Hugo Chávez

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Re: Morreu o bufão Chávez

#361 Mensagem por ussama » 17 Mar 2013, 10:02

o problema maior da venezuela é o petroleo, pois desde a descoberta do combustivel ela foi infectada pela "doença holandesa".

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Re: Morreu o bufão Chávez

#362 Mensagem por Nazrudin » 17 Mar 2013, 13:42

Achei ótimo terem trazido o Henri Cristo (sic) pro tópico do Chavez, dois charlatões.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#363 Mensagem por Compson » 17 Mar 2013, 17:36

Finalmente as duas metades do cérebro do Tricampeão se encontraram após a lobotomia... O lado irreverente e polemista com o Mr. Gaga e o lado argumentador e lambe-bolas do PT com o Gilmor. Pena que nenhum dos hemisférios funcione direito sozinho...
Gilmor escreveu:A excelente analise do Compson só peca em um aspecto, esqueceu de combinar com a Venezuela/Gagalândia.

Subversivamente a Venezuela não diminuiu seus investimentos na produção de petróleo, e, ao contrario do que consta no arrazoado do Compson e nesse xifopago artigo da inVeja http://veja.abril.com.br/idade/exclusiv ... nomia.html Os investimentos e a produção de petróleo da Venezuela aumentaram:

Venezuela ampliará produção de petróleo em 500 mil barris em 2012
http://exame.abril.com.br/mundo/noticia ... is-em-2012
Você leu a porcaria de matéria que postou? Essa era a META de produção do país para 2012, ô, animalzinho de teta...

Na realidade, segundo o blog abaixo, os dados oficiais são de aumento de 10 mil barris por dia e alguns cálculos paralelos indicam queda de mais de 20 mil barris por dia. Não achei nenhuma outra fonte melhor...
http://revistaeconomicadevenezuela.blog ... olano.html
Gilmor escreveu:
Compson escreveu:o governo gagalandês resolve universalizar o pós-doutoramento, abrindo instituições de pesquisa de alto nível por todo o país, de modo que todos os gagalandeses possam ter 36,7 anos de estudo e título de pós-doutor (o que não serve pra nada, mas ajuda no IDH).
Pra finalizar o filosofo Compson nos brinda com a pérola acima.


"o estudo não serve pra nada, só pra melhorar o índice de IDH" ( by Compson )
Sim, a citação diz exatamente a mesma coisa que essa frase aí...
Mistar Gaga escreveu:Vc acha muita coisa e até agora, depois de todo esse blá blá blá, vc ainda não explicou por que "acha"? que o governo Chávez foi um fracasso. A única coisa que vc faz é bater nessa tecla de que a Venezuela diminuiu a produção de petróleo com o Chávez e por causa disso ele é um total fracasso.
Eu já expliquei a história de uns 3 modos diferentes e você ainda não entendeu... :?
Mistar Gaga escreveu:Porra, parece que vc lê Veja, cumpadi. Coisa feia.
Esse é o problema de vocês, acham que todo mundo que discorda tem nível de argumentação da Veja, que se pode responder com qualquer chavão de bloguezinho de esquerda.

Entenda meu argumento e poste uma resposta pertinente ou simplesmente admita que você não tem mais condições de encarar o debate... Não é humilhação pra ninguém, o oGuto, que é fodão, já fez isso várias vezes! Parte da inteligência está em reconhecer a superioridade quando você se depara com ela!

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Re: Morreu o bufão Chávez

#364 Mensagem por Mistar Gaga » 17 Mar 2013, 19:18

Compson escreveu:
Mistar Gaga escreveu:Vc acha muita coisa e até agora, depois de todo esse blá blá blá, vc ainda não explicou por que "acha"? que o governo Chávez foi um fracasso. A única coisa que vc faz é bater nessa tecla de que a Venezuela diminuiu a produção de petróleo com o Chávez e por causa disso ele é um total fracasso.
Eu já expliquei a história de uns 3 modos diferentes e você ainda não entendeu... :?
Porra, amigo, não precisava ficar se explicando tanto, bastava voltar atrás, dizer "eu escrevi merda", no lugar de "absoluto fracasso" queria dizer "governo com algumas falhas"". Pronto, e tudo estaria resolvido. Mas vc preferiu ficar bancando o chupa piroca americana (com ressalvas, o que é pior).

Quem tenta explicar a piada é pq algo deu errado. Eu fiz uma pergunta simples: por que o governo CHávez foi um total fracasso? Bastava enumarer os motivos: por isso, por isso e por isso. Mas vc preferiu contar histórias de Gagalândia. Ou é da sua natureza complicar as coisas ou o irreverente e irônico aqui é vc e não eu. Se não, VEJAmamos:

Tudo começou com esta singela afirmação, típica de um anti chavista, chupa piroca do tio Sam...


Compson escreveu:Se esses dados forem verdadeiros, o governo Chávez é um fracasso absoluto.]
Essa frase foi seguida de um gráfico, sem maiores explicações ou legendas, que depois de pesquisa descobri que tratava dos ganhos da Venezuela com a alta do petróleo durante o governo Chávez. O que aliado a queda de produção de petróleo, de acordo com o COmpson intelectual, economista Okford/Harvard Fórum sobre putas Forever, bastava para que o Chávez fosse considerado um TOTAL FRACASSO. Na sequência postei matéria que trazia uma série de avanços decorridos durante a gestão do bufão do Chávez, inclusive o aumento signficativo do IDH, mostrando que, se o governo Chávez não é o ideal dos ideais e cometeu seus erros, está longe, mas bem longe, anos luz ...de ser um absoluto fracasso, como o Compson, de forma categórica, afirmou.



Cara, o que é fracasso absoluto? Se vc náo sabe eu te explico. De acordo com o dicionário Michaeles Jackson, absoluto fracasso é a passividade de quem só toma na lomba, só faz merda, não dá uma dentro, peida na mandioca, vai a bancarrota, toma sempre no cu.

Segue um resumo da saga quixotesca do Compson de explicar pq o Chávez é um total fracasso, iso que está definido logo acima.


Compson escreveu:
Mistar Gaga escreveu:Os economicistas de plantão adoram números e gráficos. Povo nas ruas? Não significa nada. Horda de ignorantes. Sabio sou eu, comedor de putas.

Então vamos a porra desses números, já que é isso que vcs gostam...mas aocmpanhado de análises, de preferência...
Você acha que esses números são bons? A balança comercial com o Brasil se reverteu tornando-se de equilibrada ou levemente favorável a intensamente desfavorável... A produção de petróleo, principal atividade do país, caiu(!) no governo Chávez...
[/quote]

Indicativo de chupa pica 1

Hum...Venezuela passa a comprar mais do Brasil do Lula. Isso é ruim para a Venezuela? Na visão dos chupa pica americana, sim. Um acerto entre companheiros de esquerda na AMérica Latina, simplesmente. Quando na realidade reflete apenas a aproximação da Venezuela de um dos Brics mais próximo a ela, dotado de abundante matéria prima e com quem mantém boas relações políticas.




Compson escreveu:

Não, como já disse, considero o governo Chávez legítimo e respeito as escolhas do povo venezuelano, mas acredito que a Venezuela perdeu uma chance histórica de diversificar seu setor produtivo e mudar de patamar em termos de desenvolvimento. Basicamente, acho que os venezuelanos melhoraram menos suas vidas em troca de fazer umas piadas contra os EUA. É uma opção possível, não a que eu escolheria.

indicativo de chupa pica 2


O cara reconhece que houve melhorias sociais e com a democracia vai tudo bem, obrigado (opa, fracasso absoluto, cadê vc???!!) , porém tudo a custa de piadinhas contra americanos (sic). Se contar piada é se rebelar contra um golpe sujo, franco atiradores matando populares nas ruas e denúnciar praticas anti éticas promovidas pelos americanos, então não há motivos para rir dessa piada de mau gosto. Bate na tecla da queda de produtividade de petróleo apontando isso como falta de investimento por parte de Chávez, como se tecnologia pudesse ser criada da noite para o dia. E qual opção vc escolheria? Ah! SIm, continuar chupando a jeba yankee. Ok! Mas pq o Chávez é um total fracasso mesmo??


Até agora sem resposta.



Compson escreveu:
Com a parte de que é um governo eleito e democrático (ou pelo menos tão democrático quanto qualquer outro no mundo, tirando algumas experiências na Escandinávia), concordo sem ressalvas... Só acho que não precisava ser tão agressivo com um moleque...


Indicativo chupa pica 3



Disse bem feito para o garoto, mas dá uma entregada no final. Ficou com dózinha do jovem chupa pica americana, tomando as dores do parceiro de causa.


A pior espécie de chupa pica americana é o enrustido. :lol: :lol:

Mas por que o Chávez foi um absoluto fracasso mesmo? :roll:

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Re: Morreu o bufão Chávez

#365 Mensagem por Nazrudin » 17 Mar 2013, 19:42

Caramba, estão repetindo os discursos feitos pelo Chavez na TV Venezuela. Tipo Vale-a-pena-ver-de-novo da Globo. Seguindo a ótica Gaganiana de chamar de chupa-pica as relações de poder está rolando na Venezuela uma necrofilia coletiva.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#366 Mensagem por Compson » 17 Mar 2013, 19:43

Chávez foi um absoluto fracasso, pois seus defensores só têm dois argumentos de merda:

- um maior empoderamento do povo, mas que não é nada melhor do que qualquer outra democracia latino-americana e está longe da vanguarda das experimentações democráticas, que, a meu ver, ocorrem nos países escandinavos;

- as moderadas melhorias nos indicadores sociais, mas que não foram sequer suficientes para o país progredir no ranking mundial do IDH e, principalmente, são mero efeito colateral da mudança nos termos de troca: o petróleo fica mais caro, o analgésico mais barato, fica muito mais fácil medicar a população. Elas iriam acontecer com Chávez ou sem Chávez, simplesmente pela capitalização do setor petroleiro e pelo aumento da disponibilidade interna de bens no país.

E, Senhor Gaga, vai olhar a pauta de importações que a Venezuela faz do Brasil. Não tem matéria-prima nenhuma. Tem produto industrializado. Isso porque essa merda de bolivarianismo não foi capaz de fazer aquele país produzir porra nenhuma além de petróleo...

E a melhora nos termos de troca não significa que o petróleo subiu pra caralho. Significa que as exportações da Venezuela (i.e., petróleo) subiu pra caralho e as importações (alimentos, remédios, produtos industrializados, bens de capital etc.) caíram ou subiram muito menos. E mesmo assim, a porcaria do governo Chávez não conseguiu faz o país produzir mais merda nenhuma que não fosse petróleo!

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Re: Morreu o bufão Chávez

#367 Mensagem por Nazrudin » 17 Mar 2013, 20:10

Dados, análise comparativa e conclusão desapaixonada. Qual a conclusão? Caudilhos, ninguém precisa, ninguém merece.
Conselho Editorial / março 9, 2013

Emília
É um privilégio da Revista Será? ter você como leitora que discute e fundamenta suas ideias, discorda com elegância e de forma propositiva. O texto “Opinião” da Revista, como bem diz o título, é opinativo e muito curto para apresentar os números que fundamentam a tese apresentada. Quando dissemos que os outros países também melhoraram seus indicadores sociais estávamos falando de evolução no passado recente com os dados que temos e comparando com a Venezuela. Os três países citados (Chile, Uruguai e Costa Rica) já tinham, em 1999, vários indicadores bem melhores que os da Venezuela e ainda melhoraram mesmo partindo de uma base superior à venezuelana. De acordo com a CEPAL, a pobreza caiu bastante na Venezuela: de 22,6%, em 1999, para 9,9% da população, em 2008. No mesmo período, o Chile registrou uma queda foi de 7% para 4% da população (alcançando, em 2008, menos da metade da pobreza da Venezuela) com um declínio médio de 6% ao ano. A Costa Rica, que já tinha apenas 8,1% de pobreza, em 1999, ainda caiu cerca de 1,8% ao ano, chegando em 2008 com 6,9%. Considere ainda, Emilia, que reduzir de um patamar tão alto quanto os 22,6% da Venezuela é muito mais fácil que baixar dos 7% do Chile ou 8,1% da Costa Rica.

No que se refere à concentração de renda, o movimento foi um pouco diferente porque, em 1999 (ou seja, antes de Chavez), a Venezuela já tinha um índice de Gini inferior ao Chile, da Argentina e, principalmente, do Brasil. Mesmo assim, houve uma queda importante da concentração na Venezuela, de 0,498, em 1999, para 0,412, dez anos depois. Mas praticamente todos os países reduziram a concentração de renda no período, e o Uruguai declinou de 0,440 para 0,382 (1,4% ao ano) no mesmo período.

No saneamento a Venezuela já estava também entre os melhores no ano 2000 com 89% dos domicílios atendidos, acima do Brasil, do México e de Cuba (ainda Cepal). Até 2007, último ano com dado da Cepal para a Venezuela, o saneamento no país subiu apenas 2 pontos percentuais (chegando a 91%), enquanto o Uruguai partiu de 96%, em 2000, para 100% em 2007 e o Chile subiu de 92% para 96% (ambos crescendo 4 pontos percentuais) no mesmo período. Na escolaridade (anos médios de estudo) a Venezuela já tinha 8,6 anos em 2002 (já era o governo Chaves mas não tinha tempo para representar resultado de suas políticas) acima da Costa Rica, do México, da Colômbia e do Brasil. Todos os países melhoraram de 2002 a 2011: a Venezuela subiu 0,5 anos passando dos 8,6 anos para chegar a 10,1 anos em 2011; no mesmo período, o Chile subiu de 10,9 anos para 11,3 anos.

Qual a diferença? Ao contrário dos outros países, a Venezuela de Chavez contou com uma receita excepcionalmente alta de petróleo graças à elevação significativa dos preços internacionais. Em 2002, o barril do petróleo custava US$ 25, pulando para US$ 94 em 2008, evoluindo rapidamente ao ano a ano (mais do que triplica em seis anos). Daí o caráter rentista da economia venezuelana e das políticas sociais do chavismo. Foi melhor que a velha oligarquia? É possível. Mas, fica a pergunta: a Venezuela precisava de um caudilho com o discurso anti-imperialista mistificador e os ferozes ataques à oposição para implementar políticas sociais? Mesmo sem esta massa de recursos extras, os países citados não precisaram de um messias salvacionista para melhorar as condições de vida da população. Você sabe quem realizou as melhorias sociais no Chile? E na Costa Rica? E no Uruguai? Acho que não. E não sabemos simplesmente porque não foi produto de um líder carismático e populista mas de vários governos dentro de uma continuidade num sistema político democrático com alternância de poder e liberdade de imprensa. Conclusão: não precisamos de caudilho. A América Latina já sofreu bastante com os caudilhos e populista.

Gratos pela sua participação e contamos com sua critica sempre muito benvinda.
Retirado da seguinte página:
http://revistasera.info/incertezas-na-venezuela/

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Re: Morreu o bufão Chávez

#368 Mensagem por Mistar Gaga » 17 Mar 2013, 20:25

Compson escreveu:Chávez foi um absoluto fracasso, pois seus defensores só têm dois argumentos de merda:

- um maior empoderamento do povo, mas que não é nada melhor do que qualquer outra democracia latino-americana e está longe da vanguarda das experimentações democráticas, que, a meu ver, ocorrem nos países escandinavos;

- as moderadas melhorias nos indicadores sociais, mas que não foram sequer suficientes para o país progredir no ranking mundial do IDH e, principalmente, são mero efeito colateral da mudança nos termos de troca: o petróleo fica mais caro, o analgésico mais barato, fica muito mais fácil medicar a população. Elas iriam acontecer com Chávez ou sem Chávez, simplesmente pela capitalização do setor petroleiro e pelo aumento da disponibilidade interna de bens no país.

E, Senhor Gaga, vai olhar a pauta de importações que a Venezuela faz do Brasil. Não tem matéria-prima nenhuma. Tem produto industrializado. Isso porque essa merda de bolivarianismo não foi capaz de fazer aquele país produzir porra nenhuma além de petróleo...

E a melhora nos termos de troca não significa que o petróleo subiu pra caralho. Significa que as exportações da Venezuela (i.e., petróleo) subiu pra caralho e as importações (alimentos, remédios, produtos industrializados, bens de capital etc.) caíram ou subiram muito menos. E mesmo assim, a porcaria do governo Chávez não conseguiu faz o país produzir mais merda nenhuma que não fosse petróleo!

Ok! Depois de tantas explicações a conclusão é que o absoluto fracasso do Chávez se deve aos seus puxa sacos bitolados. Isso já faz algum sentido, não sei exatamente se nesse caso específico, pq o Chávez foi uma liderança do caralho dentro da América Latina, mas puxa sacos de uma forma geral mais atrapalham do que ajudam aos donos dos sacos puxados. Os Estados Unidos são um exemplo disso, não sou anti americano, muito pelo contrário, tenho lá minha admiração por eles. O problema deles é que os puxa sacos são péssimos. Vide puxa sacos no Brasil: família Chivitta, os Marinho e etc. São muito ruins, incapazes que são, grudam no saco norte americano defendendo fervorosamente os interesses yankees, para se manterem no poder. Esse é o grande poblema de países da América Latina, essa elite burra, que são os que negociam com os Estados Unidos sempre da pior forma. E para os americanos acabou se tornando vantajoso manter relações com esses oligárcas estúpidos espalhados pelo continente. Mas por outro lado gera um efeito colateral de desgaste junto a população, promovida pela desigualdade social fruto dessas relações promíscuas de felação de rola americana. Chega uma hora que esgota, e ai acaba aparecendo o único antídoto viável, que o anti americanismo. Chávez, Mojica, Evo, Lula (esse um chupa pica light) e etc. É a lei da ação e reação, meu chapa. Não tem conversa. Por isso os puxa sacos atrapalham.

E se o Chávez não tivesse colocado essa corja para correr, o povo da Venezuela estaria na merda até hoje. Mesmo com a explosão do petróelo e o aumento da produtividade de barris, que aconteceria com a tecnologia americana mantida. Acontece que o povo não veria um centavo desse boom do petróleo. A Venezuela, provavelmente, se transformaria na Dubai Latina, com prédios incríveis sendo erguidos, cassinos e hotéis de luxo. Muita ostentação e luxo para gringo ver e o povo na merda.

Isso é legal? Isso é bacana??

Faça-me o favor, véi...absoluto fracasso de cu é rola.

ps.: achava que produto o que o Brasil tanto exporta para a Venezuela fossem putas. Agora produtos industrializados??? Deve ser urna eletrônica com tanta eleição que teve na Venezuela.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#369 Mensagem por Carnage » 17 Mar 2013, 21:37

Pra irritar um pouquinho:

http://www.cartacapital.com.br/internac ... ca-latina/
O legado de Hugo Chávez para a América Latina

Roberto Amaral


Em 14 anos promoveu 17 eleições (a 18ª travar-se-á no dia 14 de abril ainda em torno de sua legenda) e ganhou nada menos de 16! Mas é um ‘ditador’, diz o Departamento de Estado dos EUA e o repetem nossos jornalões, reproduzindo suas matrizes ideológicas.


Convocou por plebiscito uma Constituinte autônoma e a confirmou em referendo. Nossa democracia, vencida com tanta dor a ditadura (cujos crimes só agora começam a ser oficialmente apurados!), teve de se conformar com um Congresso ordinário (inchado até com senadores biônicos) autoinvestido de poderes constituintes.

A Constituição da ‘ditadura’ chavista – caminhando para a democracia direta –, incorpora avanços impensáveis ainda hoje no Brasil. Além da iniciativa popular legislativa, do plebiscito e do referendo (consultivo, revocatório, aprovatório e abrogatório), introduziu a revogação de mandatos, inclusive o do presidente. Chávez, ainda, inovou, ao submeter seu mandato a referendo (2004).

Mas, asseveram os comentaristas, o ‘regime chavista’ era (e prossegue sendo com Maduro) uma ‘ditadura’. Democracia mesmo, bem esta é a do grande ‘irmão do Norte’, onde Al Gore ganha as eleições no voto e quem toma posse é Bush…

No Brasil democrático, a ‘Constituição cidadã’ do Dr. Ulysses foi contestada desde o primeiro dia pelos seus avanços sociais, tarefa a que se devotaram Sarney, Collor e FHC, em nome da chamada governabilidade. Hoje, é um texto sem caráter, colcha de retalhos, mutilada por 71 emendas (e outro tanto em andamento…) que derrogaram a maior parte das conquistas sociais e os dispositivos que protegiam o interesse nacional. O que sobrou de avanço, sofre a condenação da direita, ecoada pela grande imprensa. Bom exemplo é a impossibilidade de cumprir a ordem do art. 220 da CF (aquele que regula os meios de comunicação de massa).

Acostumados com a leniência de nossos governos, dos partidos, do Legislativo e do Judiciário – todos acovardados diante do monopólio da informação – os grandes meios dizem que Chávez era um ditador porque enfrentou o que não ousamos enfrentar aqui: o monopólio da informação manipulada. Lá, os poderosíssimos grupos RCTV e Globovision. Não se informa (ora, informar não é o objetivo da grande imprensa!) que esses grupos de mídia foram instrumento fundamental (e evidentemente inconstitucional e ilegal) no golpe de Estado de 2002, contra Chávez, articulado pela embaixada dos EUA e o grande empresariado venezuelano. Como aqui em 1964, o golpe de lá também foi perpetrado em nome da democracia. Lá, o ‘democrata’ Pedro Carmona, presidente da Federação Venezuelana de Câmaras de Comércio (Fedecámaras), assim que instalado no Miraflores, atribuiu a si mesmo poderes extraordinários para determinar a dissolução da Assembleia e o recesso do Judiciário e da Procuradoria…

Seria esse o regime que prometia livrar a Venezuela da ‘ditadura chavista’. A diferença entre o nosso longevo golpe de 1964 e o venezuelano de 2002 é que lá o povo reagiu e depôs os golpistas. O resto é história contada e sabida.

No Brasil, a direita – e ela é a mesma aqui, ali e acolá –, responde com arreganhos a toda e qualquer iniciativa, seja mesmo puramente acadêmica, teórica, de democratização dos meios de comunicação, oligopolizados do ponto de vista empresarial e monopolizados do ponto de vista ideológico. Hoje um poder acima do Estado, e da Constituição, irresponsável porque inimputável, poder que ninguém ousa controlar. Pois uma das exigências da democracia é o encontro da liberdade com a responsabilidade. Uma não pode ser maior do que a outra.

Não se quer muito. Agora mesmo, no México, o governo festejadamente democrático de Peña Nieto criou um Instituto Federal de Telecomunicações com poderes para regular a concorrência nos mercados de telefonia e radiodifusão. Terá sido acometido de algum vírus chavista? Se essa regulação caminhar no sentido da democratização, o alvo poderá vir a ser o Grupo Televisa, que detém 70% da audiência mexicana. Nessa hipótese de ‘mau exemplo’, o México continuará sendo considerado uma democracia?

O merecido conceito brasileiro de democracia representativa estável resistiria, na voz dos monopólios, a qualquer tentativa de democratização dos meios de comunicação de massa?

Fala-se, agora, que Maduro, indicado vice na forma da Constituição venezuelana, não poderia permanecer no cargo após a morte do titular. No Brasil, o colégio eleitoral (que substituiria o povo no direito de eleger o presidente), elegeu Tancredo, e, com sua morte, o Congresso, passando por cima do presidente da Câmara dos Deputados, deu posse ao vice-presidente José Sarney (também e não por acaso ex-presidente do partido da ditadura, é impossível deixar de lembrar).

A história da Constituinte condicionada e da posse do vice no lugar do presidente morto antes de seu juramento no Congresso e de instalar-se no Planalto, remonta a negociações de próceres do PMDB com os militares que teriam dado origem a compromissos para assegurar a transição do poder militar para o poder civil, monitorado por aquele. Um dos compromissos teria sido o da convocação de um congresso constituinte, em vez de uma Constituinte autônoma; outro, inimputabilidade dos crimes da ditadura.

Não nos enganemos. A direita, no Brasil e no mundo, jamais teve apreço pela democracia, embora alegue sua defesa sempre que promove golpes-de-Estado. As razões para a guerra midiática antichavista são objetivas: a Venezuela possui uma das maiores reservas petrolíferas do mundo, reservas que sobreviverão quando secarem as do Oriente Médio, depredado pelas grandes potências. Em seu rastro, a pobreza de milhões (em contraste com a riqueza obscena de suas classes dominantes) e os milhões de vítimas de um genocídio permanente, sustentado pela fome e pelas guerras impostas pelo imperialismo.

Para as elites venezuelanas, corruptas, pérfidas, o petróleo serviria tão só para o seu enriquecimento e fausto, pois os lucros eram aplicados em Miami, sua verdadeira capital. Quanto mais o país exportava petróleo – e importava tudo porque nada era investido na produção de alimentos ou na industrialização – o povo, as grandes massas, a maioria da população, os mulatos e os mestiços, pobres porque povo mestiço, viviam na pobreza abjeta, sem emprego, sem educação, sem saúde, sem nada porque também sem esperança. Que fez o ‘caudilho’, coronel ‘populista’, ‘demagogo’? Desviou os lucros da PDVSA para a melhoria das condições de vida da população, da população pobre, em detrimento, salve ele!, de suas elites alienadas e forâneas, em detrimento dos poderosos, inclusive dos poderosos empresários da mídia, em prejuízo inclusive de uma corporativismo sindical corrupto.

Cedo, Chávez compreendeu a importância da união cooperativa dos Estados latino-americanos, o que sempre irritou as metrópoles. Daí a tentativa de desmoralizar seu bolivarianismo. Estreitou as relações econômicas com a Argentina (que socorreu com a compra de seus títulos desvalorizados), ajudou Cuba e diversos pequenos países do Caribe (fornecendo petróleo subsidiado), cooperou com a Bolívia e o Equador. Promoveu aproximação sem precedentes entre a Venezuela e o Brasil (com FHC, com Lula, com Dilma), cujos efeitos econômicos a burguesia indígena, se tivesse um mínimo de autonomia ideológica, saberia reconhecer. Mas ao contrário, combateu o quanto pôde o ingresso da Venezuela no Mercosul, projeto sabidamente do interesse da região e do Brasil.

Não, não fez a revolução social, mas governou tendo sempre em vista a emancipação econômica da Venezuela e a melhoria da qualidade de vida de sua gente, propostas inaceitáveis pela direita (defesa do país e promoção dos interesses dos pobres), eis as razões de seus conflitos com os EUA e a oposição dos poderosos internos. Uma oposição de ódio, ódio de classe, ódio étnico, ódios hepáticos e ódio puro ódio. Mas eis, igualmente, a razão de suas sucessivas vitórias e a esperança de que o semeado frutificará, regado que é pelo apoio popular.


Leia mais em www.ramaral.org

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Re: Morreu o bufão Chávez

#370 Mensagem por Compson » 18 Mar 2013, 13:29

Por que certas pessoas detestam dados e gráficos? Porque eles evidenciam, numa só olhada, como seus argumentos são fracos:

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Re: Morreu o bufão Chávez

#371 Mensagem por Compson » 18 Mar 2013, 13:36

Mistar Gaga escreveu:E se o Chávez não tivesse colocado essa corja para correr, o povo da Venezuela estaria na merda até hoje. Mesmo com a explosão do petróelo e o aumento da produtividade de barris, que aconteceria com a tecnologia americana mantida. Acontece que o povo não veria um centavo desse boom do petróleo. A Venezuela, provavelmente, se transformaria na Dubai Latina, com prédios incríveis sendo erguidos, cassinos e hotéis de luxo. Muita ostentação e luxo para gringo ver e o povo na merda.
Veja, você acha ridícula minha historinha fictícia da gagalândia, mas sua compreensão da política real venezuelana é mais ridícula ainda. O mundo não se divide entre pró-americanos filhos da puta e antiamericanos amigos do povo. No meu caso, era uma alegoria tentando mostrar o ponto central da questão dos termos de troca. No seu, é só tosquice mesmo...

Não existia a menor chance da Venezuela ter virado uma Dubai, simplesmente porque não as elites não tinham condições políticas para reprimir o povo como fazem os países pró-americanos do Oriente Médio. Se fosse um governo chupa-picas, eles teriam aproveitado o boom do petróleo para dar algumas migalhas ao povo, que insatisfeito, exigiria mais. Chávez deu as mesmas migalhas, mas para um povo satisfeito simplesmente por se identificar com sua retórica anti-americana e achar que fazer umas micagens no púlpito da ONU fosse algo revolucionário.

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Mistar Gaga
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Re: Morreu o bufão Chávez

#372 Mensagem por Mistar Gaga » 18 Mar 2013, 20:28

Compson escreveu:Por que certas pessoas detestam dados e gráficos? Porque eles evidenciam, numa só olhada, como seus argumentos são fracos:
Amigo, nada contra gráficos, eu adoro números, amo a Matemática, acredite. Porém os números ser tornam pálidos diante do povo nas ruas exaltando Chávez. Claro, vc como bom chupa pica americana (enrustido é verdade) que é, vai dizer que é tolice, com ar de superioridade pra lá de pretensiosa vai dizer que o povo é manipulado pelas frases de efeito do Chávez e etc e tal.

Mas o que vc entende disso? O que vc entende da realidade vivida pelo povo venezuelano?? Quem é vc para julgar o julgamento de um povo? Pode chamar de auto ajuda, pode chamar do que quiser do caralho a quatro, amigo. Larga mão de ser nerd. Bom, pelo menos parou aquela viadagem de dirigir-se a mim pela alcunha de "senhor gaga". É uma evolução. Uma demonstração de que existe um pouco de sangue circulando nessas veias quase humanas.

Compson escreveu: No meu caso, era uma alegoria tentando mostrar o ponto central da questão dos termos de troca. No seu, é só tosquice mesmo...
ahan, falou e disse o futuro primeiro Nobel brasileiro. Sei lá se de economia, da paz, de Química ou do ato de escrever besteira.

Cara, repito mais uma vez. Vc afirmou categoricamente que o governo Chávez foi um absoluto fracasso e, de forma contraditória, citou melhorias realizadas pelo Chávez. Absoluto é absoluto, caralho!! Absoluto significa total, sem espaços para qualquer lampejo de sucesso. Diante disso, assuma que vc escreveu merda e estamos conversados. Vc quer impressionar a quem com essa falácia toda? Deve ser alguma putinha que se impressiona com "intelectuais" de ocasião. Véi, isso sim é tosco.
Compson escreveu:

Veja, você acha ridícula minha historinha fictícia da gagalândia, mas sua compreensão da política real venezuelana é mais ridícula ainda. O mundo não se divide entre pró-americanos filhos da puta e antiamericanos amigos do povo.
blá blá blá blá

Agora sim, está agindo como quase um verdadeiro chupa pica sem disfarces. Mas oq que fode é essa velha retórica, o mundo não é feito de bons e maus, feios e bonitos, altos e baixos, pintudos e japoneses. Claro que não, rapaz. Quem disse isso? Sou anti americanos enquanto eles fizerem merda e agirem de forma truculenta, e eles são especialistas nisso, Chávez é efeito colateral dessa truculência que parece estar no DNA dos States. Bom, a matéria que segue abaixo diz por si só. Mas admiro a nação yankee em muitos aspectos. Agora não me venha com esse papinho de tons de cinza. Aliás, vc anda lendo 50 Tons de cinza, confessa. :badgrin:

É isso, rapaz, foi um prazer conversar contigo, mas já deu essa conversa , então encerro esse bate papo lúdico com essa matéria. Divirta-se...

ps.: estarei ausente deste tópico nos próximos 50 mil anos pois tenho mais o que fazer (nenhuma alegoria aos 50 Tons de Cinza, livro de cabeceira do Compson, é só mera coincidência. Portabto qualquer menção ao "Mistar Gaga" não haverá possibilidade de resposta, porém sintam-se a vontade para espinafrar. Não ligo. Foda-se! Fui...


http://br.noticias.yahoo.com/um-espi%C3 ... 54414.html
Eduardo Fernandez é um nome comum. Tão comum que é impossível encontrar informações sobre um determinado Eduardo dentre milhares deles em dezenas de países da América Latina. Mas o argentino-americano Eduardo Fernandez não é um homem nada comum. Entre 2004 e 2009, era ele quem dirigia o Development Alternatives (DAI) em Caracas, que recebia milhões de dólares da Usaid para seguir o plano estabelecido pelo Departamento de Estado dos EUA para a Venezuela: fortalecer grupos de oposição, dividir o chavismo e isolar Hugo Chávez internacionalmente. (Leia mais sobre a estratégia da Usaid)

O papel de Fernandez talvez passasse despercebido como o nome comum, não fosse o seu temperamento explosivo, desbragadamente machista e indiscreto – o que o levou a ser investigado por comportamento impróprio na empresa em que trabalhava – e que desapareceu da noite para o dia da Venezuela.

Como relataram seus ex-funcionários, ele era do tipo que se referia às mulheres colocando as mãos sobre os próprios peitos, para sugerir seios fartos, e chegou a dizer que o escritório da DAI em El Rosal, Caracas, era “ineficiente como um bordel”. Diante do caso de uma funcionária grávida, reagiu: “Se vocês conseguissem segurar uma pílula entre os joelhos, eu não teria que gastar dinheiro pagando por licença-maternidade”. Outra funcionária ficou tão desconcertada com os olhares sedentos do chefe à sua saia, que resolveu fechar a fenda com um clipes de papel. Dias depois Fernandez perguntou quando ela iria usar “aquela saia com o clipes” de novo.

Mas Fernandez é assim mesmo e não pretende mudar, como afirmou durante a investigação interna da DAI. Foi ele quem deixou o rastro das atividades da DAI na Venezuela, três anos depois de sua equipe ter se retirado às pressas do país, em 2009. Graças e ele uma longa lista de documentos que revelam em detalhes o trabalho da DAI pode ser consultada na internet, no processo de US$ 600 mil que a ex-diretora Heather Rome move contra a empresa por não ter tomado nenhuma atitude contra Fernandez apesar de suas repetidas reclamações. Os documentos da justiça de Maryland, nos EUA, foram vazados pelo jornalista americano Tracey Eaton, do blog Along the Malecon.

São mais de 300 páginas de documentos sobre o diretor da empresa que atuou num dos principais QGs anti-Chávez plantados pelos EUA em Caracas. “As reclamações que eu recebia das funcionárias venezuelanas iam ao ponto de elas virem chorar em meu escritório, o que reduzia a produtividade”, conta Heather no seu depoimento. “Várias pessoas falavam que seu sentimento era: ‘temos orgulho de estar trabalhando neste projeto, nós preenchemos os cheques e sabemos quanto dinheiro está sendo gasto. O governo dos EUA está trabalhando muito duro, e a DAI está nos ajudando a mudar a situação do nosso país para torná-lo mais democrático do que Chávez quer. Mas não entendemos como eles podem fortalecer a sociedade civil quando temos nosso próprio mini-Chávez aqui no escritório, e eles não ligam’”.

ALAN GROSS: SUA PRISÃO EM CUBA REVELOU A EXISTÊNCIA DA DAI

Entre 2002 e 2009 a Usaid distribuiu cerca US$ 95,7 milhões de dólares a organizações de oposição venezuelana através do seu Escritório de Iniciativas de Transição (OTI, em inglês), aberto no país dois meses após o fracassado golpe de estado contra Hugo Chavéz.

Simultaneamente, instalou-se no país a empresa Development Alternatives, uma das maiores contratistas da Usaid para gerenciar fundos de assistência no exterior, o que desde o governo Bush vem sendo feito pela iniciativa privada. A empresa, que costuma atuar nos bastidores, passou a ser conhecida no cenário latinoamericano em dezembro de 2009, quando Alan Gross, um de seus funcionários, foi preso em Cuba ao distribuir celulares e equipamentos de comunicação via satélite à dissidência cubana. Gross foi condenado a 15 anos de prisão por atos “contra a segurança nacional” de Cuba.

Na Venezuela, a DAI, cujo slogan é “moldando um mundo mais habitável”, foi a principal responsável pela distribuição de pequenos financiamentos da Usaid a diversas organizações da sociedade civil, seguindo a estratégia traçada pelo Departamento de Estado e pela missão diplomática no país de dividir o chavismo, infiltrar-se na sua base política e isolar Chávez internacionalmente.

No escritório em Caracas, situado entre a rua Guaicaipuro e a Mohedano, trabalhavam 18 venezuelanos de tendência anti-chavista e dois diretores americanos – Eduardo Fernandez era um deles e passou a dirigir o escritório em 2004. O currículo de Heather Rome, anexado ao processo, explica que a diretora assistente, também americana, chegou ao país em julho de 2005 para supervisionar a administração das doações a ONGs em um programa de US$ 18 milhões de dólares. Segundo seu currículo, Heather, que era subalterna a Fernandezn trabalhava “em colaboração com o embaixador americano William Brownfield”. Brownfield ocupou o cargo entre 2004 e 2007 e elaborou uma sucinta estratégia de 5 pontos para acabar com o governo Chávez em médio prazo.

Os programas mantidos pelas doações destinavam-se principalmente a “facilitar o diálogo entre segmentos da sociedade que dificilmente se sentariam juntos para discutir temas de interesse mútuo”, segundo um documento diplomático enviado ao Departamento de Estado em 13 de julho de 2004. Ou seja, unir a oposição. Um dos principais projetos era o “Venezuela Convive” que, segundo o documento diplomático, buscava “encorajar o conceito de convivência pacífica entre indivíduos e organizações com fortes opiniões contrastantes – um valor que a maioria dos venezuelanos respeita e que é considerado sob ataque no atual clima de intolerância política” – promovida pelo governo Chávez, segundo a embaixada.

Em 24 de fevereiro de 2006, em outro despacho diplomático, o ex-embaixador Brownfield explica que os financiamentos da DAI “apoiam instituições democráticas, incentivam o debate público, e demonstram o engajamento dos EUA na luta contra a pobreza na Venezuela”. Para William Brownfield, fortalecer a sociedade civil era essencial para isolar Chávez internacionalmente, levando para a arena internacional “os sérios problemas de direitos humanos no país”. Dois exemplos neste sentido, que receberam financiamento através da DAI, são o Centro de Direitos Humanos da Universidade Central da Venezuela e os projetos do IPYS, Instituto Prensa y Sociedad de jornalismo investigativo e de uma Lei de Acesso à Informação venezuelana.

GROSSO E MACHISTA, O CHEFÃO DA DAI TINHA APOIO DA USAID

O temperamental Eduardo Fernandez era uma peça fundamental nessa engrenagem, e contava com o apoio incondicional da Usaid. Tanto é que, mesmo depois de uma investigação interna da DAI em 2008 ter comprovado que Fernandez, no mínimo, assediava moralmente seus funcionários, gritando com eles, e que “destrataria um homem tão rapidamente quando uma mulher”, a DAI resolveu mantê-lo no cargo. E demitir Heather Rome. “A última coisa que eu preciso é ter de novo caos e desobediência no escritório”, escreveu Fernandez em um email à gerência da empresa.

No final de abril de 2008, o supervisor da Usaid para o programa da Venezuela, Russel Porter, ligou pessoalmente para o diretor da DAI, Mike Godfrey, para congratulá-lo pelo trabalho na Venezuela. Godfrey descreve, em um email constante no processo, que Porter voltara de uma visita ao país bastante satisfeito. “Russel queria especificamente relatar sua satisfação com o time sênior em Caracas – Erin Upton-Cosulich e Eduardo Fernandez. Fez questão de destacar que eles trabalham bem juntos, que o ambiente está mais harmonioso e que os dois conseguiram engajar toda a equipe de modo mais eficiente. Ele tem esperanças que isso continue”. Eduardo Fernandez, portanto, seguiu sendo o chefe.

Um ano depois, porém, as coisas não estavam tão “harmoniosas” no escritório. O governo venezuelano acabava da abrir uma investigação contra empresa e contra seu diretor. No dia 27 de agosto de 2009, um consternado Eduardo Fernandez se reuniu com o pessoal da embaixada americana para pedir socorro.

A POLÍCIA BATE À PORTA DA EMPRESA DE FERNANDEZ

No dia anterior, uma quarta-feira, policiais venezuelanos bateram à porta da DAI com intimações para que Eduardo Fernandez e Heather Rome prestassem depoimento na semana seguinte perante a divisão de Crimes Contra a Riqueza Nacional do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC).

Os policiais – que foram “profissionais” e “educados” segundo Fernandez – disseram que a investigação fora iniciada pela Superintêndencia de Bancos após a detecção de “transferências incomumente grandes” de dinheiro em 2007 e 2008, conforme o despacho diplomático do embaixador dos EUA na Venezuela durante o governo Bush, Patrick Duddy, que já havia sido embaixador antes de Brownfield, mas fora expulso do país por Hugo Chávez antes de voltar como enviado de Obama.

“Isso [as grandes transferências de dinheiro] coincidiu com o referendo constitucional de 2007 e com as eleições nacionais, estaduais e locais em 2008”, escreveu Duddy.

O foco da investigação venezuelana era a origem dos fundos, os objetivos da DAI no país, seu status fiscal e o destino do dinheiro. Segundo os policiais, a investigação seria “longa e profunda” e envolveria também as autoridades fiscal e imigratória do governo venezuelano.

Fernandez estava em Caracas com um visto oficial cedido a pedido da diplomacia americana, porém vencido desde março de 2009. A embaixada pedira sua renovação, mas o passaporte foi retido sem explicações pelo Ministério de Relações Exteriores até o final de agosto. “Fernandez não tem outra forma de identidade venezuelana. Ele continua com seus passaportes americano e argentino”, escreveu o embaixador, pedindo orientações sobre o caso ao Departamento de Estado americano, então comandado por Hillary Clinton.

E explicava: “Como parte dos seus acordos de financiamento, a DAI se compromete a proteger a identidade de todos os beneficiários. Os arquivos da DAI são estruturados de maneira que a informação financeira pode ser liberada sem comprometer as identidades”, detalhava Duddy. “Dito isso, a DAI tem 50 caixas de arquivos no seu escritório que contêm informações sensíveis e que podem ser apreendidas”, alertava.

“AS RUAS ESTÃO QUENTES”, DIZIA FERNANDEZ SOBRE PROTESTOS DE FINANCIADOS DA DAI

Fernandez acreditava que o objetivo da investigação era coletar informações sobre as organizações financiadas pela DAI e, ao mesmo tempo, interromper o fluxo de recursos para elas. “As ruas estão quentes”, disse ele ao pessoal da embaixada, sobre crescentes protestos anti-Chávez. “Todas essas pessoas (organizando os protestos) são nossos financiados”. E afirmava que não queria abandonar o time, deixando o país, avisando que iriam pedir uma extensão de prazo para se apresentar à polícia.

No seu despacho, o embaixador pede orientações bem específicas a Washington, perguntando se Fernandez tinha “alguma imunidade baseada em seu passaporte oficial e em seu visto, ou se ele deveria comparecer ao CICP ou diante de outras autoridades venezuelanas”; e “se o Sr. Fernandez deveria revelar alguma informação, e se sim, qual”.

Duddy também queria saber “o que a DAI deveria fazer com suas 50 caixas de documentos, alguns dos quais contém nomes das pessoas que dirigem as organizações financiadas pela DAI”. E, por fim, pergunta se a embaixada deveria ajudar Fernandez a fugir: “Se o Sr. Fernandez é considerado alguém que trabalha em nome dos EUA, ele deve permanecer no país ou tentar sair da Venezuela antes da entrevista com a polícia em 1 de setembro?”.

AONDE ANDA EDUARDO?

Não há registro da resposta de Hillary Clinton nos documentos do WikiLeaks nem no site da DAI. Mas, no processo movido por Rome, a advogada da empresa não poderia ter sido mais clara a respeito da final da missão de Fernandez na Venezuela. No final de agosto do ano passado, em uma audiência em Maryland, nos Estados Unidos, onde o caso se desenrola, Kathleen M. Williams alegou que por se tratar “de um cliente novo” seria muito difícil levantar documentos relativos a seu período de trabalho na Venezuela: “A DAI abandonou o local muito apressadamente em 2009. Muitos arquivos não estão mais lá.” E volta a insistir no assunto, na conversa com o advogado de acusação: “Não sei se esses documentos existem. Não sei se eles foram abandonados da Venezuela. Eu sei que eles abandonaram um montão de informação na Venezuela”.

No mesmo diálogo, transcrito no processo, o advogado da acusação diz que o maior problema é que “Fernandez desapareceu”. Kathleen interrompe: “Não é verdade. Ele está neste país. Ele vive em Maryland”. A advogada, no entanto, nega estar em contato com ele e recusa uma intimação em seu nome.

É a ultima menção oficial da DAI a Eduardo Fernandez, o homem incomum de nome comum que tinha papel tão relevante nas tentativas dos EUA de desestabilizar o governo venezuelano. Outro Eduardo Fernandez foi contratado pela DAI, em março de 2012, para seu escritório no México. O homônimo, ex-ministro de finanças da Colômbia, herdou o email oficial do argentino-americano Fernandez que atuou na Venezuela até o escritório fechar: deste não há nenhuma notícia no site da DAI que, contatada pela Pública, não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

Também não há menção a ele nos sites da USAID ou da OTI. O mesmo nome, Eduardo Fernandez, porém, figurou no site de outra empresa que faz trabalho semelhante à DAI – a Casals & Associates -, principal contratista da Usaid no Paraguai, encarregada deadministrar mais de US$ 30 milhões em doações antes da destituição de Fernando Lugo. Fundada por uma dissidente cubana, a Casals já havia distribuído mais de US$ 13 milhões para projetos que fortaleciam a oposição a Evo Morales na Bolívia.

No site da Casals o nome Eduardo Fernandez aparece em janeiro de 2012 e some em junho de 2012 – mês em que foi decretado o impeachment de Lugo no Paraguai. Um mês depois foi a vez da própria Casals desaparecer do bonito casarão que ocupava na rua Bernardino Caballero 168, em Assunção, aparentemente com a mesma pressa que a DAI desocupou suas instalações na Venezuela.
Editado pela última vez por Mistar Gaga em 18 Mar 2013, 20:46, em um total de 1 vez.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#373 Mensagem por Compson » 18 Mar 2013, 20:42

Mistar Gaga escreveu:Claro, vc como bom chupa pica americana (enrustido é verdade) que é, vai dizer que é tolice, com ar de superioridade pra lá de pretensiosa vai dizer que o povo é manipulado pelas frases de efeito do Chávez e etc e tal.

Mas o que vc entende disso? O que vc entende da realidade vivida pelo povo venezuelano?? Quem é vc para julgar o julgamento de um povo? Pode chamar de auto ajuda, pode chamar do que quiser do caralho a quatro, amigo. Nada ofuscará o fato de que vc é um nerd metido a sabichão em fórum de putaria. Só pode. Bom, pelo menos parou aquela viadagem de dirigir-se a mim pela alcunha de "senhor gagá". É uma evolução. Vc parece que tem um pouco de sangue nas veias.
Eu não disse nada que o povo é manipulado. Disse que o povo fez escolhas que considero erradas...

No mais, você falou que sua magnífica Venezuela era fodona porque importava matéria-prima do Brasil. Eu publiquei dados mostrando o oposto... E aí? Não tem nada a dizer sobre isso? Só que o povo da Venezuela mimimi... mimimi... O povo da Venezuela não vai esconder as merdas que você escreve!
Mistar Gaga escreveu:Cara, repito mais uma vez. Vc afirmou categoricamente que o governo Chávez foi um absoluto fracasso e, de forma contraditória, citou melhorias realizadas pelo Chávez. Absoluto é absoluto, caralho!! Absoluto significa total, sem espaços para qualquer lampejo de sucesso. Diante disso, assuma que vc escreveu merda e estamos conversados. Vc quer impressionar a quem com essa falácia toda? Seja maduro.
Cara, você não entendeu meu ponto AINDA. Vou repetir de novo, em uma linha, pra ver se agora vai: o governo Chávez é um fracasso absoluto, pois tudo o que dizem de maravilhoso desse governo aconteceria com qualquer outro governo, provavelmente de forma melhor.
Mistar Gaga escreveu:
Compson escreveu:

Veja, você acha ridícula minha historinha fictícia da gagalândia, mas sua compreensão da política real venezuelana é mais ridícula ainda. O mundo não se divide entre pró-americanos filhos da puta e antiamericanos amigos do povo.
blá blá blá blá

Agora sim, está agindo como quase um verdadeiro chupa pica. E com aquela velha retórica, o mundo não é feito de bons e maus, feios e bonitos, altos e baixos, pintudos e japoneses. Claro que não, rapaz. Quem disse isso?
Sua interpretação da minha frase é absolutamente incorreta!

Você infere isso, ao afirmar coisas como "ou os chupa-picas ou Chávez", que é a única maneira que você encontra para justificar seu governo de merda: que só havia um alternativa, abrir totalmente as pernas aos americanos!
Mistar Gaga escreveu:Agora não me venha com esse papinho de tons de cinza. Aliás, vc anda lendo 50 Tons de cinza, confessa??? :badgrin:
Não consegui terminar, pois é muito chato... Mas se você não se interessa pelo fato da imagem clássica do galã ter se transformado num dominador BDSM (uma transformação cultural nada desprezível), isso diz mais sobre sua inteligência do que sobre o livro!
Mistar Gaga escreveu:ps.: estarei ausente deste tópico nos próximos 50 mil anos pois tenho mais o que fazer (nenhuma alegoria aos 50 Tons de Cinza, livro de cabeceira do Compson, é só mera coincidência). Abraço.
Você não sabe usar o termo "alegoria"...

Agora, o que você sabe é arregar com classe, como o oGuto: depois de cinco páginas vem dizer que não tem tempo. Sei...

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Re: Morreu o bufão Chávez

#374 Mensagem por Mistar Gaga » 18 Mar 2013, 21:00

Compson escreveu:
Mistar Gaga escreveu:
Mistar Gaga escreveu:Cara, repito mais uma vez. Vc afirmou categoricamente que o governo Chávez foi um absoluto fracasso e, de forma contraditória, citou melhorias realizadas pelo Chávez. Absoluto é absoluto, caralho!! Absoluto significa total, sem espaços para qualquer lampejo de sucesso. Diante disso, assuma que vc escreveu merda e estamos conversados. Vc quer impressionar a quem com essa falácia toda? Seja maduro.
Cara, você não entendeu meu ponto AINDA. Vou repetir de novo, em uma linha, pra ver se agora vai: o governo Chávez é um fracasso absoluto, pois tudo o que dizem de maravilhoso desse governo aconteceria com qualquer outro governo, provavelmente de forma melhor.

Véi, uma das primeiras coisas que te perguntei era se vc tinha condições provar isso que vc afirmou acima , se no lugar do Chávez fosse um chupa piroca a situação estaria melhor. Vc disse que não, não tenho condições de provar. Mas que acha isso, acha aquilo. Se...não fosse o Chávez...se não fosse a alta do petróleo, se...se...se...Dai questionei e o IDH? Vc respondeu: bela merda o IDH. E o povo nas ruas? Vc respondeu: bela merda o povo nas ruas. Veja vc, a porra dos chupa pica de americanos estão no comando da Venezuela há muito tempo e a Venezuela na merda. Mas ai vc, do alto de sua se lá oq, nem sei o que dizer, afirma que se se se fossem os chupa picas no lugar do Chávez as coisas estariam melhores, ou melhor, vc acha que estariam melhores, pq vc não tem com provar.

Meu chapa. Fracasso absoluto = fracasso total, ausência de qualquer resquício de sucesso. Em se tratando de um país, fracasso absoluto signfica desemprego em alta, inflação, IDH caindo, povo enfurecido. A Venezuela do Chávez não está assim. Uma pena...apesar do financiamento americano visando desestabilizar o governo chávez, apesar da tentativa de golpe, apesar desses chupa picas tentarem de tudo para ferrar com Chávez.

lê a matéria que postei acima, garoto....

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Re: Morreu o bufão Chávez

#375 Mensagem por Compson » 18 Mar 2013, 21:52

Compson escreveu:No mais, você falou que sua magnífica Venezuela era fodona porque importava matéria-prima do Brasil. Eu publiquei dados mostrando o oposto... E aí? Não tem nada a dizer sobre isso? Só que o povo da Venezuela mimimi... mimimi... O povo da Venezuela não vai esconder as merdas que você escreve!

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