Corrupção, roubo, morte. O caso da Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius

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#31 Mensagem por Carnage » 20 Jul 2009, 17:08

http://www.cartamaior.com.br/
http://200.169.228.51/arquivosCartaMaio ... _23756.jpg

Um novo protesto contra a corrupção no Estado, realizado por servidores públicos em frente à casa da governadora Yeda Crusius (PSDB) colocou mais lenha na fogueira da crise política no Rio Grande do Sul. Yeda foi para a frente da casa bater boca com os manifestantes. No ato, a presidente do sindicato dos professores, uma vereadora do PSOL e um fotógrafo chegaram a ser detidos pela Brigada Militar. Sindicato dos Jornalistas e Associação Riograndense de Imprensa emitiram nota repudiando ação da polícia.
> LEIA MAIS | Política | 17/07/2009
• Ex-aliado acusa Yeda de ter usado sobras de campanha na compra de casa
• Oposição reafirma urgência de CPI da Corrupção no RS
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=14278
Estadão some com foto (alucinada) de Yeda Crusius

17/julho/2009 9:21


http://www.paulohenriqueamorim.com.br/w ... adora1.JPG
Essa é a foto que o Estadão online publicou. Crédito: Agência Freelancer

http://www.paulohenriqueamorim.com.br/w ... stadao.JPG
Essa, a foto do Estadão impresso. A governadora tucana dialoga serenamente com os professores ...

. O Estadão, o mais velho dos membros do PiG (*), deu na versão online a foto da governadora (?) do Rio Grande do Sul em que ela aparece como se estivesse atrás das grades, com o rosto crispado e o dedo indicador para baixo, imperial, acusador.

. A imagem de um governante acuado e desesperado.

. O Conversa Afiada observou que a foto retratava o espírito sereno, negociador, afável que os tucanos usam no governo e usarão na campanha de 2010

. Evoca, por exemplo, o que Zé Pedágio faz em São Paulo com professores, alunos, policiais, médicos, funcionários públicos em geral – a quem os tucanos, desde o Farol de Alexandria, dedicam propósitos terminais …

. A versão impressa do Estadão – em vias de extinção – escondeu a foto.

. E transformou a tresloucada Yeda numa negociadora serena e firme.

. A governadora (?) alucinada sumiu do Estadão.

. (Fugiu para a primeira página da Folha (**)…

. Note-se, aliás, que o jornal nacional também aplicou o sumiço da Yeda desesperada.

. Mostrou a pancadaria tucana – tucano adora bater em fraco -, mas escondeu o rosto da governadora alucinada.

. Não tem importância.

. A internet está aí para recolocar os fatos – e as imagens – no devido lugar.

Paulo Henrique Amorim

Em tempo: será que o Estadão reforçou as letras pretas do cartaz da governadora ?

Em tempo 2: O Conversa Afiada reproduz abaixo a nota oficial dos jornalistas gaúchos sobre a ação da polícia de Yeda (atenção, não confundir com a polícia de Serra … PHA)

NOTA OFICIAL DO SINDICATO DOS JORNALISTAS SOBRE O ATO DO DIA 16/07

A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) repudiam a atitude da Brigada Militar no trato com a Imprensa. Várias equipes de reportagens tiveram seu trabalho cerceado na manhã dessa quinta-feira, durante o episódio ocorrido em frente ao número 806, da Rua Araruama, Vila Jardim, residência da governadora Yeda Crusius. No entendimento destas entidades, a ação dos policiais que retiraram e isolaram os profissionais durante o manifesto promovido pelo Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul nos remete aos anos de chumbo, quando jornalistas eram proibidos de exercerem seu trabalho.

Entendemos que vivemos em um estado democrático de direito e que nenhuma autoridade pode tentar calar a imprensa. Lembramos ainda que episódios como este tem se tornado rotineiro no Estado, em especial na cobertura dos movimentos sociais. O Sindicato e a ARI esclarecem ainda que muitos profissionais, apesar de não estarem vinculados aos veículos da grande mídia, integram a categoria profissional e também não podem ser impedidos de exercerem suas atividades, seja como free-lance, ou assessor de imprensa.

Este tipo de ocorrência fere a todos os profissionais em exercício no Rio Grande do Sul, pois tem o objetivo de cercear a liberdade de informar. As entidades cobram providências do Comando da Brigada Militar para que não se repitam mais atos como esse contra profissionais que estão a serviço da sociedade e da qualidade de informação. Num momento em que se debate a liberdade de expressão, o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa querem que os jornalistas tenham o direito da liberdade profissional

* Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS

*Associação Riograndense de Imprensa


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

(**) Folha é aquele jornal da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

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Carnage
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#32 Mensagem por Carnage » 22 Jul 2009, 16:04

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... ate-o-fim/
Yeda, até o fim
Atualizado em 21 de julho de 2009 às 19:04 | Publicado em 21 de julho de 2009 às 18:28
por Leandro Fortes, no blog Brasília eu vi

Quem estava na Bahia se lembra: nas eleições municipais de 1985, Antonio Carlos Magalhães, então todo-poderoso ministro das Comunicações do governo José Sarney, apareceu sorridente para votar no salão nobre do Clube Bahiano de Tênis, reduto da elite branca de Salvador. ACM vivia tempos de glória. Tinha virado a casaca e abandonado os militares, a quem servira como poucos na ditadura, para embarcar na canoa da Nova República de Tancredo Neves. Era uma tarde ensolarada de novembro, sol da Bahia, luz e calor. O coronel chegou sorridente, cercado de acólitos e puxa-sacos, como de costume, certo de estar lá, naquela hora, para viver mais um momento de glória. Bastou pisar nos salão do clube, no entanto, para ser escandalosamente vaiado. Ainda atordoado pelo vexame, ACM tentou usar da velha tático do nem-é-comigo para continuar sorrindo e cumprimentando providenciais correligionários apressadamente colocados em fila por assessores solícitos. Seria pouco para conter a besta-fera que sempre foi verdadeira alma do coronel.

A dois passos da urna, ACM foi abordado por um repórter com cara de menino, baixinho, calças exageradamente colocadas acima da cintura, um cabelo preto, liso e espetado, caído sobre a cabeça em forma de cuia. Chamava-se Antônio Fraga, tinha 19 anos e uma disposição dos diabos. Repórter-estagiário da TV Itapoan (à época, retransmissora do SBT), Fraga cursava comigo o primeiro ano da faculdade de jornalismo da Universidade Federal da Bahia. Era um jornalista precoce e hiperativo. Com a audácia tão típica da juventude, ele furou o séquito de bajuladores carlistas e perguntou, à queima-roupa, na cara de ACM, o que ele achava de estar sendo vaiado.

Com o rosto desfigurado de ódio, Antonio Carlos, primeiro, deu um soco no microfone que Fraga segurava com a mão direita, de maneira a atingi-lo na boca. Em seguida, chamou o jornalista de “filho da puta” e passou a ameaçá-lo de outras agressões, enquanto dois seguranças tentavam derrubá-lo desferindo chutes no calcanhar. Na aurora da redemocratização do Brasil, o garoto Fraga conseguiu mostrar para o país quem era, de fato, aquela triste e grotesca figura política que ainda iria reinar soberana nas colunas políticas da imprensa brasileira, por muitos anos, impune e cheia de prestígio.

Essa história antiga me veio à cabeça assim que vi, na internet, a máscara de rancor estampada no rosto da governadora Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, na semana passada, a chamar, histérica, os professores gaúchos de “torturadores de crianças”. Atrás das grades do portão da casa onde mora, casa, aliás, suspeita de ter sido adquirida com dinheiro de caixa dois de campanha, a tucana tornou-se um emblema da loucura que quando em vez acomete os bichos acuados, na iminência do extermínio, certos de que o próximo passo, de ré, será o vazio terrível de todo abismo. Diante do mundo, reproduzidos on line, os gestos alucinados de Yeda Crusius se tornaram o emblema de uma administração falida, desmoralizada e corrompida até a medula. O instantâneo da débâcle de uma administração que, ironicamente, arrogou-se de ser “um jeito novo de governar”.

Ao tentar incutir a pecha de “torturadores” em professores que assustaram seus netos com uma manifestação contra a precariedade da rede pública de ensino no estado, a governadora ultrapassou os limites da sanidade política minimamente exigida para o cargo que ocupa. Estivesse em um barco, seria alvo de um justificado motim. Ainda assim, achou-se no direito de usar a Brigada Militar contra os manifestantes. Incapaz de controlar a avalanche de denúncias que se amontoam sobre ela desde que a Polícia Federal descobriu, na Operação Rodin, a quadrilha de trambiqueiros que opera nos bastidores do Palácio do Piratini, Yeda Crusius decidiu esconder-se por trás de um discurso autista e surreal. Fala de uma gestão que não existe e enaltece a si mesmo como inspiração de governança.

Trata-se, portanto, de um caso de intervenção humanitária. Seria, portanto, a chance de o senador Pedro Simon, do PMDB, que é franciscano, esquecer-se das circunstâncias políticas que o mantêm convenientemente calado e tomar uma atitude, digamos, cristã. Se não pela decência da política gaúcha, quem sabe em nome dos netos de Yeda, pobres crianças assustadas com o barulho da turba de professores de escolas – de lata, lotadas, imundas e apertadas – nas quais eles jamais irão estudar.

No fim das contas, não há nada mais cristão do que salvar uma mulher do apedrejamento, ainda que seja ela a jogar as pedras para o ar.

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#33 Mensagem por RoccoPOA » 22 Jul 2009, 21:56

http://www.novacorja.org/?p=5391

Para proteger o laquê, use 200 brigadianos
12:33 | 22/07/09 | Rodrigo Alvares

“Brigada montou megaoperação para
proteger Yeda (Correio do Povo)

Menos de uma semana após o protesto em frente à casa da governadora Yeda Crusius, a Brigada Militar montou uma megaoperação no Centro da Capital para evitar possíveis manifestações de sindicalistas. Duas horas antes da chegada de Yeda, que havia confirmado presença em uma solenidade na Universidade Estadual do RS, 200 policiais fizeram um cordão de isolamento para garantir sua proteção.



Pessoas que passavam pelas imediações da Farrapos, Barros Cassal e Alberto Bins foram abordadas pela polícia. ‘Todas as pessoas que estivessem com algum volume saliente, como mochilas ou pacotes, foram revistadas’, admitiu o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Leonel da Rocha Andrade.

A corporação atuou juntamente com dois pelotões do Batalhão de Operações Especiais (Boe), agentes do 11º BPM e da 4ª Companhia do 9º BPM. ‘Essa mobilização é para evitar incidentes que venham a denegrir ou muitas vezes tumultuar a comunidade’, completou Andrade.

O forte aparato de segurança chamou a atenção dos moradores, acostumados com o reduzido número de efetivo na área. O subcomandante-geral da BM, coronel Lauro Binsfeld, negou falta de policiamento e enfatizou que a segurança de Yeda será reforçada.

‘Temos que dar um basta ao movimentos radicais. A Brigada Militar não irá mais tolerar ações de falta de respeito‘, apontou Binsfeld, em referência ao ato do Cpers, na semana passada. O subcomandante afirmou que, a partir de agora, a mesma operação será repetida em todos os atos de governo.”

Melhor questionar de quem vem a falta de respeito no Rio Grande do Sul. Ainda bem que Yeda vai tirar uma semana de férias enquanto os prefeitos imploram ajuda em relação à gripe suína e assim evitar aglomerações no ambiente hermeticamente fechado que é o seu gabinete.

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Carnage
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#34 Mensagem por Carnage » 23 Jul 2009, 11:11

Isso é Brasil. Gastando dinheiro do contribuinte pra proteger uma ladra destemperada...

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Japasafado
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#35 Mensagem por Japasafado » 05 Ago 2009, 16:58

Acho que temos uma conclusão a priori do caso Yeda.
MPF pede afastamento e indisponibilidade dos bens de Yeda Crusius
Flávio Ilha
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre


O Ministério Público Federal pediu nesta quarta-feira (5) o afastamento da governadora do Rio Grande do Sul, Yedas Crusius (PSDB), devido à fraude superior a R$ 44 milhões constatada no Detran (do Departamento de Trânsito) gaúcho durante a Operação Rodin, em novembro de 2007.

O MPF abriu uma ação de improbidade administrativa contra Yeda e outras oito pessoas do Executivo. Além do pedido de afastamento temporário enquanto a ação estiver correndo na Justiça, o órgão pede também a indisponibilidade dos bens dos acusados.

Os outros citados na ação são Carlos Crusius, marido de Yeda; José Otávio Germano, deputado federal e secretário de Segurança do RS entre 2003 e 2006, a quem o Detran estava vinculado quando a fraude começou; João Luiz Vargas, presidente do Tribunal de Contas do Estado; deputado estadual Luiz Fernando Záchia, chefe da Casa Civil na época da denúncia; deputado federal Frederico Antunes e ex-presidente da Assembleia Legislativa; Delson Martini, ex-secretário-geral de governo; Walna Meneses, assessora da governadora; e Rubens Bordini, tesoureiro da campanha de Yeda.

Segundo nota divulgada antes do início de uma entrevista coletiva na tarde de hoje em Porto Alegre, o MPF afirma que mais 20 mil áudios dão embasamento à ação. Mais informações serão divulgadas durante a entrevista.

Se condenados, os acusados podem ter a perda dos bens ou valores acrescidos de forma irregular, devem ressarcir integralmente o erário público, perderão o cargo ou função pública, terão os direitos políticos suspensos de 8 a 10 anos, devem pagar multa e ficam proibidos de contratar com o governo por 10 anos.

A governadora do Estado ainda não foi notificada. O UOL Notícias ligou para o gabinete de Yeda, mas a assessoria de comunicação informou que aguarda o fim da entrevista coletiva do MPF para comentar o assunto. A governadora está na cidade de Canela, na serra gaúcha.

A reportagem está tentando contato com os outros acusados.

A crise no RS
A crise do governo Yeda começou em novembro de 2007, quando a PF deflagrou a Operação Rodin com a missão de investigar um rombo superior a R$ 44 milhões operado a partir do Detran. Vários membros do governo foram envolvidos nas investigações e 13 pessoas acabaram presas, entre elas Lair Ferst, que se transformaria no personagem principal do caso.

A investigação, solicitada pelo MPF, deu origem a um processo criminal que corre em segredo de Justiça na comarca gaúcha de Santa Maria, sede das empresas acusadas de favorecimento. Foram denunciadas 44 pessoas no caso, das quais 33 estão respondendo ao processo criminal.

Em 2008, uma CPI na Assembleia Legislativa gaúcha ampliou as investigações e comprometeu membros do governo em denúncias de caixa 2 durante a campanha de 2006. Além disso, colocou em dúvida o processo de compra da atual casa da governadora. A compra foi sacramentada logo depois da eleição e teria sido paga em parte com sobras de campanha.

A apuração resultou na Operação Solidária, também comandada pela PF e que investiga fraude em licitações públicas no Rio Grande do Sul com a participação de membros do governo. A operação acabou desdobrada em 13 inquéritos policiais. Os inquéritos também correm em segredo de Justiça.

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Japasafado
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#36 Mensagem por Japasafado » 05 Ago 2009, 20:11

http://noticias.uol.com.br/politica/200 ... u1914.jhtm
Oposição consegue assinaturas suficientes para abrir CPI contra Yeda
Flávio Ilha
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre


Três deputados estaduais dissidentes da bancada do PDT decidiram assinar requerimento de instalação de CPI para investigar as denúncias de corrupção no governo de Yeda Crusius.

Giovani Cherini, Gerson Burmann e Kalil Sehbe assinaram o pedido no final da tarde desta quarta-feira (05), logo depois do anúncio da ação do Ministério Público Federal (MPF) contra a governadora do Rio Grande do Sul.

Com as três assinaturas de hoje, requerimento conta com 20 adesões- o regimento interno da Assembleia exige 19 para a criação de uma CPI. O pedido de instauração de uma comissão parlamentar de inquérito foi apresentado em maio pela deputada Stela Farias (PT). O requerimento deve ser encaminhado na manhã desta quinta-feira (06) à presidência da Assembleia.

O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, lamentou a decisão. "Não há fatos novos para serem investigados. A ação do Ministério Público é baseada em fatos requentados", disse.

A reunião que definiu o destino dos parlamentares trabalhistas foi realizada logo depois do anúncio do Ministério Público. Os deputados se recusavam a assinar o requerimento por considerar insuficientes as acusações contra a governadora. Dos cinco deputados pedetistas na Assembleia, apenas Adroaldo Loureiro e Paulo Azeredo haviam referendado a CPI.

Giovani Cherini, um dos dissidentes, reconheceu que o momento político favoreceu a decisão. "Neste momento, a CPI fará uma análise política dos fatos. Até porque a análise técnica já está sendo feita pelo Ministério Público", disse.

A CPI deverá investigar indícios de fraudes em licitações de obras viárias, de saneamento e de irrigação sob responsabilidade do governo gaúcho, descobertos pela Operação Solidária. Além da CPI, dois pedidos de impeachment da governadora também tramitam na Assembleia - um movido pelo PSOL e outro pela Federação dos Servidores Públicos Estaduais.

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Roman Barak
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#37 Mensagem por Roman Barak » 06 Ago 2009, 17:22

Com todo respeito a quem quer que seja, alguns mitos ruíram nos últimos meses:

(a) o de que no Rio Grande do Sul não há (ou há menos) corrupção do que no resto do País (eu, particularmente, pensava assim até pouco tempo...);

(b) o de que o pessoal do PSDB é menos corrupto do que os DEMOS, do que a curriola do Lula, do que o Paulo Maluf... (sobre a falsidade dessa premissa eu nunca tive dúvida);

(c) o de mulher no poder é menos propensa a se corromper (órgão genital não é fator de diferença entre os pilantras);

(d) o de que os políticos paulistas são campeões em armar "esqueminhas" de propina inescrupulosos para sustentar os hábitos grã-finos de respeitados representantes do high society e, assim, aparecer bem nas fotos da coluna social (porque a Yeda Crusius superou Maluf, Serra, Covas, FHC, Quércia...)

(e) o de que a total falta de respeito para com os eleitores, funcionários públicos e população no geral é uma competição cujo pódio é sempre ocupado pelos estados do Norte e Nordeste;

(f) o de que nos estados do Sudeste e Sul a população é mais politizada e, portanto, menos sucetível de ser enganada por promessas descabidas dos políticos em época de campanha.

No final das contas, o povo brasileiro, como um todo, está nivelado por baixo e ainda tem muito o que aprender sobre como escolher seus governantes.

Com tantos mal-exemplos no Sul e no Sudeste (Maluf, Quércia, Pitta, Kassab, Aécio Neves, Yeda Crusius, Marta Suplicy...), ainda existe quem diz que o Sarney é o Sarney porque tem base política no Maranhão e no Amapá!

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Tiozinho50
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#38 Mensagem por Tiozinho50 » 02 Out 2009, 15:52

Vice-governador do RS acusa Yeda de embolsar grana



A CPI da Corrupção da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul apresentou ontem um vídeo de depoimento prestado pelo vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) - rompido com Yeda -ao Ministério Público Federal, em que ele declara que, durante a campanha eleitoral de 2006, a então candidata Yeda Crusius (PSDB), sua companheira de chapa, teria dito que aquele momento era apropriado para fazer "poupança", ou seja, os candidatos ficar de posse de recursos financeiros doados.

Os deputados oposicionistas devem convocar o vice para depor na CPI; os parlamentares governistas retiraram-se da sessão após a exibição do vídeo, quando o conteúdo passou a ser discutido.

O vice-governador contou que, em uma determinada ocasião da campanha, ao buscar esclarecimentos sobre uma doação, o tesoureiro Rubens Bordini teria dito que o dinheiro já havia sido entregue ao marido de Yeda, Carlos Crusius.

"Esse dinheiro foi um dos que não apareceram na campanha. Dinheiro que eu soube que o Chico Fraga (um apoiador de Yeda) trouxe, parte não entrou na campanha; dinheiro que Lair (Ferst) intermediou ou emprestou, também não entrou. Entrou talvez 10%, o restou desapareceu, ou simplesmente não era prestado conta", relatou o vice-governador.



http://oglobo.globo.com/pais/noblat/pos ... 8511&a=111

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#39 Mensagem por Tiozinho50 » 08 Out 2009, 09:53

Roman Barak escreveu:Com todo respeito a quem quer que seja, alguns mitos ruíram nos últimos meses:

(...)

(d) o de que os políticos paulistas são campeões em armar "esqueminhas" de propina inescrupulosos para sustentar os hábitos grã-finos de respeitados representantes do high society e, assim, aparecer bem nas fotos da coluna social (porque a Yeda Crusius superou Maluf, Serra, Covas, FHC, Quércia...)
(...)
Caro Roman Barak, faço coro a todas as tuas afirmações com um pequeno reparo, a Yeda tambem é Paulista.

E por falar em "sustentar os hábitos grã-finos" a perua alem de cleptomaniaca é muito cara de pau:

http://terramagazine.terra.com.br/inter ... mpras.html
Quarta, 7 de outubro de 2009, 19h08 Atualizada às 19h49

Oposição: Yeda usou casas Civil e Militar para compras

Claudio Leal

A bancada de oposição apresentou nesta quarta-feira novas denúncias contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). Dinheiro público teria sido utilizado para reformar a residência de Yeda, na rua Araruama, 806, em Porto Alegre. As casas Civil e Militar seriam as fontes de recursos das compras particulares. A deputada Stela Farias (PT) afirma que recebeu, em meados de setembro, uma denúncia com sete pontos, entre os quais a compra de móveis, piso emborrachado (cerca de 70m²) e materiais de construção.
Aliado de Yeda, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) exige que os opositores apresentem, formalmente, os documentos.
"Sinceramente, eu quero ver as denúncias. Eles precisam apresentar, acho importante as cópias das notas fiscais da Casa Militar que foram parar nas mãos do PT. Não posso me manifestar antes disso", pondera Simon. O senador peemedebista afirma que a denúncia de compra de móveis é requentada. "A novidade seriam essas notas fiscais partindo da Casa Militar. É uma coisa impressionante, não posso acreditar, como comprou e ainda pegou recibo?".
Novo requerimento deve ser apresentado na CPI estadual que investiga casos de corrupção no Executivo gaúcho. Segundo a parlamentar petista, as informações foram repassadas por funcionários do governo. O PT encaminhou a denúncia ao Tribunal de Contas, mas os deputados estaduais Daniel Bordignon e Paulo Borges se encarregaram de investigar, pessoalmente, a procedência das acusações. Numa loja de material de construção, procuraram comparar as notas fiscais. "Tiveram acesso, viram a nota fiscal do piso emborrachado. A compra foi feita pela Casa Civil", diz Stela Farias a Terra Magazine.
A oposição também teve acesso a processos administrativos que comprovariam o uso irregular de dinheiro público. Entre as compras para a família, afirma Stela, a de móveis infantis. "São sete itens. Vamos discutir e aprovar, na CPI (da Corrupção), um requerimento solicitando esses processos". Seis deputados se dirigiram à Casa Civil do governo Yeda Crusius, na tarde desta quarta, para pedir as notas fiscais referentes às compras pessoais.
Outro pouco escrupuloso é o senador Simon que está a exigir provas da oposição, não será preciso senador, a perua, que cortou a merenda nas escolas, reconhece que mobiliou sua mansão (adquirida com caixa 2 de campanha) com dinheiro público, e acha que é "legal":

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... 677873.xml
Política | 07/10/2009 | 20h57min

Em comunicado, governo do Estado diz que reformas na casa de Yeda foram legais


O governo do Estado emitiu um comunicado na noite desta quarta-feira reafirmando que foram legais os processos de compra de móveis e reparos na casa onde a governadora Yeda Crusius reside, no bairro Chácara das Pedras. Durante a tarde, deputados oposicionistas apresentaram denúncias de que cerca de R$ 100 mil em dinheiro público teriam sido utilizados por Yeda para reformar sua casa particular.
(...)

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Tiozinho50
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#40 Mensagem por Tiozinho50 » 09 Out 2009, 17:48

O puff de Yeda Crusius
09/10/2009 12:12:15

Paulo Cezar da Rosa

Nesta quinta feira 8, a comissão de deputados gaúchos que analisa o pedido de abertura de um processo de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) rejeitou a solicitação. O relatório da deputada Zilá Breitenbach, do mesmo partido da governadora, recomendando o arquivamento, foi aprovado pela maioria yedista de 16 deputados. A oposição retirou-se da sessão e é praticamente certo que em plenário haverá repetição do resultado.

A decisão afrontou a opinião da maioria dos gaúchos. No final de semana anterior, uma pesquisa do instituto Ibope mostrava uma rejeição de 60% ao nome da governadora e 64% de ruim e péssimo na avaliação de seu governo. Perguntados sobre o impeachment, 62% dos entrevistados se manifestaram a favor e apenas 22% contrários.


Números arrasadores

Yeda, diante de índices tão negativos (provavelmente a pior avaliação entre todos os governadores brasileiros) preferiu negar a realidade. Numa entrevista nacional, fez uma interpretação da pergunta feita pelo Ibope no sentido de que as pessoas estavam se manifestando a favor da investigação e não do seu afastamento. A pergunta entretanto, foi feita exatamente neste sentido.

Nos bastidores, algumas interpretações especulavam sobre a intencionalidade da pesquisa, totalmente negativa para a governadora. Uns, acreditando que o ministro Tarso Genro, candidato declarado do PT a governador, estaria disposto a limpar o terreno e desbloquear o campo yedista em busca de aliados entre os partidos de centro como o PDT e PTB, estaria por trás da pesquisa. Outros, que o verdadeiro interessado nos números mortíferos para as pretensões da tucana, seria seu companheiro de partido e candidatoa presidente, José Serra. O governador paulista estaria temeroso de que os escândalos envolvendo o governo gaúcho venham a contaminar sua candidatura. Como os reiterados convites a que Yeda desista de concorrer à reeleição não vêm sendo aceitos pela tucana, Serra estaria, através da pesquisa do Ibope, tentando colocar uma pá de cal nas pretensões da governadora.

Toques e estoques
No meio da semana, enquanto a base yedista cerrava fileiras para enterrar o pedido de abertura do processo de impeachment, surgiram provas de que Yeda reformou sua casa particular e mobiliou o quarto de um neto com recursos do erário público. Conforme o governo, a operação foi legal porque existiria uma lei que prevê a possibilidade de utilizar recursos públicos para isso, devendo a governadora devolver os bens comprados ou pagar por eles no final do mandato.

A foto do puff adquirido na Tok Stok, dos móveis e a reprodução da nota fiscal foram parar nos blogues e colunas políticas. Perto das denúncias de que mais de 300 milhões teriam sido desviados dos cofres públicos nos últimos anos, sendo 44 milhões no Detran gaúcho, os 13 mil reais do puff e dos móveis parecem ninharia. Mas vamos combinar: é imoral demais. Fosse de outro partido ou outras as circunstâncias, Yeda seria defenestrada do Palácio Piratini sem dó nem piedade.

Novo jeito de governar

Yeda elegeu-se em 2006 prometendo um “novo jeito de governar”. Saiu de menos de 5% nas pesquisas para a vitória nas urnas de maneira quase mágica. Isso parece ter vitaminado a arrogância e o sentimento de impunidade da elite que a levou ao Palácio Piratini.


Não foi feito ainda um balanço do custo da crise política que vive o Rio Grande do Sul. Mas sem dúvida é enorme e desolador. Quando um governante se põe a mobiliar sua casa com o dinheiro do povo, é sinal de que inexistem limites e os gaúchos estão, de fato, diante de um novo jeito de governar que afronta a todos.
http://www.cartacapital.com.br/app/colu ... 2=5&i=5227

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Peter_North
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#41 Mensagem por Peter_North » 19 Out 2009, 15:27

Tiozinho50 escreveu:Nesta quinta feira 8, a comissão de deputados gaúchos que analisa o pedido de abertura de um processo de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) rejeitou a solicitação. O relatório da deputada Zilá Breitenbach, do mesmo partido da governadora, recomendando o arquivamento, foi aprovado pela maioria yedista de 16 deputados. A oposição retirou-se da sessão e é praticamente certo que em plenário haverá repetição do resultado.

Putz, que merda, e sempre assim. Quando eu acho que vem uma CPI que pode atingir alguem que merece (Yeda, petrobras, MST, PT) sempre tem um monte de governista pronto pra abafar tudo.

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Tiozinho50
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#42 Mensagem por Tiozinho50 » 22 Out 2009, 09:29

Peter_North escreveu:
Tiozinho50 escreveu:Nesta quinta feira 8, a comissão de deputados gaúchos que analisa o pedido de abertura de um processo de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) rejeitou a solicitação. O relatório da deputada Zilá Breitenbach, do mesmo partido da governadora, recomendando o arquivamento, foi aprovado pela maioria yedista de 16 deputados. A oposição retirou-se da sessão e é praticamente certo que em plenário haverá repetição do resultado.

Putz, que merda, e sempre assim. Quando eu acho que vem uma CPI que pode atingir alguem que merece (Yeda, petrobras, MST, PT) sempre tem um monte de governista pronto pra abafar tudo.


Os aliados da nossa clepto-governadora vão se dar muito mal, a louca agora diz que vai disputar a reeleição... o Tarso ( em quem eu não votaria a menos que fosse enfrentar essa psicopáta em segundo turno) deve estar soltando foguetes.

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#43 Mensagem por Roy Kalifa » 22 Out 2009, 09:35

Assim como o mensalão, a corrupção no sul também terminou em pizza.

Brasililililililil

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Corrupção.

#44 Mensagem por florestal » 22 Out 2009, 10:19

Só que neste caso o desfecho prova que a Yeda não desviou dinheiro público, que o dinheiro público foi desviado por aliados, o que é muito diferente. Aqui é totalmente diferente do que foi o mensalão.

Este tópico demonstra que o PT e os petistas não estão afim de apurar nada de corrupção, que a denúncia é feita visando o marketing, a culpa é sempre do outro, é sempre o outro quem está roubando. Quando o petismo for apanhado com a mão na botija, a desculpa esfarrapada será que eles estão roubando porquê todos roubam. Nada de criar regras claras para que os fatos não se repitam, o interesse é apenas eleitoral: causar o desgaste do adversário para se apresentar à sociedade nas próximas eleições, onde tudo se repetiria novamente.

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Tiozinho50
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Re: Corrupção.

#45 Mensagem por Tiozinho50 » 22 Out 2009, 10:37

florestal escreveu:Só que neste caso o desfecho prova que a Yeda não desviou dinheiro público, que o dinheiro público foi desviado por aliados, o que é muito diferente. Aqui é totalmente diferente do que foi o mensalão.


(...) PT ::armado:: blá, blá, blá....

Uma afirmação absurda como essa só pode ser fruto de má informação ou má intenção.

No caso do florestal sei que se trata da primeira hipótese, já que o sujeito é pautado pelas “informações” do site do PPS.

Caro forista até o mundo mineral já sabe do envolvimento de Yeda Cruzes e seu esposo Carlos Cruzes no mar de corrupção que inundou o Rio Grande.

Procure se informar melhor, beber em outras fontes que não o sitio de um partido político. Não é por acaso que esse partido é o principal cúmplice da roubalheira da quadrilha de Yeda, a coisa por aqui é tão descarada que a perua mobiliou sua mansão particular com dinheiro público sob os aplausos do PP$ gaúcho.
O fim do impeachment e o provável fracasso da CPI não querem dizer, contudo, que a governadora está totalmente livre de incômodos: o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda irá decidir se pede ou não a abertura de inquérito criminal contra ela por conta das denúncias encaminhadas com relação ao desvio de recursos do Departamento Estadual Trânsito (Detran).

E os procuradores regionais da República tentarão reverter, em corte superior, em Brasília, a exclusão da governadora da ação de improbidade administrativa determinada pela Justiça Federal. No âmbito doméstico, também terá que aguardar a decisão do Tribunal de Contas do Estado sobre a legalidade das aquisições de mobiliário e roupas de cama feitas para a residência particular com recursos oficiais.

Fonte: Agência Estado

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