Como já foi dito em postagens anteriores, quando uma puta diz “vou gozar” ou “gozei”, na maioria das vezes, ela está apenas utilizando um artifício para acelerar o gozo do cliente. Apresento-lhes um exemplo tosco: após uma tarde cálida de verão, bebo algumas cervejas e resolvo entrar em um puteiro qualquer. Lá, uma meretriz, que já trepou com dez caras ao longo do expediente, depara-se comigo, um sujeito desconhecido, suado, de roupa amassada, camisa com os botões abertos, cabelos desgrenhados e bafo de cerveja. Resolvo subir as escadas, no trajeto ela ainda diz que nem jantou, pois o movimento foi intenso no dia. Já no quarto (quente, fedido e com o chuveiro quebrado), após o rodízio de posições, quando o tempo já está terminando, ela pede para eu vir por cima, abre bem as pernas e, após algumas estocadas, diz: “que delícia, vou gozar”. Sinceramente, tenho a consciência plena de que não sou tão bom a ponto de realizar tal proeza, mesmo porque, não fiz nada muito diferente que os dez sujeitos que se deitaram naquela cama antes de mim. É nessas horas, em circunstâncias totalmente adversas, que a meretriz, ao tentar reproduzir uma trepada real, provoca um efeito contrário em que qualquer possível impressão de realidade se desfaz como num filme de Godard. Este foi um exemplo trash, aliás, bem relacionado ao meu cotidiano, todavia, em outras situações, quando se lança mão dos serviços de uma puta dessas que atende em flat ou motel, cujo período dos serviços prestados chega a superar duas horas, há tempo para um diálogo maior, o que, conseqüentemente, deixa a impressão de que o clima foi mais harmônico durante a trepada, porém, mesmo nesse caso, se você ouve “vou gozar” ou “gozei”, novamente, estamos diante de uma situação pouco provável, pois, certamente, um TD custando quatro oncinhas, normalmente, englobará um pacote de serviços que vão desde o cu até o “gozar” da profissional, além do que, um possível clima de amizade não implica fazer ninguém gozar, como dizia uma antiga música do Raimundos: “respeito e consideração nunca tiveram nada a ver com tesão”.
Respeito as opiniões alheias, pois cada um deve apelar para o que lhe dá mais prazer, mas, particularmente, durante um td, a questão menos importante para mim é o gozo ou pseudo-gozo das putas. Acredito que elas devem ao menos gemer um pouco, pois a necrofilia não é uma prática que me atrai muito, todavia, quando algumas canastronas gemem excessivamente, o ideal é ordená-las a chupar o pau, mantendo-as assim mais quietas e menos afetadas.