no mesmo ano.

Sou capaz de apostar que, entre dez leitores deste blog, todos levantaram a mão na primeira história. Afinal, essa versão viralizou, alimentada inclusive por um posicionamento do Palácio do Planalto, segundo o qual a presidente Dilma Rousseff, então presidente do conselho de administração da Petrobras, teria sido enganada por informações incompletas, o que a levou a aprovar a infeliz compra.

E deduzo que, na segunda história, uns quatro ou cinco dos dez leitores devem ter erguido a mão. (Supondo que a proporção de intenção de voto em Dilma para presidente das pesquisas se mantenha entre esses leitores.)

Acertei? Com certeza, cheguei perto.

Ano eleitoral é, no mundo das informações, o equivalente mais próximo de fim de semana de festa do caqui no interior. Ficam todos lambuzados e a sujeira para limpar depois é danada. É uma pena. Como muitas informações relevantes ao país costumam ser tiradas das gavetas neste período, ano eleitoral poderia ser extremamente útil para entendermos – e corrigirmos – problemas de gestão recorrentes em empresas brasileiras (na maioria delas e nas estatais em particular).

Se consciência do caqui houvesse, ano eleitoral também serviria para educar o público leigo sobre as dificuldades técnicas de parte da nossa mídia e dos nossos formadores de opinião em relação a alguns assuntos complexos, trocando cidadãos superficialmente críticos, que só fazem esmagar mais caquis, por verdadeiramente críticos, que contribuam para limpar a sujeira.

Por fim, a consciência crítica talvez levasse a um reconhecimento quase unânime da existência do alinhamento ideológico-partidário de parte da mídia – incluídos os blogs simpatizantes desta, daquela ou daquela outra candidatura – e, quiçá, à compreensão de que alinhamentos em si não são condenáveis, desde que explicitados. Hoje o que mais se vê é negação. Ou não?

Mas, entre o que poderia ser e o que é, há uma muralha da China, bem longa e bem grossa.

Vou contar, então, uma terceira história, fictícia, sobre como uma empresa fictícia decide uma aquisição fictícia. Vou condensá-la, tirando-lhe um pouco da naturalidade, para economizar o tempo do leitor. Depois, listarei alguns pontos comuns entre a história e a lenda de Pasadena, do ponto de vista de um gestor, que é um ponto de vista estranha e infelizmente ausente nessa festa do caqui.



A TERCEIRA HISTÓRIA

Estamos em 2006 e uma companhia petrolífera faz uma série de reuniões do tipo “livre pensar é só pensar”, como diria Millôr, sobre planos de ação para uma estratégia decidida na virada do século.

Como, apesar de ser de capital aberto, a empresa é de controle estatal, essa reunião inclui participantes que não entendem tanto assim do riscado – estão lá mais por indicação de políticos –, mas a maioria é de profissionais qualificados, acima da média do que se encontra nas empresas do país, de cenaristas a gestores.

As recomendações da série de reuniões depois devem ser submetidas à unidade de gestão de riscos, à equipe de compliance (aqueles que devem cuidar para que haja ética, transparência e conformidade às leis em uma organização) e, é claro, ao conselho de administração, cuja composição abrange desde políticos até empresários do setor privado, respeitados, bem-sucedidos e vistos como independentes. Talvez elas sejam submetidas, embora não devessem, a membros do governo também.

Começam os trabalhos:

Fulano – Bom, abro a reunião lembrando pra quem não estava por aqui qual foi a estratégia de crescimento que definimos na virada do milênio. Nosso mercado de derivados estava estagnado desde 1998, sem perspectivas de crescer, e resolvemos não investir mais em refinarias. Um dos focos principais eram os Estados Unidos, melhor mercado consumidor de petróleo do mundo. Como construir uma refinaria do zero custa cerca de US$ 1 bilhão, optamos por comprar alguma refinaria existente e estamos procurando oportunidades. Surgiu uma agora, que o Beltrano vai apresentar pra vocês.

Beltrano – Então, essa oportunidade tem pontos pró e contra. Está muito bem localizada, perto do porto de Houston, no Texas, dando pro Golfo do México. E foi comprada faz um ano pelo grupo belga Star por um valor bem baixo comparado ao valor contábil, de US$ 270 milhões, e a esse US$ 1 bilhão que o Fulano falou. Ela foi comprada por US$ 42,5 milhões.

Cicrano – Sério??? Não pode ser. Essa localização nos garantiria muitas economias. Qual a capacidade de refino?

Beltrano – Uns 110 mil barris por dia. O valor foi baixo por várias razões, pelo que eu pesquisei, sendo uma delas que ele assumiram a dívida líquida da refinaria, de cerca de US$ 200 milhões. Parece que é 70 vezes o lucro da refinaria, se a informação estiver correta.

Cicrano – Ainda assim é suspeito por ser tão baixo. Está funcionando direito? Não teve o furacão Katrina por lá?

Beltrano – Teve, mas parece que não fez muito estrago. Só que os outros problemas são tão graves quanto o Katrina: pelo que apurei, a gestão anterior, da Crown Central Petroleum, era acusada pelos trabalhadores e a comunidade vizinha acusava a empresa de poluir uma comunidade pobre de latinos-americanos na vizinhança. Além disso, tem havido umas explosões lá. Por isso, demorou cinco anos para a Crown conseguir desencalhar a refinaria.

DeTal – Xi, um mico, ruim pra imagem do Brasil; o governo não vai gostar. Se bem que, se a gente melhorar a poluição pros latino-americanos, podemos marcar um gol.

Beltrano – Não sei se é gol, mas acho que não é difícil melhorar, porque a empresa é muito defasada tecnologicamente. Se colocarmos os sistemas certos lá, os belgas dizem que dá para dobrar a produção e resolver bem essa questão de poluir.

Cicrano – Se o negócio é tão bom assim, por que os belgas querem vender? Não é o grupo daquele bilionário belga?

Beltrano – Eles não querem vender inteira, só metade. Eles já investiram um tanto – dizem que o sistema antipoluidor já está bem mais avançado, por exemplo –, mas querem dividir o risco para investir mais.

DeTal – Opa, se os caras PRECISAM vender, podemos ter uma vantagem aí. Eles vendem por US$ 21,25 milhões?

Fulano – Não é assim que funciona. Eles já investiram e já reduziram a dívida, pelo que parece, de 70 vezes o lucro para 3,4 vezes. Também se inclui no preço os estoques de petróleo, o que nos interessa no momento, e eles se comprometer a investir mais US$ 40 milhões nas instalações.

Beltrano – Eles estão pedindo uns US$ 200 milhões por 50% do capital, mas acho que fechamos por US$ 190 milhões.

DeTal – Quase dez vezes mais??? Nem pensar. Imagine o Tribunal de Contas vendo isso. Ou, pior, a revista Veja.

Fulano – Vamos primeiro ficar nas considerações estritamente de negócios, depois você entra com o viés político, pode ser? Só para não atrapalhar o raciocínio. O preço faz sentido comparado ao de outras refinarias negociadas?

Beltrano – Sim. Se a gente dividir custo de refino diário de barril, a nossa metade (que são 55 mil barris) daria mais ou menos US$ 3.455 por barril. Ma região, a média das operações de compra e venda sai acima e US$ 9.000 por barril. Está mais caro do que o valor de livro da época da Crown, de 2005, que era de US$ 270 milhões a refinaria inteira, pelo que pesquisei no Google. Mas isso era antes das melhorias que os belgas fizeram. E se a avaliação, for projetando o futuro, pelos métodos de fluxo de caixa descontado ou de múltiplos, é quase uma pechincha.

Fulano – De fato, US$ 190 milhões é barato para uma refinaria tão bem localizada e num mercado consumidor tão bom. Na prática, o Beltrano me explicou que a gente pagaria mais do US$ 190 milhões; seria US$ 360 milhões, porque US$ 170 milhões de estoque de petróleo vêm no pacote.

Coxignano – Vocês sabem que eu sou colecionar de arte, né?! Então, o mercado de arte tem a clássica história do Masp, em que o Bardi saiu comprando os quadros super baratos, impressionistas, e até renascentistas, porque a Europa estava falida no pós guerra. É parecido, com a vantagem de que a economia americana vai bem, obrigado, um mercadaço pra nós.

Beltrano – Bem, no mínimo os mesmos US$ 40 milhões dos belgas, acho.

Fulano – Uma coisa que me incomoda é não ter controle para nenhum lado, ninguém com 51%. Não somos lá muito experientes em internacionalização, será que tudo bem? Outra questão é: e se eles quiserem cair fora?

Cicrano –Ah, isso é detalhamento. Tem aquelas cláusulas de praxe, de garantir lucros de parte a parte. E os belgas parece que querem uma put option (opção de venda), ou seja, se eles saírem, vendem pra gente, o que pode ser bom. O mercado deve melhorar, vamos sair ganhando.

DeTal- Levamos vantagem, gosto disso. Temos de aproveitar o momento favorável ao Brasil que o nosso presidente construiu. Nós somos BRIC, p***! O pessoal fica achando que brasileiro é trouxa, vai ver que não é.

Fulano –Menos, DeTal, menos. Belga também não é trouxa. O mais importante, acho, é que podemos adaptar a refinaria para o óleo pesado do Campo de Marlim (Bacia de Campos). Isso é um problemão no Brasil, porque nossas refinarias todas são mais pra óleo leve importado, como vocês sabem. Não dá pra fazer isso? Acho que os belgas topam, não, Beltrano?

Beltrano –Acho que sim, é negociação: se satisfizermos umas exigências deles, eles satisfazem umas nossas. O mais importante é que eles querem sentir nosso compromisso em investir.

DeTal- Essa coisa de parceria entre empresa de país emergente e de país maduro está virando a moda atual. A energia e a experiência dando-se as mãos [risos gerais].

Fulano –O mais importante é que estamos seguindo rigorosamente nossa estratégia.

DeTal- E estamos investindo, empreendendo, internacionalizando. Tudo de que o país precisa. Temos de fazer uma força danada pras empresas investirem e elas não investem. Vamos dar o exemplo, até pros jovens passarem a empreender em vez de serem funcionários públicos.

Fulano –Ou mais jovens vão querer prestar concurso aqui [risos nervosos]. Estou estranhando seu silêncio, Morgana.

Morgana – Meu problema é que sou contra nossa estratégia, como vocês sabem, então nem adianta eu falar. Eu acho que, se temos de pensar dez ou vinte anos na frente, a gente devia estar com algum foco em energias renováveis. Somos o país do sol e dos ventos. Tem um monte de startups trabalhando nisso; por que não estamos nos associando a ela de uma maneira ostensiva? Pode ser legal inclusive para a marca Brasil. Outra coisa é que está rolando em paralelo essa questão do petróleo da camada pré-sal. E se a viabilidade da extração se confirmar? Vamos abandonar a refinaria de Pasadena? O bilionário belga vai deixar barato? Melhor um parceiro startup que um bilionário do velho continente.

DeTal – Quanto preconceito de uma só vez, menina. Parece mulher com picuinha.

Fulano – Peço mais respeito, DeTal. A Morgana coloca pontos importantes, evidentemente. A questão é que: (1) não sabemos se o pré-sal vai vingar mesmo e não dá para abandonar uma estratégia certa pela incerta; (2) o mercado americano é muito forte, vai dar autossustentação pra essa refinaria, não vamos precisar mudar de planos locais mesmo se mudarmos nossas prioridades. Além disso, acho que aprendemos mais numa parceria com os belgas do que com startups. E nossa empresa é grande demais para fazer uma mudança de negócios tão radical, de combustíveis fósseis pra energia alternativa.

Cenarista – Pelas nossas projeções, os combustíveis fósseis vão dominar por muito tempo.

Cicrano – É que você é muito jovem, Morgana, estudou em escola de negócios americana, mas não caia nessa conversa mole de mudança. É mais ou menos “os cães ladram e a caravana passa”.

Beltrano – Acho que a questão maior é outra: o Brasil depende muito da nossa empresa. A gente é que inova, a gente patrocina tudo, as empresas privadas fazem pouco; a gente puxa toda a economia e a sociedade. Então, a gente precisa de muito faturamento. Hoje o faturamento está no petróleo, a migração pra energia alternativa não pode ser feita desse jeito.

Morgana – A indústria da música pensou a mesma coisa e veja as dificuldades que enfrenta. A da mídia também. Tudo bem que os nossos alternativos são mais complexos que os alternativos deles, mas precisamos começar a ensaiar uma transição e, se não tivermos cacife pra isso, quem tem?

Se nossa empresa quer durar, não pode bancar a bela adormecida. E uma bela adormecida fumante, porque nós somos a indústria de cigarros atual e vocês não estão enxergando isso.

Fulano – Respeitamos muito sua opinião, querida, e é essa diversidade que tanto prezamos. Obrigado, Morgana, obrigado a todos. Beltrano, faça um relatório da nossa recomendação favorável à compra da refinaria americana, falando da série de vantagens blábláblá, sem muitos detalhes para os chatos do risco e do compliance não procurarem pelo em ovo. Pede aos belgas uma minuta de contrato pro nosso jurídico trabalhar em cima, porque, se for sair daqui, você já sabe como é… Burocracia à enésima potência. Temos de acelerar a coisa. E a próxima etapa é o conselho de administração.

Cicrano – Aquele alemão lá vai dor de cabeça no conselho…

Fulano – Com os números do mercado americano, ninguém vai achar que essa oportunidade não é boa. E tem de comparar: fazer refinaria nova consome US$ 1 bilhão. No mínimo. Tem um plano aí de fazer uma refinaria em Pernambuco toda com tecnologia nacional. Sabe quanto? US$ 2,5 bilhões. E acho que sairá, com todos os contratempos que sempre acontecem como bem sabemos, por cinco vezes mais.

Morgana – Eu não sabia desse plano. A decisão não era não construir refinaria no Brasil? Eu e minha juventude não entendemos essas coisas, assim como não entendemos por que os contratempos de sempre não são previstos, se acontecem sempre.

Fulano – O plano está engavetado. Mas a política pode desengavetá-lo a qualquer momento, você sabe…

DeTal – Por mim, eu desengavetaria já. É uma grande bandeira, cria empregos no Nordeste e no Brasil todo, move a economia. Temos de pensar na reeleição!

Reunião encerrada. Soube-se que, depois da discussão, DeTal conversou com políticos sobre oportunidades de negócios paralelas na negociação da refinaria, mas, se algo foi efetivado, os outros participantes da reunião não foram avisados. Nem deram muito crédito a suas manobras, porque era o tipo de sujeito que gostava de mostrar mais poder do que tinha.

A empresa petrolífera acabou comprando 50% da refinaria com aprovação do conselho de administração em 2006 mesmo. Só que, dois anos depois, em 2008, veio a crise absolutamente inesperada da economia americana e mundial, os créditos despencaram e o consumo despencou.

A estratégia da empresa brasileira também mudou, diante da confirmação do potencial de exploração de petróleo na camada pré-sal do oceano, e ela não investiu o combinado. O bilionário sócio belga não gostou do descompromisso da empresa brasileira (ela disse que investiria para dobrar a produção) e foi a justiça para fazer valer a put option e outras cláusulas. Assim, ficou mais bilionário ainda, o nº 1 de seu país.

Os outros 50% da refinaria foram comprados pela empresa brasileira por US$ 296 milhões, bem mais que os US$ 190 milhões da primeira metade adquirida. Como se chegou a esse preço? O preço do barril de petróleo ainda estava alto (embora caindo, o que não foi levado em conta), as margens do setor estavam altas e era um valor mais ou menos delineado na put option a partir de projeções de aumento de valor feita pela avaliação por múltiplos (o Ebitda, que são os lucros antes dos impostos e outras obrigação, multiplicado por um número que era o usual no setor).

A empresa brasileira também teve de pagar à belga pelos estoques de petróleo, da ordem de US$ 150 milhões. Os custos tributários foram da operação foram de mais de US$ 50 milhões. Mais US$ 173 milhões tiveram de ser pagos, como determinado pela arbitragem, por conta de juros, correção, garantias bancárias, honorários e custos processuais. Até aí, o desembolso da empresa subiu para uns US$ 675 milhões. E o atraso por causa da disputa judicial (a empresa brasileira lutou contra), incluindo honorários extras, custos judiciais etc., fez com que o valor subisse a US$ 839 milhões. Depois, um acordo extrajudicial reduziu isso para US$ 820 milhões.

Resumo: a empresa brasileira que, achava, levaria a maior vantagem em cima da belga, acabou comprando, em duas etapas, a refinaria inteira por US$ 486 milhões, pagando mais uns US$ 368 milhões por custos judiciais, multas, tributos etc., e mais US$ 320 milhões pelos estoques.



OS PONTOS COMUNS

O caso da Petrobras é também de uma petrolífera estatal de capital aberto, envolvendo a refinaria de Pasadena, também localizada no porto de Houston, Texas, e seu sócio é o também belga Transcor Astra Group. Os valores são todos coincidentes, assim como as datas e os fatos –crise econômica, pré-sal etc. Ou seja, a maior parte da mídia (excluo o Valor Econômico, o blog Cafezinho e outros) está, sim, mostrando ao público as contas erradas.

Mas as coincidências poderiam levar um gestor a fazer estas dez perguntas que se seguem:

1. Por que uma empresa do porte e da categoria da Petrobras é pega tão desprevenida em relação a coisas como custos judiciais, juros, multas etc. ? Foram US$ 368 milhões só por conta dessa brincadeira. As áreas de gestão jurídica e de risco da Petrobras são amplamente consideradas entre as melhores do país. Não tem corrupção que justifique essa falha técnica. Uma hipótese: os gestores fogem da burocracia dessas áreas, porque elas lhe tiram a agilidade, para implementar suas estratégias. Não sei se a hipótese procede na Petrobras, mas sei que isso acontece direto em empresas brasileiras, o que nos leva a um segundo ponto. Cláusulas como marlim, opções de venda, tudo isso é corriqueiro no mundo das fusões e aquisições; por que cargas d’água a presidente de um conselho de administração trata isso como se fosse um extraterrestre? (A menos que ela saiba que houve corrupção no texto do contrato – o que eu não sei.)

2. Vemos nesse caso uma inexperiência, ou inocência, na atuação internacional? Nossas empresas estão ficando bandeirinhas lá fora como se fincassem na lua, pequenos passos não tão pequenos pra elas que deveriam representar um grande passo pro país. Finalmente o Brasil está estabelecendo uma presença mundial, ora essa. Mas quão preparados nossos gestores estão para isso? Essa é uma pergunta que tem de ser respondida. E mais: será que nossa cultura atrapalha, com o espírito de levar vantagem inegável ao brasileiro, que leva a subestimar interlocutores de fora?

3. Temos agilidade para mudar o jogo durante a partida, que sempre dissemos ter graças ao jogo de cinturas do tempos inflacionários? Agora, o mantra é estratégia emergente, você vai fazendo as coisas e acertando a estratégia, tudo junto ao mesmo tempo. Só que isso é mais desafiador num setor de commodities como o petrolífero. A estratégia das refinarias internacionais conflitou-se com a estratégia do pré-sal. E depois veio a refinaria em Pernambuco. Como assim? Como mitigar os danos disso? Existe um trio sagrado de gestão: estratégia, estrutura e cultura. A estrutura e a cultura de uma empresa como a Petrobras (e de outras tantas) seguram a onda dessa estratégia mutante?

4. Houve ou não houve corrupção? Não precisa haver governo para haver corrupção; esse é um problema seríssimo nas empresas privadas, segundo a advogada Isabel Franco, especialista no assunto. Levar propina de fornecedor, cliente e sócio é muito mais comum do que sonha sua vã filosofia. E as empresas economizam nos programas e estruturas de compliance porque sai caro. A Petrobras até ombudsman tem, não deve economizar tanto. Mas será que ela está protegida?

5. Quanto um governo deve interferir em suas estatais? Essa discussão é sem fim e as respostas geralmente dependem do ponto de partida (ideológico) de cada um. Independentemente de como se veja o papel do Estado na economia, tem muito trabalho que empresa privada não quer fazer nem com incentivo e que precisa de estatal. No Brasil, não precisamos ir longe: apesar das inúmeras leis de incentivo, patrocínio de cultura e esportes é, majoritariamente, das estatais. Ou não é? Por outro lado, consumidores, acionistas e um bando de gente saem prejudicados com isso potencialmente.

6. Quanto uma empresa deve ser instrumento socioeconômico? Bem, a Petrobras vira e mexe está ajudando a segurar inflação. Em outros países emergentes, de Índia e China a Coreia do Sul, estatais estão sendo usadas para puxar a internacionalização, pois avalia-se que, sem empurrão dos governos, não conseguiriam competir com as multinacionais estabelecidas. Os acionistas chiam, com razão: o valor de mercado da Petrobras caiu 50% de 2010 para cá. Mas o fato é que se vê um movimento contrário: também as empresas privadas começam a meter-se em assuntos públicos, puxando para si funções em áreas de educação, saúde e afins. É mais do que responsabilidade social, é outra visão. Dizem que é preciso trocar a busca do valor para o acionista pela busca do valor compartilhado com a sociedade. E aí? Como faz para proteger o acionista e atuar a favor da sociedade? Estamos atrasados nesse debate.

7. Qual a responsabilidade de uma empresa do porte de uma Petrobras com as outras empresas? A Petrobras, não só pelo episódio de Pasadena, despencou da 12ª para a 120ª posição em um ranking das maiores empresas e ela não para de cair no ranking de marcas mais famosas do mundo (e como precisamos de marcas globais fortes, vocês não têm ideia). Assim, teve sua classificação de risco rebaixada (e não adianta um DeTal argumentar que as agências de classificação de risco são uma fraude porque deram grau excelente ao banco Lehman Brothers nas vésperas da debacle, porque essas agências ainda influenciam os investidores). Sem mencionar o fato de que há todo um ecossistema empresarial ligado a ela diretamente, o que nos leva ao oitavo ponto.

8. A Petrobras está certa ao não acender uma vela pras energias alternativas? Uma empresa como a Petrobras pode não colocar os pés em várias canoas? Será que os cenaristas estão fazendo as orientações certas? Qual a qualidade dos cenaristas brasileiros, que foram criados numa economia muito fechada?

9. Qual o papel da políticas na definição dos líderes de uma organização? No caso da Petrobras, já foi escolhido o boi de piranha, que é o Nestor Cerveró, convenientemente de férias. Uns dizem que é afilhado político do Renan Calheiro, mas este vem negando de pé junto. Cerveró é funcionário de carreira da Petrobras desde 1975, mas é comum em estatais o alinhamento a padrinhos políticos levar a promoções e chefias. Só que isso é comum também em empresas privadas: muitas vezes (na maioria delas) o sucessor é definido por afinidade política com o atual líder ou com um determinado grupo, e não por competência. Nossas empresas têm consciência disso? O jogo de poder existe, mas até o mais maquiavélico dos pensadores da área, o Jeffrey Pfeffer, de Stanford, diz que as bases que levam ao poder estão mudando, e passam por transparência, redes sociais ampliadas e outras coisas assim. O Brasil está dançando conforme a nova música?



10. Para terminar, qual a validade dos conselhos de administração como existem hoje? Vimos o caso do conselho da empresa do Eike Batista, que contava com gente aparentemente qualificada, como Pedro Malan e Ellen Gracie, e, agora, vemos o caso do Jorge Gerdau, entre outros, no conselho da Petrobras. (Que não me venham dizer que ele apoiou a ditadura etc.; ele é um empresário qualificado e vem se envolvendo para melhorar a gestão pública.) Na verdade, tem algo muito errado nos conselhos. Nenhum deles parecer ser como o IBGC (o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) prega: os conselheiros não têm suficiente independência, ou suficiente conhecimento do negócio, ou suficiente envolvimento. Ou as três coisas juntas e misturadas. Não puxam para si a responsabilidade que lhes cabe. Enquanto isso, nossa mídia fala só dos R$ 10 mil que eles ganham por mês…

Pasadena podia provocar um bom debate no Brasil, mas tudo ainda é muito pobre, com exceções como a cobertura do jornal Valor Econômico ao caso, que eu citei aqui, e outras. Por essas e outras, eu prefiro a manchete da revista Piauí: Petrobras compra refinaria de óleo de peroba em Pasadena.

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bullitt
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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#25 Mensagem por bullitt » 28 Mar 2014, 00:46

PQP... Resume aí o que a autora quer dizer, Mistar Gaga.

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Mistar Gaga
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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#26 Mensagem por Mistar Gaga » 29 Mar 2014, 00:52

bullitt escreveu:PQP... Resume aí o que a autora quer dizer, Mistar Gaga.

A decisão pela compra da refinaria foi técnica e o preju se deveu a mudanças de cenário na economia, principalmente, e algum erro de avaliação e questiona que haja indícios de superfaturamento ou qualquer tipo de falcatrua.

Não concordo e nem discordo disso porque não tenho a mínima capacidade de avaliar algo desse tamanho, mas os argumentos da autora parecem bem razoáveis.

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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#27 Mensagem por DR ABDELMASSIH FARAH » 30 Mar 2014, 00:15

Conforme as notícias de fevereiro de 2012, estava claro que o objetivo da estatal venezuelana PDVSA era ir “empurrando com a barriga” a parceria com a Petrobras no projeto da construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Hugo Chávez, na época, já estava retardando ao máximo a participação na sociedade para ativar a conhecida complacência brasileira com os países sul-americanos, como no caso da Itaipu com o Paraguai. E não deu outra. Agora em 2014, a Petrobras deverá arcar sozinha com quase US$ 20 bilhões.

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DR ABDELMASSIH FARAH
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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#28 Mensagem por DR ABDELMASSIH FARAH » 30 Mar 2014, 21:47

Pasadena, passa- moleque, passa a perna, e a Petrobras comprou uma refinaria belga que não vale hoje 50 milhões de dólares por Um Bilhão e Duzentos Milhões de Dólares. Já escreveram sobre isso há três anos, várias vezes, replicando o que alguns poucos blogueiros jornalistas já vinham denunciando e que nada aconteceu na época. E eis que Pasadena volta ao debate político quando já deveria ter sido abordado na delegacia mais próxima, de qualquer periferia do Brasil. Dilma Rousseff, então presidente do Conselho Consultivo e Administrativo da Petrobras, em 2008 autorizou a compra e, agora, quando o escândalo estoura no seu colo a poucos meses da eleição presidencial diz que não sabia de nada, uma desculpa já por demais esfarrapada pelo seu padrinho Lulla da Sillva. E Fernando Collor de Mello, sem dúvida nenhuma, fez uma boa escola. Ou melhor: uma grande universidade para novos trambiqueiros republicanos.

O Brasil não precisa ser passado a limpo. Afinal, um punhado de senadores e deputados federais não são o espelho da sociedade brasileira, com os seus cem milhões de brasileiros que levantam diariamente para enfrentar um transporte indigno, comer mal, ganhar pior ainda e ainda por cima pagar imposto de renda na fonte, o qual está sem reajuste a pelos menos três anos.
Dilma Rousseff sempre deu pinta de durona, de manda-chuva, de bater a mão na mesa e falar grosso com subalternos. Em 1994, ela abriu uma lojinha de 1,99 em Porto Alegre, a Pão & Circo, e meses depois faliu. Hoje, presidente da república, Dilma Rousseff fez da Petrobras, considerada em 2005 a décima segunda maior empresa do mundo, numa refineta de fundo de quintal que, no momento, ocupa o centésimo vigésimo lugar no mercado planetário. E enquanto todo mundo se debruça sobre Pasadena, pouca gente sabe que um negócio da Petrobras com uma refinaria de Okinawa nos custou mais de 20 bilhões de dólares. Mas triste mesmo é saber que o nosso código penal só pune mesmo os nossos ladrões pé de chinelos.

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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#29 Mensagem por Compson » 07 Abr 2014, 17:10

Mistar Gaga escreveu:
Compson escreveu:
Mistar Gaga escreveu:Quanto a CPI da Petrobrás? Bom, governo da DIlma dá uma forcinha para enrolar o caso do Trensalão tucano e os paulistas não apoiam a abertura da CPI. Pronto! De quebra os tucanos daqui não colaboram com o Aécio e ainda obrigam os petistas a não se empenharem no caso do trensalão. Barganha. Sérgio Guerra morreu recentemente de desgosto pois era um dos poucos tucanos que sonhava com a unidade do partido.
Ah, não sei não...

O governo tem condição de barrar a CPI sem precisar dos tucanos...Não sei se é um bom negócio pro PT.

há uns 3 meses sim. Mas agora com essa picuinha toda com o PMDB é bom tomar cuidado com o fogo amigo. O modus operandi de governar do PT nesses quase 12 anos nunca foi de ousadia, longe disso, é conservador e medroso. Então dá-lhe barganha....e mais alguns bilhões para o ralo sem as devidas apurações....trensalão, refinaria do texas, máfias dos fiscais, mensalão de minas....
Nós dois erramos... A CPI parece que vai sair (aparelhada, mas vai).

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Re: Dilma assinou compra que rendeu prejuízo de US$ 1 bilhão à Petrobras

#30 Mensagem por Bartolomeu Barata » 07 Abr 2014, 20:23

Uma das grandes mentiras que se diz por aí é que o Brasil seria, ou será, independente de petróleo.

O óleo que fazemos aqui é ruim e só serve para fazer asfalto!

O ideal seria incentivar pesquisas no campo do consumo sustentável, seja ele qual for. Mas NINGUÉM no mundo se interessa por esse assunto.

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