Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#346 Mensagem por Carnage » 02 Abr 2012, 23:04

http://festivaldebesteirasnaimprensa.wo ... -educacao/
Desgovernos Serra e Alckmin: desastre também na educação!
23 mar

Matéria no site Folha.com de hoje mostra o desastre que é a política de educação dos desgovernos tucanos, desde o governo Covas (Alckmin era o vice, lembram?). Para quem ainda não sabe, trata-se do Programa “Emburrece São Paulo”

Diz a matéria que “A rede estadual de ensino de São Paulo não terá mais atividades de reforço fora do período regular de aula para alunos com dificuldades de aprendizagem -o que acontecia desde 1997.”

Informa também “que o atendimento aos estudantes passará a ser feito, em maio, por um professor auxiliar durante a própria aula. Só as turmas maiores, porém, terão dois docentes.”

Arremata mostrando a causa do desgoverno na educação: “A medida que acaba com as aulas de reforço durante o ano letivo é anunciada em meio a uma crise de falta de professores”

Ou seja, a pergunta que não quer calar é como um desgoverno que se autoproclama tão eficiente deixa chegar ao ponto de não ter professores suficientes para cumprir sua obrigação constitucional?

É fácil de explicar:

1. Esse é o resultado do tal Xoque de Jestão tucana, que tem como objetivo enxugar a máquina pública de tal jeito, que o governante não precisa fazer nada (esporte preferido do Serra e do Aécio)

2. A imprensa é a principal responsável por isso, na medida que não acusa os desgovernos tucanos desse descalabro. Se bobear, daqui a pouco, acusará os governos Lula e Dilma por isso.

Abaixo, apresento gráficos de execução orçamentária na educação (SP), realizado pelos desgovernos tucanos, entre 2002 e 2010. Leiam com atenção e digam se não tenho razão.

Desde já, autorizo o Folha.com a utilizar os gráficos produzidos por este humilde blog sujo, com base em dados dos relatórios oficiais do orçamento do estado, para mostrar aos paulistas e paulistanos “o jeito tucano de desgovernar”

[ external image ]

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http://www.viomundo.com.br/denuncias/br ... sores.html
Breno Cunha: Governo de SP deu menos de R$ 5,00 de bônus a muitos professores

por Breno Cunha, enviado por e-mail


Comunico a vergonhosa bonificação do O Governo do Estado de São Paulo ao professorado. Ele anunciou aos quatros ventos, desde jornais impressos ao SPTV, que mais de 200 mil professores seriam contemplados com bonificação por resultados, mencionando o pagamento de até 2,5 salários…

Porém, ocultou que a maior parcela recebeu menos de um salário mínimo, e ainda um grande número de profissionais recebeu menos de R$ 5,00.

A SEE/SP publicou o modus operandi: Cálculo

O Bônus por Resultado é proporcional ao desempenho da escola. Se as metas foram 100% alcançadas, as equipes escolares ganham 2,4 salários a mais. Se a unidade atingiu 50% de sua meta, por exemplo, os funcionários recebem 50% do bônus (ou seja, 1,2 salário a mais). Se a instituição chegou a 10% da meta, seus funcionários recebem 10% do bônus (0,2 salário).

A minha unidade de ensino atingiu 22% da meta, e mesmo assim não recebemos nada, contrariando a própria portaria da SEE/SP (Se a instituição chegou a 10% da meta, seus funcionários recebem 10% do bônus (0,2 salário).

Há relatos no Facebook da Apeoesp de depósitos de centavos na conta… O Governo do Estado usa destes artifícios para separar a categoria, humilhar o professorado perante a população que acredita na mídia e na estorinha dos 2,5 salários.

Sinceramente estou com vergonha de ser professor. Em pouco tempo esta profissão estará tão defasada que os piores alunos assumirão as salas de aulas. Afinal, os melhores estão buscando outras profissões nas universidades, e o ciclo de pobreza intelectual se perpetuará ao caos, onde a grande massa continuará sendo tão somente “massa”.

Breno Cunha é funcionário público e professor de Sociologia e Filosofia.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#347 Mensagem por Compson » 03 Abr 2012, 22:55

Carnage escreveu:Isso na Folha? Realmente aconteceu alguma coisa...
Ou... Nunca houve PIG, o denuncismo do ano passado era coisa da base aliada ou dos PTistas mais ligados ao governo e, agora que se livraram dos inconvenientes nos cargos principais, podem mostrar a cara.

A consultoria do Pimentel é tão grave quanto a do Palocci, mas não teve um décimo da repercussão...

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Gilmor
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#348 Mensagem por Gilmor » 05 Abr 2012, 09:43

Compson escreveu:
Carnage escreveu:Isso na Folha? Realmente aconteceu alguma coisa...
Ou... Nunca houve PIG, o denuncismo do ano passado era coisa da base aliada ou dos PTistas mais ligados ao governo e, agora que se livraram dos inconvenientes nos cargos principais, podem mostrar a cara.
O PIG é inegável, não se esqueça das ultimas eleições, mas o PIG não é burro, sabe que não adianta dar murro em ponta de faca, com essa oposição de Serras, Aecios e Demostenes já se deram conta da dificuldade de tirar o PT do poder. Acho que algumas empresas midiaticas já estão adotando aquela máxima - se não pode com teu inimigo te alia a ele.

A Globo já tirou a Fátima e reposicionou o Ali Kamel, quem não se adapta se extingue.

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Carnage
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#349 Mensagem por Carnage » 12 Abr 2012, 23:30

Aparelhamento só no dos outros...

http://terramagazine.terra.com.br/semfr ... o-publico/
Alckmin deu suspeito tapa na cara do Ministério Público
Wálter Fanganiello Maierovitch
De Roma, especial para o Portal Terra.


O governador Geraldo Alckmin, efetivamente, não tem nenhum cacoete de estadista. Ele acaba fornecer, e não só aos paulistas, a prova provada do seu diletantismo frente a questões maiores e fundamentais.

Alckmin acaba de dar, com apoio em dispositivo constitucional que claramente não atende ao interesse público, um tapa na cara dos promotores e dos procuradores de Justiça do estado de São Paulo. Isto ocorreu ao preterir, para a chefia do Ministério Público estadual, o mais votado pelos membros da instituição.

O governador paulista escolheu, na lista tríplice apresentada e a quebrar salutar tradição democrática e republicana, o segundo mais votado. Ou melhor, ele preferiu o mais palatável pela proximidade com a sua equipe de governo e com a do candidato a prefeito municipal José Serra, que lidera as pesquisas de intenção de votos.

A propósito, a equipe de governo de Alckmin é integrada por membros licenciados do Ministério Público, que fizeram pressão para que a escolha recaísse no segundo mais votado. Também o referido Serra se cerca de antigos procuradores. Vale lembrar que, após a Constituição de 1988, membros do Ministério Público não podem deixar a instituição para ocupar cargos, por eleição ou nomeação, em outros poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário). Por isso, e a título de exemplo, é que temos Demóstenes Torres como senador da República.

O dispositivo constitucional, segundo já interpretou incorretamente o Supremo Tribunal Federal, não é retroativo. Assim, os membros do Ministério Público empossados antes da promulgação da Constituição podem se licenciar para ocupar cargos ou funções em outros poderes.

O falido sistema brasileiro centraliza, com exclusividade e na figura do procurador-geral, a legitimidade para a iniciativa de procedimentos e ações criminais em face de detentores de foros privilegiados.

Só para lembrar, o procurador-geral da República é escolhido pela presidente da República. A recondução do atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel, foi cuidada, junto à presidente Dilma, pelo então ministro Antonio Palocci, de triste memória. No governo FHC, o procurador-geral da República reconduzido ficou conhecido pelo apelido de “engavetador-geral da República”.

Como sabem até as portas dos auditórios dos fóruns e dos tribunais, a independência do Ministério Público é vital num Estado Democrático de Direito. São relevantíssimas as suas atribuições de representar a sociedade civil e em nome dela, por exemplo, ser o titular da ação penal pública.

Alckmin não poderia ter errado tanto. Vale frisar, ainda, que deu o tapa na cara dos promotores e dos procuradores de Justiça do estado de São Paulo num momento em que o mundo civilizado recorda os 20 anos da célebre Operação Mãos Limpas (Mani Pulite), de sucesso absoluto na repressão à corrupção político-partidária italiana.

Só para lembrar, a Operação Mãos Limpas, iniciada pela magistratura do Ministério Público de Milão (não existe foro privilegiado na Constituição italiana de 1948), mostrou que pode ter corrupto de esquerda, de direita, de centro e até verde. Enfim, de todas as ideologias e em todos os partidos. Para se ter ideia, um dos alvos foi o então primeiro-ministro Bettino Craxi, que fugiu para a Tunísia e lá permaneceu até falecer de morte natural, em janeiro de 2000.

Diante do apurado pela Operação Mãos Limpas nenhum partido político teve condições éticas e legais de sobreviver. Vieram novos partidos e, alguns, recuperaram antigos condenados: um deles, salvo pela prescrição criminal, foi ministro por dois dias do então premiê Silvio Berlusconi: a pressão popular foi tamanha que Aldo Brancher deixou o cargo. Na semana passada, Brancher foi apanhado pelo Ministério Público em novo escândalo, desta vez com o senador Umberto Bossi, da Liga Norte.

O importante é que, após a Operação Mãos Limpas (que nada tem a ver com Máfia como se pensa no Brasil), a magistratura do Ministério Público italiano continua independente, forte e atenta.

Como já mencionei neste espaço, e vale repetir para se comparar um sistema que funciona com outro, o brasileiro, dos privilégios e da competência exclusiva dos procuradores-gerais, a sociedade civil italiana acompanha, no momento, o escândalo referente ao líder do poderoso partido da Liga Norte. Com independência e autonomia, atuam os procuradores de Nápoles, Calábria e Milão. Os magistrados do Ministério Público, de Nápoles, Calábria e Milão, apanharam, com a boca na botija, o senador Bossi e a vice-presidente do Senado, Rosy Mauro. Cerca de 500 milhões de euros de reembolsos públicos de campanhas foram desviados para cobrir despesas da família Bossi. A vice-presidente do Senado, Rosy Mauro, recebia um mensalão da Liga Norte de Bossi (já demissionário da secretaria-geral do partido). Isso para ela e para o amante que é o seu chefe de gabinete. Com o mensalaão, Rosy Mauro abriu até um sindicato.

Pano Rápido. O governador Geraldo Alckmin não quis um procurador-geral independente e deixou de lado a regra democrática de escolher o mais votado, em um sistema que tem o vício de deixar ao fiscalizado (chefe do Executivo) a escolha do fiscalizador.

Wálter Fanganiello Maierovitch

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#350 Mensagem por Carnage » 12 Abr 2012, 23:33

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... lista.html
A fantástica fábrica de “melhorar” a educação paulista

por Utopus da Silva


Em 2008, o então governador José Serra (PSDB) implantou, na área educacional, uma política desenvolvida no governo do presidente George W. Bush, dos EUA, cujos efeitos estão longe de aprimorar a educação.

Estou falando da vinculação da nota dos alunos no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – o Saresp — a benefícios financeiros aos professores — o chamado bônus por mérito.

Só que essa política é equivocada. Nós, professores, sabemos muito bem que a prova é uma das formas de avaliação do processo educacional de um aluno, mas não deve ser a única a ser considerada. Afinal, às vezes um ótimo aluno vai mal numa prova, pois não estava passando bem naquele dia.

O Saresp e o bônus por mérito fazem parte de uma lógica perversa de responsabilizar os professores e a escola pelo fracasso escolar. Com isso, o governo paulista se isenta de responsabilidade pela péssima situação da educação no Estado.

O Saresp tem problemas graves de concepção, já que não há em sua matriz um substrato teórico que fundamente os conceitos de competência e habilidade, além de misturá-los com conteúdos.

Mais. Ao atrelar recebimento de dinheiro pela equipe escolar ao desempenho do aluno abre a porta para fraudes, como a denunciada pelo portal IG e reproduzida aqui. Numa escola de Sorocaba, os professores ajudaram os alunos a ter o melhor desempenho do Estado. Em 2010, o jornal Agora também denunciou esta situação:
“Na escola Dr. João Ernesto Faggin, em Cidade Ademar (zona sul), estudantes e um professor contam que docentes aplicaram provas para suas próprias turmas, o que não é permitido –salvo exceções para escolas isoladas, o que não é o caso. O professor disse à reportagem que testemunhou colegas ajudando os estudantes nas questões. A direção da escola nega.

A reportagem obteve vários relatos de uso do celular durante a prova. Problemas nos gabaritos são os relatos mais comuns. No interior de SP, em ao menos 18 escolas, alunos receberam gabaritos com uma numeração diferente da que havia no caderno de perguntas. Estudantes temem que o erro faça com que respostas corretas sejam consideradas erradas, já que a prova pode ser de um tipo diferente do gabarito.

Foram aplicados 26 tipos diferentes de prova. Estudantes temem que o erro faça com que respostas corretas sejam consideradas erradas. ”
No Saresp de 2011, novamente problemas. Dois dias antes do pagamento do bônus, em 28 de março de 2012, o Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou portaria do chefe do gabinete do secretário de Educação sobre investigações abertas nas diretorias de ensino Leste 4 e Sul 2 (capital paulista) e em São Vicente. Somam sete processos semelhantes ao reproduzido abaixo:
“EM FACE DA SOLICITAÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUÍDA PELA RESOLUÇÃO SE Nº 76, DE 01-12-2011 (FLS. 15),

AS SERVIDORAS FRANCISCA ALVES DE LIMA, R.G. 11.358.624, PAULO DONIZETE DE SOUZA CRUZ, RG 21.449.943 E BERNADETE APARECIDA PEREIRA GODOI RG 16.684.390, TODASSUPERVISORAS DE ENSINO CLASSIFICADAS NA DIRETORIA DE ENSINO – SUL 2, PARA PROMOVER A APURAÇÃO DOS FATOS RELATADOS NA DENÚNCIA E RECLAMAÇÃO RELATIVA

AO SARESP/2011, APRESENTANDO RELATÓRIO CONCLUSIVO QUANTO EVENTUAL CARACTERIZAÇÃO DA INFRAÇÃO E RESPONSABILIDADE FUNCIONAL, NO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. (PROCESSO nº 02145/0000/2012)”
Os problemas relativos ao Saresp, portanto, atingem várias áreas do Estado de São Paulo.

O fato é que a sistemática do bônus por mérito estimula fraudes e pode levar ao que ocorreu nos Estados Unidos, especialmente em Nova York. Lá, índices foram fraudados ao longo de 10 anos e, ao final das apurações, levaram à demissão de 200 mil professores.

Diante disso, o governo paulista deveria por fim à vinculação de vantagens econômicas para professores às notas de provas, mensurando o desempenho dos alunos.

É, sim, uma medida radical, mas necessária. Se não se atacar o problema pela raiz, a corda (como já estamos vendo) vai arrebentar do lado dos professores e demais servidores da educação, que acabarão punidos.

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que destinou R$ 580 milhões para o bônus pago agora em 2012; em 2011, foram R$ 340 milhões e em 2010, R$ 650 milhões.

Logo, podemos afirmar que, em relação ao valor pago em 2010, houve redução de R$ 116 milhões, ou 18%.

Mas a questão central nem é essa. Os recursos do bônus garantiriam aproximadamente R$ 2.300,00/ano para cada servidor. É algo em torno de R$ 200 por mês, que seriam levados em consideração para a aposentadoria e todas as vantagens do cargo, ou seja: evolução funcional, qüinqüênios, sexta parte. Assim, o servidor, se tiver sorte, ganha no curto prazo, mas perde no longo prazo.

O governo paulista fez uma mudança na sistemática dos pagamentos do bônus por mérito para contemplar escolas que tiveram em 2012 nota melhor que a obtida em 2011, mas não alcançaram a meta.Isso explica o maior número de profissionais contemplados.

Mas se olharmos uma tabela somente disponibilizada no Diário Oficial do Estado de 31 de março de 2012, veremos que 57% das escolas de ensino fundamental ciclo I (1º ao 5º ano) cumpriram a meta, mas em 2009 esse percentual foi bem maior: 74%.

Já entre as escolas do ensino fundamental ciclo II (6º ao 9 ano) apenas 37% cumpriram a meta; em 2009, 63%. Entre as escolas de ensino médio, 33,5% atingiram as metas; em 2008, 84%.

Por último, lembro que uma das formas de alterar os resultados desses testes de avaliação de desempenho é excluir os alunos mais fracos da prova. Logo, não são todos os que a fazem, apenas os melhores.

Infelizmente o governo paulista não apresenta uma tabela de quantos alunos por escola fizeram a prova e qual foi anota deles. Deste modo, a redução do número de alunos “mais fracos” pode também ajudar a ter um melhor resultado sem que haja efetivamente uma educação de qualidade.

A realidade da educação paulista, portanto, não é tão bela como afirma a propaganda tucana. Desde 2007, o Tribunal de Contas do Estado vem apontando a falta de transparência nos gastos da Fundação de Desenvolvimento da Educação (FDE) de São Paulo. É que, no sistema de controle, não aparece como foram gastos quase R$ 8 bilhões nos últimos cinco anos.

Além disso, a FDE é presididopor Bernardo Ortiz acusado de laços com a máfia da merenda em Taubaté, quando foi prefeito, e outros questionamentos judiciais. Como um ficha suja dirige uma instituição que gasta quase R$ 2 bilhões por ano?

A melhora efetiva da educação paulista passa pelo uso adequado dos recursos públicos e pela total transparência dos recursos e despesas da FDE.É necessário também mais autoridade e menos autoritarismo na gestão da rede de ensino.

Utopus da Silva é formado em História pela USP.

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Carnage
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#351 Mensagem por Carnage » 12 Abr 2012, 23:34

http://festivaldebesteirasnaimprensa.wo ... -em-serie/
Descalabros tucanos em série
09 abr
Publicado no Blog do Zé Dirceu em 09-Abr-2012


Tucano quando não consegue administrar os problemas da cidade e do Estado improvisa, sai pela tangente, quase sempre com a pior e mais errada das saídas. Com o dia santo da Sexta-Feira da Paixão, o sábado de Aleluia e o domingo de Páscoa organizei para vocês uma série de descalabros cometidos ou anunciados pelos tucanos só nestes três últimos dias.

Sinto, mas em apenas três dias os peessedebistas foram capazes de perpetrar, praticar, ou anunciar esse amontoado de barbaridades. Como não conseguem despoluir o rio Pinheiros, os tucanos agora o perfumarão. É verdade: matéria publicada ontem pela Folha de S.Paulo diz que a meta do governo Geraldo Alckmin, agora, “é acabar com o cheiro de ovo podre do rio, cartão postal às avessas da cidade”.

Num ponto o jornal tem razão: o mau cheiro do Pinheiros realmente chega à marginal Pinheiros, à linha de trem e à ciclovia que beiram o rio, incomoda quem trabalha e vive na vizinhança. E principalmente incomoda o mercado imobiliário e o shopping Cidade Jardim.

Falta policiamento nas estradas, aeroportos superlotados

Ontem, final de feriado prolongado, quem voltou do interior não viu policiamento nas estradas. Nem recebeu orientação alguma. Parecia que elas nem foram privatizadas, vendidas pelo tucanato para quem ofereceu maior preço – e cobra mais alto pedágio – e que não tem órgão nenhum para sequer fiscalizar os serviço prestado pelas concessionárias.

Não fossem as emissoras de rádio e a comunicação via celular de cada cidadão, todos estariam às escuras no congestionamento gigantesco, mais do que previsto no final do feriado prolongado. Chega-se em casa e se lê que os aeroportos do interior de São Paulo estão um descalabro só.

Não há lugar para todos nos salões de embarque e os passageiros ficam pelos corredores; do lado de fora falta estacionamento e sobram carros; não há táxis autorizados, os viajantes têm de se socorrer dos clandestinos que, em algumas cidades, já invadiram e institucionalizaram-se na área dos autorizados. Verdadeiros caos – estes sim, os verdadeiros apagões.

José Serra não fez o dever de casa

E o ex-governador José Serra que criticava o governo federal, quis fazer dos tais apagões dos aeroportos federais uma das principais bandeiras de sua campanha presidencial derrotada de 2010? E o governador Geraldo Alckmin que está aí há um ano meio e não solucionou nada disso? E é a 3ª vez que Geraldinho é governador!

E esta, agora, de nomear presidente do metrô de São Paulo, o maior do país, por um dia? É o que aconteceu. Um dia após anunciar um presidente novo para a companhia, José Kalil Neto, em substituição a Sérgio Avelleda (derrubado discretamente depois de acusado de ter patrocinado concorrência de cartas marcadas para uma linha do metrô) o governador Alckmin voltou atrás. Descobriu-se que Kalil foi condenado por improbidade administrativa em 2010.

O governador veio a público e ficou o dito pelo não dito. Explicou que anunciara Kalil como interino, mas que vai escolher outro presidente efetivo para o metrô. Enquanto isso, o metrô vai sendo sucateado e mantém a média de uma a duas panes por semana, que paralisam ou obrigam a lentidão na circulação do sistema.

Cada uma dessas panes prejudica no mínimo 100 mil passageiros. E pior, estão ocorrendo também, até institucionalizando-se, na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), de trens de subúrbio da Grande São Paulo. Fácil, fácil selecionar, em apenas três dias, quatro decalabros. É o modo tucano de governar.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#352 Mensagem por Carnage » 02 Mai 2012, 22:55

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... peita.html
Tucanos do Tocantins: depois de ganhar eleição, recebem dinheiro até de adversários

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Além do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), outro governo tucano está com água de cachoeira até o pescoço: é Siqueira Campos, do Tocantins.

Além do próprio governador, seu filho Eduardo Siqueira Campos (PSDB), atual secretário de Relações Institucionais do governo do estado, e ex-senador, também aparece citado em diálogos constrangedores, nos relatórios da PF.

Em um dos diálogos, Cachoeira diz a um de seus homens, que "mandou um avião buscar Eduardo em Brasília, para saírem à noite" (supostamente em Goiânia).

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A coisa começou a ficar esquisita quando Rossine Guimarães, ligado a Carlinhos Cachoeira, na Operação Monte Carlo, doou R$ 3 milhões para a campanha de Siqueira Campos. A doação foi dentro da lei, mas até as areias do rio Tocantins acharam esquisito essa doação só ser feita APÓS as eleições.

Eduardo Siqueira Campos resolveu dar uma explicação que é boa para um advogado apresentar em um tribunal, mas é péssima para a moralização dos costumes políticos:

“A doação que ele fez à nossa campanha, foi extemporânea. Se você observar bem ele apoiou o outro grupo durante a campanha, e ao final, depois do resultado que nos favoreceu, ele procurou o Comitê Central e fez uma doação como pessoa física”, disse.

Ou seja, Rossine apoiou o adversário durante a campanha. Depois que perdeu, resolveu apoiar financeiramente quem ganhou!

Os números do TSE comprovam. Antes da eleições o candidato adversário recebeu doações de R$ 507 mil e Siqueira Campos recebeu ZERO!

Depois que ganhou as eleições, Rossine desenvolveu uma "afinidade política" em rito sumário com Siqueira Campos, e doou R$ 3 milhões! São seis vezes mais do que o valor doado ao candidato adversário apoiado no primeiro turno.

Por mais que se diga que há dívidas de campanha a quitar, e que a lei não proíba essa brecha, essa história de empreiteiro fazer doação milionária para adversário político, depois que ganhou eleição, chega a ser escárnio.

Se a moda pega, as eleições viram um lucrativo cassino dos chamados corruptores: Apostou seu dinheiro no adversário e perdeu a aposta? Passe no caixa para comprar mais fichas e continuar no jogo! A roleta viciada garante ganhos garantidos nos próximos 4 anos de governo, onde o único que sempre perde seu dinheiro é povo, que paga a conta.

Detalhe: o governador anterior, Gaugin (PMDB), era sócio de Rossine em uma empresa, e a campanha de Siqueira Campos atacou-os por supostos escândalos de corrupção. A parceira financeira após o pleito, além de imoral e suspeita, é uma traição ao discurso de campanha.

Esse é apenas mais um triste episódio, que comprova a promiscuidade do financiamento privado de campanha. Enquanto as regras forem estas, só são boas para quem gosta deste jogo.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#353 Mensagem por Carnage » 02 Mai 2012, 22:57

http://www.redebrasilatual.com.br/blog/ ... r-em-goias
As férias sabáticas de um ex-senador em Goiás
Tags: cpi, cachoeira, psdb, perillo, jn, dem

Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual


Prefeituras e governos dos estados governados pela oposição viraram cabide de emprego para políticos derrotados nas urnas. Primeiro foram Roberto Freire e Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco. Ambos ganharam uma boquinha na paulistana Sabesp, sem nunca terem morado e muito menos conhecerem a cidade. E ainda por cima receberem jetons dos cofres públicos para não trabalhar na capital paulista.

Agora é a vez do goiano Marconi Perillo (PSDB) dar uma boquinha para o ex-senador Heráclito Fortes (DEM-PI), no Conselho de Administração da Saneago (estatal de saneamento de Goiás). O ex-senador mora em seu estado, mas recebe R$ 12,5 mil por mês.

Apesar disso, parece que Fortes não está contente com o salário ou com o cargo que ocupa. Recentemente ele afirmou opaafirmou estar em Goiás em "férias sabáticas". A pergunta que fica é; Depois do vimos no JN desta segunda, seria de se supor que essa mais uma indicação de Carlinhos Cachoeira para o governo tucano de Marconi Perillo?
Dias alivia...

Pegaram mal as declarações amenas do líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, no Jornal Nacional da TV Globo, justamente no dia em que o mesmo telejornal divulgou uma gravação do dono da empreiteira Delta Construções insinuando que era possível comprar um senador por R$ 6 milhões (a gravação não é oficial e nem cita nomes).

Pois justamente neste dia, o senador tucano, abandonou sua artilharia pesada contra o governo federal, e apareceu no telejornal amenizando críticas a corruptores. "Os contratos ilegais, ilícitos, desonestos, devem ser identificados. É possível que existam contratos honestos, legais, como existem os desonestos. É preciso distinguir bem, separar, e tomar as providências", disse.

O Palácio do Planalto não teme investigações sobre a Delta, pois a quase totalidade dos contratos com o governo federal foram feitos pelo DNIT, órgão que já passou por uma devassa e teve toda sua antiga diretoria demitida.

A empreiteira tem também contratos com governos estaduais e prefeituras do Brasil inteiro. Não é só o governo Marconi Perillo (PSDB-GO) que tem contratos com a Delta. Os governos de Simão Jatene (PSDB-PA) têm, José Serra (PSDB-SP) quando foi governador teve obras tocadas pela Delta, contratada pela Dersa (órgão do qual Paulo Preto era diretor).

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), assinou e mantém contratos de limpeza urbana com a Delta, assim como o prefeito de Piracicaba-SP, Barjas Negri (PSDB), que foi o número 2 de José Serra no Ministério da Saúde, no governo FHC, também tem.

Aliás, está óbvio que o noticiário na velha imprensa está com sinais trocados. Onde lê-se governo teme CPI, leia-se oposição. E onde se lê sobre PT recuar, leia-se PSDB.

Se os tucanos tivessem disposição para investigar a Delta, não teriam impedido de criar a CPI estadual do Paulo Preto em São Paulo, em 2010. Não estariam impedindo a criação de outra na Assembleia Legislativa de Goiás, e apoiariam apurações sobre os contratos de lixo assinados por Kassab, sobre os quais pesaram acusações de fraude.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#354 Mensagem por Carnage » 02 Mai 2012, 22:59

http://www.redebrasilatual.com.br/temas ... de-emendas
Secretário de Alckmin dá resposta evasiva e terá de depor sobre venda de emendas

Testemunha-chave indicada por Roque Barbiere também prestará esclarecimentos no MP

Por: Raoni Scandiuzzi, Rede Brasil Atual


Promotor Carlos Cardoso afirmou que há uma "nuvem de suspeita" sobre o caso (Foto: Jaílton Garcia)

São Paulo – O secretário estadual da Fazenda, Andrea Calabi, irá prestar esclarecimento no Ministério Público de São Paulo sobre o escândalo de venda de emendas na Assembleia Legislativa. A informação foi adiantada pelo promotor que acompanha o caso, Carlos Cardoso. Segundo ele, já foi solicitada uma prestação de contas ao secretário por ofício. Entretanto, a “breve” resposta foi insatisfatória e não trazia as informações requisitadas.

“Quero saber como funciona esse procedimento e quero também esclarecimento a respeito de como é feita a prestação de contas desses gastos orçamentário pelo governo estadual, uma vez que não há ainda nos autos do inquérito civil, documentos esclarecendo essa questão”, disse Cardoso. O promotor afirmou que “há uma nuvem de suspeita (no caso), que até agora não se transformou ainda em fatos”.

Além de Calabi, a testemunha-chave do escândalo também deverá ser ouvida por Cardoso. Trata-se da pessoa que relatou ao denunciante do caso, deputado Roque Barbiere (PTB), como funcionava o esquema e quem praticava a irregularidade na Casa. Ela deve depor sob sigilo. De acordo com o promotor, ele encontrou um caminho judicial para preservar o nome da denunciante e deverá se encontrar com a testemunha já em maio.

“Também deverá ser ouvida uma testemunha apresentada pelo Roque Barbiere, segundo quem essa testemunha teria informações mais específicas e detalhadas a respeito da conduta de alguns parlamentares que estariam manipulando ilicitamente as emendas”, afirmou Cardoso.

O promotor disse ainda que "pelos relatos de dois parlamentares – Major Olímpio (PDT) e Roque Barbiere – e por matérias veiculadas há indícios que apontam para situações aparentemente ilícitas envolvendo emendas parlamentares". "Mas não temos nenhuma prova ainda que aponte esse ou aquele deputado”, acrescentou.

Desde a denúncia de Barbiere, passaram-se nove meses e nenhum nome de vendedor de emendas apareceu. Enquanto o governo dá o assunto como encerrado depois da divulgação de uma lista de emendas, a oposição espera o relatório do Ministério Público para retomar o caso e finalmente conseguir implementar a CPI.
Entenda o caso

A polêmica surgiu em meados de 2011, durante entrevista a um programa de TV na internet em que o deputado estadual Roque Barbiere (PTB) afirmava que de 20% a 30% dos parlamentares da Assembleia Legislativa "vendem" a cota de emendas a que têm direito todos os anos, em troca de parte dos recursos liberados.

O atual secretário de Meio Ambiente, deputado licenciado Bruno Covas, chegou a endossar as declarações do colega e sugeriu ter ouvido rumores a respeito, citando até um exemplo no qual um prefeito teria lhe oferecido 10% do valor de uma emenda no valor de R$ 50 mil indicado pelo parlamentar.

O caso chegou a ser investigado pelo Conselho de Ética da Assembleia, mas, sem ter a prerrogativa de convocar os envolvidos, o colegiado não avançou nas investigações. De todos os convidados, somente o deputado Major Olímpio (PDT) prestou esclarecimento, no qual citou o nome de Tereza Barbosa. Depois de manobras da base de Geraldo Alckmin, os deputados encerraram o trabalho, e a esperança de investigação recaiu sobre o Ministério Público.

Com o fim do conselho, a oposição aposta suas fichas na criação da CPI, que está patinando desde novembro do ano passado. Barbiere, que também recusou o convite para depor no conselho, assinou o requerimento para criar a comissão específica, mas ainda falta a obtenção de dois nomes para que a comissão seja finalmente instalada.

http://www.gazetadopovo.com.br/blog/cai ... rque-eles-
Richa não quer PMs com estudo porque eles "se insubordinariam"

Felipe Rosa/Gazeta do Povo / Richa com comando da PM: melhor só obedecer.Richa com comando da PM: melhor só obedecer.


O governador Beto Richa (PSDB) disse em entrevista à rádio CBN, nesta quinta-feira, que acha positivo que os policiais militares do estado não tenham diploma de curso superior.

A polêmica entre o governo e as associações que representam os policiais militares, que queriam que o governo passasse a exigir diploma dos que entram na corporação.

Segundo Richa, é bom que os policiais não tenham diploma, porque gente formada normalmente é muito insubordinada.

"Outra questão é de insubordinação também, uma pessoa com curso superior muitas vezes não aceita cumprir ordens de um oficial ou um superior, uma patente maior", afirmou o governador.

A declaração do governador é um desestímulo à educação e à cultura dentro da corporação. Nitidamente, o que Richa defende, em sua declaração, é que a PM dê preferência a pessoas que não estudem.

Além de tudo, mostra uma miopia em relação à realidade do mundo. Como se pessoas sem estudo superior não pudessem ser contestadoras ou insubordinadas (pela versão de Richa, as greves comandadas por Lula no ABC nunca existiram).

A função do Estado é estimular o estudo, e não o contrário. Mais do que isso: o governador não deveria desejar uma corporação de gente que simplesmente atende ordens cegamente, como ele parece querer. E, sim, fomentar um ambiente em que as pessoas sejam capazes de autonomia.

Richa poderia, sem nenhum problema, defender que não é preciso diploma para ser policial. Mas com outros argumentos.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#355 Mensagem por Carnage » 02 Mai 2012, 23:09

Imprensa aecista tem que engolir: A Lista de Furnas é autêntica
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... lista.html

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#356 Mensagem por Carnage » 02 Mai 2012, 23:14

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ ... 20429.html
Serra deu R$ 34 milhões à editora que publica a revista Veja quando era governador de SP

Tucano escolheu um ex-jornalista da revista para assumir sua campanha à Prefeitura de SP
Do R7

Compra das assinaturas representava cerca de 25% da tiragem da Nova Escola


Um levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.

A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, do jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa de assinaturas de revistas.

Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Roberto Civita, o empresário que controla a Editora Abril.

Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

Depois de vários contatos, o R7 aguardava o retorno prometido pelos assessores do ex-governador.

Caso Cachoeira e a Veja

Nesta semana, gravações feitas pela Polícia Federal, às quais o R7 teve acesso, mostraram que Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF).
Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).
Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios.

Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutiram a repercussão da matéria e usaram a história para pressionar o governo pelo cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF.

Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista kkkkkkkkk Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.
http://www.blogcidadania.com.br/2012/04 ... com-blogs/
Abril recebeu R$ 52 milhões do governo de SP e implica com blogs

Posted by eduguim on 30/04/12 • Categorized as denúncia

Há alguns dias, telefona-me um amigo que trabalha na Editora Abril e que anda preocupado com a situação envolvendo a revista Veja, leia-se a possibilidade de o presidente do Conselho de Administração e diretor editorial do Grupo Abril, Roberto Civita, ser convocado a depor na CPI do Cachoeira.

A preocupação dessa pessoa se refere à possibilidade de sobrevir alguma condenação de seu empregador que afete os milhares de empregos que gera. Respondo que não deveria se preocupar não só devido à alta possibilidade de o poder de Civita fazer com que tudo seja abafado, mas também porque, se alguma conseqüência sobreviesse, certamente se restringiria à revista Veja e ele não trabalha na revista, mas em outra empresa do grupo.

O amigo, ainda preocupado, diz que isso não o conforta porque o que “segura” o Grupo Abril, hoje, é a Veja e seus contratos com o Estado, sobretudo com o governo de São Paulo, que torra recursos destinados à Educação comprando dezenas de milhares de exemplares da Veja e de livros didáticos das empresas de Civita, entre o muito que despende com esse grupo empresarial e com os Grupos Folha, Estado e com as Organizações Globo.

Lembrei-me dessa conversa por conta das acusações que o blogueiro e colunista da Veja Reinaldo Azevedo e vários outros jornalistas da grande imprensa fazem todo santo dia aos setores da blogosfera que se opõem ao conclave formado por aqueles grandes meios de comunicação e pelo PSDB, pelo DEM e pelo PPS.

No domingo, por exemplo, no âmbito de um arranca-rabo entre Azevedo e o site Brasil 247, este foi acusado de ser “financiado por dinheiro público”, como se a Veja não dependesse do Tesouro paulista (mais do que de qualquer outro).

À diferença de blogs como este, que não recebe um tostão de dinheiro público, o 247 tem um banner do governo do Distrito Federal que, por óbvio, é pago.Há outros sites e blogs que desafiam o poder da mídia tucana que têm banners não só de governos petistas como, também, de empresas estatais sob influência do PT.

Todavia, à diferença de uma Veja, o recebimento de dinheiro público por essas páginas é explícito, apesar de que Azevedo apresenta esse fato como uma grande revelação enquanto que o patrão dele não tem banner nenhum que mostre os milhões que recebe dos governos demo-tucanos.

Aliás, os contratos de fornecimento de publicações didáticas e informativas como a revista Veja para o governo tucano de São Paulo pela Editora Abril sofrem até questionamentos na Justiça, que, há pouco, aceitou denúncia do Ministério Público paulista – feita pelo PSOL – contra a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE).

Ano passado, o blog Namarianews veiculou que o governo paulista fez vultosas compras de revistas (Veja, Isto É, Época) e de jornais (Folha de SP, Estado de SP) via Secretaria de Estado da Educação, através da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE. Os contratos só desse negócio, sem falar em todos os outros, somaram R$9.074.936,00.

A ação encampada pelo Ministério Público de São Paulo partiu de uma ONG chamada Ação Educativa. Refere-se ao contrato 15/1165/08/04 (Diário Oficial 1/10/2008 e 25/out/2008) que autorizou a compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola, da Fundação Victor Civita, ligada à Abril, no valor de R$3.700.000,00. O negócio foi feito sem licitação, apesar de amparado pela lei 8.666.

Em 26 de maio de 2009, o Ministério Público de São Paulo propôs ação civil de responsabilidade por ato de improbidade administrativa contra o Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, a Diretora e o Supervisor de Projetos Especiais, ambos da FDE, bem como contra a Fundação Vitor Civita.

A Ação, que tem como fundamento possíveis irregularidades no contrato firmado sem licitação entre a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e a Fundação Victor Civita, requer a responsabilização dos agentes públicos por condutas que podem ser caracterizadas como improbidade administrativa e ainda tramita na Justiça Estadual”.

O dispêndio de dinheiro do governo de São Paulo com a grande imprensa que tanto apreço demonstra por ele atinge as raias do inacreditável. Segundo o Namarianews, mais de R$250 milhões foram gastos na década passada, tudo sem licitação.

Desse total, comprovado com dados do Diário Oficial, a Editora Abril/Fundação Victor Civita recebeu inacreditáveis R$ 52.014.101,20 para comprar milhares de exemplares de diferentes publicações, entre elas a Revista Nova Escola, a Veja, o Almanaque do Estudante, a Revista Recreio e o Atlas da National Geographic.

O processo da ONG Ação Educativa recebeu o número 0018196-44.2009.8.26.0053 e se baseou em três premissas:

1º) A lei federal 8.666 de 21 de junho de 1993 (que “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”, incluindo a inexigibilidade de licitação) foi desacatada em seu artigo 25, que deixa claro ser vedada “a preferência de marca, que ocorreu explicitamente neste caso, uma vez que outras editoras não foram sequer consultadas”.

2º) A revista Nova Escola não tem exclusividade temática. “É importante mencionar ao menos duas outras revistas que poderiam ser escolhidas para cumprir as mesmas funções da Revista Nova Escola, tais como as descritas em seu processo de compra: a Carta na Escola, Editora Confiança Ltda, e a Revista Educação, da Editora Segmento Ltda”.

3º) “De acordo com os documentos (fls. 4-12 do processo FDE n. 15/1165/08/04), a motivação inicial para a elaboração do contrato foi uma carta encaminhada em 1/9/2008 pela Fundação Victor Civita à então Secretária de Educação Maria Helena Guimarães de Castro, propondo parceria, com descrição da proposta pedagógica da Nova Escola, preços e condições, além de cronograma de postagem. Ora, o contrato não partiu de uma necessidade da Secretaria de Estado, mas sim de uma oferta realizada pela Fundação e aceita pela Secretaria, que viabilizou seus termos sem consulta a outras editoras ou, principalmente, aos destinatários diretos da compra – os docentes”. (Fonte – Ação Educativa).

Este blog foi pesquisar o andamento do processo e descobriu que foi aceito pela Justiça. Abaixo, os processos que constam contra a Fundação Victor Civita e a decisão judicial de aceitação do processo da Ação Educativa encampado pelo Ministério Público de São Paulo.

O processo continua tramitando desde o final de 2010. A última movimentação é de 9 de abril último, com determinação para que as partes se manifestem.

Não é por outra razão que o deputado estadual Luiz Moura (PT-SP) reiterou pedido que a Assembléia Legislativa de São Paulo vem fazendo para que o presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), Bernardo Ortiz, compareça à Casa. Ele argumentou que o requerimento foi aprovado há um ano, mas o homem não dá as caras. A oposição quer que a FDE explique por que, com um orçamento de bilhões, falta tudo nas escolas paulistas.

Ouça, abaixo, o que diz o deputado (depois haverá que voltar à página anterior para continuar a leitura)

Clique aqui para ouvir

Eis que os jornalistas da grande mídia argumentam que essa quantidade descomunal de dinheiro público que o governo paulista despeja em uma Veja se deve a que tem um trilhão (sic) de leitores, blábláblá e blábláblá, como se, por isso, esses veículos devessem ser os únicos receptáculos de dinheiro público.

Os defensores do sepultamento de tanto dinheiro público na Veja, entre outros, argumentam com dados do Instituto Verificador de Circulação, entidade responsável pela auditoria de circulação dos principais jornais e revistas do Brasil. Uma breve pesquisa no IVC, porém, revela um dado altamente eloqüente.

Adivinhe, leitor, quem faz parte do “Conselho Superior” do Instituto Verificador de Circulação. Ninguém mais, ninguém menos do que Roberto Civita. Ou seja, um dos veículos “verificados” pela entidade faz parte dela, o que, se não é ilegal, no mínimo é para lá de imoral.

De qualquer forma, mesmo que os dados sejam corretos, a publicidade oficial não é só para grandes veículos em nenhum país democrático. A publicidade deve ser focalizada em setores. Na internet, pode-se mensurar até com mais precisão qual é a exata audiência de cada veículo…

Enquanto isso, o blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo e assemelhados continuam implicando com banners de governos petistas e empresas estatais em blogs e sites, publicidades que estão à vista de todos e que jamais foram questionadas judicialmente.

Volto, então, ao meu preocupado amigo que trabalha na Editora Abril, a uma sua frase altamente emblemática que me foi dita quando manifestou seu temor relativo à CPI do Cachoeira: “O que seria da Veja sem dinheiro público?”.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#357 Mensagem por Carnage » 13 Mai 2012, 20:01

http://www.cartacapital.com.br/politica ... r-propina/
Testemunha acusa Agripino Maia de receber propina

O senador gripino Maia, presidente do DEM, é acusado de receber 1 milhão de reais do esquema. Foto: Válter Campanato / Agência Brasil

Há pouco mais de um mês, em 2 de abril, um grupo de seis jovens promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte organizou uma sessão secreta para ouvir um lobista de São José do Rio Preto (SP), Alcides Fernandes Barbosa, ansioso por um acordo que o tirasse da cadeia. Ele foi preso com outras nove pessoas, em 24 de novembro de 2011, durante a Operação Sinal Fechado, que teve como alvo a atuação do Consórcio Inspar, montado por empresários e políticos locais com a intenção de dominar o serviço de inspeção veicular no estado por 20 anos. A quadrilha pretendia faturar cerca de 1 bilhão de reais com o negócio. Revelado, agora, em primeira mão, por CartaCapital, o depoimento de Barbosa aponta a participação do senador Agripino Maia, presidente do DEM, acusado de receber 1 milhão de reais do esquema.

O depoimento de Barbosa durou 11 horas e reforçou muitas das teses levantadas pelos promotores sobre a participação de políticos no bando montado pelo advogado George Olímpio, apontado como líder da quadrilha, ainda hoje preso em Natal. De acordo com trechos da delação, gravada em vídeo, Barbosa afirma ter sido chamado, no fim de 2010, para um coquetel na casa do senador Agripino Maia, segundo disse aos promotores, para conhecer pessoalmente o presidente do DEM. O convite foi feito por João Faustino Neto, ex-deputado, ex-senador e atual suplente de Agripino Maia no Senado Federal. Segundo o lobista, ele só foi chamado ao encontro por conta da ausência inesperada de outros dois paulistas, um identificado por ele como o atual senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o outro apenas como “Clóvis” – provavelmente, de acordo com o MP, o também tucano Clóvis Carvalho, ex-ministro da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso.

Apontado como um dos principais articuladores do esquema criminoso no estado, Faustino Neto foi subchefe da Casa Civil do governo de São Paulo durante a gestão do tucano José Serra. Na época, era subordinado a Aloysio Nunes Ferreira.

De acordo com os promotores, o papel de Barbosa na quadrilha era evitar que a Controlar, uma empresa com contratos na prefeitura de São Paulo, participasse da licitação que resultou na escolha do Consórcio Inspar. Em conversas telefônicas interceptadas com autorização da Justiça potiguar, Barbosa revela ter ligado para o prefeito Gilberto Kassab (PSD), em 25 de maio de 2011, quando se identificou como responsável pela concessão da inspeção veicular no Rio Grande do Norte. Aos interlocutores, o lobista garantiu ter falado com o prefeito paulistano e conseguido evitar a entrada da Controlar na concorrência aberta pelo Detran local. Em um dos telefonemas, afirma ter tido uma conversa “muito boa”. Embora não se saiba o que isso significa exatamente, os promotores desconfiam das razões desse êxito. Apenas em propinas, o MP calcula que a quadrilha gastou nos últimos dois anos, cerca de 3,5 milhões de reais.

Aos promotores, Alcides Barbosa revelou que foi levado ao “sótão” do apartamento do senador Agripino Maia, em Natal, onde garante ter presenciado o advogado Olímpio negociar com o senador apoio financeiro à campanha de 2010. Na presença de Faustino Neto e Barbosa, diz o lobista, George prometeu 1 milhão de reais para o presidente do DEM. O pagamento, segundo o combinado, seria feito em quatro cheques do Banco do Brasil, cada qual no valor de 250 mil reais, a ficarem sob a guarda de um homem de confiança de Agripino Maia, o ex-senador José Bezerra Júnior, conhecido por “Ximbica”. De acordo com Barbosa, Agripino Maia queria o dinheiro na hora, mas Olímpio afirmou que só poderia iniciar o pagamento das parcelas a partir de janeiro de 2012.

O depoimento reforça um outro, do empreiteiro potiguar José Gilmar de Carvalho Lopes, dono da construtora Montana e, por isso mesmo, conhecido por Gilmar da Montana. Preso em novembro de 2011, o empreiteiro prestou depoimento ao Ministério Público e revelou que o tal repasse de 1 milhão de reais de Olímpio para Agripino Maia era “fruto do desvio de recursos públicos” do Detran do Rio Grande do Norte. O empresário contou história semelhante à de Barbosa. Segundo ele, Olímpio deu o dinheiro “de forma parcelada” na campanha eleitoral de 2010 a Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), e para o senador Agripino Maia. E mais: a doação foi acertada “no sótão do apartamento de José Agripino Maia em Morro Branco (bairro nobre de Natal)”.

Com base em ambos os depoimentos, o Ministério Público do Rio Grande do Norte decidiu encaminhar o assunto à Procuradoria Geral da República, pelo fato de Agripino Maia e ser senador da República, tem direito a foro privilegiado. Lá, o procurador-geral Roberto Gurgel irá decidir se uma investigação será aberta ou não.

O depoimento de Barbosa (foto) reforçou muitas das teses levantadas pelos promotores sobre a participação de políticos no bando montado pela quadrilha.,

Procurado por CartaCapital, o senador Agripino Maia negou todas as acusações. Afirma que nunca houve o referido coquetel no apartamento dele, muito menos repasse de 1 milhão de reais das mãos da quadrilha para sua campanha eleitoral, em 2010. Negou até possuir um sótão em casa. “Sótão é aquela coisinha que a gente sobe por uma escadinha. No meu apartamento eu tenho é uma cobertura”, explicou. Agripino Maia afirma ser vítima de uma armação de adversários políticos e se apóia em outro depoimento de Gilmar da Montana, onde ela nega ter participado do coquetel na casa do senador.

De fato, dias depois de o depoimento do empreiteiro ter vazado na mídia, no final de março passado, o advogado José Luiz Carlos de Lima, contratado posteriormente à prisão de Gilmar da Montana, apareceu com outra versão. Segundo Lima, houve “distorções” das declarações do empresário. De acordo com o advogado, o depoimento de Montana, prestado a dois promotores e uma advogada dentro do Ministério Público, ocorreu em condições “de absoluto estresse emocional e debilidade física” do acusado, que estaria sob efeito de remédios tranquilizantes. No MP potiguar, a versão não é levada a sério.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#358 Mensagem por Carnage » 20 Mai 2012, 18:21

É sempre muito prazeroso osbervar coisas como o fato de que fizeram um escândalo nacional de proporções bíblicas com o fato do Palocci ter aumentado seu patrimônio em 7 milhões de reais no período em que não ocupava nenhum cargo público ao mesmo tempo que todo mundo fica bem quietinho e desinteressado quando um mero acessor do Kassab, nomeado pela assinatura do José Serra aumenta o seu patrimônio em 50 milhões enquanto exerce atividade me cargo público diretamente relacionada com a natureza desse patrimônio! :lol:

Mas que coisa....


http://blogs.estadao.com.br/jt-politica ... de-kassab/
MP investiga assessor de Kassab

O Ministério Público Estadual (MPE) abre inquérito civil hoje para investigar crime de improbidade administrativa, por suposto enriquecimento ilícito, praticado por Hussain Aref Saab, que exerceu o cargo de diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) da capital pelos últimos sete anos. Ele foi afastado do cargo no mês passado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).
A exoneração partiu de recomendação da Corregedoria-Geral do Município (CGM), que também investiga Aref por corrupção, formação de quadrilha e prevaricação. Ele nega as acusações.
Reportagem publicada ontem pelo jornal Folha de S.Paulo revela que Aref, cuja renda mensal é de cerca de R$ 20 mil, adquiriu 106 imóveis na capital no período em que comandou o Aprov, totalizando 118 no total e patrimônio estimado em R$ 50 milhões. A lista ainda teria 24 vagas de garagem.

O MPE afirmo que já tem conhecimento de 80 bens registrados no nome do ex-diretor. São apartamentos residenciais – a maioria adquirida em lançamentos recentes, e localizada em regiões da zona sul da cidade. O Aprov é responsável pela concessão de licenças para a construção de empreendimentos com mais de 500 m².
Um imóvel, em especial, despertou a atenção da Corregedoria. Trata-se de um apartamento na Rua Coriolano, no bairro da Lapa, zona oeste. Um mês depois de comprar a unidade, em abril de 2009, Aref concedeu licença para a mesma construtora iniciar outra obra, dessa vez na Rua dos Piemonteses, em Raposo Tavares.
Tanto a Corregedoria quanto o MPE querem saber se há relação entre os fatos, ou seja, se o ex-diretor adquiria, com regularidade, imóveis de construtoras avaliadas por ele. Ou se ganhava unidades para beneficiar as empresas na “fila”da burocracia.

A suspeita de corrupção já é apurada pelo MPE desde o fim de 2011. A investigação da Corregedoria começou em março, após uma denúncia anônima. Segundo o delator, que se identificou como “cidadão indignado que já presenciou o esquema de corrupção”, Aref tornaria mais ágil a aprovação de obras mediante propina.
Aref teria a ajuda de outros dois funcionários públicos: sua assessora Aurea Zapletal e Paulo Castaldelli, ex-diretor do Aprov 1. A CGM recomendou o afastamento dos dois. A Secretaria de Negócios Jurídicos disse ter aberto inquérito administrativo contra eles.

Estacionamentos

O advogado de Aref, Augusto Botelho, justifica o aumento do patrimônio do cliente citando investimentos e herança. “O senhor Aref investe em imóveis para locação e venda desde 1969”, afirma. Segundo ele, além dos imóveis que comprou com dinheiro que ganhou como funcionário público, recebeu 11 como herança em 1996. “Dois eram terrenos com cinco casas em cada. Então, dá um total de 19 (casas e apartamentos).”
Ele afirma que a velocidade com que seu cliente foi adquirindo imóveis no último ano se deve à valorização imobiliária. E que todos os bens foram comprados de maneira legal. Além do dinheiro recebido dos aluguéis dos imóveis, Aref também recebe dinheiro de estacionamentos da família dele. “É uma coisa itinerante, com rendimentos expressivos. Ele não é sócio diretamente, recebe dividendos”, diz o advogado.
Kassab afirmou que as denúncias causaram nele uma reação de “espanto” e que a Prefeitura terá “atitudes exemplares” se comprovadas as suspeitas de corrupção. “A corregedoria recomendou o afastamento. E ele já tinha sido afastado alguns dias, pedido afastamento por motivo de saúde. De qualquer maneira, prevalece a recomendação, ele não voltará.” ::

Adriana Ferraz, Felipe Frazão,
Artur Rodrigues e Bruno Ribeiro


http://www.istoe.com.br/reportagens/207 ... ternalPage
Da Istoé

Kassab e a máfia dos imóveis


Investigação do MP revela o envolvimento do prefeito de São Paulo com o esquema de aprovação de licenças para edificações. Para os procuradores, Gilberto Kassab (PSD) sabia das irregularidades há pelo menos quatro anos e pode ter se beneficiado delas

Alan Rodrigues


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Há pelo menos uma década, o Ministério Público de São Paulo vem recebendo informações e documentos sobre a existência de uma máfia que atua no setor imobiliário de São Paulo e a ligação dessa organização com funcionários da própria prefeitura da capital. Agora, depois de anos de denúncias, veio a público a suspeita de que um dos líderes dessa possível quadrilha é Hussain Aref Saab, ex-diretor responsável pela aprovação de edificações de médio e grande porte da cidade. Trata-se de um funcionário público que ascendeu na administração municipal pelas mãos do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), e que chegou ao ponto alto da carreira nomeado pelo ex-governador e ex-prefeito José Serra (PSDB). Aref, como é conhecido nos gabinetes paulistanos, foi flagrado depois que a Corregedoria-Geral do Município (CGP) identificou 106 imóveis (apartamentos, casas, terrenos, salas comerciais e vagas de garagem) em seu nome. Um patrimônio de mais de R$ 50 milhões adquiridos nos últimos sete anos.

106 é o número de imóveis que Hussain Aref comprou nos últimos sete anos, depois que foi nomeado diretor por José Serra

Fortalece as suspeitas de corrupção o fato de toda essa riqueza ser amealhada por um funcionário público que vivia com R$ 20 mil mensais – salário e aposentadoria que somam R$ 9.400 e os outros R$ 10.600 creditados das retiradas financeiras de um estacionamento da família, conforme revela sua declaração de renda. Segundo a Controladoria, as fraudes causaram um rombo de mais de R$ 70 milhões aos cofres municipais. De acordo com o MP, a máfia chegou a ponto de criar uma tabela de propina. “A quadrilha cobrava de R$ 40 mil a R$ 400 mil para que fosse autorizada a liberação de áreas para construção na cidade”, diz um dos promotores. O funcionário pediu demissão no dia 15 de abril. O problema para Kassab é que documentos em poder do MP e da Câmara dos Vereadores, aos quais ISTOÉ teve acesso, comprovam que o prefeito sabia de tudo há pelo menos quatro anos. Mais do que isso. Kassab pode ter sido um dos beneficiários do esquema criminoso, assim como familiares do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, uma rede de empresários e dezenas de servidores públicos. “Estamos diante do maior escândalo já visto dentro da máquina pública paulista”, avalia o vereador Aurélio Miguel (PR), autor de um pedido de CPI para apurar o caso, que até a tarde da quinta-feira 15 já colecionava 18 das 28 assinaturas necessárias.

As suspeitas sobre as ações irregulares de Aref durante a aprovação de licenças de edificações começaram em 2006, depois que o teto de uma igreja evangélica desabou sobre os fiéis no centro de São Paulo. Na época, uma Comissão da Câmara de Vereadores identificou várias irregularidades na concessão dos alvarás de funcionamento de prédios na cidade. Diante disso, tanto o Ministério Público quanto a Corregedoria da prefeitura foram alertados sobre a possível existência de uma máfia no setor imobiliário paulista. O envolvimento de Aref ficou mais evidente durante as investigações da CPI do IPTU, em 2008, que apurou falsificação de carnês do imposto e desvios de verbas. Segundo a CPI, mais de três milhões de metros quadrados tiveram sua licença aprovada irregularmente. Nesse período, o responsável pelas liberações das construções era Aref. De acordo com integrantes da Comissão de Inquérito, a Prefeitura de São Paulo foi reiteradamente comunicada. “Pedimos apurações e nada aconteceu”, alerta Aurélio Miguel. Uma das mais contundentes provas de que Kassab sabia do esquema está na correspondência encaminhada em novembro do ano passado à prefeitura pelo presidente da Câmara, José Pólice Neto (PSD). No ofício, Neto comunica o prefeito sobre a convocação de Aref e outros quatros funcionários. Só que Aref e os demais subordinados do prefeito ignoraram os convites para o depoimento. Na mesma carta, Kassab foi informado de que a ausência dos funcionários atentava contra o regimento do servidor público e que o não comparecimento deles implicava na suspensão de seus vencimentos.

O comportamento do prefeito pode ser explicado por outra denúncia do MP. Em 2008, o próprio Kassab, segundo o Ministério Público, foi beneficiado pelo esquema. As irregularidades constam do processo 0163622/10 encaminhado aos promotores em 2010. A peça jurídica detalha que, em 2003, Kassab, em sociedade com o deputado estadual Rodrigo Garcia (DEM), pleiteava a aplicação da Lei da Anistia para regularizar a reforma de um prédio de propriedade da empresa R&K Engenharia, pertencente na época à dupla. No entanto, em 8 de março de 2006 o pedido de regularização do imóvel foi indeferido. Chama a atenção nesse processo que, mesmo passado o prazo de apresentação de recursos – 60 dias –, a Secretaria de Habitação, onde estava lotado Aref, tenha decidido reconsiderar o caso. Um ano depois, o processo foi revisto e Kassab conseguiu aprovar a anistia. Outro detalhe surpreendente dessa história é que a revisão só foi possível porque várias páginas do processo desapareceram. Em agosto de 2008, a prefeitura reconstituiu a documentação e deu o sinal verde para a regularização do imóvel do prefeito. Kassab nega que tenha sido favorecido, mas o processo está sendo analisado pelo MP. O prefeito também diz que irregularidades são comuns na administração pública e que sua gestão está pronta para puni-las. “Nós descobrimos e estamos punindo.” Nas declarações, Kassab se mostra cioso no trato com a coisa pública e na investigação de eventuais malfeitos. Mas só em 2012 é que a prefeitura pediu que a Corregedoria apurasse o caso, depois de seis anos de recorrentes alertas tanto por parte do MP quanto pela Câmara de Vereadores.

Funcionário de carreira, Aref é tido como parceiro de Kassab desde a administração Celso Pitta, quando o atual prefeito comandava a Secretaria de Planejamento e ele ocupava um cargo de diretoria na mesma pasta. Mas foi José Serra quem guindou o servidor ao principal cargo na área de aprovação de edificações. Em janeiro de 2005, Serra o transformou no responsável pela liberação de qualquer área construída acima de 500 m² na cidade. Desde então, o MP e a Corregedoria passaram a colecionar denúncias de cobrança de propina por funcionários da pasta comandada por Aref. Os procuradores também começaram a identificar uma meteórica evolução patrimonial. De 2005 até julho de 2008, Aref registrou 58 imóveis em seu nome, boa parte deles de alto luxo, como seis apartamentos em um prédio com vista para o Parque do Ibirapuera, o maior de São Paulo, imóveis orçados em R$ 4 milhões cada. Os investimentos de Aref não pararam. Três anos depois de assumir o posto, ele constituiu a SB4 Patrimonial, uma empresa de capital social de R$ 10 mil, que conta como sócios a mulher e dois filhos, na qual registrou outros 46 imóveis. O advogado de Aref contesta as acusações. Segundo ele, o aumento do patrimônio é fruto de investimentos imobiliários iniciados na década de 1960.

“Estamos diante do maior escândalo já visto dentro da máquina pública paulista”

Segundo apurações do MP, Aref não está sozinho nessa grande teia de corrupção. Os promotores do caso querem ouvir nos próximos dias o secretário especial de Controle Urbano da prefeitura, Orlando de Almeida Filho, antigo chefe de Aref, que aparece nas denúncias como possível beneficiário do esquema. Orlando é corretor de imóveis, ex-presidente do Creci (Conselho dos Corretores de Imóveis) e ex-conselheiro do Secovi, sindicato do setor imobiliário em São Paulo. Em 2005, José Serra o nomeou secretário de Habitação e ele passou a chefiar Aref. Para os procuradores, Orlando de Almeida tinha conhecimento das irregularidades nos processos de anistias. No período em que Orlando comandou a secretaria (2005-2008), surgiram denúncias que envolviam a família do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A querela tratava da regularização do prédio da Wall Street Empreendimentos, empresa do cunhado de Alckmin, Adhemar Ribeiro. O prédio foi construído em 1975, mas passou por uma ampliação na metade da década de 1990. Para efetuar a ampliação da área, a empresa deveria ter pago títulos de outorga onerosa, um recurso que possibilita ao proprietário do imóvel o pagamento para erguer edificações acima do permitido pela lei de zoneamento. As denúncias acusavam a empresa do cunhado de Alckmin de forjar o pagamento de taxas, já que a Wall Stret alterou o tamanho do prédio no carnê do IPTU, com o objetivo de diminuir o cálculo das tarifas. A firma foi acusada de deixar de pagar R$ 4 milhões em taxas relativas ao edifício. O Sistema de Processos da Prefeitura mostra que o documento no qual consta a “irregularidade grave” no pedido de regularização do prédio da Wall Street feito em 1994 foi enviado para o gabinete do secretário de Habitação no dia 29 de setembro de 2005. À época, o titular da pasta era Orlando de Almeida, que nada fez.

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Carnage
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#359 Mensagem por Carnage » 20 Mai 2012, 18:23

http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-ko ... -de-serra/
Alckmin e Kassab em apuros, azar de Serra

De uma hora para outra, os paulistanos descobriram que existem sérios problemas no funcionamento do metrô, responsabilidade do governo do Estado, assim como ficamos sabendo que há um esquema de corrupção montado há anos para a liberação de imóveis na Prefeitura.

O governador Geraldo Alckmin, do PSDB, e o prefeito Gilberto Kassab, do PSD, agora unidos no apoio ao tucano José Serra na sucessão municipal (os dois se enfrentaram na eleição de 2008), raramente aparecem no noticiário, a não ser em inaugurações de obras e articulações políticas.

É como se São Paulo fosse uma ilha de paz e beleza, onde tudo funciona e o povo vive feliz, cercada por um país chamado Brasil, cheio de problemas e sempre em crise.

Depois de várias paralisações e transtornos nas últimas semanas, o grave acidente do Metrô na quarta-feira, que deixou mais de 100 feridos, revelou o descaso da administração estadual, que reduziu, ao invés de aumentar, os investimentos no sistema.

Reportagem da Folha desta quinta-feira denuncia que, de 2010 para 2011, o governo reduziu em 20,4% os recursos ( de R$ 236 milhões para R$ 188 milhões) destinados à manutenção da Linha 3 - Vermelha, onde ocoreu o acidente, que transporta 41% dos passageiros de toda a rede.

Como já me alertava um dos técnicos responsáveis pelo controle de tráfego do Metrô, em encontro com amigos no final do ano passado, o Metrô paulistano estava à beira de entrar em colapso, não só pela queda dos investimentos em manutenção, mas também pela implantação atabalhoada de um novo sistema automático.

A falha técnica, apontada como causa do acidente em que dois trens se chocaram na zona leste, é apenas consequência da relapsa administração do Metrô paulistano, também envolvida em denúncias de desmandos e irregularidades nas licitações. Pequenos acidentes são comuns e nós nem ficamos sabendo, disse-me o técnico.

Como se não fosse com ele, bem ao estilo tucano, o governador Geraldo Alckmin desandou a falar de investimentos numa nova linha do Metrô na zona norte, a Linha 6 - Laranja, no mesmo momento em que eram recolhidos os feridos entre as estações Penha e Carrão. Alckmin mandou ao local seu secretário dos Transportes, Jurandir Fernandes, e continuou calmamente dando entrevistas sobre os seus planos.

Na mesma semana em que os paulistanos descobriram a gravidade da situação do Metrô, multiplicam-se as denúncias sobre o esquema montado na Secretaria Municipal de Habitação por Hussain Aref Saab, homem de confiança de Kassab e Serra, ex-diretor responsável pela liberação de construções de imóveis em São Paulo, que construiu um patrimônio de mais de R$ 50 milhões nos últimos sete anos em que comandou o setor.

Um grupo do Ministério Público de São Paulo especializado em lavagem de dinheiro agora abriu inquérito para investigar a origem dos bens de Aref, que comprou 106 imóveis de 2008 para cá, com um salário bruto de R$ 9 mil.

Mais do que a evidente suspeita de corrupção em larga escala e por tempo prolongado, são incalculáveis os prejuízos causados à cidade pela liberação de obras em áreas de preservação, fora dos limites impostos pela legislação, que causam novos problemas ao já caótico trânsito paulistano.

Os repórteres Rogério Pagnan e Evandro Spinelli, da Folha, que revelaram o escândalo mantido, aparentemente, em segredo de Justiça pela Corrgedoria Geral do Município, acionada por Kassab depois de receber uma denúncia anônima contra Aref, em fevereiro, a cada dia trazem novas revelações sobre o esquema.

A mais estarrecedora até agora é que Aref recebeu de graça seis apartamentos num prédio em frente ao Parque do Ibirapuera como pagamento por serviços de consultoria prestados por sua empresa, a SB4.O problema é que o contrato é de 2006 e a empresa só foi criada dois anos depois.

Na verdade, houve uma troca. O ex-diretor ganhou os apartamentos como pagamento para liberar o funcionamento do centro de convenções WTC, processo que estava parado há mais de um ano, empresa dos mesmos donos da construtora que lhe deu os apartamentos.

Com Kassab e Alckmin em apuros, a conta vai sobrar para a campanha de José Serra, que reage olimpicamente diante destes fatos, como se não tivesse sido prefeito e governador de São Paulo até recentemente.

Em campanhas eleitorais, aparece sempre o imponderável. A quatro meses e meio da abertura das urnas eletrônicas, os apuros de Alckmin e Kassab podem influenciar negativamente na campanha do favorito José Serra, assim como, no Rio, as fotos da farra de Sergio Cabral com Fernando Cavendish em Paris certamente não ajudam seu candidato, o também favorito Eduardo Paes.

Que novas surpresas nos aguardam?



http://www.viomundo.com.br/denuncias/na ... ntira.html
Narciso Fernandes: “É mentira que estamos participando da investigação do acidente do Metrô”

publicado em 16 de maio de 2012 às 20:22

por Conceição Lemes


Nessa manhã, por volta das 9h50 dois trens do Metrô de São Paulo colidiram na Linha Vermelha, entre as estações Penha e Carrão. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente deixou 49 pessoas feridas, duas delas em estado grave.

O técnico em Comunicações Cleyton Vitor Lima, 28 anos, estava no trem que bateu. Ele mora em São Miguel Paulista, Zona Leste da capital. Como faz todos os dias, subiu na estação Arthur Alvim com destino Marechal Deodoro, no centro.

“Desde Arthur Alvin eles já estavam informando que o metrô estava com velocidade reduzida devido a uma falha entre as estações Tatuapé e Carrão”, conta-nos Cleyton, já em casa, pois perdeu o dia de trabalho. “Normalmente, eu faço o trajeto Arthur Alvin-Marechal Deodoro entre 40 minutos. Hoje, entre Arthur Alvim e a Penha/Carrão levei mais de 40 minutos.”

“Na hora em que bateu, deu um tranco. Fomos arremessados pra frente, depois para trás. Como as portas não abriram, muitos entraram em desespero. Algumas pessoas acabaram pisoteadas”, continua Cleyton, que não se feriu. “Aparentemente, o trem da frente estava parado. Por que o meu não parou antes do choque?”

“Na verdade, houve uma falha no sistema automático de sinalização do metrô”, afirma Narciso Fernandes Soares, diretor do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. “Em vez de parar, acelerou.”

Narciso explica. O sistema de sinalização comunica qual a distância entre os trens. O limite seguro entre eles é 150 metros. Quando se aproxima dos 150 metros, automaticamente o metrô começa a andar mais devagar. Caso atinja os 150 metros, ele para.

Hoje, especificamente, aconteceu exatamente o contrário. Em vez de a composição zerar a velocidade, acelerou, indo para cima do que estava parado à frente. Aí, o motorneiro acionou o freio manual de emergência, provocando o solavanco que jogou muita gente no chão, contra os ferros.

“Se não houvesse operador de trem, certamente o acidente teria bem mais grave, pois não teria ninguém para acionar o sistema de emergência”, avisa Narciso. “A Linha 4, Amarela, circula sem operadores.”

O trem que levou a batida estava vazio, parado, na altura do viaduto da rua Antonio de Barros, quase chegando na estação Carrão. Não tinha passageiros, porque estava transitando do pátio Itaquera para a Linha Azul, Norte-Sul, que era o seu destino.

“Como havia outro trem na frente, na estação Carrão, ele parou”, explica Narciso. “Só que o sistema de sinalização falhou, e o que vinha atrás, colidiu.”

Mas essa falha aconteceu por que, já que é um sistema automatizado?

Esta é uma pergunta para a qual o Sindicato dos Metroviários de São Paulo ainda não tem resposta e está cobrando da empresa.

“O Secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo [Jurandir Fernandes] deu entrevistas hoje à imprensa, dizendo que nós estamos participando da perícia e das investigações sobre o acidente. É mentira! Nós não estamos participando nem fomos chamados. A empresa não deixa a gente participar. A gente fica sabendo do que está acontecendo apenas através de funcionários .”

Contatamos a assessoria de imprensa do Metrô duas vezes por telefone e uma por e-mail, para saber se o Sindicato irá ou não participar. Até a publicação desta matéria, não obtivemos retorno.

PS do Viomundo: A participação do Sindicato é fundamental para garantir transparência à investigação. Afinal, o Metrô de São Paulo padece de sério sucateamento. Faltam investimentos, manutenção.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#360 Mensagem por Compson » 20 Mai 2012, 18:49

Esses tucanos têm uma sorte danada. Os acidentes deles nunca dão numa cagada monstro...

O buraco do Serra teve poucas mortes, perto do potencial. Aquela vez da ponte que caiu em cima da outra, acabou sendo só um susto. Agora metrô batendo, se fosse na China, tinham morrido duas mil pessoas.

Melhor assim, claro! Mas é sorte...

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