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29 ainda tá muito longe das 4500 que morreram de gripe comum no inverno do ano passado.
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quinta-feira, 23 de julho de 2009, 18:46 | Online
Gripe H1N1 pode causar convulsão em crianças, diz estudo
JULIE STEENHUYSEN - REUTERS
CHICAGO - Crianças que tenham convulsões inexplicáveis e sintomas de gripe devem ser submetidas a exames para o vírus H1N1 e receber tratamento contra a gripe, disseram autoridades dos EUA na quinta-feira.
Eles afirmaram que quatro crianças do condado de Dallas, no Texas, que contraíram o vírus da dita "gripe suína" no final de maio, tiveram convulsões e mudanças de estado mental causada por infecções e inchaço cerebral.
Algumas crianças sofreram de tonturas, fraqueza e desorientação, demorando a responder perguntas. Duas das quatro tiveram convulsões.
Todas se recuperaram e tiveram alta sem apresentar danos cerebrais remanescentes, segundo uma equipe do Centro Medical Southwestern, da Universidade do Texas, e autoridades sanitárias locais e federais.
"A infecção com o vírus influenza sazonal pode ser associada a complicações neurológicas, mas a frequência com que isso ocorre com o novo vírus influenza A (H1N1) é desconhecida", escreveram eles em um relatório semanal do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA.
As infecções gripais respondem por cerca de 5 por cento dos casos de encefalite aguda infantil, uma doença que pode causar danos cerebrais e morte. Na temporada de gripe 2003-4 nos EUA, foram relatadas complicações neurológicas em 6 por cento das mortes relacionadas à gripe entre crianças.
Na maioria dos surtos de gripe, crianças de várias idades ficam sob risco. Mas o atual vírus H1N1, que tem provocado uma pandemia, parece mais propenso a afetar crianças mais velhas e adultos jovens.
Os casos descritos no CDC eram de menores de 7, 10, 11 e 17 anos. Dois não tinham doenças pregressas. Um havia tido uma convulsão provocada por febre no ano anterior; outro tinha histórico de asma. Todos se recuperaram.
Em editorial, o relatório sugere que "seja iniciado um tratamento antiviral assim que possível para qualquer paciente hospitalizado com sintomas neurológicos e suspeitos de influenza sazonal ou da nova influenza A (H1N1)".
http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 7388,0.htm
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23/07/2009 - 20h58
Sobe para 34 o número de mortes no Brasil pela nova gripe
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Subiu para 34 o número de mortes no Brasil pela nova gripe. O último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira (23) indica 1.566 casos confirmados da doença, 16 óbitos no Rio Grande do Sul, 12 em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro e um no Paraná. Até ontem eram 11 mortes nas cidades gaúchas.
De acordo com o ministério, foram notificados desde abril 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país. Cerca de 19% dos casos tiveram diagnóstico positivo para a influenza A (H1N1) e outros 6,34% (528 casos) tiveram diagnóstico para a influenza sazonal.
Os governos dos Estados com vítimas se reunirão na semana que vem com o Ministério da Saúde para discutir o possível adiamento do retorno às aulas nas redes pública e particular.
Seria uma alternativa para reduzir a possibilidade de contágio da nova gripe, que já ocorre de forma sustentada (quando o vírus circula no país e é transmitido por pessoas que não foram ao exterior nem tiveram contato com viajantes).
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/20 ... 3u193.jhtm
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2 Bilhões de infectados
Swine flu: doctors warn of intensive care crisis
The World Health Organisation has said there could be two billion swine flu infections globally, as leading doctors warned the pandemic could overwhelm intensive care beds in England, especially in children's units.
Published: 11:45AM BST 24 Jul 2009
Demand for intensive care beds could outstrip supply by 130 per cent in some regions, while the need for ventilators to help people breathe could exceed supply by 20 per cent.
Paediatric facilities are likely to become "quickly exhausted", while hospitals could face "massive excess demand", according to the researchers.
Hospitals on the South East coast, in the South West, East of England and East Midlands are likely to be worst hit, they said.
The warning comes as the World Health Organisation's flu chief, Keiji Fukuda, said two billion infections over the course of the global pandemic was "a reasonable ballpark to be looking at".
At least 160 British people with swine flu are in quarantine in China, Singapore, India and Egypt and are receiving consular assistance, the Foreign Office said.
Meanwhile, a pregnant woman critically ill with swine flu was being treated in a Swedish hospital on Friday after being transferred from Scotland.
The 26-year-old suffered a rare complication and was flown to Stockholm because no beds were available in the UK for the procedure she needed.
The woman was admitted to Crosshouse Hospital in Kilmarnock, East Ayrshire, last week where she was put on a ventilator because of an extreme reaction to the swine flu virus.
NHS Ayrshire and Arran's specialist intensive care team recommended that she received a highly-specialised procedure known as extracorporeal membrane oxygenation (ECMO).
This involves circulating the patient's blood outside the body and adding oxygen to it artificially - a relatively new technique which is used when a person's lungs are functioning very poorly even with ventilation and high levels of oxygen.
Scottish Health Secretary Nicola Sturgeon said today that the woman was getting the "best possible treatment".
But experts in intensive care and anaesthesia from the University of Cambridge, the Intensive Care Society and St George's Healthcare NHS Trust in London warned that English hospitals might be unable to cope with the amount of people affected by the pandemic.
London would fare the best and should have enough intensive care beds and ventilators.
But demand for beds could be 130 per cent above supply in the South East Coast Strategic Health Authority (SHA) area, and 120 per cent above supply in the South West.
In the East Midlands and East of England, demand could also be 120 per cent above supply.
Across the whole of England, demand for beds could be 60 per cent above the number available, all based on a hospital admission rate of 0.25 per cent.
The experts warned that intensive care units were already running at high bed occupancy rates.
The Government has insisted that it can cancel non-emergency operations to increase the number of beds available but today's experts said even this would not meet demand.
They added: "Only 10 per cent of critical care beds in England are in specialist paediatric units, but best estimates suggest that 30 per cent of patients requiring critical care will be children.
"Paediatric intensive care facilities are likely to be quickly exhausted and suggest that older children should be managed in adult critical care units to allow resource optimisation."
Dr Ari Ercole, from the University of Cambridge, who worked on the study, said: "Any predictions need to be based on the most accurate information available at the time and we recognise that we are in the early stages of the pandemic.
"However, based on figures provided by the 10 regional health authorities and using the FluSurge model developed by the Centres for Disease Control and Prevention in the USA, we can see that hospitals would face massive excess demand even if the pandemic lasted an optimistic 12 weeks.
"Paediatric intensive care facilities for children under 15 would be quickly exhausted, as they make up 10 per cent of current provision but could face 30 per cent of the demand for pandemic related beds.
"Early experience of the present strain suggests that the attack rate is particularly high in the young and that this virus may severely compromise the immune systems of people who contract it."
The research was published in the journal Anaesthesia.
http://www.telegraph.co.uk/health/swine ... risis.html
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http://www.viomundo.com.br/opiniao/cuid ... -te-matar/
Para eleger Serra a Folha vai te matar
Atualizado em 26 de julho de 2009 às 22:19 | Publicado em 26 de julho de 2009 às 21:13
por Conceição Lemes*
Jornalismo de saúde é uma área em que não dá para, no dia seguinte, simplesmente dizer: erramos.
A essa altura, devido à reportagem malfeita por incompetência e/ou má-fé, muitas pessoas assumiram como verdadeira a informação mentirosa, distorcida, equivocada; algumas já tomaram o caminho errado. Minimizar o estrago não é fácil; revertê-lo 100%, impossível.
A Folha de S. Paulo não aprendeu isso com a febre amarela, quando cometeu – junto com o restante da mídia corporativa – um verdadeiro crime contra a saúde pública dos brasileiros.
No domingo passado, 19 de julho, reincidiu: “Reportagem da Folha sobre gripe suína é totalmente furada; uma irresponsabilidade”.
Só para relembrar, a chamada de capa era taxativa: Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses. A interna, da matéria propriamente dita, chutava bem mais alto: Gripe pode afetar até 67 milhões de brasileiros em oito semanas
Ao descer os olhos pela matéria, se descobria que os cálculos da reportagem se basearam num estudo de 2006 que visava o vírus H5N1, responsável pela gripe aviária. Não tem nada a ver com o vírus H1N1, causador da influenza A, também chamada de gripe A, nova gripe ou gripe suína.
Para alguém com informação na área de saúde ou médica, a estupidez do artigo e a intenção de disseminar o pânico eram flagrantes. Mas para a população em geral, não. O risco era provocar uma corrida desnecessária aos hospitais.
O Viomundo entrevistou o dr. Eduardo Hage, diretor da Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. Foi o mesmo entrevistado pela Folha. As suspeitas se confirmaram.
“A reportagem da Folha do domingo [19 de julho] da Folha sobre gripe suína é totalmente furada”, alertou Eduardo Hage. “Uma irresponsibilidade.”
“Há um erro capital na reportagem, e jornalista foi alertado”, revelou o dr. Hage. “Os parâmetros do estudo do vírus H5N1 não valem para a nova gripe. Mesmo assim, o jornalista utilizou parâmetros do estudo para o vírus H5N1 para calcular quantas pessoas poderiam ser infectadas pelo novo vírus, quantas precisariam de cuidados médicos e quantas seriam internadas por complicações da doença.”
“Os parâmetros utilizados pela Folha de S. Paulo não têm base epidemiológica, estatística. É pura ilação, sem qualquer base científica. Foi um chute a quilômetros de distância do alvo”, acrescentou Hage. “Só espero que esses cálculos equivocados não sejam uma tentativa de gerar desinformação, como aconteceu na febre amarela.”
No próprio domingo, o Ministério da Saúde, por meio da sua assessoria de imprensa, enviou carta ao Painel do Leitor, na tentativa de restabelecer a verdade dos fatos. Foi publicada na edição de segunda-feira. “Não há modelos matemáticos disponíveis no mundo para se realizar uma projeção sobre o número de pessoas que serão afetadas pela influenza A”; “Todos os cálculos..., utilizados pela reportagem, são referentes a uma possível pandemia da gripe aviária, causado pelo vírus H5N1, entre outras. Os parâmetros não são válidos para a influenza A (H1N1).”
Ficou por isso mesmo. Mais uma vez o autor da matéria ignorou o alerta. Em resposta à carta do Ministério da Saúde, ele responde sem responder, subestimando a inteligência dos leitores, como se todos fossem idiotas.
Neste domingo, ao ler a coluna Ombudsman, assinada pelo jornalista Carlos Eduardo Lins e Silva, uma grata surpresa, a começar pelo título -- No limite da irresponsabilidade.
No primeiro parágrafo, Carlos Eduardo diz tudo:
“A REPORTAGEM e principalmente a chamada de capa sobre a gripe A (H1N1) no domingo passado constituem um dos mais graves erros jornalísticos cometidos por este jornal desde que assumi o cargo, em abril de 2008”.
Na sequência, arrola preocupações levantadas pelo Viomundo:
“É quase impossível ler isso [número de brasileiros que poderiam ser afetados e os de hospitalizações] e não se alarmar. Está mais do que implícito que o modelo matemático citado decorre de estudos feitos a partir dos casos já constatados de gripe A (H1N1) no Brasil.
Mas não. Quem foi à página C5 (e não C4 para onde erradamente a chamada remetia) descobriu que o tal modelo matemático, publicado em abril de 2006, foi baseado em dados de pandemias anteriores e visavam formular cenários para a gripe aviária (H5N1).
Ali, o texto dizia que "por ser um esquema genérico e não um estudo específico para o atual vírus, são necessários alguns cuidados ao extrapolá-lo para o presente surto".
Ora, se era preciso cautela, por que o jornal foi tão imprudente?”
Vários leitores se manifestaram ao ombudsman sobre a matéria: "leviana e irresponsável"; "se o objetivo do jornal era espalhar pânico, conseguiu o intento”; "trata-se claramente de sensacionalismo.”
“O pior”, termina Carlos Eduardo, “é que a Redação não admite o erro.”
O dr. Eduardo Hage alertou para o erro, o jornalista ignorou e foi em frente. O Ministério da Saúde mandou a carta ao jornal, ele deu ombros. O ombdusman cobrou, a redação não admitiu o erro.
Na certa, a esta altura, alguns devem estar me cobrando: “Se jornalismo de saúde é uma área em que não dá para simplesmente dizer 'erramos', como fica a Folha que nem admite o erro?”
Saúde é uma área em que não dá mesmo para a gente errar. Por isso, temos que ser extremamente cuidadosos, responsáveis, éticos. Afinal, estamos lidamos com o bem mais precioso de todo mundo: a vida.
Mas errar acontece. Aí, temos que irremediavelmente assumir o erro, destacando o equívoco e mostrando a informação correta. É o único de minimizar os “efeitos colaterais”.
Agora, errar é humano, perseverar no erro é burrice, diz o ditado popular. No caso da Folha, perseverar no erro parece má-fé. Reforça a hipótese de que o objetivo era gerar pânico na população, promover corrida aos hospitais e, aí, jogar a conta nas costas do governo federal.
Uma decisão que não foi do jornalista arrogante nem da redação, mas provavelmente do dono da Folha, Octávio Frias Filho, que nunca faria isso se tivesse, de fato, o rabo preso com leitores.
Será por que o ministro José Gomes Temporão é do ramo e está fazendo uma gestão competente e transparente, deixando no chinelo o ex-ministro José Serra?
Será que se o ministro atual fosse o governador José Serra isso teria acontecido?
Será que a intenção era tirar o foco de São Paulo e Rio Grande do Sul, estados com maior número de casos até o momento e governados pelo PSDB?
Será...? Será...? Será...? Não faltam conjecturas.
O fato é que se o jornalista Hélio Schwartsman, autor da matéria, e o senhor Otavinho tivessem passado, pelo menos, UMA HORA das suas vidas num pronto-socorro, como o do Hospital das Clínicas de São Paulo ou do Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, não teriam sido tão levianos, irresponsáveis e inconsequentes com a saúde da população, inclusive a dos leitores da Folha.
Fazer política com notícias de saúde pode ser fatal. Afinal, jornalismo porco na área de saúde causa doenças físicas e emocionais, efeitos colaterais graves e pode até matar.
* Conceição Lemes é jornalista especializada em Medicina e Saúde.
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Domingo, Julho 26, 2009
UMA EPIDEMIA MAIS GRAVE QUE A GRIPE SUÍNA: A DE MAU JORNALISMO
Uma epidemia muito pior que a gripe suína está grassando: a do alarmismo jornalístico.
A nova modalidade de influenza é uma moléstia que ainda não atingiu contingentes mais significativos da população brasileira, além de bem pouco letal.
Mas, trombeteando dia após dia a mórbida contagem de cadáveres, o noticiário causa, em leitores pouco afeitos a estatísticas, a impressão de que estejam diante de uma terrível ameaça.
Longe disto. Em comparação com as grandes pestes do passado, a gripe suína é refresco.
Vale lembrar, p. ex., que a gripe espanhola matou quase 2% da população brasileira, no final da década de 1920: aproximadamente 300 mil pessoas.
Pior ainda é se compararmos os dados da gripe suína com outras causas de mortandade. Aí o que fica evidenciado é a má fé da imprensa.
Vejam o caso da cidade de São Paulo: o número de óbitos ainda não chega a oito.
Pois bem, em maio eu alertei (ver aqui) que a concentração criminosamente elevada de enxofre no diesel mata, somente em São Paulo, capital, 3 mil pessoas ao ano -- ou seja, oito por dia!
Mas, como há interesses econômicos de grande monta envolvidos, o assunto é praticamente banido do noticiário.
Já o terrorismo midiático em torno da gripe suína tem sinal verde porque não afetou negócios importantes, pelo menos até agora. Só fez diminuir um pouco o turismo.
Vamos ver se a imprensa manterá o mesmo comportamento leviano caso o público venha a desertar consideravelmente das salas de espetáculos, comprometendo as receitas dos cadernos de variedades.
De resto, tenho a satisfação de louvar, mais uma vez, o corajoso trabalho do ombudsman da Folha de S. Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva, que ousou neste domingo qualificar o estardalhaço promovido por seu jornal em torno da gripe suína como irresponsável (ver aqui).
Seu comentário é uma verdadeira aula de ética jornalística. Vale a pena reproduzir os principais trechos:
"A reportagem e principalmente a chamada de capa sobre a gripe A (H1N1) no domingo passado constituem um dos mais graves erros jornalísticos cometidos por este jornal desde que assumi o cargo, em abril de 2008.
"O título da chamada, na parte superior da página, dizia: 'Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses'. A afirmação é taxativa e o número, impressionante.
"Nas vésperas, os hospitais estavam sobrecarregados, com esperas de oito horas para atendimento.
"Mesmo os menos paranoicos devem ter achado que suas chances de contrair a enfermidade são enormes. Quem estivesse febril e com tosse ao abrir o jornal pode ter procurado assistência médica.
"O texto da chamada dizia que um modelo matemático do Ministério da Saúde 'estima que de 35 milhões a 67 milhões de brasileiros podem (...) ser afetados pela gripe suína em oito semanas (...). O número de hospitalizações iria de 205 mil a 4,4 milhões'.
"É quase impossível ler isso e não se alarmar. Está mais do que implícito que o modelo matemático citado decorre de estudos feitos a partir dos casos já constatados de gripe A (H1N1) no Brasil.
"Mas não. Quem foi à página C5 (...) descobriu que o tal modelo matemático, publicado em abril de 2006, foi baseado em dados de pandemias anteriores e visavam formular cenários para a gripe aviária (H5N1).
"O pior é que a Redação não admite o erro. Em resposta à carta do Ministério da Saúde, que tentava restabelecer os fatos, respondeu com firulas formalistas como se o missivista e os leitores não soubessem ver o óbvio. Em resposta ao ombudsman, disse que considera a chamada e a reportagem 'adequadas' e que 'informar a genealogia do estudo na chamada teria sido interessante, mas não era absolutamente essencial'."
Postado por Celso Lungaretti às 9:31 AM
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Temporão, a gripe suína e a mídia
Atualizado em 26 de julho de 2009 às 15:53 | Publicado em 24 de julho de 2009 às 17:10
por Conceição Lemes
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, concedeu ontem uma longa entrevista sobre influenza A,ou gripe A, popularmente conhecida como gripe suína, à EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Foi durante o programa Bom Dia, Ministro.
"Esse é um momento, onde a imprensa, a TV e os jornais tem grande responsabilidade de informar, educar, orientar a população", alertou Temporão. "É para que gente não crie um clima de insegurança ou de medo, que não são bons conselheiros."
Durante 59m e 42s, Temporão respondeu as dúvidas de âncoras de emissoras de rádio do Brasil inteiro.
Eis alguns trechos:
Comportamento da doença: Embora seja uma nova doença, que traz dúvidas, interrogações e insegurança, o seu comportamento na prática tem semelhanças muito grandes com da gripe comum. Seja do ponto de vista dos sinais, dos sintomas da letalidade, do tratamento e das medidas de prevenção.
Grupos de risco: São em geral crianças muito pequenas, idosos, mulheres grávidas, pessoas que tem principalmente doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, bronquite, enfisema, asma. Também pessoas que se tratam de doenças que reduzem a imunidade do organismo, como câncer, pessoas que fazem quimioterapia ou que fizeram transplantes de órgãos, e por isso estão tomando medicamentos para evitar a rejeição.
Medicamentos: Só a partir do dia 8 de julho é que nós declaramos que o vírus circulava livremente no Brasil. Até então nós tínhamos um número pequeno de casos e um número muito pequeno de óbitos. Esse começo é o que eu chamo de fase um. Foi a fase de contenção de impedir que o vírus circulasse no Brasil. E nós obtivemos grande sucesso, afinal de contas durante 80 dias impedimos a circulação do vírus. Agora, nós estamos distribuindo 50 mil tratamentos. Em nenhum momento faltou medicamentos. E não faltará, porque nós temos nove milhões de tratamentos estocados na Fundação Oswaldo Cruz, prontos para serem distribuídos.
Estados do Sul: A grande preocupação nesse momento é evidentemente com a situação dos estados do Sul, onde as baixas temperaturas durante essa época do ano facilitam muito a propagação das doenças respiratórias, entre elas essa nova virose. Essa preocupação também se estende a São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais. A situação nos estados da região Centro-Oeste, Nordeste e Norte é bastante distinta, até pelas especificidades climáticas que ajudam um pouco. Isso não quer dizer que a doença não possa contaminar um grupo de pessoas dessas regiões.
Medicamento na farmácia: Em nenhum momento houve uma solicitação formal ou uma determinação do Ministério da Saúde de que o laboratório retirasse o produto das farmácias. Isso não aconteceu. Entretanto, do ponto de vista prático, imagino que há uma gigantesca demanda mundial por esse medicamento e o laboratório está tentando atender todos os pedidos. Assim, o medicamento não é encontrado hoje nas farmácias.
Outro aspecto. O fato do medicamento não estar disponível nas farmácias é extremamente positivo, e vou te explicar por quê. Numa situação como essa, mesmo que exigíssemos que o medicamento fosse prescrito por um médico, ou seja, houvesse exigência de receita médica para a venda, a cultura da automedicação é muito forte no Brasil. O que levaria a uma corrida das pessoas às farmácias na falsa ilusão de que comprando o remédio estariam se protegendo de alguma forma. Nós teríamos pessoas tomando medicamento sem indicação, automedicando-se, e ficando gravemente doentes por efeitos colaterais do remédio. O remédio não é isento de efeitos colaterais. E o mais grave é que quanto mais você coloca o vírus em contato com o medicamento maior a probabilidade de que esse vírus sofra uma mutação e apresente resistência ao remédio. E, aí, tem uma questão muito grave que é a seguinte: nesse momento em que não temos ainda uma vacina, a única arma contra essa doença é apenas esse remédio. Se o vírus desenvolve resistência a esse medicamento, nós ficaríamos numa situação dramática, crítica.
Prevenção: Existem medidas de prevenção que ajudam a nos proteger. O vírus está dentro das pessoas. Então, quando a pessoa tosse ou espirra, ela projeta microgotículas no ambiente, e dentro destas microgotículas está o vírus. Se você estiver perto, bem perto desta pessoa, você pode inspirar essas microgotículas. Mas elas podem também se depositar sobre superfícies. Existem estudos mostrando que o vírus sobrevive nessas situações entre 24 a 72 horas. Ora, é muito comum, muito provável que você toque algumas dessas superfícies. Então, a medida mais importante é lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia. A segunda, para as pessoas que estão resfriadas ou gripadas, é o uso do lenço descartável ao tossir e espirrar, cobrindo o nariz e a boca. A terceira medida é não compartilhar alimentos, copos, talheres, pratos, objetos de uso comum. E, uma quarta medida, tentar estar em ambientes arejados.
Exames laboratoriais: Em num primeiro momento, o Brasil se preparou para impedir que o vírus entrasse e circulasse. Nós conseguimos isso durante 80 dias. Nessa etapa, era muito importante que em todos os casos suspeitos fosse feito exame laboratorial, porque havia necessidade da certeza de que aquele caso era ou não causado pela nova gripe. Era um trabalho obsessivo de rastreamento de todos os contatos. Mas quando nós percebemos que em um caso de São Paulo não foi possível estabelecer um vínculo entre o caso confirmado e alguém que tinha vindo de fora, deixou de fazer sentido o exame diagnóstico de certeza em todos os casos. A própria Organização Mundial de Saúde orienta os países dessa forma. Na atual fase, o teste deve ser feito apenas em duas situações. Primeira: o Brasil tem uma rede de 68 centros de referência, que colhe material das pessoas com síndrome gripal. Para que isso? Para que a gente possa estar monitorando se o vírus está circulando e aonde ele está circulando. Segunda: todos os casos graves e todos os casos que forem a óbito terão material colhido e o exame de certeza ser realizado. Por quê? Porque nós temos que monitorar as características do vírus, se ele está ficando mais grave ou se em alguns casos estão aparecendo de maneira diferente.
Exame versus tratamento: Não há nenhuma relação entre o exame de confirmação -- se a pessoa tem o vírus da gripe sazonal ou o da nova gripe -- do ponto de vista de diagnóstico, clínico ou de tratamento. Ou seja, eu não preciso ter a certeza de diagnóstico para atender a pessoa, fazer o diagnóstico clínico -- que é por sinais e sintomas -- e tratar adequadamente, porque o mesmo remédio que eu uso para tratar a gripe sazonal, eu uso para tratar a nova gripe. Então, eu chego a um médico com um quadro de gripe hoje. Para ele não tem mais importância se é uma gripe comum ou se é uma nova gripe. É uma gripe. Ele vai avaliar e vai ver se você está dentro do critério de grupo de risco, vai ver se você está com uma gripe branda que vai se resolver sozinha, vai te orientar a ficar em casa, repousando, não ir trabalhar, não ir à escola, porque você estaria passando a gripe comum ou a outra para outras pessoas. Se a pessoa está num quadro um pouco mais grave ou se enquadra no grupo de risco, vai tomar um medicamento específico. Então, é por esse motivo que nesse momento em nenhum país do mundo se faz mais o exame laboratorial para todos os casos.
Comportamento do vírus: A própria Organização Mundial de Saúde recentemente declarou que não há nenhuma percepção de que há mudança de comportamento de vírus ou da sua estrutura. Ou seja, o vírus se mantém estável; ele não sofreu nenhuma mutação e tem uma letalidade bastante semelhante à da gripe comum.
Sintomas e orientações: O principal deles é febre acima de 38 graus. O segundo é tosse, que pode vir acompanhado também de dor de garganta, dores musculares, dores nas articulações e dificuldade respiratória ou cansaço pra respirar. Então, se você tem qualquer um desses sintomas, a orientação é procurar um serviço de saúde, não procurar um hospital. A rede de hospitais -- nós temos cerca de 900 leitos equipados pra atender os casos mais graves -- deve atender os casos que necessitam de internação, os casos mais graves. Se a pessoa tem os sintomas, ela deve procurar, o seu médico do plano de saúde. Se ela usa o Sistema Único de Saúde, o serviço que ela usa normalmente. Procure a equipe de Saúde da Família, o centro de saúde, o posto de saúde, o ambulatório, a policlínica ou a unidade de pronto-atendimento 24 horas.
Vacina: Algumas pessoas que perguntam 'cadê a vacina? ' O problema é o seguinte: neste momento, ainda não existe uma vacina. O processo de produção de uma vacina contra a gripe demora entre quatro a seis meses, pelo menos. Ela tem que ser testada em pessoas. Porque podem surgir efeitos colaterais inesperados. Ela pode não proteger adequadamente. Então, nós temos que ter segurança total de que a nova vacina vai proteger e não causar mais complicações. Qual é a expectativa? Entre outubro e novembro, é provável que já existam algumas vacinas que estariam sendo utilizadas pelos países do Hemisfério Norte, porque lá vai está começando o inverno. O Brasil está fazendo o quê? Estamos em contato com todos os laboratórios que estão trabalhando para ter uma vacina, já estamos perguntando o preço e ofertas de doses. E o Instituto Butantan, em São Paulo, tem capacidade industrial e tecnologia pata fazer a vacina e, com certeza, será um dos laboratórios que vai fazer. O Brasil terá essa vacina para proteger a população no ano que vem.
Se quiser ouvir a entrevista do Ministério Temporão na íntegra, o áudio está aqui.
A todos, recomendamos este vídeo.
Se começar a embarcar na onda terrorista da mídia corporativa, leia ou releia 'Reportagem da Folha sobre gripe suína é totalmente furada; uma irresponsabilidade.'
Se ainda tiver alguma dúvida sobre a nova gripe, deixa-a em comentários. Um técnico do Ministério da Saúde irá respondê-las.
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100 milhões de vacinas. Que não serão usadas
Atualizado e Publicado em 26 de julho de 2009 às 21:06
H1/N1: a doença da supermediatização é mais grave que a gripe!
26/7/2009, Pascal Riché, no Blog Rue89
http://www.rue89.com/2009/07/26/h1n1-un ... nard-debre
Para o Prof. Debré, "bobagem assustar as pessoas por causa dessa 'gripezinha de nada', que não implica perigo algum."
O professor Bernard Debré, além de médico é deputado da UMP (fr. Union pour un Mouvement Populaire, União para um Movimento Popular, partido de Sarkozy) de Paris; e não pode ser chamado de 'tendencioso'. "A política do presidente Sarkozy me alegra o coração", disse aos jornais, dia 8/7 passado. Ainda assim, criticou duramente o seu próprio governo, a propósito da gripe H1N1.
Em entrevista ao Journal du Dimanche, o prof. Debré denuncia a instrumentalização política de "uma gripezinha de nada, que não implica perigo algum" e que, do ponto de vista médico, absolutamente não justifica as centenas de milhões que o govero está gastando:
"A gripe H1N1 não é perigosa. De fato, é menos perigosa que a gripe sazonal que também está aí. Quero dizer: chega de falar de gripe!"
O prof. Debré chama a atenção para a facilidade com que a gripe H1N1 está sendo 'aproximada' da gripe aviária, H5N1, que, aquela sim, é grave:
"Aprendemos que os genes se redistribuem e, nessa redistribuição, podem gerar um vírus perigoso para a saúde e muito contagioso. A loteria aconteceu. Mas, por sorte, ganhamos um vírus bom, o H1N1. Temíamos um valete de paus; tiramos uma dama de copas."
"E depois? Vão desenhar infográfico de dor-de-barriga?"
A gripe A H1N1 fez 800 mortos no mundo e, segundo os especialistas, já ultrapassou o ponto máximo de contaminação. Claro que há risco de que ocorra outra mutação. Mas os virologistas não consideram que seja risco grave.
O deputado comenta a onda de pânico: primeiro, "a OMS pos-se a gesticular e falar mais do que o necessário, com comunicados diários e excesso de declarações à imprensa". Depois, os governos, porque, afinal, as pessoas já estavam assustadas. O pior, de fato, veio depois:
"Os governos deveriam ter sabido resistir. Não resistiram à imprensa e sucumbiram a uma supermediatização política de um problema médico epidemiológico."
Nem o governo do presidente Sarkozy escapa à crítica:
"Na França, há 800 casos. Isso é piada, não é epidemia. E depois? Vão desenhar infográfico de dor-de-barriga? (…) É inútil assustar as pessoas. O que me faz pensar que o plano seja outro. O governo francês acedeu à supermidiatização política da gripe, para poder martelar a opinião pública com coisas como: "cidadãos e cidadãs, durmam em paz, sem medo, que 'papai-Estado' vela por todos!"
100 milhões de doses de vacinas já encomendadas
Na 6ª-feira, depois de visitar hospitais em companhia da ministra da Saúde, Roselyne Bachelot, o primeiro-ministro François Fillon continuava ainda a ameaçar com o fantasma de uma catástrofe da saúde pública que estaria às portas do país, sem jamais parar de repetir que a França "está a postos" para enfrentá-la:
"O número de casos confirmados continua a subir em todo o mundo. A situação é muito preocupante no hemisfério sul e na Europa. O Reino Unido é o país mais afetado, o que nos faz crer que a pandemia será inevitável."
No canal de televisão Europe-1, também respondeu às críticas: "Vivemos crise econômica já séria demais, para que o país seja paralisado por uma pandemia."
O governo foi criticado por já ter encomendado vacinas: 100 milhões de doses encomendadas pelo Estado, negócio de 700-900 milhões de euros, equivalente a 10% do buraco em que se debate a saúde pública. É aspecto que também intriga muito o deputado e médico Bernard Debré:
"Não entendo por que encomendar antecipadamente 100 milhões de vacinas. O normal seria que os laboratórios trabalhassem e, depois, comprássemos a vacina que nos parecesse melhor. Já se sabe que as vacinas não estarão prontas antes de 15 de novembro. Em outras palavras, só haverá vacinas depois de o pico da contaminação já ter passado há meses."
Enquanto esperam, os laboratórios Sanofi, GSK, Novartis e Baxter preparam as 100 milhões de vacinas que, muito provavelmente, jamais serão usadas. Esses, sim, podem festejar: em tempos de restrições orçamentárias, encomendas desse tipo, feitas pelo Estado, são muito raras. Toda a operação parece ter sido feita em segredo: ninguém sabe quantas vacinas foram encomendadas a cada fabricante, nem preços, nem condições contratuais.
O artigo original, em francês, pode ser lido em:
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Atualizado em 28 de julho de 2009 às 07:36 | Publicado em 28 de julho de 2009 às 07:33
domingo, 26 de julho de 2009
GRIPE SUINA E O MONOPÓLIO DA IMPRENSA
12 milhões de mortos invisíveis
Marcelo Salles
Enquanto a gripe suína não sai do noticiário, as doenças negligenciadas seguem matando sem causar alarde. Geralmente suas vítimas estão nas classes sociais mais baixas. Só no Brasil, malária, tuberculose, hanseníase, dengue e leishmaniose infectam mais de 650.000 pessoas por ano. No mundo todo morrem 35 mil pessoas todos os dias.
Os números são alarmantes. Enquanto a badalada gripe suína matou algumas centenas de pessoas, doenças como Aids, tuberculose, malária e doença de Chagas, entre outras, matam mais de 12 milhões de pessoas todos os anos. São 35 mil mortes por dia! E se os números são alarmantes, a diferença no tratamento do monopólio da imprensa é escandaloso. Enquanto uma não sai dos noticiários, as doenças que assolam a humanidade simplesmente não são noticiadas.
O estardalhaço feito em cima da nova gripe tem suas serventias. Primeiro, não deixa tempo para falar sobre o genocídio promovido pelo USA no Iraque e no Afeganistão. Em segundo lugar, ajuda aos noticiários a omitirem a raiz do problema, que está na poluição causada pela empresa ianque Smithfield Foods em terras mexicanas. A discrepância entre a mortalidade da gripe causada pelos porcos capitalistas e a mortandade avassaladora das doenças negligenciadas revela o escárnio de todo o teatro.
De acordo com um alerta divulgado pela internet por médicos e cientistas de vários países, incluindo o Brasil, o que existe é uma negligência dos governos em relação às doenças que atingem preferencialmente as camadas mais pobres da população:
— Embora estas doenças afetem centenas de milhões de pessoas, faltam vacinas, diagnósticos e medicamentos, que sejam seguros, adaptados às condições de vida das pessoas afetadas, efetivos, e cujos preços sejam acessíveis, para combatê-las.
Em 1990, o Fórum Global de Saúde apontou o chamado "Hiato 10/90". O termo se refere a um conjunto de doenças que atingem apenas 10% da humanidade, mas que recebem 90% dos investimentos para estudos e pesquisas científicas. As doenças negligenciadas estão fora deste grupo. O resultado é que esta omissão do sistema capitalista termina por favorecer os interesses de grandes monopólios farmacêuticos e empresas associadas, que seguem fabricando apenas determinados tipos de remédios:
— O modelo de desenvolvimento de medicamentos baseado no lucro não é adequado para desenvolver ferramentas de saúde essenciais para doenças negligenciadas. Níveis mais elevados de proteção de propriedade intelectual não resultaram em mais produção e distribuição de medicamentos para as necessidades globais de saúde — denuncia o alerta divulgado pela internet.
— As empresas acabam se preocupando apenas com os medicamentos que dão lucro, então os governos precisam se preocupar com a saúde da população, disse em 2006 o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Buss, um dos representantes do Brasil na assembléia anual da Organização Mundial da Saúde.
Entre a década de 1980 e o início do novo milênio, o financiamento global para a pesquisa em saúde triplicou, passando de US$ 30 bilhões para US$ 106 bilhões. No entanto, os seguimentos mais pobres não desfrutaram do progresso. Como exemplo pode-se citar o baixíssimo índice (1%) de medicamentos aprovados entre 1975 e 1999 para doenças tropicais e a tuberculose, que afetam diretamente essa parcela da população.
Só no Brasil, doenças já erradicadas em boa parte do mundo como malária, tuberculose, hanseníase, dengue e leshmaniose infectaram mais de 650 mil pessoas no ano de 2005, segundo os dados oficiais. Dentre essas, milhares morreram em decorrência das enfermidades.
Dados do Ministério da Saúde apontam uma média de 85 mil casos de tuberculose registrados no país a cada ano — 35% do total encontrado nas Américas. O índice provoca cerca de cinco mil mortes anuais e classifica o Brasil como detentor do maior número de mortes pela doença entre os países do continente.
Estima-se que 17 milhões de pessoas estejam infectadas pelo parasita causador da doença de Chagas, o Trypanosoma cruzi, e que cerca de 120 milhões de pessoas estejam sob risco de infecção em regiões endêmicas da América Latina. No Brasil, são cerca de 3 milhões de pessoas infectadas.
A este quadro desastroso se somam a medicina privada restritiva e o sistema público ineficiente, onde para se obter o resultado de um exame é preciso esperar até 40 dias úteis — tempo que pode decidir a vida de uma pessoa, dependendo da doença que lhe aflija.
Por fim, o documento divulgado pela internet ressalta a falta de vontade política para resolver esse drama que mata milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano:
— A ciência básica para doenças infecciosas existe e a biomedicina está se desenvolvendo com muita rapidez, mas sem determinação política, este progresso não pode ser utilizado para desenvolver produtos essenciais.
Só que não adianta esperar a boa vontade de governos comprometidos com o sistema capitalista. Essa determinação política somente será convertida em benefícios para as maiorias quando o povo organizado se apropriar das indústrias farmacêuticas e/ou tomar o controle das ferramentas do Estado.
Principais doenças negligenciadas
Doença de Chagas
A doença de Chagas é causada pelo Trypanosoma cruzi, um parasita transmitido aos humanos e a outros mamíferos por insetos hematófagos, por transfusão de sangue contaminado, ou de mãe para filho, na gravidez. A doença ameaça um quarto da população da América Latina.
Doença do sono
Causada por dois protozoários, a infecção é transmitida pelas moscas tsé-tsé, que se reproduzem em áreas pantanosas. Em 1999, 45 mil casos foram reportados à Organização Mundial de Saúde (OMS), mas o número pode chegar a 500 mil.
Leishmaniose
Brasil, Bolívia e Peru contabilizam 90% de todos os casos mundiais. Os três tipos da doença são causados pelo Leishmania, um parasita microscópico transmitido pela picada de mosquitos.
Malária
A doença é causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. A malária está presente em mais de 100 países e ameaça 40% da população mundial. A cada ano, 500 milhões de pessoas são infectadas.
http://www.dzai.com.br/saucifufu/notici ... c_id=23934
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Vocês vão boicotar as gps gaúchas que foram visitar os parentes em junho/julho?
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Gripe suína
Bebê nasce infectado com vírus H1N1 na Tailândia. A mãe estava doente
28 de julho de 2009
Autoridades sanitárias da Tailândia informaram nesta terça-feira que um bebê nascido no país contraiu o vírus da nova gripe H1N1 enquanto estava no útero. O bebê nasceu prematuro no sábado. Os médicos decidiram realizar uma cesárea na mãe, que estava no sétimo mês de gravidez. A mulher, com 24 anos, fora infectada com o vírus.
"O bebê está estável. Nós agora analisamos como o bebê foi infectado. Este caso de infecção de um bebê antes do parto é o único que identificamos", disse a médica Suriya Coohahrat, autoridade sanitária da província de Ratchaburi, onde a grávida foi internada. A mãe ainda continua muito doente no hospital.
A Tailândia registrou 44 mortes pela gripe H1N1 e mais de 6.700 infecções até 22 de julho. O país detém o maior número de casos no Sudeste Asiático. O jornal Nation informou que o Ministério da Saúde deve anunciar, em seu balanço semanal divulgado na quarta-feira, 66 mortes no país pela doença, popularmente conhecida como "gripe suína".
(Com agência Reuters)
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ ... 7656.shtml
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Serra cumpre as ordens da Globo e adia volta às aulas
28/julho/2009 19:38
Saiu na Folha online:
28/07/2009 – 18h28
GRIPE SUÍNA: PREFEITURA DE SP SUSPENDE ATENDIMENTO EM CRECHE E PRORROGA FÉRIAS ATÉ DIA 17/8
Da Redação
Em São Paulo
Atualizada às 18h57
As 1.309 creches municipais de São Paulo terão suas atividades suspensas entre a próxima sexta (31) e o dia 17 de agosto. A Prefeitura de São Paulo decidiu seguir a recomendação da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo para evitar a propagação da gripe suína, também chamada de gripe A H1N1.
Até sexta-feira, as creches funcionarão normalmente para que os pais e responsáveis possam se organizar sobre onde deixar as crianças. Segundo a secretaria, o serviço atende 120 mil.
A volta às aulas na rede municipal de ensino também foi adiada – as escolas retomariam suas atividades na próxima segunda (3), segundo a assessoria de imprensa da pasta. A rede municipal é composta de mais de 990 instituições e atende cerca de 918 mil alunos.
Navalha do Conversa Afiada
O PiG (*) faz com a gripe suína o que fez com a febre amarela.
Provoca o pânico com noticiário alarmista.
É para provar que o Governo Lula não presta e, por isso, deve ser deposto ou não fazer o sucessor.
É elementar, caro amigo navegante.
A gripe suína mata tanto quanto a gripe sazonal que vem todo inverno: 0,1% dos que pegam a gripe.
Ou seja, A GRIPE SUINA É UMA DAS MENOS GRAVES, DAS DOENÇAS INFECCIOSAS.
( Leia a entrevista com o prof. Marcos Boulos, diretor da Faculdade de Medicina da USP e professor de doenças infecciosas).
Foi ele quem, ao vivo, desmascarou o alarmismo do William Waack, aquele do programa patibular da Globo, nas doze badaladas da meia noite.
(Leia também “Cuidado: para eleger Serra, a Folha (**) vai de te matar”).
No Rio, onde a subordinação ideológica à Globo é menor, as aulas voltam no dia marcado.
Mas, em São Paulo, sabe como é: o Zé Pedágio sem o PiG (*), ao subir a Dutra, não passaria de Resende.
(Saiba o que o Nassif disse sobre o naufrágio de Serra).
Não deixe de ler:
Nem o Globo acredita mais em Serra. Bye-bye Serra 2010
E vote na nossa trepidante enquete, nesta página, à direita: quem ainda acredita em Serra 2010 ?
Eu votei em “Coluna ‘Painel’ da Folha (**)” …
Paulo Henrique Amorim
Assista aovídeo impagável da “aula” do Zé Pedágio sobre a “gripe suína”, que vem dos “pôrquinhos”.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
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http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =548FDS001
Será que basta pra parar com o alarmismo?? Ou vamos continuar com contagem diaria dos "mortos pela gripe suína"??
GRIPE SUÍNA
O apocalipse, a pandemídia
Por Gabriel Perissé em 28/7/2009
Algo semelhante aconteceu por ocasião do surto/susto da febre amarela, sobre o qual escrevi um artigo neste Observatório da Imprensa. Um ano e meio se passou e nos encontramos novamente envolvidos em clima apocalíptico, apavorados agora com tosses e espirros, embalados por notícias e informações que podem confundir e apavorar mais do que esclarecer.
Virou motivo de piada a explicação que o governador José Serra deu sobre a origem e transmissão da iminente "tragédia", no YouTube. Mas não fizeram melhor papel outras instâncias. Há dois meses, vários meios de comunicação divulgaram que "pandemia de gripe suína poderia infectar 2 bilhões", em que o uso do futuro do pretérito ("poderia"), indicando que tudo depende de certas condições, não consegue (nem conseguiria...) aplacar-nos o medo de estar entre esses 2 bilhões de infelizes!
No dia 19 de julho, outra chamada alarmista – "Gripe pode afetar até 67 milhões no Brasil em até oito semanas" –, na Folha de S.Paulo e na Folha Online, o que provocou a reação do ombudsman da Folha no domingo seguinte, criticando a irresponsabilidade dessa reportagem assinada por Hélio Schwartsman.
Mortes no trânsito e por automedicação
Já no dia 25 de julho, a própria Folha lembrou que "gripe comum mata 17 por dia em São Paulo", baseando-se em dados segundo os quais, só na cidade de São Paulo, morreram 6.324 pessoas ao longo de 2008 em decorrência de males provocados pela gripe nossa de cada ano. Na revista Época desta semana (nº 584), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, explica (seria seu papel fazê-lo com mais contundência e mais rapidez) que esta gripe não é pior do que a sazonal.
Pandemias outras são esquecidas. Forçando o sentido da palavra, mas em sintonia com a sua origem etimológica, toda a desgraça que atinge o "povo inteiro" é pandêmica.
Só o trânsito no Brasil matou cerca de 7 mil pessoas em 2007 e, graças à Lei Seca, um pouco menos em 2008: algo em torno de 5 mil e quinhentas pessoas. Fazendo as contas, podemos admitir que a cada mês morrem muito mais brasileiros em acidentes automobilísticos do que morreram até agora com a famosa gripe suína.
A Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Abifarma) divulgou recentemente que, no Brasil, 50 pessoas morrem por dia por complicações causadas pela automedicação!
Outras pandemias: a das drogas, a do ensino deficiente, e a do pânico induzido pela mídia...
Será que basta pra parar com o alarmismo?? Ou vamos continuar com contagem diaria dos "mortos pela gripe suína"??
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OMS diz que Gripe H1N1 propaga-se até ilhas mais remotas do mundo
terça-feira, 28 de julho de 2009 - 9:30
Provavelmente não há para onde fugir da gripe pandêmica H1N1, já que, de acordo com os últimos números da Organização Mundial da Saúde (OMS), ela se disseminou até as partes mais remotas do planeta, incluindo ilhas conhecidas como refúgios. Em um boletim publicado na segunda-feira, a OMS disse que mais de 20 países e territórios ultramarinos registraram seus primeiros casos confirmados em laboratório da infecção pelo novo vírus.
Entre eles, estão Seichelles, Ilhas Turks e Caicos, São Cristóvão e Névis, Antilhas Holandesas, Belize e a ilha francesa de Reunião, assim como pontos isolados como Tonga e Samoa Americana, no Pacífico, e as Ilhas Salomão, no Oceano Índico. A gripe H1N1, conhecida como gripe suína, é uma combinação genética de vírus humano, aviário e suíno. Ela já chegou também ao Butão, no Himalaia, e a Andorra, um Estado independente situado entre a Espanha e a França. Afeganistão e Sudão também registraram os primeiros casos confirmados de infecção nos últimos dias.
O surgimento de um vírus nunca visto antes no México e nos EUA e sua rápida propagação internacional levaram a OMS a declarar em junho situação de pandemia. A agência da ONU disse que é impossível conter a circulação do vírus e o monitora de perto em busca de sinais de mutação ou de combinação com outros vírus de gripe.
Embora a maioria dos pacientes tenha apresentado sintomas leves de gripe, como febre e vômito, as grávidas e pessoas com diabete e outras doenças são vulneráveis a efeitos mais graves. Estima-se que 816 pessoas tenham morrido da infecção até o momento, de acordo com a contagem mais recente da OMS.
O número total de pessoas infectadas pela gripe H1N1 é desconhecido e os países não estão mais testando e reportando cada caso de pessoa doente. A OMS disse que deve ser dada mais ênfase na prevenção da infecção e no tratamento dos casos mais graves para evitar mortes.
As fabricantes de remédio Roche, Gilead Sciences e GlaxoSmithKline têm se beneficiado com uma corrida mundial para garantir estoques de drogas antivirais para combater a gripe. Fabricantes de vacinas, incluindo a Sanofi-Aventis, a Novartis NOVN.VX>, a Baxter e a Solvay também estão desenvolvendo vacinas contra a H1N1 que poderão ser ministradas junto com os imunizantes da gripe sazonal.
Fonte: O Globo
http://www.suino.com.br/SanidadeNoticia ... S+DO+MUNDO
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29/07/2009 - 15h51
Prefeitura de São Caetano (SP) confirma 1ª morte por gripe suína
da Folha Online
A Prefeitura de São Caetano do Sul (Grande São Paulo) confirmou nesta quarta-feira a primeira morte de um morador da cidade em decorrência da gripe suína --a gripe A (H1N1). Trata-se de um homem de 38 anos, que morreu na manhã de hoje no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, também na região metropolitana.
Entretanto, a prefeitura não confirmou detalhes sobre o caso, e disse não ter informações sobre onde ele teria contraído o vírus.
Até a tarde de hoje, o caso ainda não havia sido confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde, que ainda contabilizava 27 mortes no Estado, conforme balanço divulgado ontem pela pasta. Até a tarde de ontem, eram contabilizados 56 mortes causadas pela nova gripe em todo o país.
Além do caso de São Caetano, a Prefeitura de Campinas (a 93 km de São Paulo) também divulgou nesta quarta-feira mais uma morte --a segunda na cidade-- em decorrência da doença.
Suspeitos
A Prefeitura de São Caetano investiga ainda a morte de uma mulher de 42 anos, que estava internada no Hospital Santa Cecília, em São Paulo, e morreu na madrugada desta quarta-feira com suspeita da gripe suína.
Ela trabalhava em uma escola da cidade e foi afastada do trabalho com sintomas da doença no último dia 21. Os resultados dos exames, que irão confirmar ou descartar a contaminação pelo vírus, ainda não ficaram prontos.
São Caetano tem seis casos confirmados da gripe suína, sendo que todos estão em hospitais em monitoramento, informou a prefeitura.
Como precaução, a prefeitura também decidiu adiar a volta às aulas nas escolas municipais para o dia 17 de agosto, como fez o governo do Estado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 2132.shtml
28/07/2009 - 18h36
Secretaria confirma mais uma morte por gripe suína no RS; total no país chega a 56
da Folha Online
A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou nesta terça-feira mais uma morte por gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- no Estado. Com isso, sobe para 19 o número de vítimas no Estado e 56 no país.
A morte confirmada em Uruguaiana é de um homem de 45 anos, sem doença preexistente, e que morreu no último dia 27.
A secretaria também confirmou as duas mortes informadas mais cedo pela Prefeitura de Caxias do Sul: uma mulher de 18 anos, portadora de pneumopatia crônica, que morreu dia 20; e um homem de 62 anos, cardiopata, que morreu dia 25 de julho.
Na tarde desta terça, o Estado de São Paulo também confirmou novas mortes causadas pela nova gripe. São mais sete vítimas, totalizando 27 óbitos no Estado. Por conta do crescimento dos casos da doença, a Secretaria de Educação de São Paulo prorrogou as férias em todas as escolas da rede estadual. A volta às aulas também ficou para o dia 17 de agosto nas três universidades paulistas --USP, Unesp e Unicamp.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 1645.shtml
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