A Crise Econômica Mundial

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#31 Mensagem por Carnage » 03 Abr 2009, 11:09

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... -maquinas/
03/04/2009 - 07:00
As incertezas do setor de máquinas
Coluna Econômica - 03/04/2009

Um dos setores mais afetados pela crise foi o de máquinas e equipamentos. Em geral, é o setor que entra por último na crise e é o último a sair. Mas a violência da crise atual inverteu essa lógica. A queda foi intensa e não foi maior porque parte do setor trabalha com sistema de encomendas. Então continuou produzindo, queimando o estoque de pedidos antigos.

Mesmo assim, há muitas dúvidas sobre o futuro, se já se atingiu o fundo do poço ou não.

Em sua reunião plenária de ontem, a ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) apresentou dados que não permitem chegar a conclusões taxativas.

***

Por exemplo, os dados fechados de fevereiro demonstram uma queda de 28,6% sobre fevereiro do ano passado; mas uma elevação de 6,5% sobre janeiro. No ano, a queda acumulada foi de 30,8% embora em 12 meses ainda mantenha crescimento de 10,8%.

Historicamente, o setor exporta 30% de sua produção. No ano, as exportações caíram menos (-9,8%) do que as vendas internas (-39%). Mas as importações cresceram 16,9% - embora também apresentem sinais de arrefecimento.

Com esse aumento das importações, o consumo aparente (vendas internas mais importações) caiu 15,4%,

***

Quando se desagrega por setores, dos 11 setores representados pela Abimaq, apenas dois registraram crescimento: válvulas (+10,6%) e bombas e motobombas (+0,7%) ambos puxados pelas compras da Petrobrás.

No extremo inferior as maiores quedas foram de máquinas para madeiras (-68,6%), quinas-ferramenta (-60,2%), máquinas têxteis (-54,6%) e máquinas agrícolas (-50,1%).

***

As exportações caíram de 1,7 bilhão de dólares para 1,27 bilhão. Parte se deveu à recessão mundial. Mas parcela expressiva à falta de financiamento interno, informa a Abimaq. Agora, com a relativa normalização do crédito, é possível algumas melhora de desempenho nas exportações.

É curioso que a maior queda tenha sido em máquinas para petróleo e energia renovável, com queda de 61,9% em relação a fevereiro do ano passado.

***

Embora acredite que se tenha batido no fundo do poço em fevereiro, a própria Abimaq prevê um aumento no número de demissões. Em relação a outubro de 2008, houve a redução de 12.178 pessoas, no quadro de 242.256 empregados do setor. Ocorre que as empresas estão trabalhando com contratos antigos, queimando sua carteira de pedidos e não tem havido a reposição de pedidos na mesma proporção. Há a possibilidade do número de desempregados aumentar bastante nos próximos meses, caso não haja uma reativação da economia.

***

Mesmo se houver recuperação, não haverá maneira de reverter a queda da produção deste ano, em comparação com o ano passado.

Em 2008 a carteira correspondia a uma média de 19,2 semanas de trabalho. Agora, caiu para 18,2 semanas.

***

Ao contrário de outras entidades de classe, a Abimaq se aproximou das centrais sindicais para unificar as reivindicações. Graças a isso, conseguiu aumentar seu poder de fogo junto ao governo. Nos próximos dias é provável que consiga derrubar o decreto do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) que acabou com a análise prévia para importação de máquinas usadas.

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FucaBala
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#32 Mensagem por FucaBala » 03 Abr 2009, 11:50

Carnage escreveu:http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... -maquinas/
03/04/2009 - 07:00
As incertezas do setor de máquinas
Coluna Econômica - 03/04/2009

Um dos setores mais afetados pela crise foi o de máquinas e equipamentos. Em geral, é o setor que entra por último na crise e é o último a sair. Mas a violência da crise atual inverteu essa lógica. A queda foi intensa e não foi maior porque parte do setor trabalha com sistema de encomendas. Então continuou produzindo, queimando o estoque de pedidos antigos.

Mesmo assim, há muitas dúvidas sobre o futuro, se já se atingiu o fundo do poço ou não.

Em sua reunião plenária de ontem, a ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) apresentou dados que não permitem chegar a conclusões taxativas.

***

Por exemplo, os dados fechados de fevereiro demonstram uma queda de 28,6% sobre fevereiro do ano passado; mas uma elevação de 6,5% sobre janeiro. No ano, a queda acumulada foi de 30,8% embora em 12 meses ainda mantenha crescimento de 10,8%.

Historicamente, o setor exporta 30% de sua produção. No ano, as exportações caíram menos (-9,8%) do que as vendas internas (-39%). Mas as importações cresceram 16,9% - embora também apresentem sinais de arrefecimento.

Com esse aumento das importações, o consumo aparente (vendas internas mais importações) caiu 15,4%,

***

Quando se desagrega por setores, dos 11 setores representados pela Abimaq, apenas dois registraram crescimento: válvulas (+10,6%) e bombas e motobombas (+0,7%) ambos puxados pelas compras da Petrobrás.

No extremo inferior as maiores quedas foram de máquinas para madeiras (-68,6%), quinas-ferramenta (-60,2%), máquinas têxteis (-54,6%) e máquinas agrícolas (-50,1%).

***

As exportações caíram de 1,7 bilhão de dólares para 1,27 bilhão. Parte se deveu à recessão mundial. Mas parcela expressiva à falta de financiamento interno, informa a Abimaq. Agora, com a relativa normalização do crédito, é possível algumas melhora de desempenho nas exportações.

É curioso que a maior queda tenha sido em máquinas para petróleo e energia renovável, com queda de 61,9% em relação a fevereiro do ano passado.

***

Embora acredite que se tenha batido no fundo do poço em fevereiro, a própria Abimaq prevê um aumento no número de demissões. Em relação a outubro de 2008, houve a redução de 12.178 pessoas, no quadro de 242.256 empregados do setor. Ocorre que as empresas estão trabalhando com contratos antigos, queimando sua carteira de pedidos e não tem havido a reposição de pedidos na mesma proporção. Há a possibilidade do número de desempregados aumentar bastante nos próximos meses, caso não haja uma reativação da economia.

***

Mesmo se houver recuperação, não haverá maneira de reverter a queda da produção deste ano, em comparação com o ano passado.

Em 2008 a carteira correspondia a uma média de 19,2 semanas de trabalho. Agora, caiu para 18,2 semanas.

***

Ao contrário de outras entidades de classe, a Abimaq se aproximou das centrais sindicais para unificar as reivindicações. Graças a isso, conseguiu aumentar seu poder de fogo junto ao governo. Nos próximos dias é provável que consiga derrubar o decreto do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) que acabou com a análise prévia para importação de máquinas usadas.
Bom este texto do Nassif, bem próximo do que comentei páginas atrás sobre a recuperação da indústria. Trabalho exatamente neste setor e, até então, estávamos com pedidos do ano passado, a curto e médio prazo não enxergo uma melhora.

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Carnage
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#33 Mensagem por Carnage » 03 Abr 2009, 16:36

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticia ... 59486/view
2 de Abril de 2009 - 20h17 - Última modificação em 2 de Abril de 2009 - 22h53
Livro mostra que meios de produção do país pertencem a 6% da população
Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil


São Paulo - Os meios de produção de riqueza do país estão concentrados nas mãos de 6% dos brasileiros. É uma das conclusões apresentadas no livro Proprietários: Concentração e Continuidade lançado hoje (2), na sede do Conselho Regional de Economia (Corecon), em São Paulo.

A publicação é o terceiro volume da série Atlas da Nova Estratificação Social do Brasil, produzida por Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e vários economistas do órgão. Do livro, consta um levantamento que revela que, de cada 20 brasileiros, apenas um é dono de alguma propriedade geradora de renda: empresa, imóvel, propriedade rural ou até mesmo conhecimento – também considerado um bem pelos pesquisadores.

Em entrevista coletiva organizada para o lançamento do livro, Pochmann afirmou que a concentração das propriedades no Brasil é antiga e remete aos tempo da colonização. Desde a concessão das primeiras propriedades agrícolas, passando pela industrialização ocorrida no século 20, até o aumento da atividade financeira, os meios de produção sempre estiveram sob controle da mesma e restrita parcela da população nacional.

"A urbanização aumentou o número de propriedades e de proprietários, mas não acompanhou o aumento da população. A concentração permanece. Nós [brasileiros] nunca vivemos uma experiência de democratização do acesso às propriedades no nosso país”, disse.

De acordo com o livro, os proprietários brasileiros têm um perfil específico comum. A grande maioria tem entre 30 e 50 anos de idade, é de cor branca, concluiu o ensino superior, e não tem sócios.

Para Pochmann, o quadro da distribuição das propriedades brasileira é grave. O Brasil tem seus meios produção de riqueza mais mal distruídos entre os países da América Latina, por exemplo. E isso não deve mudar em um curto prazo, segundo o economista.

“Estamos fazendo reforma agrária desde os anos 50 e nossa distribuição fundiária é pior do que a de 50 anos atrás; nossa carga tributária onera os mais pobres; a única coisa que vai bem é a educação”, afirmou ele, citando dados que apontam que o percentual dos jovens que frequenta a universidade passou de 5,6%, em 1995, para cerca de 12%, em 2007.

Pochmann disse porem que mesmo com o aumento dos índices da educação, ele ainda está muito aquém do encontrado na Europa, onde 40% dos jovens têm diploma universitário. Ressaltou também que a mudança da distribuição das propriedades por meio da educação é a forma mais lenta de justiça.

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Peter_North
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#34 Mensagem por Peter_North » 06 Abr 2009, 12:37

Também tem bastante repercussão o plano de reforma do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, mas as medidas mais importantes e que devem produzir mudanças no modelo da globalização são o fim dos chamados "paraísos fiscais" (...) O fim dos "paraísos fiscais" deve aumentar o controle sobre circulação de dinheiro originário de corrupção, fraudes e do crime organizado.
Alguém faz idéia de como pretendem fazer isso? Um paraíso fiscal é um lugar com impostos baixos ou inexistentes. A decisão sobre a taxa de imposto a ser cobrada pertence a um país, e um país é soberano, ou pelo menos deveria ser. E aí? Como vão forçar outros países a subirem seus impostos?

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#35 Mensagem por Peter_North » 06 Abr 2009, 12:44

O Pastor escreveu:É visível a possibilidade de vivermos um século chinês ou até indiano (e por que não russo ou brasileiro? :lol: :lol: ). Mas sempre que vejo o quanto esses países possuem problemas sociais graves, e a lentidão que eles agem para resolve-los, eu fico desanimado. Até me pergunto o que significaria para a humanidade - o Mundo, ter a China ou a India como países hegemônicos.
O problema é que a cultura de um país hegemònico inevitavelnmente "transborda" para o resto do mundo. E a China e a India tem duas coisas terríveis a oferecer no âmago de sua cultura: O totalitarismo sem respeito pelo indivíduo da China, e o perverso sistema de castas da Índia. Um país desses em situação hegemônica seria um desastre para a humanidade.

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#36 Mensagem por Peter_North » 06 Abr 2009, 12:56

os meios de produção sempre estiveram sob controle da mesma e restrita parcela da população nacional.
Este cara está ignorando totalmente o fenômeno da mobilidade social e o fato mais do que conhecido de que fortunas são feitas e perdidas com igual facilidade.
"A urbanização aumentou o número de propriedades e de proprietários, mas não acompanhou o aumento da população. A concentração permanece. Nós [brasileiros] nunca vivemos uma experiência de democratização do acesso às propriedades no nosso país”, disse.
Perfeito! Dê o exemplo e democratize o acesso às propriedades do país, começando pela tua casa. O quê, o senhor não quer, isso só vale para os outros? Ah, eu sabia que você era um hipócrita filho da puta, até aí tudo bem. O que me revolta é que voce é um hipócrita filho da puta pago com dinheiro público, ou seja, o meu.
“Estamos fazendo reforma agrária desde os anos 50 e nossa distribuição fundiária é pior do que a de 50 anos atrás
Talvez dê para tirar disso a lição de que reforma agrária não eczsite nem funciona.
nossa carga tributária onera os mais pobres
E os que não são os mais pobres também Professor, mas isso é porque o estado é muito inchado. Sugiro diminuir o problema botando para fora os hipócritas filhos da puta.
a única coisa que vai bem é a educação
Isso é uma asneira, o Brasil sempre fica nos últimos lugares em qualquer comparação mundial de qualidade de ensino. Esse cara deve achar que o ensino aqui é bom porque os alunos tem o provilégio de ouvir um hipócrita filho da puta como ele.
Ressaltou também que a mudança da distribuição das propriedades por meio da educação é a forma mais lenta de justiça.
O Lula deve amar esse cara. Estudo pra quê? Além de tudo, demora pra dar resultado.

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#37 Mensagem por Carnage » 06 Abr 2009, 15:28

Peter_North escreveu:
os meios de produção sempre estiveram sob controle da mesma e restrita parcela da população nacional.
Este cara está ignorando totalmente o fenômeno da mobilidade social e o fato mais do que conhecido de que fortunas são feitas e perdidas com igual facilidade.
Peter, você leu direito o texto?
Não tem ignorando nada. Leia de novo apenas 6% possuem os meios de produção.
Não importa se houve ou não mobilidade social. Se houve, foi pouca, porque apenas 6% da população possuem os meios de produção! Ponto!
Peter_North escreveu:
a única coisa que vai bem é a educação
Isso é uma asneira, o Brasil sempre fica nos últimos lugares em qualquer comparação mundial de qualidade de ensino. Esse cara deve achar que o ensino aqui é bom porque os alunos tem o provilégio de ouvir um hipócrita filho da puta como ele.
Concordo que não parece estar certo falar que vai bem. Mas então explica isso para o querido governador José Serra, que adora falar que o governo dele (e os anteriores do PSDB) fez muuuuito pela educação, melhorou horrores!

Por que não vejo você falando nada quando posto sobre a educação de São Paulo, tão primorosamente administrada pelos tucanos?

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Carnage
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#38 Mensagem por Carnage » 06 Abr 2009, 15:37

Peter_North escreveu:E os que não são os mais pobres também Professor, mas isso é porque o estado é muito inchado.
Como você soube que o estado está inchado? Ouviu dizer também?

http://www.correiobraziliense.com.br/ht ... erna.shtml
Estudo do Ipea desmente inchaço na máquina pública
Letícia Nobre - Correio Braziliense
Publicação: 30/03/2009 08:24 Atualização: 30/03/2009 08:41

Uma pesquisa sobre emprego público, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), chegou a uma conclusão surpreendente: a máquina pública brasileira não está inchada. Comparada à de países desenvolvidos e com os da América Latina, a proporção de servidores públicos na faixa da população economicamente ativa é uma das menores (10,7%), segundo dados computados em 2005.

Em países como Dinamarca e Suécia, mais de 30% dos ocupados estão trabalhando para o estado. Em outros que têm o setor privado como alicerce, caso dos Estados Unidos, o percentual é de 14,8%, também usando dados de 2005
. O pesquisador Fernando Augusto de Mattos, observa que a adoção do Estado de Bem-Estar Social por vários países europeus no período pós-Segunda Guerra Mundial fez com que o setor público passasse a ter um peso significativo na promoção do emprego e da qualidade de vida da população. A necessidade de políticas sociais universalistas fez a participação dos empregos públicos crescer mais nos países desenvolvidos do que nos subdesenvolvidos.

Na América Latina, onde a realidade social se assemelha à nacional, o Brasil está em 8º lugar de acordo com dados de 2006 da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Na Argentina, essa relação é de 16,2%; no Paraguai, 13,4%, e no Panamá, primeiro colocado da lista, 17,8%. O processo de democratização recente também pesa na estrutura, comenta o pesquisador. O levantamento leva em consideração todos os trabalhadores empregados pelo Estado em um sentido mais amplo, incluindo administração direta, indireta e estatais de todo tipo.

Diferenças

Os índices dos emergentes — países que também guardam alguma semelhança com o Brasil —, como Índia (68,1%) e África do Sul (34,3%), ficam muito acima do nível nacional. Há um grave problema de formalização de empregos nesses países, comenta Mattos. Na Índia, por exemplo, o alto percentual está relacionado com o elevado contingente de forças militares e de segurança interna. Além da informalidade, o país carrega um baixo grau de desenvolvimento industrial em contraste com a ocupação agrícola.

O economista do Dieese Tiago Oliveira explica que o estudo questiona o discurso de que o Brasil tem um estado inchado, que surgiu nos anos 90. “A idéia de um país pesado e ineficiente caiu sobre o serviço público e se perpetua até hoje.” Porém, observa Oliveira, “ao mesmo tempo em que as pessoas dizem isso, vão aos postos de saúde e esperam por horas, por falta de médicos ou veem os filhos voltarem mais cedo para casa por falta de professores”.

O pesquisador do Ipea Fernando Mattos afirma que o resultado da pesquisa mostra a necessidade de ampliação do acesso da população aos serviços públicos e, por consequência, da ampliação do quadro de pessoas que realizam esses serviços.

Qualificação

Apesar de os números desmistificarem o discurso da máquina inchada, nenhum dos especialistas descarta que há desequilíbrio entre áreas administrativas: algumas têm excessiva carência. Há um déficit grande nas áreas de saúde, educação, mas também nas de auditores fiscais e previdenciários ou mesmo na fiscalização das fronteiras”, alerta Tiago Oliveira. A qualidade, que não foi alvo da pesquisa do Ipea, é lembrada. “Não se pode esquecer que o bom serviço prestado à população depende da qualificação dos servidores”, pondera Mattos.

Servidor da Universidade de Brasília há 32 anos, Cosmo Balbino é contrário à ideia de inchaço do setor público. Para ele, o baixo índice brasileiro diante dos registrados em muitos países não é um indicador ruim. “O Estado sofre de uma carência de médicos e professores. Desde que haja qualificação profissional, não há necessidade de muitos empregados”, avalia. “Com a terceirização do serviço público, há perda de qualidade profissional porque não há critérios rígidos para contratação.”

Balbino entende que o processo de adequação tecnológica dos cargos públicos, incluindo a UnB, resultou numa menor carência de trabalhadores. “A tecnologia acabou com muitos empregos.” Dessa forma, ele sugere uma alternativa para solucionar a falta de vagas de trabalho. “Hoje em dia, há condições de se ter bons salários com poucas pessoas”, avalia.

Leia mais na edição impressa do Correio Braziliense

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O Pastor
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#39 Mensagem por O Pastor » 06 Abr 2009, 20:56

Peter_North escreveu: O problema é que a cultura de um país hegemònico inevitavelnmente "transborda" para o resto do mundo. E a China e a India tem duas coisas terríveis a oferecer no âmago de sua cultura: O totalitarismo sem respeito pelo indivíduo da China, e o perverso sistema de castas da Índia. Um país desses em situação hegemônica seria um desastre para a humanidade.

Concordo. SEria desastroso. Sem contar a superpopulação dos dois países, que são um péssimo exemplo.

A China é um país curioso. Alias os orientais em geral são bem curiosos. Ao mesmo tempo que possuem uma das filosofias humanas mais bem desenvolvidas e estruturadas, continuam sendo os que mais maltratam animais, possuem pouco apreço ao meio-ambiente e não respeitam os direitos humanos. O Japão, por exemplo, até hoje acha que caçar baleia não tem importancia e a China espanca cachorros, pra utilizar seus fluidos pra temperar alimentos. São bem crueis quando querem :lol:.

A economia chinesa cresceu tanto que se tornou vital para o resto do mundo, porém, politicamente eles continuam na mesma. Afundados em um estado totalitario e corrupto. Confesso que não sei o que será deste país daqui a uns 10 anos. Tenho muitas curiosidades.

Já a India pro povo pobre, é bem pior. Eu preferiria nascer chinês :lol:, imagina se eu nascesse um indiano pobre, tava fudido :lol:. Neste quesito até parece mais com o Brasil. A diferença é que os indianos investem pesado em educação e em alta tecnologia. A educação não é para todos, eh verdade, mas é da India que vem saindo muitas das melhores mentes de nossa era. É um oasis de prosperidade intelectual, num mundo de pobreza e ignorancia. É bem a cara deles: ao mesmo tempo que conseguem mandar uma nave espacial pra Lua, ainda não conseguem alimenatr sua população. Possuem problemas gravissimos, tanto interno, quanto com os seus vizinhos, sobretudo o islâmico Paquistão.

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Compson
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#40 Mensagem por Compson » 06 Abr 2009, 23:34

Peter_North escreveu:
Também tem bastante repercussão o plano de reforma do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, mas as medidas mais importantes e que devem produzir mudanças no modelo da globalização são o fim dos chamados "paraísos fiscais" (...) O fim dos "paraísos fiscais" deve aumentar o controle sobre circulação de dinheiro originário de corrupção, fraudes e do crime organizado.
Alguém faz idéia de como pretendem fazer isso? Um paraíso fiscal é um lugar com impostos baixos ou inexistentes. A decisão sobre a taxa de imposto a ser cobrada pertence a um país, e um país é soberano, ou pelo menos deveria ser. E aí? Como vão forçar outros países a subirem seus impostos?
A maioria desses países é do tamanho de Bagé. Basta ameaçar um embargo econômico ou parar de emprestar dinheiro que eles se emendam. A lição de Cuba é dura demais para que outros se arrisquem... E olha que Cuba nem é dependende do capitalismo internacional. Quem é que vai mandar dinheiro para um país falido?
O Pastor escreveu:
Peter_North escreveu: O problema é que a cultura de um país hegemònico inevitavelnmente "transborda" para o resto do mundo. E a China e a India tem duas coisas terríveis a oferecer no âmago de sua cultura: O totalitarismo sem respeito pelo indivíduo da China, e o perverso sistema de castas da Índia. Um país desses em situação hegemônica seria um desastre para a humanidade.

Concordo. SEria desastroso. Sem contar a superpopulação dos dois países, que são um péssimo exemplo.
Isso é consenso! Um mundo com a China hegemônica seria pior que um mundo dominado pelos EUA. Por isso é que eu torço tanto pelo Brasil-sil-sil... :roll:

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Compson
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#41 Mensagem por Compson » 07 Abr 2009, 01:47

Mais uma derrota da política internacional dos EUA:

Rússia e China barram tentativa dos EUA de punir Coreia do Norte por foguete
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 6969.shtml

Se bem que eles nunca cantaram muito de galo pra cima da Chiana e muito menos da Rússia...

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#42 Mensagem por Peter_North » 07 Abr 2009, 09:40

Carnage escreveu:Leia de novo apenas 6% possuem os meios de produção.
Não importa se houve ou não mobilidade social. Se houve, foi pouca, porque apenas 6% da população possuem os meios de produção! Ponto!
Ponto nada, isso é uma pesquisa embebida em política do PT, o resultado é o mesmo de sempre: A culpa pelas suas péssimas escolhas é de todo mundo, menos sua; Agora pegaram os 6% que conseguiram ter algum sucesso na vida. Deixa eu te dar uma dica: A porcentagens de "Elianas Tranchesis" que existe entre os mais ricos é a mesma proporção de "Fernandinhos Beira-Mar" que existe entre os pobres. Esse coisa de ficar botando a culpa nos outros é a cara do discurso do PT, esse estudo é feito sob medida para achar esse tipo de resultado e isso é deprimente.
Carnage escreveu:Por que não vejo você falando nada quando posto sobre a educação de São Paulo, tão primorosamente administrada pelos tucanos?
Porque desconheco totalmente como anda SP, passo por aí pouco e é a trabalho, quase sempre na correria. Como te sentirias comentando sobre a educação no Sergipe ou Santa Catarina?

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#43 Mensagem por Peter_North » 07 Abr 2009, 09:49

Compson escreveu:Mais uma derrota da política internacional dos EUA:

Rússia e China barram tentativa dos EUA de punir Coreia do Norte por foguete
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 6969.shtml

Se bem que eles nunca cantaram muito de galo pra cima da Chiana e muito menos da Rússia...
Essa derrota não é dos EUA e sim do mundo. Prefiro 5 mil ogivas com os EUA, mais 5 mil com a Russia e algumas centenas entre França, Inglaterra, India, Paquistão e Israel. Esses países não são dirigidos por um completo doido, como a Coreia do Norte. Alías, a coréia do Norte é socialista né? (socialista é como os comunistas se chamam hoje em dia)

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#44 Mensagem por Peter_North » 07 Abr 2009, 10:19

Carnage escreveu:Como você soube que o estado está inchado? Ouviu dizer também?
Não, é pela minha vivência do dia-a-dia. Se o governo não fosse inchado e ineficiente a carga tributária não seria tão alta. O estado é inchado e absurdamente ineficiente, não sei como podes discordar disso. Ou melhor, já sei:
Carnage escreveu:Estudo do Ipea desmente inchaço na máquina pública
Oh sim, o IPEA, o Carnage acha que o IPEA é isento e não ia fazer estudo só para ajudar o PT a inchar ainda mais o governo; Imagina. Jamais.

Da Wikipedia:
A Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é uma fundação pública federal vinculada ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil.
Ou seja, uma estatal vassala do Lula. Mas a coisa fica ainda melhor:
O atual presidente do Ipea é Marcio Pochmann.
Marcio Pochmann? Quem é Marcio Pochmann?
Marcio Pochmann é (...) pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp (...) Foi secretário municipal do desenvolvimento, trabalho e solidariedade da cidade de São Paulo entre 2001 e 2004, durante a gestão de Marta Suplicy. (...) Marcio Pochmann é ligado ao PT[1], e é filiado a este partido.
Surpreendente! Então quer dizer que um cara filiado ao PT, que ganha a vida com empregos públicos que o PT lhe consegue, está dizendo que o estado não está inchado? É inacreditável!

Ou não. É tudo sempre tão tristemente previsível. O Carnage fica chateado comigo porque eu desmascaro a origem de algumas desinformações que circulam por aí. É ÓBVIO que um lacaio do PT vai dizer que tem que aumentar mais o estado, eles ganham a vida sugando dinheiro público mesmo, quanto mais fontes, melhor.

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#45 Mensagem por Peter_North » 07 Abr 2009, 10:20

PS: Pesquisei um pouco mais: O Marcio Pochmann mandou para a rua do IPEA quem não era alinhado com o pensamento político petista. De novo, é a cara deles:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 6734.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 7298.shtml

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#46 Mensagem por Peter_North » 07 Abr 2009, 10:22

Mais um pouco: Como é que alguém leva um cara desses a sério?

"Desde que assumiu a presidência do instituto, em agosto último, Pochmann mudou os comandos de cinco das seis diretorias e da área de macroeconomia, no Rio de Janeiro.

Quatro economistas, considerados não alinhados ao pensamento econômico do governo, foram afastados: o coordenador do Grupo de Análise Conjuntural, xxxxxxxxx Giambiagi, e os pesquisadores Otávio Tourinho, Gervásio Rezende e Regis Bonelli.

Giambiagi e Tourinho são funcionários do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e estavam cedidos ao Ipea, por meio de um convênio assinado em janeiro de 2004. Os outros dois são aposentados do Ipea e continuavam prestando serviços como colabores, sem contrato formal.

Os quatro são tidos como neoliberais, defensores da redução de gastos públicos. O novo comando do Ipea é "desenvolvimentista" e defende o aumento dos gastos públicos para acelerar o crescimento."

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#47 Mensagem por Carnage » 07 Abr 2009, 17:21

Os dados da pesquisa são facilmente verificáveis por qualquer um. A metodologia está disponivel.

Ninguém seria tão idiota de publicar uma pesquisa que fosse facilmente desmentida. Isso é coisa de teoria da conspiração!

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#48 Mensagem por Peter_North » 08 Abr 2009, 12:11

Carnage escreveu:Os dados da pesquisa são facilmente verificáveis por qualquer um. A metodologia está disponivel.

Ninguém seria tão idiota de publicar uma pesquisa que fosse facilmente desmentida. Isso é coisa de teoria da conspiração!
A pesquisa não vai ser desmentida, porque o dado principal dela está certo, a porcentagem de servidores públicos na populaçõa brasileira. O problema é a interpretação que se dá a esses dados. É como uma pesquisa de opinião, quem faz a pergunta obtém a resposta que quer.

Poderíamos olhar a questão do inchaço do governo em várias outras formas; Uma é que ele é tão gigantesco que exige uma carga tributária de quase 40% do PIB para funcionar. E mesmo levando toda essa grana ainda está endividado. Se isso não demonstra gigantismo, não sei o que demonstra. Outra forma de analisar é ver o quanto de desperdício e ineficiência ocorre no governo. Mas tudo isso nunca vai ser comentado, porque não ajuda os interesses de quem está no governo. Ao invés disso, acharam uma estatística isolada que os favorecem e colocaram todos os holofotes nela. Que tel por os holofotes em outros dados?

http://contasabertas.uol.com.br/noticia ... ?auto=2598
PIB encolhe; gastos com pessoal crescem 23% em 2009

Apesar da promessa do governo de cortar gastos de custeio e preservar investimentos, principalmente ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as despesas da União com pessoal e encargos sociais foram uma das que mais cresceram no primeiro bimestre de 2009. E logo agora, depois do anúncio da queda de 3,6% do PIB no último trimestre de 2008. Em comparação com os dois primeiros meses do ano passado, o aumento dos gastos com pessoal é de pouco mais de 23%; R$ 22,4 bilhões contra R$ 27,5 bilhões este ano (veja tabela). O montante serve para o pagamento de cerca de 2,3 milhões de funcionários públicos federais, entre civis e militares, ativos e inativos no país, além de autoridades dos Três Poderes.
Esse é o legado do Lula. Mais despesas em um governo que já esfolava seus contribuintes, e que agora só pode esfolar mais ainda, porque precisa tirar o dinheiro de algum lugar.

O Carnage leva a sério demais essas coisas com selo do governo, mas se esqueçe da tremenda facilidade com que as estatísticas podem ser torcidas para um lado ou para o outro de acordo com quem se quer favorecer. E se tem alguém que entende de tocer e manipular, é esse diretor do Ipea:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 6304.shtml
Desde que assumiu a presidência do instituto, em agosto último, Pochmann mudou os comandos de cinco das seis diretorias e da área de macroeconomia, no Rio de Janeiro. Quatro economistas, considerados não alinhados ao pensamento econômico do governo, foram afastados: o coordenador do Grupo de Análise Conjuntural, xxxxxxxxx Giambiagi, e os pesquisadores Otávio Tourinho, Gervásio Rezende e Regis Bonelli.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 8942.shtml
Aqui tem uma entrevista com o Marcio defendendo o aumento nos cargos de comissão. Sabem quais são né, são aqueles que o político coloca o amigo que ele bem quiser. Tipo o cargo ocupado pelo Pochmann. E normalmente são muito bem pagos. Como o do Pochmann. A verdade está escancarada, é mais uma teta para o PT e seus apaniguados. É sempre assim, que coisa repetitiva.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 6113.shtml
Idéia de mudar Ipea existe desde Dirceu

(...) as mudanças promovidas no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) são uma "reestruturação" para tentar abrir mais espaço a uma corrente de economistas autodenominada "desenvolvimentista", mais alinhada com o pensamento predominante no governo. A idéia é valer uma frase do ex-ministro José Dirceu: "É preciso estatizar o Ipea".
(...)
A "reestruturação" começou após a transferência do órgão da tutela do ministro Paulo Bernardo (Planejamento) para a do ministro Mangabeira Unger (Extraordinário de Assuntos Estratégicos), há alguns meses. Desde agosto, quando o novo presidente do instituto tomou posse, o petista Marcio Pochmann, publicações foram modificadas e vários diretores foram substituídos. A maioria deles foi trocada por profissionais de fora do instituto.
Para finalizar, convido vocês a refletirem sobre o quanto esse pessoal te faz de palhaço. mentem até chegar no poder, lá criam e aparelham o maior número de vagas possíveis, as distribuem entre pessoas sem a menor capacidade para trabalhar apenas porque são alinhadas políticas, e depois ainda gastam mais dinheiro seu ainda para querer te convencer que não estão gastando o suficiente e que eles devem criar mais cargos para amigos e gastar ainda mais. E tem quem acredita...

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Brasil Credor dos EUA

#49 Mensagem por Trankera » 08 Abr 2009, 12:28

Quem diria credores do Tio Sam...



BRASIL CREDOR


Vejam só que chique: o Banco de Compensações Internacionais, espécie de banco central dos bancos centrais, informou nesta terça-feira que a dívida pública dos Estados Unidos alcançou, no primeiro trimestre, US$ 4,7 trilhões, dos quais US$ 3,3 trilhões fora do país.

E agora é que vem o chique, diria o presidente Lula: o maior credor dos Estados Unidos é a China, com US$ 848 bilhões. O segundo, com US$ 457 bilhões, e o Japão. E o terceiro, também no podem, com US$ 133 bilhões é o Brasil./ Onde já se viu?

E mais: o Brasil acaba de encaixar o Itaú no ranking dos 20 maiores bancos do mundo em valor de mercado. Em 18º lugar. À frente do maior banco suíço, o UBS. E também à frente do maior banco americano, o Citibank.

Não é primeiro de abril.
(07/04/2009)

http://www.joelmirbeting.com.br/noticias.aspx?IDgNews=2

Notícia do fim do ano passado:

Brasil é o 4º credor dos EUA e nível de exposição preocupa

País tem US$ 148,4 bilhões em títulos do Tesouro americano, só perde para Japão, China e Grã-Bretanha


O Brasil já é o quarto maior credor individual dos Estados Unidos. Tem US$ 148,4 bilhões em títulos do Tesouro americano, de acordo com os dados mais recentes de Washington, de julho. O País só perde para Japão (US$ 593,4 bilhões), China (US$ 518,7 bilhões) e Grã-Bretanha (US$ 290,8 bilhões) - os países exportadores de petróleo aparecem na frente do Brasil porque estão agrupados.

Em meio à crise nos Estados Unidos e ante a perspectiva de um grande aumento na dívida do país, a concentração das reservas brasileiras em títulos do Tesouro americano (Treasuries) desperta preocupação. Rússia e a Índia vêm reduzindo a exposição ao dólar.

continua : http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... p#comentar
Tomara que não levemos um calote no futuro rsrs...

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Juros

#50 Mensagem por Trankera » 08 Abr 2009, 12:44

Esse bando de sanguessugas !!! :evil:
Bancos multinacionais praticam taxas de juros 10 vezes mais altas no Brasil

SÃO PAULO – Uma análise sobre o sistema bancário brasileiro, publicada nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que bancos multinacionais praticam taxas de juros 10 vezes mais elevadas no Brasil do que em seus países de origem, na Europa ou nos EUA

Enquanto clientes do HSBC, no Reino Unido, pagam 6,60% de juros ao ano em empréstimos pessoais, os clientes brasileiros do mesmo banco pagam taxas de 63,42% na mesma modalidade de crédito. O Citibank também pratica juros bem menores no empréstimo pessoal nos EUA, 7,28%, do que no Brasil, 60,84% ao ano.

Instituição País Juro real anual
HSBC Reino Unido 6,6%
Brasil 63,42%


Santander Espanha 10,81%
Brasil 55,74%


Citibank EUA 7,28%
Brasil 60,84%


Banco do Brasil Brasil 25,05%
Itaú Brasil 63,25%

Fonte: Dados fornecidos pelas instituições bancárias para os juros e OCDE e BCB para inflação nos países selecionados e no Brasil

http://ultimosegundo.ig.com.br/economia ... 92950.html
http://1.bp.blogspot.com/_GgI7-2UIpiU/R ... /banco.jpg :?

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#51 Mensagem por Peter_North » 08 Abr 2009, 13:22

Os bancos são uns filhos da puta, mas essa comparação é injusta. O Brasil tem a maior (ou uma das maiores) taxas de juros do mundo e é óbvio que vai também ter as taxas de juros bancários entre as mais altas.

Isto posto, os bancos são uns filhos da puta.

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#52 Mensagem por Compson » 08 Abr 2009, 14:33

Peter_North escreveu: http://contasabertas.uol.com.br/noticia ... ?auto=2598
PIB encolhe; gastos com pessoal crescem 23% em 2009
Metendo o meu bedelho, mas para quem gosta de isenção e metologia isso aí já está furado no título; coloca-se um dado trimestral (queda do PIB) com outro anual (aumento dos gastos), sem avisar, como se fossem coisas imediatamente comparáveis; não que eu seja um grande defensor da isenção e do rigor metodológico nem que isso seja muito relevante para o conteúdo da matéria; só estou apontando que já há um viés claro (sempre há, mas nesse caso é evidente) na organização dos dados.

(Entendam bem, isso não é uma defesa da estatística, mas um uma sugestão de que o questionamento da isenção é um argumento fraco, pois pode ser aplicado a qualquer coisa... Ou seja: a questão não é se alguém tem um viés, mas qual viés e por que?)

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#53 Mensagem por Carnage » 08 Abr 2009, 16:15

Peter_North escreveu:O Carnage leva a sério demais essas coisas com selo do governo, mas se esqueçe da tremenda facilidade com que as estatísticas podem ser torcidas para um lado ou para o outro de acordo com quem se quer favorecer. E se tem alguém que entende de tocer e manipular, é esse diretor do Ipea:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 6304.shtml
Desde que assumiu a presidência do instituto, em agosto último, Pochmann mudou os comandos de cinco das seis diretorias e da área de macroeconomia, no Rio de Janeiro. Quatro economistas, considerados não alinhados ao pensamento econômico do governo, foram afastados: o coordenador do Grupo de Análise Conjuntural, xxxxxxxxx Giambiagi, e os pesquisadores Otávio Tourinho, Gervásio Rezende e Regis Bonelli.
Peter, você gostou muito de destacar o "não alinhados ao pensamento econômico", que nem sequer pareceu analisar o resto da matéria.
Essa frase de destaque parece que foi introduzida a dedo, pra gerar justamente a reação que gerou em você. Tem a conotação de "limpeza ideológica". Aliás, ideologia é uma palavra que gostam muito de usar pra despertar "medos comunistas" e relações a partidos do tipo Soviético e tals.

Veja como começa a matéria:
Marcio Pochmann, disse ontem que o foco de atuação do instituto mudou e que as análises conjunturais cederam importância para as pesquisas de planejamento de médio e longo prazo.

"A perspectiva de curto prazo é importante para os bancos e para as empresas, mas o país precisa de elementos adicionais a isso", afirmou. Segundo ele, a mudança de foco é uma volta às origens do Ipea, que foi criado em 1964, com a missão de pensar o longo prazo.
Ou seja, Pochmann entrou com o objetivo de mudar a atuação do instituto de análises de curto prazo pra coleta de iformações para planejamento de longo prazo. Ou seja, o "pensamento econônico" é esse. Enfaze em planejamento. Os diretores que foram removidos foram os que tinham pensamento de curto prazo.
Mas tanto parte do artigo, quanto você, preferem pensar nas coisas como "golpe", tentiva de transforma o instituto em algo a serviço dos interesses exclusivos do PT, cosinhas de ditadura comunista, etc.
Marcio Pochmann disse que todas as diretorias reformularão seus planos de trabalho para priorizar o planejamento de médio e longo prazos e que as novas pesquisas serão definidas em conjunto com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Você, no final das contas, acha que é melhor o instituto levantar dados pra planejamento de longo prazo ou trabalhar somente com interesses de curto prazo? É só sobre isso que gera a verdadeira notícia da matéria. O resto é viagem.

Peter_North escreveu: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 8942.shtml
Aqui tem uma entrevista com o Marcio defendendo o aumento nos cargos de comissão. Sabem quais são né, são aqueles que o político coloca o amigo que ele bem quiser. Tipo o cargo ocupado pelo Pochmann. E normalmente são muito bem pagos. Como o do Pochmann. A verdade está escancarada, é mais uma teta para o PT e seus apaniguados. É sempre assim, que coisa repetitiva.
Li a entrevista toda. Alguém leu? Nas duas primeiras perguntas, ele fala coisas muito importantes e fala muito bem! Concordo com muita coisa que ele fala. Pra mim, mostrou que o cara tem batante conhecimento e boas idéias. Pena que não as vejo sendo praticadas.

Mas vamos analisar o último parágrafo, onde ele responde a pergunta sobre o inchaço da máquina estatal
FOLHA - O Estado brasileiro é considerado inchado em alguns setores e vimos no governo Lula um crescente número de contratações, com destaque para cargos comissionados. Como o sr. vê isso? É preciso deixar a máquina mais leve?

A quantidade de funcionários públicos certamente está mal distribuída por setores, e regionalmente, dentro do aparelho estatal. Se isto ocorreu, é resultado do Estado ter perdido sua capacidade de planejar e organizar. Um choque de gestão poderia reduzir esses desequilíbrios. Mas não resolverá o problema maior que é a oferta de forma universal de serviços de saúde e educação de qualidade, por exemplo. Portanto, a contratação de servidores públicos, através de concurso público, é positiva porque reduz o desemprego e aumenta o volume de serviços do Estado para a população. A criação de cargos comissionados durante o governo Lula não pode ser analisada com base em critérios ideológicos. Esses cargos têm sido criados, porque houve um desmonte do aparelho estatal durante o governo de FHC. Novos órgãos precisaram ser criados; outros precisam ser recriados e outros precisaram ser fortalecidos e, então, dirigentes precisam ocupar cargos de confiança nessas instituições. Não vejo utilidade no conceito de máquina estatal leve ou pesada. O que interessa é se a máquina estatal está criando bem-estar social, ou não, para a sociedade que a lhe sustenta.
Quando você fala "defendendo o aumento nos cargos de comissão" parece que ele estaria defendendo que os cargos devem ainda ser aumentados. Mas não é o que ele faz. Ele apenas defende os cargos que foram criados. Pra saber se ele esta certo (se os cargos criados foram mesmo necessários0 ou se você está certo, seria necessária uma análise muito profunda, a qual eu não tenho acesso, portanto não posso tirar conclusões.
Agora veja que ele está certíssimo numa coisa. O serviço público não está inchado! Se estivesse, como você explicaria a justiça lenta, com atrasos em processos por falta de pessoal. A segurança pública deficitária, a falta de médicos nos hospitais públicos? Se tudo isso existe, é óbvio que faltam funcionários públicos. O problema é fundamentalmente de distribuição de funcionários. Talvez exista excedentes em alguns locais. Mas outros são claramente deficitários.
E, oras pois, o próprio Pochmann afirma e reconhece isso na entrevista! Que há má distribuição de servidores!

O tamanho de um Estado não se calcula por quanto ele gasta, mas por quantos serviços são necessários serem supridos. O Estado tem que ter o tamanho suficiente para cumprir o seu papel. E não ter uma porcentagem fixa ou limite da população empregada nele. Outro fator é que ele tem que gastar somente o que pode com esse tamanho. Mas isso é muito mais uma questão de planejamento e distribuição de recursos (onde o Brasil certamente peca e muito) do que o número de funcionários.

Como a pesquisa afirmou (dados confirmáveis) Dinamarca e Suécia, países que tem uma altíssima qualidade de vida, tem mais de 30% da sua população empregada pelo Estado. Será que isso é máquina inchada? Me parece que eles estão indo bem.

Como eu disse, distorções podem existir sim, e existem. O caso dos cargos comissionados serima um exemplo de funcionários demais, e ganhando muito, num ponto da máquina Estatal, enquanto em outro ponto, faltam funcionários.

Agora, como eu disse, Pochmann defenceu cargos que foram criados. Não sei quantos foram, nem sei em que lugares. Ele afirma que foram necessários. Também não tenho como avaliar isso. Portanto não tenho como defeneder o que ele diz (pra isso teria que somente acatar a palavra dele) mas também não tenho como criticá-lo fora do único ponto de vista de achar que estes altos cargos existem mesmo em demasia no governo.

Mas na verdade, onde eu acho que o Estado está mesmo com muito problema, é no Legislativo. Lá existe com certeza inchaço. O número de parlamentares é excessivo. O número de funcionários para estes parlamentares é excessivo. Aí está ao meu ver o problema. E este problema não é de responsabilidade do Executivo. Pois quem definiu o número de parlamentares e funcionários foi o próprio Legislativo.
Cargos na área executiva eu acho que são bem menos problemáticos. Haja visto que os salários ainda costumam ser menores que os do Legislativo.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 6113.shtml

A "corrente desenvolvimentista", a meu ver, não é uma coisa ruim. É lógico, para mim, que o Estado tem que pensar a longo prazo, se organizando para ir em frente. Não vi planejamento nenhum no governo do FHC, não por outro motivo todas as crises que existiram quebraram o Brasil feio.
Se existe mesmo essa "farra" de cargos no governo federal, é óbvio que é ruim, mas nem de longe é diferente do que foi feito anteriormente, por mais que gostem de alardear que o governo do PT inchou o Estado.
O governo do PT é uma merda, mas pelo menos, sob o governo do PT, o Brasil foi bem melhor do que sob os anteriores. Sei que você vai cair de novo naquela história de "foi a conjuntura", mas eu tenho uma visão bem difenrete disso. Não precisa argumentar novamente sobre isso.

Enfim, mesmo que exista esse inchasso de altos cargos no governo, a máquina não pode ser considerada grande demais, justamente por causa das óbvias deficiências que existem na prestação de serviços públicos, que todos gostam de apontar. E sob essa perspectiva, o estudo é correto, inclusive em suas conclusões. Pode sim haver equívoco no governo quanto a onde alocar novos recursos.

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#54 Mensagem por Carnage » 08 Abr 2009, 16:18

Compson escreveu:
Peter_North escreveu: http://contasabertas.uol.com.br/noticia ... ?auto=2598
PIB encolhe; gastos com pessoal crescem 23% em 2009
Metendo o meu bedelho, mas para quem gosta de isenção e metologia isso aí já está furado no título; coloca-se um dado trimestral (queda do PIB) com outro anual (aumento dos gastos), sem avisar, como se fossem coisas imediatamente comparáveis; não que eu seja um grande defensor da isenção e do rigor metodológico nem que isso seja muito relevante para o conteúdo da matéria; só estou apontando que já há um viés claro (sempre há, mas nesse caso é evidente) na organização dos dados.

(Entendam bem, isso não é uma defesa da estatística, mas um uma sugestão de que o questionamento da isenção é um argumento fraco, pois pode ser aplicado a qualquer coisa... Ou seja: a questão não é se alguém tem um viés, mas qual viés e por que?)
E essa questão explica tudo... Todas as notícias recentes tem apresentado o mesmo viés. É clara inteção de torpedear o governo do Lula. Ou seja, vale a pena instalar pânico e com isso até aumentar o efeito da crise, se isso garantir que as pessoas fiquem com bronca do sapo barbudo e votem no Serra, o "salvador da pátria"...

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#55 Mensagem por Carnage » 08 Abr 2009, 16:21

Quer mais?
http://brasil.melhores.com.br/2009/04/p ... paulo.html
PIB Deve Desabar?

No Caderno de Economia do Estado de São Paulo, lemos que o PIB DEVE DESABAR em 2009 de 3,2% para 1,2% ao ano.
Isso significa que quem ganhava R$ 2.000 reais em 2008 ganhará R$ 2.024, em vez de R$ 2.064. Como se pode ver, estamos diante de um aumento, e não de um desabamento.

O efeito deste DESABAR é ter mais dinheiro no bolso em 2009. Afinal, o PIB irá SUBIR, e não DESABAR.

O problema é que nem todos estão lendo O Brasil Que Dá Certo, e estas manchetes estão assustando cada vez mais os brasileiros, obrigando-os a postergarem as suas compras devido à possibilidade de perderem o emprego, uma vez que, supostamente, o PIB irá desabar.

Honestamente, não sei o que pode ser feito nestes casos, mas as perspectivas para a economia brasileira serão sombrias se este tipo de notícia for veiculado de forma totalmente contrária aos fatos.

Ao contrário dos blogs, leitores de jornal não podem imediatamente corrigir nem comentar os erros cometidos. Por isso, os jornais estão morrendo e os blogs de informação crescendo vertiginosamente.
Ou seja, várias previsões apontam um menor crescimento do PIB, mas não que ele vá encolher!
Desabar seria dizer que ele iria encolher, mas ele ainda vai crescer! O jornal usa avaliações que crescimento do PIB pra dizer que ele vai cair??
Se isso não é tendencioso, deve ser então uma piada!

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#56 Mensagem por Carnage » 08 Abr 2009, 16:23

E não para por aí.

http://brasil.melhores.com.br/2009/04/q ... --ebc.html
Queda de 20% nas Exportações em 2009??? Fonte: Agência Brasil

A Agência Brasil informou a todos nossos jornais que as exportações em 2009 ficariam em torno de US$ 160 bilhões em 2009, contra US$ 197 em 2008. O que virou manchete na maioria dos jornais diários e eletrônicos.

Antes de repetirmos esta informação, consultamos vários exportadores, e perguntamos:

Vocês preferem vender 197 bilhões de dólares a um dólar de RS 1,50 ? (total: R$ 295 bilhões)

Ou vocês preferem vender 160 bilhões de dólares a um dólar de R$ 2,20 ? (total: R$ 352 bilhões)

Todos responderam a segunda hipótese, que dá um aumento de 20%. Justamente o contrário.

Portanto não é somente a imprensa privada que tem sido pessimista no seu noticiário.

E tem mais. Se as exportadoras têm agora 20% de capacidade ociosa, porque em volume estão, de fato, exportando menos, isso permite um aumento de produção para o mercado interno a custo zero.
Por acaso esse cara tá falando bobagem?

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#57 Mensagem por Carnage » 08 Abr 2009, 16:27

E continua

http://brasil.melhores.com.br/2009/04/o ... ndado.html
Medo de Demissão É Infundado

Quem acompanha O Brasil Que Dá Certo já está familiarizado com o nosso empenho em tentarmos descobrir donde vem o temor de 30 a 40% dos brasileiros de perderem o emprego. Nenhum economista, nem mesmo o mais catastrofista, previu que haveria uma taxa de desemprego nessa magnitude.

Na segunda, um grande jornal paulista publicou manchete em que afirmava que "Quase 40% das empresas planejam demitir em São Paulo"
. A chamada aterradora, contudo, novamente induziu o leitor a erro.

Em primeiro lugar, o jornal arredondou o número de 38% para cima. Em segundo lugar, poucos entenderão que as empresas consultadas não pretendem demitir 38% de sua força de trabalho, mas somente 14%. E finalmente, essas empresas que pretendem demitir pertencem, na verdade, ao setor industrial, o qual representa apenas 40% da Economia. A operação para aferirmos o número de brasileiros com o seu emprego ameaçado é simples: 38% x 14% x 40% = -2,2%.

Esse incremento no desemprego de 2,2% pode muito bem ser compensado pelo aumento no emprego no setor de Comércio e Serviços, que está crescendo, dando como resultado final zero de demissões, e zero crescimento, que é a visão do momento para 2009.

Ou seja, dos 40% iniciais tivemos a previsão de aumento no desemprego reduzida para quase 0%.
Se você for jornalista, tente conter o pânico disseminado com informações precisas como estas.

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#58 Mensagem por Carnage » 08 Abr 2009, 16:28

http://brasil.melhores.com.br/2009/04/as-b.html
As Boas Notícias da Semana

1. Como já alertamos inúmeras vezes aqui neste blog, há sinais e mais sinais de que a crise está arrefecendo nos Estados Unidos. Os jornais têm apontado sinais consistentes de recuperação. No semana que acaba, por exemplo, ficamos sabendo que março foi o melhor mês da Bolsa americana desde 2002. É muito importante que a imprensa brasileira perceba essa mudança de humor e pare de semear o pânico no Brasil.

2. As projeções para os juros de 2010 estão na casa de um dígito.

3. Novas locações comerciais crescem 18% em São Paulo. Quer melhor indício de que as pessoas confiam no futuro do Brasil, que este país dará certo?

4. Bolsa De São Paulo Já Perto dos 45.000. Se pensarmos que 70.000 era exagerado, e que o correto seria em torno de 55.000, não estamos tão distantes assim da normalidade.
http://brasil.melhores.com.br/2009/04/r ... dendo.html
The Economist: Sinais de Que a Recessão Americana Está Cedendo

A revista The Economist é, seguramente, uma das melhores revistas de economia do mundo. É dona de um jornalismo impecável

Na edição de abril de 2009, lemos:

"Some signs suggest that the recession is lifting".

Os sinais são os seguintes: A bolha imobiliária acabou. Os preços estão normais novamente, e os americanos que estavam esperando para comprar já podem comprar sem medo de perder no valor do imóvel.

Entre alugar e comprar, não há mais diferença. E, devido ao Mortgage Interest Tax Decuction, é infinitamente melhor comprar.
07/04/2009 - 15:00
A venda de texteis

Dados curiosos da Coteminas, do vice-presidente José Alencar.

Segundo Josué Gomes da Silva, seu presidente, para o mercado interno as vendas aumentaram 23% em relação ao mesmo período do ano passado.

As exportações para os Estados Unidos caíram 20% ao mesmo período do ano anterior. Mas o fundo do poço foi dezembro, quando a queda chegou a 30% - possivelmente porque os compradores americanos estavam queimando estoques.

Para ele, o nível de consumo americano este ano deverá ficar nesse patamar, 20% inferior ao do ano passado.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... asileiros/
08/04/2009 - 11:15
A Embraer nos céus brasileiros
Por Roberto São Paulo/SP
BNDES, 07.04.09

O BNDES contratou financiamento de R$ 254 milhões para a nova empresa aérea Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A adquirir quatro aeronaves fabricadas pela Embraer, sendo uma modelo ERJ-195 e três, modelo ERJ-190. Os aviões serão destinados ao transporte doméstico e deverão ter configuração de 106 (ERJ-190) e 118 assentos (ERJ-195). Trata-se do primeiro financiamento em moeda nacional aprovado pelo BNDES para a compra de aeronaves destinadas ao mercado doméstico……………………….. …………………..Utilizando somente aeronaves fabricadas pela Embraer, a Azul pretende atuar no mercado doméstico com operações ponto-a-ponto entre pares de cidades e frequência diária, com maior disponibilidade de vôos diretos. Para isso, serão utilizadas aeronaves de menor porte, mais adequadas a esse tipo de serviço, por terem menor custo operacional por viagem……………………………..
Editado pela última vez por Carnage em 08 Abr 2009, 16:38, em um total de 2 vezes.

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#59 Mensagem por Carnage » 08 Abr 2009, 16:30

http://www.iedi.org.br/cgi/cgilua.exe/s ... =145&1=210
Indústria Tem Desempenho Díspar
Valor Econômico - 07/04/2009

Na passagem de janeiro para fevereiro, a produção industrial avançou em nove das 14 regiões brasileiras pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com resultados muito díspares. Enquanto a produção aumentou 13,7% na Bahia e 8,3% no Espírito Santo, ela caiu 5,6% em Pernambuco e 4,6% em santa Catarina, sempre na comparação entre fevereiro e janeiro na série com ajuste sazonal do IBGE. Na média, a produção industrial cresceu 1,8%, e São Paulo teve desempenho abaixo da média, com apenas 0,5% de crescimento.

Na Bahia, parte do crescimento expressivo decorreu do forte crescimento na produção de veículos, que em fevereiro foi 27% superior a de janeiro, mas sem ajuste sazonal. O expressivo crescimento da indústria geral (13,7%), no entanto, ainda não foi suficiente para reverter a perda acumulada entre agosto de 2008 e janeiro de 2009 (-20,6%). Em relação a fevereiro de 2008 a retração verificada ficou em 10,0%, a quinta taxa negativa consecutiva. Nesta comparação, cinco setores baianos exibiram queda na produção, com as maiores contribuições negativas vindo dos setores de metalurgia básica (-24,6%), produtos químicos (-21,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,5%). Por outro lado, as principais influências positivas foram veículos automotores (35,9%) e alimentos e bebidas (16,6%).

Em São Paulo, a atividade das montadoras também ajudou o Estado, com alta de quase 9%, também sem descontar variações sazonais. Em contrapartida, na média paulista, os setores de máquinas e equipamentos de informática (menos 21% ), bebidas, celulose e refino de petróleo afetaram negativamente o resultado.

Ao analisar o resultado de São Paulo, o IBGE destacou que "o indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde julho do ano passado, atingiu 0,8% em fevereiro, sua marca mais baixa desde fevereiro de 2004 (-0,3%)." na comparação com fevereiro de 2008, a indústria paulista registrou queda de 17,5% , com desempenho negativo de 16 entre os 20 investigados pelo IBGE. Máquinas e equipamentos (-38,0%), veículos automotores (-27,8%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-57,4%) e outros produtos químicos (-21,8%) exerceram as contribuições mais significativas na formação da taxa geral.

No primeiro bimestre, São Paulo acumulou queda de 17,7% sobre igual período de 2008. Neste resultado, três setores (veículos automotores, máquinas e equipamentos e material eletrônico e de comunicações) responderam por 61% da queda.

Na avaliação do Instituto para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o fraco resultado industrial de São Paulo reforça a ideia de que o desempenho do país em fevereiro (alta de 1,8% sobre janeiro) foi "motivado por fatores pontuais" e a recuperação pode demorar mais para aparecer de forma consistente.

Na comparação com o segundo mês de 2008, de acordo com o IBGE, 13 localidades verificaram recuo de dois dígitos na produção industrial e apenas uma - o Paraná - apresentou expansão, de 1,5%. Nas demais localidades investigadas pelo IBGE, houve queda na produção industrial em relação a fevereiro de 2008, como no Espírito Santo, com recuo de 29,5%, principalmente devido ao comportamento das indústrias extrativas (-60,8%) e metalurgia básica (-32,7%). Também registraram declínio mais marcado do que a média nacional (-17%) as indústrias em Minas Gerais e Amazonas, onde a atividade diminuiu 26% e 20,8%, na ordem.

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#60 Mensagem por Carnage » 08 Abr 2009, 16:32

Crise econômica pode acelerar ascensão dos BRICs
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_rw.shtml

Do Creci
Venda de imóveis usados cresce 140,29% em Fevereiro
mercado retorna a nível pré-crise

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... obiliario/

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