Escolarizado é maioria entre desocupados

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#31 Mensagem por Dr. Zero » 27 Mar 2011, 22:52

insigne forista Compson:

eu apenas citei en passant a questão das PSFs (que contratam por vínculo precário), mas ter PSF aqui na Capital é ter médicos em condições "amazônicas" de saúde — eles fazem pré-natal, cuidam da criançada, medem pressão e tratam de pneumonia

já saiu na mídia muitas vezes que o pessoal ganha salários altíssimos, mas que muitas vezes as vagas não são preenchidas — será que médico é um bicho que não sabe fazer conta?

nada disso

a questão é que é um emprego sem nenhuma segurança, onde vc pode ser mandado embora a qualquer momento, onde as pessoas vão para cima de vc para descarregar suas frustrações com o sistema e depois de alguns anos (se vc ainda não saiu por conta própria e nem foi assassinado por algum nóia) o pessoal arranja um motivo e dá o pé na bunda — e contrata outro recém-formado pro cargo (se vcs não sabiam, nas PSFs só tem recém-formado de faculdades particulares ou estrangeiros em validação do curso)

eu gostaria de estar "mal informado" neste caso, mas saindo dos bairros dos grã-finos o bicho pega — e não há propaganda oficial ou press release que ajeite a situação

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#32 Mensagem por Dr. Zero » 27 Mar 2011, 23:00

e desmentindo a minha afirmativa que "não há concursos públicos", todo ano tem concurso pro Hospital do Servidor Público Estadual — sabem por quê?

é pra repor o pessoal que vai embora... e lugar que muita gente vai embora, já sabem como é trabalhar lá dentro...

não interessa se é CLT ou estatutário, não importa se é autarquia ou se é repartição pública, é uma droga mesmo, e droga por droga essa distinção é absolutamente bizantina

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#33 Mensagem por Carnage » 27 Mar 2011, 23:10

Quanto a isso eu não tenho como discutir, Dr. Zero.

Como já apontei diversas vezes, em outros tópicos, meu caso aqui é mais apontar onde o PSDB é uma merda do que defender o PT.
O problemas é que na maioria das vezes as pessoas elegem as coisas erradas pra se criticar no governo. Tem uma porrada de coisas pra se criticar no governo do PT, mas todo mundo só se fixa no que é ou mentira ou irrelevante, porque esse é o mote da mídia.

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#34 Mensagem por Tricampeão » 27 Mar 2011, 23:27

Pelo que entendi, sou da geração R ou S.
Só tenho elogios a fazer aos engenheiros da geração Y.
A baixa no mercado devido às maquinações venoliberais fez com que os aventureiros procurassem outras praias. Os engenheiros novatos de hoje são pessoas bem selecionadas. E estão se dando bem, porque há falta de profissionais no mercado.
Bem feito para quem deu ouvidos ao William Bonner.

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Re:

#35 Mensagem por Compson » 27 Mar 2011, 23:42

Tricampeão escreveu:Só tenho elogios a fazer aos engenheiros da geração Y.
Ah, mas engenheiro é tudo nerd, não operador de contratos futuros que passa gel no cabelo e anda de BMW... :P
Acho que não entra no cômputo da geração Y.

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#36 Mensagem por Mike Logan » 28 Mar 2011, 00:11

Estou meio que por fora desses conceitos de sociologia, mas acho que o pessoal que consegue se formar em engenharia atualmente faria parte da geração Y somente se considerarmos apenas a data de nascimento.

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Re: Re:

#37 Mensagem por Dr. Zero » 28 Mar 2011, 00:12

Compson escreveu:
Tricampeão escreveu:Só tenho elogios a fazer aos engenheiros da geração Y.
Ah, mas engenheiro é tudo nerd, não operador de contratos futuros que passa gel no cabelo e anda de BMW... :P
Acho que não entra no cômputo da geração Y.


posso dizer, como representante da geração Y, que esse negócio de "carreira" acabou

o pessoal quica de um emprego para outro e abre um negócio próprio, porque trabalhar em empresa é aquilo que já falei várias vezes: dinâmica de grupo, resiliência, downsizing, reengenharia, 5S, Seis-Sigma, CRM, kanban, JIT, CRM, QE... desse jargão todo eu sou mais a QV (Qualidade de Vida)

tem gente que tem o perfil, sorte e está lá no momento certo e consegue fazer carreira, mas são muito poucos

e isso das famigeradas cooperativas não tem só no serviço público, os serviços privados de saúde também se utilizam extensivamente desse expediente para cortar custos — então vc, se estiver lá no pronto socorro e um cara estiver sozinho para atender 50 caras da fila de espera e te atender com um sotaque boliviano, não se assuste, é só o downsizing agindo

é claro que o HIAE (por exemplo) não pode fazer isso, pois eles tem uma reputação a zelar, mas eles também não são santos nessa história de cortar custos — apesar deles cobrarem os tubos na hora da fatura

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#38 Mensagem por Dr. Zero » 28 Mar 2011, 00:41

Carnage escreveu:Quanto a isso eu não tenho como discutir, Dr. Zero.

ué, vc nunca ficou doente? nunca tentou pegar remédio no posto? nunca fez fisioterapia?

se não me engano, vc já disse uma vez que morava na ZL ou na ZS, sei lá, mas acho que isso tudo o que eu falei não lhe seria estranho — a diferença entre o SUS (se não for daqueles locais bem detonados tipo PS do Hospital de Pedreira) e o serviço privado está no carpete da sala, no coque das recepcionistas e na água da sala de espera

e em termos de gestão de saúde não se trata de dizer que o psdb é ruim, o pt não presta ou que o problema seja do dem, do ptb, do pdt, do pr, seja lá de quem for — todos eles são ruins e o pessoal da área privada não se mostrou muito melhor que isso, não é a toa que os convênios sejam um dos campeões de reclamações no Procon

citado do ranking de reclamações de 2010 do Procon-SP:
Cadastro de Reclamações Fundamentadas - 2010 escreveu:Planos de saúde dificultam marcação de exames e consultas
A agência reguladora do setor não vem obtendo êxito em assegurar aos consumidores desse tipo de serviço, absolutamente essencial diga-se, padrões adequados de qualidade.
Além de milhões de pessoas que, por estarem atreladas a contratos coletivos, ficam à margem da proteção regulatória, sobretudo no que diz respeito a reajustes e à garantia de manuteção do seu vínculo contratual, o Procon-SP identificou que os consumidores têm enfrentado enormes dificuldades quando necessitam utilizar os serviços contratados.
Entre os principais problemas registrados, estão a negativa para a marcação de consultas e cirurgias; demora no agendamento; disponibilidade de médicos, clínicas, hospitais ou laboratórios distantes da residência do consumidor; descredenciamento de médicos e instituições de saúde sem que o paciente seja previamente informado.
Samcil e Medial saúde estão em 1° e 3° lugares no ranking da área com 141 e 101 reclamações, respectivamente.
Entre as medidas adotadas pelo órgão, destacam-se a assinatura de termo de Compromisso com a empresa Medial Saúde e o compromisso assumido pela empresa Samcil, para a redução de demandas, bem como o encaminhamento de denúncias à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre as práticas verificadas e o envio de propostas e contribuições para a regulamentação do setor de saúde, em especial quanto ao tempo máximo de espera para marcação de exames, consultas e procedimentos.

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#39 Mensagem por Compson » 28 Mar 2011, 15:46

Compson escreveu:
Carnage escreveu:E já tem edital pra concuros este ano!
Na verdade já teve concurso este ano, mas não citei isso, pois o número de vagas era tão irrisório que dei como argumento perdido.
Em tempo: o número não foi assim tão irrisório, mais de 800 vagas no Brasil inteiro.

Meu conhecido é que prestou para um cargo que só oferecia 1 vaga, por isso minha informação errada.

Enfim, a Petrobras realiza concurso público e em boa escala.

O que nada contradiz o fato da porcentagem de funcionários públicos no Brasil ser pequena. E que trabalhar em terceirazadoras do setor público é pior que trabalhar no setor privado.

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#40 Mensagem por Carnage » 28 Mar 2011, 16:03

Compson escreveu:O que nada contradiz o fato da porcentagem de funcionários públicos no Brasil ser pequena. E que trabalhar em terceirazadoras do setor público é pior que trabalhar no setor privado.
Lembrando novamente que funcionáriosa da Petrobras não são funcionários públicos, já que são CLT.

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#41 Mensagem por Compson » 28 Mar 2011, 17:04

Carnage escreveu:
Compson escreveu:O que nada contradiz o fato da porcentagem de funcionários públicos no Brasil ser pequena. E que trabalhar em terceirazadoras do setor público é pior que trabalhar no setor privado.
Lembrando novamente que funcionáriosa da Petrobras não são funcionários públicos, já que são CLT.
Sim, sim, eu entendi... Aliás, finalmente descobri que diabos significa "celetista".

A discussão ficou enrolada, mas só quis defender a metodologia da pesquisa que citei como referência da baixa proporção de servidores públicos no Brasil.

Creio que pra essa finalidade, importa mais o sujeito ser ou não funcionário direto do governo/estatais do que o regime de trabalho. É uma forma de garantir alguma comparabilidade com os dados internacionais.

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#42 Mensagem por Compson » 28 Mar 2011, 17:16

Carnage escreveu:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... d-na-folha
Educação superior, banda larga de acesso
TENDÊNCIAS/DEBATES
Da Folha

FERNANDO HADDAD


As recentes conquistas não podem nos fazer esquecer dos avanços da educação superior, essenciais para a manutenção do ciclo virtuoso que vivemos

Na última década, o Brasil foi, segundo o Banco Mundial, o país que mais avançou em aumento de escolaridade e, segundo dados da OCDE, o terceiro país que mais evoluiu em qualidade da educação básica.

Superamos a China, no primeiro caso, e ficamos atrás apenas de Chile e Luxemburgo, no segundo. Fruto de investimentos recordes em educação básica, essas conquistas não podem nos fazer esquecer dos avanços da educação superior, essenciais para a manutenção e desenvolvimento desse ciclo virtuoso.

1. Reuni: a expansão e interiorização das universidades federais dobrou o número de ingressantes entre 2003 e 2010, levando educação superior pública de qualidade para 126 cidades do interior do país.

O artigo da Constituição de 1988 (suprimido em 1996) que determinava a interiorização da oferta foi recuperado em sua essência, bem como a estratégia de transformar a educação superior num dos eixos de reordenação do território.

2.Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs): foram criados 38 IFs a partir de 140 unidades federais de educação profissional preexistentes (1909-2002) e a entrega de 214 novas (2003-2010), com projeto pedagógico inovador, que alia a oferta de ensino médio integrado a educação profissional, licenciaturas nas áreas de matemática e ciências da natureza e cursos superiores de tecnologia, firmando para estes padrão nacional de excelência acadêmica.

3.Universidade Aberta do Brasil: foram instalados 587 polos de apoio presencial para ensino à distância público de qualidade, sobretudo em cidades que não comportam um campus universitário, criando padrão de excelência nessa outra fronteira de expansão, com foco na formação de professores.

4.ProUni: foi regulamentado o artigo da Constituição que previa isenção fiscal para entidades que atuavam na educação superior, possibilitando o ingresso em cursos superiores pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de mais de 800 mil jovens da escola pública.

5. Novo Fies: as regras de financiamento estudantil foram radicalmente alteradas, com redução dos juros, aumento do prazo de carência e amortização, dispensa de fiador e perdão da dívida para professores da escola pública e médicos do SUS à razão de 1% por mês de exercício profissional.

6. Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior): a expansão da educação superior se dá agora pela observância de rígidos critérios de qualidade. As instituições ganham ou perdem autonomia de acordo com indicadores objetivos do Sinaes, podendo inclusive ser descredenciadas ou mesmo ter seus processos seletivos suspensos.

7.Novo Enem: a reformulação do exame segue seu caminho, possibilitando que instituições de ensino superior substituam seu anacrônico vestibular por um instrumento contemporâneo semelhante ao utilizado pelos mais modernos sistemas de ensino do mundo.

Dentre outras possibilidades, o novo Enem permite que, com seu boletim, o estudante possa, conhecendo previamente seu desempenho e a média do desempenho dos demais, escolher o curso e a instituição em que pretende estudar.

Todos esses projetos, pela escala monumental, enfrentam algumas dificuldades. Mas o resultado é que, em dez anos, a matrícula no ensino superior teve aumento de 151% e o número de formandos cresceu 195%! Com o aperfeiçoamento desses instrumentos, podemos criar na próxima década uma verdadeira banda larga de acesso à educação superior.

FERNANDO HADDAD, 48, advogado, mestre em economia, doutor em filosofia, é ministro da Educação.

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br
Para não dizerem que eu sou muito chato, considero o ministério de Haddad exemplar (apesar das trapalhadas do Enem/Sisu) e lamento que a educação básica, principalmente, não esteja a cargo do Ministério da Educação.

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#43 Mensagem por Dr. Zero » 28 Mar 2011, 21:08

Carnage escreveu:
Compson escreveu:O que nada contradiz o fato da porcentagem de funcionários públicos no Brasil ser pequena. E que trabalhar em terceirazadoras do setor público é pior que trabalhar no setor privado.
Lembrando novamente que funcionáriosa da Petrobras não são funcionários públicos, já que são CLT.


insigne Carnage:

se vc quer ser garoto propaganda da petrobrás, vc não pode ao menos trabalhar um mês lá para conferir as condições "in loco" e dar tempo de receber o salário? ou vc tem "certeza absoluta" que vc quer ser um "funcionário de carreira"?

sinceramente não consigo entender esse pessoal da geração x: toma, toma e toma mais uma na cabeça (CRM, QE, reengenharia, dinâmica de grupo, kanban, 5S, Seis-Sigma, empowerment, JIT, banco de horas que nunca funciona pra gente, etc) e o pessoal quer "fazer carreira" nessas máquinas de moer gente? é pra descontar nos novatos?

P.S. se alguém viveu na época dos fiscais do Sarney e está furioso de ter sido feito de trouxa, nem eu e nem o pessoal mais novo daqui tem nada com isso

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Re: Escolarizado é maioria entre desocupados

#44 Mensagem por Leniente » 28 Mar 2011, 23:30

Fui "concurseiro" até recentemente.

"Funcionário público" é um termo muito antigo que não é mais utilizado pelos doutrinadores administrativos.

Mesmo assim, eis a definição no código penal:

Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

Assim, para fins penais, o mesário, que ocupa transitoriamente uma função pública, é um funcionário público.

O termo mais "correto" para muitos doutrinadores é servidor público. É este que trabalha para o povo e recebe remuneração dele. Basicamente, 3 categorias:

- empregado público (é o "celetista");
- ocupante de cargo efetivo (é aquele que segue um estatuto; geralmente tem estabilidade após 3 anos de efetivo exercício);
- ocupante de cargo em comissão (de livre nomeação/exoneração, vulgo "aspone", membro do cabidão -- claro, tem caras bons indicados às vezes).

Em tempo:

- Marajás: em geral são os velhos de casa. Épocas em que a lei permitia um monte de penduricalhos. Na esfera federal, muitos foram cortados, como o adicional por tempo de serviço. Quem entra agora não tem mais essas "mamatas".

- Servidor público (de cargo efetivo) não pode ser "despedido". Mentira. Exemplo do estatuto federal, Lei 8112:

Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:
I - crime contra a administração pública;
II - abandono de cargo;
III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
VI - insubordinação grave em serviço;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
XI - corrupção;
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.


Claro, se ninguém denunciar, nada vai acontecer. Mas sempre aparece alguma demissão no Diário Oficial da União. Demissão é punição: não confundir com exoneração (quando o servidor resolve sair).

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#45 Mensagem por Tricampeão » 29 Mar 2011, 14:56

Mike Logan escreveu:Estou meio que por fora desses conceitos de sociologia, mas acho que o pessoal que consegue se formar em engenharia atualmente faria parte da geração Y somente se considerarmos apenas a data de nascimento.
Ué, mas tem um tópico aí em que se fala de putas da geração Y.

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