A legalização da prostituição

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Re: Programa de TV aborda legalização da prostituição

#181 Mensagem por marvosa5 » 05 Set 2012, 17:19

Dr. Zero escreveu:...concluindo: ser a favor da legalização da prostituição nada fará para mudar o "status quo", onde os homens querem um tanto de sexo e tem disponível uma fração muito reduzida e iludem-se ao "pagar" alguém para suprir o desejo frustrado, que, por sua própria natureza, sempre reaparece e sacia-se somente por um momento muito breve...
Brilhante conclusão.
São raras as prostitutas que realmente precisam de melhora nas condições de "trabalho".
Se no exterior existe tráfico de mulheres, por outro lado as putas no exterior são bonitas, caras e péssimas de cama.
Aqui no Brasil ainda se acha puta de verdade, mas mesmo assim, no mundo da putaria quem se fode geralmente são os homens, que em sua maioria só querem dar uma relaxada com uma profissional, e na verdade se deparam com 90% de propaganda enganosa: mega-hair, olhos de lente, photoshop, fotos falsas, mulheres frígidas, mercenárias, cafetinagem, e por fim assaltos e até latrocínio. Ao contrário do que foi falado lá por cima, putaria tem tudo a ver com crime.
GP coitadinha no mundo de hoje é raridade. Uma GP que seja simpática e goste de sexo só não fica rica se não quiser, o que não falta é homem disposto a pagar várias vezes por uma mulher assim
Sampra escreveu:Re: Michelle
todas as GP´s gatas que arrisquei, me fudi, pois o tratamento é muito mecânico, cheias de frescuras e não me toque, e ainda por cima pagando caro, ultimamente resolvi mudar um pouco o meu foco, resolvi pegar pervas normais, sem ser muito gatas ou gostosonas, mas pelo menos sou muito bem tratado, pq tá foda pagar trezentão e a perva mal olhar pra sua cara e ficar isso pode, isso não pode, que porra, é sexo, não um jogo de xadrez cheio de regras. Já to de saco cheio dessas pervas careiras e cheias de frescura. ::basta::
escreveu:...na maioria absoluta das putas, o espirito de atendimento está morto ou seriamente ferido. Morto pelo estresse, pelas pressões em geral, por prioridades conflitantes, pelo tédio, pela repetição ou pela simples negligência. As atendentes se voltam para dentro, afastam-se de seus clientes como seres humanos e começam a cuidar de seus trabalhos somente em função de seus proprios interesses, desprezando por completo a minima "nescessidade" do putanheiro.

Cria-se ai a verdadeira dificuldade de fidelizar, de catequizar, de complementar seus clientes. Fomenta-se o aumento da bola de neve, onde o putanheiro se sente lezado, põe a boca no mundo, ela, por sua vez, se sente injustiçada, vem o rancor, as magoas e retorna ainda pior para o proximo cliente. Passa a viver financeiramente dos clientes do acaso, em viagens, q tb, com certeza, se sentirão lezados, mas menos incomodados vez q q tem em sua ideia de q tão cedo não voltara aquela cidade, aquela região, muito menos àquela puta.

CLARO, TEM TB OS PUTANHEIROS FRUSTADOS, PROBLEMATICOS, DEPRESSIVOS, ETC, Q É DIFICIL DE SUPORTAR. MAS ISSO É UM CASO PRA UMA OUTRA ANÁLISE, Q QDO TIVER MAIS DESOCUPADO INDA PODEREI REFLETIR. POREM, VALE SALIENTAR Q, MESMO ESSES, TEM O DIREITO DA "RECOMPENSA" VEZ Q ESTÃO CONTRATANDO UM SERVIÇO, ESTÃO PAGANDO.
A PUTA Q TRATA DE ENCONTAR UM MEIO TERMO PARA AJUDALO.

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Dr. Zero
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Re: Programa de TV aborda legalização da prostituição

#182 Mensagem por Dr. Zero » 08 Set 2012, 13:36

e quando as modernas relações de trabalho estão cada vez mais saindo da CLT (via terceirizações, cooperativas, coerções diretas e indiretas para trabalhar como PJ, etc. e até mesmo a escravidão nas fazendas) porque a prostituição tomaria o caminho contrário? como cidadãos de um país na periferia do capitalismo, o mais esperado é que tudo nivele por baixo e vire a mesma merda

daqui a pouco a carteira de trabalho vai tomar o mesmo caminho do atestado de pobreza

e por acaso a prostituição nos países onde ela é legalizada melhorou o quê? ao que eu saiba a legalização nem sequer serviu para eliminar a prostituição clandestina e tem um monte desses alemães e americanos (por exemplo) que vão se divertir com as ninfetinhas nos países periféricos

ou seja: engana-se quem pensa que as leis melhoram o homem, a única coisa que elas podem fazer é colocar uma canga para restringir a propensão aos malfeitos que é inerente ao bicho homem

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Mister Farinha
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Re: Programa de TV aborda legalização da prostituição

#183 Mensagem por Mister Farinha » 08 Set 2012, 14:46

japa.cp escreveu:Se a prostituição for legalizada elas ainda vão permanecer vítimas do preconceito e da má reputação e os respectivos clientes também.

Acredito que muitas mulheres se recusariam a trabalhar como prostituta com carteira assinada devido às consequências disso. A maioria delas exerce a atividade às escondidas, não assume isso abertamente, principalmente perante a família, amigos e conhecidos.

Talvez quem se beneficie sejam alguns empresários como o Oscar Maroni.

O assunto é complexo e merece reflexão.
Não tenho dúvida de que mesmo sendo legalizada, o preconceito em relação às putas e aos putanheiros permanecerá. :evil:

Muitas são casadas (ou "comprometidas"),... outras fazem "bicos" esporádicos para pagar algumas contas,... algumas já exercem outras atividades com carteira assinada... e não haverá interesse de ser "fichada" como GP. :oops:

O assunto é complexo "pra karáio"! ::ok::

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Programa de TV aborda legalização da prostituição

#184 Mensagem por florestal » 08 Set 2012, 22:45

Quando se fala em legalização da prostituição o que mais se vê é o desconhecimento, até mesmo entre os putanheiros.

O professor de sociologia norte-americano (procurem na busca o tópico aqui no GPGuia) e especialista no assunto escreveu um livro confirmando que as condições de trabalho para as profissionais melhoram quando a prostituição é legalizada; o correto aqui seria ler o livro dele e argumentar contra o que esse especialista escreveu após fazer uma exaustiva pesquisa. Sempre é bom lembrar que o conhecimento jornalístico é falho e reproduz o preconceito existente na sociedade. Ficar repetindo o que dizem os jornais demonstra falta de conhecimento do assunto.

A legalização traria inúmeras vantagens: fim dos prédios pardieiros nas grandes cidades, com a possibilidade de empresários investirem no setor; investimento dos grandes grupos econômicos no setor (um grupo norte-americano de Las Vegas ofereceu ao governo espanhol um empreendimento de jogo e putaria que geraria milhares de emprego em troca de uma zona liberada, assim como acontece nos EUA; no Brasil uma coisa do tipo poderia ser feito no litoral nordestino); possibilidade de tratamento terapêutico para doenças sexuais como a ejaculação precoce nos homens e o desejo sexual hipoativo nas mulheres; melhor oferecimento dos serviços para os putanheiros com o treinamento das putas para o serviço; regulamentação dos aspectos de saúde e funcionamento dos puteiros; possibilidade do imposto cobrado com a regulamentação ser destinado à educação (a prostituição movimenta somas altíssimas de dinheiro e não paga nada de imposto); processo histórico para acabar com o preconceito existente contra a putaria (iria demorar vários anos); atendimento específico para pessoas com doenças psiquiátricas (já existe isso na Espanha, bordel que atende deficiente; no Brasil existem algumas GPs que fazem isso); fim da incerteza jurídica e fim das perseguições policiais; fim do tráfico internacional de pessoas (ligado à prostituição) com o recrutamento e a migração se dando às claras; aumento das receitas de turismo brasileiras com a legalização, que favoreceria o turismo sexual no Brasil (se na Alemanha, terra de Goethe, Schiller, Beethoven e outros pode, por que aqui não pode?); possibilidade de, com o dinheiro arrecadado de impostos, criar locais específicos para fazer o sexo (na Suiça foi criado recentemente vários drives públicos pelo governo, que colocou ainda, para atendimento, um psiquiatra e um ginecologista); de cabeça somente isso, mas seguramente existem mais benefícios.

Legalizar não é publicizar; a GP que quisesse manter o anonimato em virtude do estigma existente na sociedade, poderia ter a opção de fazê-lo, com artifícios criados especialmente para esse fim.

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Re: Programa de TV aborda legalização da prostituição

#185 Mensagem por Dr. Zero » 09 Set 2012, 13:42

certo, mas restaram algumas dúvidas:

1 - se a putaria alemã é tão boa, por que eles tem que inventar de ir para esses "pardieiros" do Terceiro Mundo, como a Tailândia e o Nordeste brasileiro?

2 - todas as máfias do mundo (a russa, a italiana, a japonesa, a chinesa) têm muito dinheiro investido na putaria; se um país ou governo aceita esse dinheiro, será que, à semelhança da luta contra as drogas, ele estaria "capitulando" de suas prerrogativas de manter a lei e a ordem sociais?

3 - pros nossos capitalistas ultraexploradores acho que eles prefeririam contratar GPs no esquema de máfia russa mesmo, então a polícia saindo do cangote deles eles não estão nem aí com a gente

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Re: Programa de TV aborda legalização da prostituição

#186 Mensagem por Dr. Zero » 09 Set 2012, 13:45

e por conveniência própria acho que concordamos que os modelos americano e sueco não são bons para nós putanheiros, mas mesmo assim deveríamos ainda analisar se existe ainda a possibilidade de ser de algum benefício para a sociedade como um todo

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Re: Programa de TV aborda legalização da prostituição

#187 Mensagem por Dr. Zero » 13 Set 2012, 03:17

minhas indagações e divagações são tão irrespondíveis assim? ou será que a legalização não interessa às partes envolvidas (GP, agentes — a.k.a. cáftens —, maronis, policiais, prefeitos e subprefeitos, etc.) e nem tenha o poder de melhorar a nossa situação?

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Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#188 Mensagem por florestal » 09 Out 2012, 14:19

Eu li uma notícia hoje e me recordei deste tópico, de maneira que vou postar abaixo. Observem que os jovens foram retirados de favelas, não tinha condição adequada de vida; na putaria irão ganhar muita grana, dizem que no mínimo 5 mil euros, ao redor de 15 mil reais,evidentemente se o trabalho deles for livre. Esse pessoal que os leva para a Europa cobram uma taxa e a passagem, se for só isso tudo bem, mas acontece que alguns querem faturar em cima do ganho deles, aí é que não é muito certo.

Se a putaria fosse legalizada, esses jovens de favela teriam melhores condições de trabalho e regras claras; do jeito que está a situação não lhes é favorável.

Deve-se notar também que, como são travestis, o trabalho deles será fazer penetração anal em homens com perfil majoritário casados e com filhos, coisa que, pelo que ando lendo de notícias, está muito disseminada na Europa.


Itália desmantela rede de prostituição com conexões no Brasil

A polícia de Roma anunciou nesta segunda-feira ter desmantelado uma rede de prostituição que levava transexuais do Brasil e da América do Sul para prostituição na Itália.
Os policiais executaram mandados de prisão emitidos contra 28 supostos membros da rede. Vinte e quatro foram detidos e quatro submetidos a prisão domiciliar. Os detidos são acusados de associação ilícita para o tráfico de pessoas, de incitação e cumplicidade de incitação à prostituição.
A organização estava composta por italianos e brasileiros que recrutavam as vítimas do tráfico nas favelas do Brasil e em bairros pobres de outros países da América do Sul. Os traficantes enviavam por correio as passagens de avião para embarque no Rio de Janeiro com destino a Madri, Zurique, Paris, Budapeste ou Bucareste, cidades a partir das quais eram enviados depois para Roma.
As detenções aconteceram em diversas regiões da península, entre elas Lacio (Roma), Campania (Nápoles) e Umbria (Perusa). Os policiais também revistaram 12 imóveis usados para a prostituição.
http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... rasil.html


POLÍCIA ITALIANA DESMANTELA GRUPO QUE EXPLORAVA TRANSEXUAIS BRASILEIROS

ROMA, 8 OUT (ANSA) - A polícia italiana descobriu um grupo de pessoas que explorava transexuais brasileiros para o mercado de prostituição na Itália, e prendeu 28 pessoas, entre eles italianos e brasileiros.

A acusação para a suposta organização criminosa é de associação criminosa com finalidade ao tráfico de seres humanos, ao favorecimento e a exploração da prostituição.

A operação, que ainda está em andamento entre as regiões italianas do Lazio, Campania e Umbria, permitiu aos policiais descobrir que a organização criminosa, formada por italianos e brasileiros, era especializada em recrutar transexuais nas favelas brasileiras e depois levá-los para a Itália através de fronteiras de outros países.

A polícia revelou que a maioria das vítimas eram selecionadas em favelas brasileiras, e recebiam em suas casas a passagem para embarcar no Rio de Janeiro com destino para Paris, Madrid, Budapeste e Zurique, e depois eram encaminhadas para as cidades italianas.

Dezenas de buscas foram realizadas pelas autoridades locais, com 12 decretos de apreensão preventiva de imóveis que já eram destinados as atividade de prostituição.(ANSA)
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie ... 30456.html

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#189 Mensagem por japa.cp » 09 Out 2012, 18:58

Ativistas portugueses lançam campanha para legalização da prostituição

Fonte: http://www.revelacaofinal.com/2012/10/a ... panha.html

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#190 Mensagem por florestal » 11 Out 2012, 11:03

Muito bom esse link que o Japa.cp postou aí em cima; pesquisando no Google consegui encontrar este outro link onde se pode ver o vídeo dos portugueses. Gostei bastante, vale a pena ver e ler:

http://tsexo.com.pt/campanhas.html

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Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#191 Mensagem por florestal » 16 Out 2012, 21:31

Alexandra Oliveira, da Faculdade de Psicologia e Educação em Portugal (mais uma vez Portugal) defende a legalização da prostituição em um trabalho de pesquisa de campo que demorou seis anos e inúmeras entrevistas que visa obter o seu doutoramento na Universidade do Porto (muito conceituada).

Eu li o trabalho dela e achei ótimo, quer dizer, li o que saiu no jornal, a tese propriamente dita não sei onde encontrar, mas li a entrevista a dois jornais portugueses, que você pode ler também clicando no link abaixo e abrindo os textos. Esses trabalhos são muito bons pois a gente não encontra o preconceito contra a atividade que a imprensa, por exemplo, cuida de passar ao publicar uma notícia.

http://sigarra.up.pt/fpceup/pt/noticias ... ?P_NR=2115

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Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#192 Mensagem por florestal » 17 Out 2012, 11:09

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br ... code=50806

Muito interessante o livro que se pode obter em PDF a partir do link acima. São vários autores escrevendo sobre temas variados, todos relacionados a sexo.

Tem um interessante da praia da Pipa no RN, que diz que alguns brasileiros vão atrás das gringas para receberem alguns presentes em troca de sexo. São mulheres do norte desenvolvido que vem procurar homens aqui no Brasil. Quando é assim a Igreja se cala e não fica falando que é turismo sexual. Engraçado, para os religiosos, pecado é o homem ir atrás de mulher, já o contrário eles nem comentam.

Outro artigo fala dos gringos no Brasil que são costumeiramente acusados de virem ao país em busca de pedofilia. Eles até abriram um site para comentar essas acusações: http://casagringo.blogspot.com.br/

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#193 Mensagem por florestal » 18 Out 2012, 23:35

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Profissional do sexo na luta por direitos

No aniversário de dez anos de associação, as prostitutas ressaltam a conquista de poder contribuir com INSS, mas exigem que a atividade seja certificada por lei


Há uma década, nascia a Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo (APPS), com intenção de lutar contra o preconceito e garantir os direitos básicos dessas mulheres. Ao longo de dez anos, o trabalho foi reconhecido e incluído no Código Brasileiro de Ocupação (CBO), do Ministério de Trabalho e Emprego, o que garantiu às prostitutas o direito de contribuir com o INSS. A batalha atual é pelo reconhecimento da prostituição como atividade profissional, certificada por lei.

O aniversário da organização foi comemorado, na quarta (17), na Praça da Independência, no Centro do Recife, com discursos de agradecimento aos parceiros e gritos de resistência. O próximo desafio da organização é traçar o perfil das garotas de programa do Estado e buscar alternativa para melhorar a qualidade de vida das profissionais do sexo.

Em 2011, a APPS e Prefeitura do Recife entrevistaram 252 prostitutas que fazem “ponto” no Centro do Recife, na Imbiribeira, na BR-101 e na Avenida Dois Rios, no Ibura, Zona Sul da capital. Para a presidente da associação, Nancy Feijó, 53 anos, o principal entrave encontrado foi a dificuldade de identificação das mulheres. “Elas resistem em deixar o anonimato e sair da marginalidade”, explicou a presidente. “Por isso se opõem a pagar INSS e não buscam os direitos básicos como cidadãs. Muitas têm vergonha de dizer que são prostitutas”, acrescenta a coordenadora de finanças da associação, Vânia Rezende. Dados colhidos pela APPS mostram que, em maio de 2010, apenas, 22,7% das profissionais conheciam o CBO.

Nancy e Vânia foram prostitutas por mais de 30 anos e, atualmente, travam embates diários para fortalecer a auto-estima das garotas de programa. “Dizem que prostituta é profissão de vida fácil, mas não é. Ficamos nas ruas, sujeitas aos mais diversos tipos de violência, mas a gente trabalha nisso porque gosta, só que também temos o direito de cobrar atenção, respeito e políticas que garantam nossa segurança física e moral”, afirma Nancy.

De acordo com a gerente de fortalecimento sociopolítico da Secretaria Estadual da Mulher, Fábia Lopes, o principal entrave para mapear as profissionais do sexo à nível estadual é a dificuldade em encontrar lideranças para ajudar na construção das propostas para políticas públicas. “A gente precisa ter outras visões. Nancy, junto com outras profissionais, deu muitas contribuições do que pode ser feito para as prostitutas, mas o movimento não é tão unificado e precisamos de mais lideranças para ampliar a discussão”, explica. “A Secretaria da Mulher está à disposição para o diálogo”, reitera Fábia.

OBS: Tem um vídeo que pode ser visto clicando no link abaixo:


http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/c ... -60467.php

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#194 Mensagem por Dr. Zero » 19 Out 2012, 03:30

florestal escreveu:http://www.bibliotecadigital.unicamp.br ... code=50806

Muito interessante o livro que se pode obter em PDF a partir do link acima. São vários autores escrevendo sobre temas variados, todos relacionados a sexo.

Tem um interessante da praia da Pipa no RN, que diz que alguns brasileiros vão atrás das gringas para receberem alguns presentes em troca de sexo. São mulheres do norte desenvolvido que vem procurar homens aqui no Brasil. Quando é assim a Igreja se cala e não fica falando que é turismo sexual. Engraçado, para os religiosos, pecado é o homem ir atrás de mulher, já o contrário eles nem comentam.

Outro artigo fala dos gringos no Brasil que são costumeiramente acusados de virem ao país em busca de pedofilia. Eles até abriram um site para comentar essas acusações: http://casagringo.blogspot.com.br/
e esses carinhas então são os "estupradores" dessas mulheres?

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#195 Mensagem por Sempre Alerta » 23 Out 2012, 14:47

Projeto de Lei quer regulamentar atividade dos profissionais do sexo

Segundo o projeto, os profissionais poderão atuar de forma autônoma ou em cooperativa e terão direito a aposentadoria especial com 25 anos de serviço

Estado de Minas

A atividade dos profissionais do sexo pode ser regulamentada no Brasil. A proposta é do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que defende que essas pessoas tenham acesso à saúde, ao direito do trabalho, à segurança pública e à dignidade humana. O Projeto de Lei será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

De acordo com a proposta, considera-se profissional do sexo toda pessoa capaz e maior de 18 anos que, voluntariamente, presta serviços sexuais mediante remuneração. O pagamento pela prestação dos serviços será exigível juridicamente a quem os contratou. Segundo o projeto, os profissionais poderão atuar de forma autônoma ou em cooperativa e terão direito a aposentadoria especial com 25 anos de serviço.
O deputado Jean Wyllys lembra que a prostituição acontece desde a antiguidade e continua existindo, mesmo sofrendo condenação. “É de um moralismo superficial causador de injustiças a negação de direitos aos profissionais cuja existência nunca deixou de ser fomentada pela própria sociedade que a condena”, afirma. Ele acredita que a regularização da profissão do sexo é um instrumento eficaz para combater a exploração sexual, pois possibilitará a fiscalização em casas de prostituição e o controle do Estado sobre o serviço.

A proposta altera o Código Penal para diferenciar a prostituição da exploração sexual. Atualmente é crime o favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual, com pena de dois a cinco anos de reclusão e multa. Também é crime manter estabelecimento em que ocorra exploração sexual. O projeto do deputado Jean Wyllys condena a exploração sexual, que é definida como a apropriação por terceiros de mais de 50% do rendimento da prostituição; o não pagamento pelo serviço prestado e a prática da prostituição forçada por violência ou grave ameaça.

Para o deputado, a regulamentação também ajudará no combate à Aids. Um relatório oficial do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (Unaids), citado por Jean Wyllys, concluiu que as leis punitivas e as práticas discriminatórias de muitos países contra populações com maior risco de contágio de HIV, como profissionais do sexo, prejudicam o progresso contra o vírus.

Homenagem

O deputado sugere que a norma, caso transformada em lei, homenageie Gabriela Leite, prostituta e militante dos direitos dos profissionais do sexo desde 1979.

Gabriela Leite fundou a organização não governamental (ONG) Davida, que tem como missão o fomento de políticas públicas para fortalecer a cidadania das prostitutas; a mobilização, a organização e a promoção dos direitos da categoria. A ONG criou a grife Daspu, para “driblar a dificuldade de financiamento para iniciativas de trabalho alternativo por parte das profissionais do sexo”.

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