É bom lembrar, igualmente, que a direita não ignora pautas sociais que possa representar algum problema, desequilíbrio ou desamparo em um um determinado contexto. Pelo menos não uma direita responsável.
A questão é que há problemas objetivos, e devem ser separados de coloração ideológica. No Brasil poderia se dizer educação, saúde, infraestrutura ....
Sim, direita responsável promove condições que facilitam o crescimento, há muitos outros exemplos que se poderia fornecer além do ppk.
E esquerda? Nem inclusão social ela promove, aquilo que ela se propõe. O exemplo são as constituições da América Latina, cada vez mais garantidoras de direitos inclusivos, e na prática cada vez menos inclusivas. É algo que pode ser provado, mas teria que buscar onde eu vi isso, e agora não tenho tempo. Mas a Constituição de 88 é um exemplo nosso desse fato.
A não ser que se apele para as sociais democracias do norte europeu. Mas deve se lembrar que elas vem a reboque de uma economia muito forte, uma histórica peculiar, que é anterior à social democracia. E é um sistema que está em teste, até quando esse rinoceronte vai perdurar não se sabe. Atualmente ela já vem em processo de mudança em diversos países europeus.
Então, se a direita não é o adequado para promover a inclusão, muito menos a esquerda, talvez a inclusão na miséria. Um ponto fundamental é avaliar que tipo de inclusão a esquerda pretende, eles tem uma agenda que quer se impor e não perguntam aos outros o que eles querem.
Realmente não tenho tempo para ver todos os detalhes capciosos, nosso colega ali em cima – pulando um – em poucas palavras pôs muita densidade de capciosidade.
Artigo interessante:
Liberalismo e bem-estar geral: um diálogo com a esquerda