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Capitão Caverna BsB
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#166 Mensagem por Capitão Caverna BsB » 19 Fev 2009, 13:51

BOM TEXTO

A hora e a vez do novo Estado


Em artigo publicado na edição desta quinta-feira (19) do jornal Valor Econômico, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochman, discorre sobre o resgate do papel do estado no enfrentamento da crise financeira e econômica mundial e constata a falência da experiência neoliberal. " Os países que mais longe avançaram o princípio da autorregulação das forças de mercado e da desregulamentação do Estado encontram-se entre os mais frágeis e vulneráveis no contexto atual de turbulências e incertezas globais", afirma Pochman. Leia a íntegra do artigo:







"A hora e a vez do novo Estado




Marcio Pochman -


A crise mundial torna mais evidente o conjunto de equívocos que resulta da recente experiência neoliberal. Os países que mais longe avançaram o princípio da autorregulação das forças de mercado e da desregulamentação do Estado encontram-se entre os mais frágeis e vulneráveis no contexto atual de turbulências e incertezas globais.




Fácil imaginar como a economia brasileira estaria débil e à deriva se a trajetória privatista e de inserção externa subordinada aos interesses dos países ricos dos anos 90 não tivesse sido interrompida. Sem bancos públicos (BB, CEF, BNB e BNDES) e empresas estatais, como Petrobras e Eletrobrás, por exemplo, o Brasil não teria a mínima condição de responder imediata e positivamente à crise do crédito e do investimento privado. Países que se desfizeram de bancos e empresas públicas, como o caso argentino, convivem hoje com maiores dificuldades para enfrentar afirmativamente a crise. No Brasil, a fase da privatização implicou reduzir a participação dos bancos públicos de mais de 50% para quase um terço da disponibilidade total do crédito doméstico, enquanto a transferência para o setor privado de empresas estatais respondeu por 15% do PIB e pela destruição de mais de 500 mil postos de trabalho. Em valor, o processo de privatização brasileiro somente conseguiu ser inferior à experiência soviética, com parte significativa do setor produtivo estatal sendo capturado pelo capital estrangeiro.




Da mesma forma, a opção política pela diversificação comercial permite ao Brasil o reposicionamento no mundo com soberania, bem diferente das economias com exportações concentradas em poucos países, como parece indicar o México, com mais de 80% do comércio externo só com os EUA. A recessão nos países ricos contamina mais facilmente aquelas nações dependentes de suas trocas externas.




Para o Brasil, o peso dos países ricos no comércio externo encontra-se pouco acima de 40%, quando nos anos 90 era de mais de 67% do total. Estas constatações sobre o país em relação a outras nações descrevem resumidamente uma situação melhor, porém ainda insuficiente para indicar a necessária construção de novo caminho a ser percorrido. Isso porque se tem presente que o neoliberalismo cometeu o seu haraquiri, não tendo sido superado - até o momento - pelo estabelecimento de projeto econômico e social alternativo. As respostas à crise do capital globalizado podem até ser transformadas numa etapa de desenvolvimento do novo padrão civilizatório, mas ainda estão distante disso.




De maneira geral, percebe-se que o Estado reaparece como elemento central do enfrentamento à turbulência mundial, embora ainda desfalcado da perspectiva transformadora de oportunidades e desafios do Século XXI. A reprodução dos tradicionais traços do padrão de Estado dos últimos 100 anos indica tão-somente o aprofundamento da organização por funções setoriais (caixinhas), cada vez mais ineficientes, quando não concorrentes entre si e à margem do potencial das forças do mercado. Adiciona-se a isso o acúmulo das variadas ondas de "choques de gestão" internalizadas pela administração do Estado, que produziram tanto a regressão da capacidade e sistematicidade de grande parte das políticas como o esvaziamento da própria função pública. Por um lado, o corte do funcionalismo e de sua remuneração procedido pela internalização de métodos privados acirrou a competição na função pública e fortaleceu a autonomização setorializada e não convergente das políticas adotadas pelo conjunto do governo. Como na lógica privada, o todo deu lugar a partes, trazendo consigo a prevalência da visão e ação de curto-prazismo no interior da função pública. O planejamento e o compromisso de longo prazo foram substituídos por uma sucessão irracional de programas e projetos pilotos que, alterados constantemente pelas autoridades de plantão, fizeram com que o Estado fosse abandonando o sentido estruturador do padrão civilizatório fora da emergência do curtíssimo prazo. Por outro lado, a estabilidade da esfera pública foi sendo contaminada pela lógica da eventualidade, amplamente acolhida pelo curso da terceirização das funções e da contratação de mão-de-obra. Assim, o Estado foi-se comprometendo com repasses crescentes de recursos a instituições - algumas nem sempre decentes (fundações, ONG's e cooperativas) - portadoras de flexibilidade para o exercício dos desvios da função pública. Assim, orçamentos e licitações tornaram-se, muitas vezes, o espaço privilegiado para manifestação da força dos interesses privados, negociatas e maior corrupção. Em síntese, a emergência da corrosão do caráter da função pública, posto que o tradicional funcionário de Estado, demarcado pelo profissionalismo e meritocracia, passou a dar lugar - em algumas vezes - ao comissionado e ao corpo estranho dos terceirizados.




O novo Estado precisa ser construído. Ele deve ser o meio necessário para o desenvolvimento do padrão civilizatório contemporâneo em conformidade com as favoráveis possibilidades do Século XXI. A sociedade pós-industrial, com ganhos espetaculares de produtividade imaterial e expectativa da vida ao redor dos 100 anos de idade, abre inédita e superior perspectiva civilizatória: educação para a vida toda, ingresso no mercado de trabalho depois de 25 anos, trabalho menos dependente da sobrevivência e mais associado à utilidade e criatividade sócio-coletiva. Para além das exigências do Século XX, que conformaram tanto o Novo Estado Industrial (J. Kenneth Galbraith) como o Bem-Estar Social (K. Gunnar Myrdal), encontra-se em curso novos e complexos desafios que exigem profunda reforma estatal.




Três grandes eixos estruturadores do novo Estado precisam ser perseguidos com clareza e efetividade. O primeiro diz respeito à constituição de novas institucionalidades na relação do Estado com o mercado. Alavancada pela experiência neoliberal, o mercado enfraqueceu as bases de promoção da competição, cada vez mais sufocadas pelo predomínio da monopolização expresso pelos vícios privados das grandes corporações transnacionais.




O esvaziamento da competição precisa ser rapidamente combatido com novas instituições portadoras de futuro, capazes de garantir a continuidade da inovação por meio da concorrência combinada com a cooperação entre empreendedores e da maior regulação das grandes corporações empresariais. O segundo grande eixo estruturador do novo Estado deve resultar da revolução na propriedade que impulsione uma relação mais transparente, democrática e justa com toda a sociedade. Neste caso, a ampliação do fundo público se faz necessária para sustentar o padrão civilizatório do Século XXI, a partir da tributação sobre o excedente adicional gerado por novas fontes de riqueza, que por serem intangíveis escapam crescentemente das anacrônicas bases arrecadatórias vigentes há mais de 200 anos. Por fim, o terceiro eixo reside na profunda transformação do padrão de gestão pública. Políticas cada vez mais matriciais e intersetoriais pressupõem a organização do Estado em torno do enfrentamento de problemas estruturais e conjunturais. Noutras palavras, a meritocracia e o profissionalismo para conduzir ações públicas articuladas para lidar com problemas estruturais e políticas governamentais descentralizadas e compartilhadas com a sociedade e mercado para enfrentar diversos e específicos problemas conjunturais. Urge fazer do Estado do futuro o experimentalismo do presente. Muito mais do que anunciar as dificuldades da crise global, cabe ressaltar as oportunidades que dela derivam como a realização de uma profunda reforma do Estado que viabilize o alcance das condições pós-crise para sustentação do novo desenvolvimento ambiental, econômico e social.




Marcio Pochmann é presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor licenciado do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas. Escreve mensalmente às quintas-feiras.




(artigo publicado originalmente no jornal Valor Econômico do dia 19-2-2009)

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#167 Mensagem por Sempre Alerta » 19 Fev 2009, 14:47

Para vencer na política de Pernambuco, o senhor Jarbas Vasconcelos se aliou ao coronéis nordestinos e agora pousa de honesto, ético e santinho.

Aliou-se ao que há de mais atrasado e conservador na política brasileira e acusa os outros de desonestos e corruptos.

Por que não olha para o próprio umbigo???????

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#168 Mensagem por FucaBala » 19 Fev 2009, 14:56

Sempre Alerta escreveu:Para vencer na política de Pernambuco, o senhor Jarbas Vasconcelos se aliou ao coronéis nordestinos e agora pousa de honesto, ético e santinho.

Aliou-se ao que há de mais atrasado e conservador na política brasileira e acusa os outros de desonestos e corruptos.

Por que não olha para o próprio umbigo???????
Mas seria interessante que outros também fizessem o mesmo, independente de terem se beneficiado ou não...

Até pq o bonde anda... Lula e José Sarney como aliados seria algo "impensável" em anos atrás...

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FucaBala
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#169 Mensagem por FucaBala » 19 Fev 2009, 15:01

Carnage escreveu:O PSDB foi criado por integrantes do PMDB, justamente para se opor ao que eles achavam ser terrível dentro do partido, a ala Quercista.
Bucar apoio agora justamente do Quércia é totalmente absurdo em termos lógicos. Mas é óbvio que não em termos da política que se faz aqui no Brasil.
Depois que falam que o PSDB perdeu compeltamente o rumo que o criou tem gente que não concorda...

Quanto ao fato do Lula ser ministro num governo do Serra, oras, era só ele ir pra algum ministério relacionado a políticas sociais. Garanto que ele poderia cumprir esta função tranquilamente.
Políticos históricos da fundação do PSDB já foram "pro saco"... Montoro e Covas por exemplo... Proporcionalmente ao crescimento do Serra no partido.

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#170 Mensagem por Carnage » 19 Fev 2009, 17:08

Marcio Pochman escreveu:Fácil imaginar como a economia brasileira estaria débil e à deriva se a trajetória privatista e de inserção externa subordinada aos interesses dos países ricos dos anos 90 não tivesse sido interrompida. Sem bancos públicos (BB, CEF, BNB e BNDES) e empresas estatais, como Petrobras e Eletrobrás, por exemplo, o Brasil não teria a mínima condição de responder imediata e positivamente à crise do crédito e do investimento privado. Países que se desfizeram de bancos e empresas públicas, como o caso argentino, convivem hoje com maiores dificuldades para enfrentar afirmativamente a crise. No Brasil, a fase da privatização implicou reduzir a participação dos bancos públicos de mais de 50% para quase um terço da disponibilidade total do crédito doméstico, enquanto a transferência para o setor privado de empresas estatais respondeu por 15% do PIB e pela destruição de mais de 500 mil postos de trabalho. Em valor, o processo de privatização brasileiro somente conseguiu ser inferior à experiência soviética, com parte significativa do setor produtivo estatal sendo capturado pelo capital estrangeiro.
Parágrafo instigante! :mrgreen:

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#171 Mensagem por Roman Barak » 19 Fev 2009, 23:27

Carnage escreveu:
Marcio Pochman escreveu:Fácil imaginar como a economia brasileira estaria débil e à deriva se a trajetória privatista e de inserção externa subordinada aos interesses dos países ricos dos anos 90 não tivesse sido interrompida. Sem bancos públicos (BB, CEF, BNB e BNDES) e empresas estatais, como Petrobras e Eletrobrás, por exemplo, o Brasil não teria a mínima condição de responder imediata e positivamente à crise do crédito e do investimento privado. Países que se desfizeram de bancos e empresas públicas, como o caso argentino, convivem hoje com maiores dificuldades para enfrentar afirmativamente a crise. No Brasil, a fase da privatização implicou reduzir a participação dos bancos públicos de mais de 50% para quase um terço da disponibilidade total do crédito doméstico, enquanto a transferência para o setor privado de empresas estatais respondeu por 15% do PIB e pela destruição de mais de 500 mil postos de trabalho. Em valor, o processo de privatização brasileiro somente conseguiu ser inferior à experiência soviética, com parte significativa do setor produtivo estatal sendo capturado pelo capital estrangeiro.
Parágrafo instigante! :mrgreen:


Esse tal Márcio Pochman pode até ser um sonegador de TDs, mas tem uns posts de valor aqui no GPGuia. Um forista que contribui muito para o alto nível dos assuntos gerais ::mau::

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#172 Mensagem por Carnage » 25 Fev 2009, 17:05

Serra foge das vaias no carro de um desconhecido
30/10/2008 10:10

Soube ontem à noite de uma história ilustrativa sobre nosso ZéSerra, aquele sobre o qual 11 em cada 10 analistas políticos apontam como o grande vencedor das eleições. Preliminarmente, esclareço que publiquei uma nota lembrando aos incautos que Serra perdeu feio as eleições no interior de São Paulo (leia abaixo). Eis a nova história, que me foi relatada pelo prefeito-eleito de Bauru, Rodrigo Agostinho, 30 anos. Pequenas histórias podem ilustrar o verdadeiro caráter dos homens. Serra chegou em Bauru a fim de tentar empinar seu candidato a prefeito, Caio Coube. Então foi cercado por militantes do PT e vaiado. É normal um político ser vaiado por adversários durante a campanha. O que não é comum é a atitude de Serra. E o que fez o grande vencedor do pleito, candidato imbatível ao Planalto? Serra fugiu. Ao invés de enfrentar o problema, já nos primeiros segundos de vaias, entrou no carro de um desconhecido e fugiu. Sim, de um desconhecido, informa o prefeito-eleito. O anômino então tocou rápido para frente e Serra conseguiu escapar de uma fotografia sendo vaiado. Moral da história. Serra não enfrenta adversidades de cabeça erguida. E essa história é para começarmos a conhecer melhor a personalidade de nosso quase-futuro líder máximo. Em tempo: lembrei-me de uma história similar. Fernando Henrique, quando senador, foi convidado para ser chanceler no governo Collor. Encontrou-se secretamente com Jarbas Passarinho na residência do ex-ministro, no Lago Norte. Ora, políticos conversam, é para isso que são politicos, para manter abertos os canais democráticos do diálogo. FHC queria ser chanceler. Mário Covas soube e detonou publicamente a idéia do PSDB apoiar Collor. De qualquer forma, FHC foi escutar o que Passarinho tinha a dizer. Fez bem. A imprensa soube e uma alcatéia de fotógrafos cercou o ninho do ex-ministro. E o que fez nosso ilustre senador? O mesmo que Serra. Entrou pela porta traseira de seu Opala oficial e deitou-se no chão. Isso mesmo: um senador da República deitado no chão de um automóvel oficial, com medo de ser fotografado num ato banal. Deu certo. Não existe nenhuma imagem do tucano indo beixar a mão do conselheiro de Collor. Como também não existe nenhuma imagem de Serra sendo vaiado em Bauru. Mas essas histórias demonstram um traço do caráter desses dois ilustres tucanos -- um certo receito de enfrentar adversidades de peito aberto e cabeça erguida. Vamos continuar acompanhando os acontecimentos nos pequenos detalhes.

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#173 Mensagem por Peter_North » 25 Fev 2009, 18:01

Carnage escreveu:Então foi cercado por militantes do PT e vaiado.
Se os militantes do PT daí são iguais aos daqui, já estavam ameaçando ele de morte nos primeiros 10 segundos de "manifestação"; Eu também iria embora na hora, conheço os métodos destes velhacos. Eles tem o direito de falarem o que quiserem, mas não tem direito à uma platéia.

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#174 Mensagem por FucaBala » 25 Fev 2009, 18:14

Peter_North escreveu:
Carnage escreveu:Então foi cercado por militantes do PT e vaiado.
Se os militantes do PT daí são iguais aos daqui, já estavam ameaçando ele de morte nos primeiros 10 segundos de "manifestação"; Eu também iria embora na hora, conheço os métodos destes velhacos. Eles tem o direito de falarem o que quiserem, mas não tem direito à uma platéia.
São piores...

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#175 Mensagem por Carnage » 26 Fev 2009, 10:31

http://oglobo.globo.com/carnaval2009/sp ... 528690.asp
Kassab e Serra são vaiados pelo público no Anhembi
Publicada em 20/02/2009 às 22h52m
Flávio Freire, O Globo

SÃO PAULO - A popularidade do prefeito Gilberto Kassab e do governador José Serra não andam das melhores. Ambos chegaram juntos ao Sambódromo do Anhembi, onde acompanharão a primeira noite de desfiles em São Paulo no camarote da Prefeitura, e foram vaiados pelo público presente nas arquibancadas tão logo começaram a andar pelo sambódromo. Ainda assim, tanto o prefeito quanto o governador - cercados de seguranças - estavam sorridentes e acenavam principalmente para os camarotes do Anhembi. Algumas pessoas, no entanto, aplaudiram os dois.

- Tem quem goste e tem quem não goste. É natural - disse Kassab.

O governador José Serra diz que não ouviu vaias nem aplausos.

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#176 Mensagem por Carnage » 26 Fev 2009, 12:09

O PSDB reclamou que o PT está fazendo campanha antecipada para a presidência.
Nada mais justo. È ilegal mesmo

Mas vejam só, o Serra já tem vinheta de campanha pra presidente pronta e circulando na internet!!!

http://www.youtube.com/watch?v=FwNlqm33gHU&eurl

Isso pode?????

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#177 Mensagem por FucaBala » 26 Fev 2009, 12:13

Carnage escreveu:O PSDB reclamou que o PT está fazendo campanha antecipada para a presidência.
Nada mais justo. È ilegal mesmo

Mas vejam só, o Serra já tem vinheta de campanha pra presidente pronta e circulando na internet!!!

http://www.youtube.com/watch?v=FwNlqm33gHU&eurl

Isso pode?????
São casos diferentes, o vídeo não é oficial e quem o divulgou não foi o PSDB.

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#178 Mensagem por Carnage » 26 Fev 2009, 12:33

FucaBala escreveu:o vídeo não é oficial
Não é oficial? Defina oficial.
FucaBala escreveu:e quem o divulgou não foi o PSDB.
Isso tem que ser provado. E, se não me engano, mesmo assim isso não isenta o canditado de responsabilidade.

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#179 Mensagem por FucaBala » 26 Fev 2009, 13:42

Carnage escreveu:
FucaBala escreveu:o vídeo não é oficial
Não é oficial? Defina oficial.
FucaBala escreveu:e quem o divulgou não foi o PSDB.
Isso tem que ser provado. E, se não me engano, mesmo assim isso não isenta o canditado de responsabilidade.
Teria que haver uma autorização do partido, ou do próprio Serra. No caso, se o vídeo estivesse publicado no site do PSDB, ou vinheta no rádio, ou na televisão, caracterizaria participação do PSDB na publicação. Neste caso não, qualquer pessoa pode jogar um vídeo no YouTube. Como por exemplo este, Campanha Dilma2010: http://www.youtube.com/watch?v=QmPlQBKJ6vI.

E tem vários outros.

Muito embora eu limaria todos eles (tanto do Serra quanto a Dilma, regras são regras) eu duvido muito que o TSE vá se ater a vídeos do YouTube.

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#180 Mensagem por musacco » 02 Mar 2009, 07:37

Frases célebres

"Leis escritas são como teias de aranha. Pegarão os fracos e os pobres, mas serão despedaçados pelos ricos e poderosos" (Anacáris, príncipe dos citas);

"Hoje há grande demanda de pessoas que fazem o errado parecer certo" (Terêncio, dramaturgo latino nascido em Cartago);

"Nós enforcamos os ladrõezinhos e indicamos os grandes ladrões para os cargos públicos" (Esopo, fabulista romano);

"O roubo de milhões enobrece os ladrões" (Marquês de Maricá, político brasileiro do Séc.XIX);

"Os ladrões de bens privados passam a vida no cárcere e nos grilhões. Os ladrões de bens públicos, no ouro e na púrpura" (Catão, estadista romano);

"Há três tipos de governo: o que faz acontecer, o que assiste acontecer e o que prefere nem saber o que acontece" (George Santayna, filósofo norte-americano)

"Quem gosta de Jornais e Salsichas não deveria questionar como ambos são feitos" (Otto von Bismarck, I Chanceler Alemão)

Agora multipliquem por 100X o que já acontecia em épocas antigas, e teremos isso aplicado no nosso querido BRASIL.

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