Vejam a opinião da Igreja Católica: (já fui até coroinha de missa, mas hoje nem sei mais em que acredito)
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2007/ ... 422837.asp
"É preciso punir os clientes de prostitutas, diz Vaticano
Publicada em 19/06/2007 às 13h36m
Reuters
CIDADE DO VATICANO - O Vaticano pediu nesta terça-feira aos países do mundo todo que aprovem leis de combate à "escravidão moderna" da prostituição, protegendo as mulheres da violência e punindo os clientes delas.
Um novo documento da Santa Sé afirmou que a exploração das mulheres tem origem em atividades como o tráfico de seres humanos e o turismo sexual. E que o problema deveria ser enfrentado de uma forma ampla.
"As vítimas da prostituição são seres humanos que, em muitos casos, clamam por ajuda, clamam para serem libertados da escravidão", disse o documento elaborado pelo departamento do Vaticano que trata de questões envolvendo a migração.
"Os clientes também são pessoas com problemas profundos e, em certo sentido, também são escravos", afirmou o texto.
"Uma medida eficiente no sentido de mudar culturalmente a forma como se encara a prostituição poderia ser adotada associando-se uma lei criminal com a condenação social."
Instado a explicar esse trecho do documento, o monsenhor Agostino Marchetto disse: "Acreditamos que deveria não apenas haver proteção para as mulheres, mas também punição para os clientes."
Segundo Marchetto, o Vaticano defendia leis semelhantes às adotadas na Suécia, que pune os clientes com penas de prisão e multas estipuladas com base em seus salários.
A seção do documento na qual se aborda o tema da prostituição, intitulada "Ministério Pastoral para a Libertação das Mulheres de Rua", disse que os homens que recorrem às prostitutas deveriam estar cientes da "clara condenação (da Igreja) ao pecado e à injustiça que cometem."
Em muitos países, entre os quais a Itália, os que pagam para ter relações sexuais com uma mulher não são punidos.
“ A prostituição é uma forma de escravidão moderna ”
As leis italianas fazem vista grossa para a prostituição, punindo apenas os que "exploram" essa atividade, ou seja, os cafetões.
Nos últimos anos, vários políticos da União Européia (UE) defenderam a proibição do sexo pago.
O número de prostitutas nas ruas das cidades italianas aumentou de forma dramática recentemente. Muitas das mulheres vêm de países antes pertencentes ao bloco soviético ou da Nigéria. E as autoridades afirmam que muitas são vítimas do tráfico de seres humanos.
"A prostituição é uma forma de escravidão moderna", afirmou o documento do Vaticano, observando que o número de prostitutas no mundo havia aumentado bastante devido a uma somatória complexa de motivos sociais, econômicos e culturais.
"O importante é reconhecer que a exploração sexual e a prostituição ligada a pessoas que traficam seres humanos são atos de violência que constituem uma ofensa à dignidade humana e uma séria violação dos direitos fundamentais", disse o documento.
Segundo o texto, a Igreja deseja "o cumprimento das leis que protegem as mulheres do mal da prostituição e do tráfico de seres humanos", mas também a adoção de medidas eficientes para impedir que as mulheres sejam retratadas de forma humilhante em peças de propaganda. "
Mas podia ser pior:
Um juiz norte-americano tomou uma decisão, no mínimo, invulgar ao sentenciar três homens condenados por prostituição a desfilarem vestidos de galinha, em Painesville, Estado de Ohio, nos Estados Unidos.
Segundo a edição norte-americana do jornal Metro, além do fato de Carnaval, os prostitutos tiveram de carregar uma placa que dizia «Não há Galinheiro em Painesville», em referência ao bordel «World Famous Chicken Ranch» (Rancho de Galinhas Famoso em todo o Mundo, em português), no Nevada, onde os bordéis são permitidos.
"Os homens admitiram em tribunal que ofereceram os seus préstimos sexuais. O problema é que eles tentarem prostituir-se com um polícia à paisana.
O juiz Michael Cicconetti ofereceu esta sentença em vez de 30 dias na prisão, caso aceitassem a «punição da galinha». Cicconetti é conhecido por sentenças bizarras: um homem já ficou ao lado de um porco, com uma placa que dizia «Isto não é um polícia» e numa outra sentença pôs um casal a passear com um burro, vestidos de José e Maria. "