Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#376 Mensagem por Gilmor » 27 Jun 2012, 23:15

Enquanto isso no Tucanistão:


http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... BR_Twitter
SP: moradores acusam policiais de fazer toque de recolher; PM nega

27 de junho de 2012 • 17h41 • atualizado às 22h40

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Moradores denunciaram um suposto toque de recolher na região do Sacomã, em São Paulo (SP)
Foto: Tércio Teixeira/Futura Press


Após uma noite de terça-feira violenta em São Paulo, quando quatro ônibus foram queimados por criminosos, a Polícia Militar intensificou o patrulhamento nas regiões mais perigosas. Nos bairros Jardim Savério e Parque Bristol, perto de onde um coletivo também foi queimado, no Sacomã, PMs passaram a madrugada circulando pelas ruas. No entanto, moradores denunciam que após às 22h os policiais realizaram um toque de recolher, inclusive com uso de fogo.

De acordo com o 46º Batalhão de Polícia Militar, o que aconteceu foi o contrário. Bandidos teriam ligado para comerciantes e escolas avisando para que eles fechassem as portas, pois iriam realizar atos de vandalismo. Os comerciantes, então, teriam denunciado o fato à PM, que levou um maior policiamento na região.

A Associação de Moradores da Vila da Paz denunciou um suposto abuso dos PMs em seu site. "Hoje o toque de recolher não é mais só para moradores do Parque Bristol e Jardim São Savério, mas sim para toda a região do Ipiranga. As escolas já dispensaram seus alunos, os ônibus estão neste momento sendo recolhidos às garagens." A companhia Via Sul, responsável pelo transporte nos bairros, afirma que os ônibus circulam normalmente.
Pelas redes sociais, moradores se manifestaram contra a atuação da PM. No Twitter, foram várias as mensagens. O usuário @LucasPFMama9139 denuncia: "fizeram toque de recolher no Parque Bristol. Até atearam fogo em um comércio". O internauta @AnonManifest alerta que a "Polícia Militar está invadindo as vielas da favela do Parque Bristol e Jardim São Savério". No Facebook, Cati Furlan disse que sua mãe a ligou "desesperada para eu não sair de casa".
Ônibus queimados

Quatro ônibus foram incendiados na noite de terça-feira em São Paulo.
De acordo com os Bombeiros, três foram queimados no bairro Tremembé, na zona norte. A Polícia Militar não soube informar se os ataques foram realizados por um mesmo grupo.

A última ocorrência foi registrada às 23h16 na rua Brigadeiro Amílcar Veloso Pederneiras, no bairro Sacomã. O Corpo de Bombeiros afirma que o incêndio não deixou vítimas.

A onda de violência leva os moradores a temer um novo ataque orquestrado pelo PCC. Além dos ônibus incendiados, pelo menos sete policiais militares morreram desde o dia 12 de junho na capital. A Secretaria de Segurança nega qualquer tipo de coordenação nos crimes.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#377 Mensagem por Compson » 28 Jun 2012, 12:10

Mas que porra, o pau está comendo em SP e ninguém fala nada...

E o Prefeito tá preocupado em proibir a distribuição de sopa pra mendigo!

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#378 Mensagem por Carnage » 08 Jul 2012, 17:43

Aqui a prova definitiva da imensa capacidade gerencial e competência dos tucanos!!
Vejam como eles são mestres em aplicar bem o dinheiro público!!
Não tem como negar!!

http://www.cartacapital.com.br/sociedad ... sperdicio/
Rumo à estação desperdício

Uma curiosa matemática do Metrô paulista virou alvo de investigação. Na quarta-feira 6, às vésperas do feriado de Corpus Christi, o promotor do Patrimônio Público Marcelo Milani instaurou inquérito para apurar os suspeitos contratos firmados pela companhia estatal com as empresas responsáveis pela modernização de sua frota. Em 2009, o Metrô decidiu abrir concorrência para reformar 98 trens, alguns com mais de 30 anos de uso, ao custo total de 1,75 bilhão de reais. Ao optar pela “modernização”, em vez da aquisição de novos trens, seria natural supor que o Metrô teve uma economia considerável. Talvez não seja o caso.

Na prática, o valor de cada composição reformada equivale a 86% do preço de um trem novo, segundo o deputado estadual Simão Pedro (PT), autor da representação encaminhada ao Ministério Público. E, conforme revelou um funcionário da empresa pública a CartaCapital, o custo pode ser bem maior, talvez até superior ao da aquisição de equipamentos novinhos em folha, se levar em conta o elevado número de funcionários da estatal envolvidos no projeto (“seguramente mais de cem, muitos deles engenheiros”) e o fato de que o Metrô fornece algumas das peças usadas na reforma.

O trabalho teve início em 2010 e as empresas têm 68 meses para concluí-lo. De acordo com a representação do parlamentar petista, em vez de optar pela concorrência na modalidade internacional, já que cerca de 50% das peças terão de ser importadas, a direção do Metrô à época fez uma licitação nacional e dividiu a obra em quatro lotes, o que permitiu às empresas se organizarem em consórcios, onde apenas um licitante por lote apresentou propostas.

Ao avaliar os contratos, o conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho, do Tribunal de Contas do Estado, questionou o Metrô sobre a falta de competitividade no certame. Segundo Simão Pedro, a não realização de uma concorrência de fato causou enormes prejuízos, além de o Metrô ter de pagar quatro projetos executivos, e não um. Cada projeto custa cerca de 70 milhões de reais. Pior: os diferentes consórcios usam tecnologias distintas, o que tornou a frota heterogênea e criou dificuldades para os engenheiros na implantação do sistema de controle automático dos trens (CBTC, em inglês).

Em maio de 2011, o Metrô paulista contratou a espanhola CAF para fabricar 26 novos trens para a linha Lilás. Cada unidade será entregue ao custo de 23,6 milhões de reais. Dois anos antes, quando firmou os contratos para a reforma de 98 trens usados das linhas Azul e Vermelha, a companhia se dispôs a pagar 20,2 milhões de reais por trem recauchutado, em valores corrigidos. Ou seja, a reforma de um trem usado saiu por 86% do preço de um novo. Sem falar que os trens velhos, caso fossem descartados, poderiam ser vendidos. Dificilmente seriam reaproveitados em outro sistema, mas os vagões certamente têm uma valiosa sucata.
Cada carro pesa perto de 33 toneladas, e ao menos um quarto disso é de placas de aço inoxidável de boa qualidade. E estamos falando de 98 trens com seis carros em cada composição. Sem falar nas peças de cobre e nos componentes eletrônicos. Trata-se de um ferro-velho milionário.

“Não faz o menor sentido. Não precisa ser especialista para saber que é antieconômica uma reforma quando esta custa mais de 60% do valor de um bem novo”, afirma Simão Pedro. “Além disso, o Metrô fixou as taxas de câmbio quando o euro estava cotado em 3,30 reais e o dólar, em 2,20 reais. O real acabou se -valorizando e causou um prejuízo, até o momento, de cerca de 40 milhões de reais, que pode chegar a 120 milhões até o fim da reforma dos trens. A companhia deveria ter feito reequilíbrio econômico-financeiro desses contratos, mas, até agora, nada.”

O deputado começou a investigar os contratos há sete meses, a partir de uma denúncia anônima. Foi um funcionário do Metrô que alertou o parlamentar sobre as suspeitas de irregularidades. Esse mesmo técnico conversou com a reportagem de CartaCapital e afirmou que todos os materiais usados na reforma dos truques dos trens (sistema de rodagem) são fornecidos pelo próprio Metrô. São materiais caros, que a companhia costuma empregar na manutenção dos trens em operação. Cada roda custa cerca de 1,5 mil reais. Um eixo é estimado em 1,5 mil reais. E centenas, talvez milhares de peças como essas, precisarão ser repostas na reforma.

O promotor Milani expediu ofícios ao Metrô para ter acesso aos contratos. Talvez fosse o caso de também requisitar as notas fiscais fornecidas pelas empresas, verificar o preço dos materiais fornecidos e comparar com os valores que constam no sistema da companhia. CartaCapital teve acesso a cópias de algumas das notas fiscais emitidas pela Alstom para o Metrô, que apresentam o valor global de materiais fornecidos sem a discriminação de cada item. As peças fornecidas estavam relacionadas em lista anexa, sem o valor unitário de cada peça.
É curioso porque algumas dessas notas apresentam valores superiores a 1,5 milhão de reais, mas não há como saber o valor exato de cada item fornecido. Segundo um funcionário do Metrô, nem mesmo os responsáveis por receber esses materiais e dar baixa no estoque sabem o valor de cada produto recebido e, por vezes, a peça é registrada no sistema com um valor fictício, estimativa de preço que o próprio empregado da companhia faz.

Em resposta a CartaCapital, o departamento de imprensa do Metrô disse que não é possível comparar o valor de um trem novo adquirido em 2011 com um contrato de reforma assinado dois anos antes. A companhia teria optado pela reforma ao avaliar os valores cobrados pela CAF em 2008 para o fornecimento de 17 trens. Sem especificar o valor desse contrato, a assessoria revela que a “modernização” saiu por 60% do preço de um trem novo.

O Metrô também diz que nenhuma empresa estrangeira foi impedida de participar da licitação, mas havia a necessidade logística de que a reforma dos trens fosse feita aqui no Brasil, por isso o consórcio deveria ter instalações no -País. Além disso, prossegue, a companhia fixou uma taxa de câmbio por exigência legal, mas os serviços são remunerados pelo câmbio vigente na época do pagamento. O Metrô alega ainda que o contrato não inclui serviços de revisão dos truques dos trens. Quanto às notas fiscais, a empresa pública afirma que o contrato é em regime global, onde os valores do fornecimento de equipamentos e materiais aplicados aos trens modernizados estão definidos em cláusula específica do contrato. “As listas anexas são romaneios dos materiais e equipamentos instalados na modernização.”

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#379 Mensagem por Carnage » 08 Jul 2012, 17:48

http://www.redebrasilatual.com.br/blog/ ... -argentina
Enquanto o PCC atacava, secretário de Segurança de Alckmin torcia pelo Corinthians na Argentina
Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual


Enquanto o PCC atacava, secretário de Segurança de Alckmin torcia pelo Corinthians na Argentina

Diário Oficial mostra folga concedida a secretário Ferreira Pinto, que foi a jogo de futebol em meio a nova onda de violência

É comum autoridades interromperem férias quando estoura uma crise. Mas um Secretário de Segurança Pública tirar folga em meio a uma crise de segurança é inovação do “choque de gestão” tucano. Mas foi o que fez o Secretário de Segurança do governador de Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

Há cerca de quinze dias, todas as indicações levam a crer que a organização criminosa PCC voltou a atacar, incendiando ônibus e executando policiais paulistas. Já foram assassinados nove policiais e queimados 10 ônibus. Ainda há os postos policiais atacados com tiros, sem vítimas, e a imposição do toque de recolher, inclusive em bairros paulistanos, quando os bandidos intimidam comerciantes, obrigando a fechar seus estabelecimentos.

Porém, mesmo com esse quadro de crise em curso, o secretário Antônio Ferreira Pinto pediu – e o governador autorizou – dois dias de folga, na quarta e na quinta-feira, 25 e 26. Depois ficamos sabendo o motivo: corintiano fanático, o secretário tucano não abriu mão de ir até a Argentina torcer pelo seu time contra o Boca Juniors, no primeiro jogo da final da copa Libertadores da América.

Só no dia da partida, seis ônibus haviam sido queimados em 24 horas. O jornal Estadão procurou o secretário para o entrevistar, e não o encontrava. Já corria a informação da viagem mas, estranhamente, ninguém no governo confirmava.

Só às 20h30, Ferreira Pinto ligou para o jornal: "Estou na Argentina. (...) Pela primeira vez, tirei licença de dois dias. (...) Está sob controle. Se houvesse qualquer risco real à segurança, nas ruas ou nos presídios, eu teria cancelado a viagem. O que existe é uma onda de boatos e casos isolados que estão sendo investigados pela polícia e os autores desses crimes, presos (…) mesmo de folga, estou em contato com todos, por meio do telefone, de e-mail. Acompanho a situação. Mas há pessoas que têm o interesse em desestabilizar a segurança e exploram essa informação. Fiz tudo dentro da legalidade. Pedi autorização e licença", disse Pinto.

O jornal engoliu a explicação sem maiores críticas. Será que a atitude seria a mesma se não o governo do estado não fosse tucano?


http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... sobre.html
Operação policial busca provas sobre propinas na gestão Serra/Kassab

Uma operação policial de busca e apreensão recolheu documentos, cofre e computadores na casa e no escritório do ex-diretor da prefeitura de São Paulo, Hussain Aref Saab.

Aref foi nomeado por José Serra (PSDB-SP) em 2005 para ser o diretor responsável pela aprovação das obras, ficou no cargo até abril deste ano, quando estourou o escândalo de cobrança de propinas para licenciar obras.

Em entrevista coletiva, o promotor de Justiça Silvio Marques afirmou que há mais gente graúda envolvida além de Aref e do vereador Aurélio Miguel (PR), acusado de participação no esquema.

Uma ex-diretora financeira da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE), já testemunhou declarando que a empresa pagou R$ 1,6 milhões em propinas para liberar obras irregulares nos shoppings Higienópolis e Paulista, em São Paulo.

Segundo Marques, seis testemunhas ouvidas revelaram o pagamento de propina, não apenas a Brookfield. "Estamos trabalhando com um total de 118 imóveis, pelo menos. A cada dia surgem mais informações. Não temos um balanço porque alguns cartórios não nos enviaram todas as informações que solicitamos". O promotor declarou que vários ex-diretores da empresa teriam pago propina ao ex-servidor e ao vereador.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#380 Mensagem por Carnage » 08 Jul 2012, 17:50

http://www.cartacapital.com.br/sociedad ... de-comida/
A solução é negar um prato de comida?
A mais rica e populosa cidade do Brasil não sabe como lidar com seus 15 mil moradores de rua. Primeiro, tentou enxotá-los para longe. Agora, quer coibir o sopão da madrugada.

“Cuidado com a crítica fácil, potencializada num ano eleitoral”. O alerta de Gilberto Dimenstein, ongueiro profissional e colunista da Folha de S.Paulo, tinha alvo certo: os cidadãos que articulam pela internet um “sopaço” contra o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, e o nebuloso projeto de proibir a distribuição de comida a quem dorme debaixo das marquises da capital.

“Está parecendo, pelas manifestações, que Kassab quer que os moradores de rua passem fome. Não é o caso. Ele só está tentando estimular que as pessoas fiquem mais tempo nos abrigos, onde há vagas ociosas”, escreveu na quinta-feira 26. “Essa campanha está cheirando a uma mistura de eleição com falta de informação.”

O jornalista parece ter se afobado na defesa solitária do governo. Com a repercussão negativa da notícia, a própria prefeitura voltou atrás em sua decisão. Kassab desautorizou o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, que havia dito que as instituições que insistissem em oferecer comida em via pública seriam “enquadradas administrativa e criminalmente”. Dito pelo não dito, dois protestos organizados em redes sociais continuam marcados para esta sexta-feira 6: um na Praça da Sé e outro em frente à casa do prefeito, em Pinheiros, na zona oeste. Ao contrário de Dimenstein, os manifestantes parecem estar fartos das desculpas esfarrapadas para justificar as políticas higienistas implantadas pela prefeitura. A sopa na rua é o enésimo capítulo de uma longa novela.

Não é de hoje que o governo municipal quer varrer para longe os miseráveis que vivem nas ruas do centro. Em 2005, o então prefeito José Serra iniciou a construção das assombrosas rampas antimendigo debaixo de pontes e viadutos onde os moradores de rua costumam se abrigar da chuva. Depois, a prefeitura, já entregue às mãos de Kassab, sua grande invenção, passou a murar parques e instalar apoios de braços em bancos de praças públicas. Objetivo: impedir que qualquer um pudesse deitar e dormir impunemente por ali. Não satisfeito, iniciou seu polêmico projeto de “descentralizar” as vagas em albergues.

Diversos abrigos foram fechados, e não por conta das estruturas precárias ou da coleção de denúncias de maus tratos. Mais de mil vagas foram extintas no centro, enquanto a prefeitura inaugurava outras unidades na periferia, sobretudo em áreas afastadas da zona leste. Desde 2008, foram desativados ao menos quatro albergues na região central: o Jacareí (antigo Cirineu), com quase 400 leitos; o Glicério, com 300 vagas; uma pequena unidade na República para 85 usuários e o Pedroso, com 400.

Para levar moradores de rua do centro para a periferia, estruturou-se um ineficaz sistema de transporte por Kombis. Os veículos, além de insuficientes para a demanda, só ofereciam a passagem de ida. Era dado como certo que os miseráveis acabariam por fixar residência nos bairros dos novos abrigos. As autoridades municipais só não se atentaram para o óbvio: é justamente o centro que concentra os serviços de assistência social e de saúde voltados a essa população, além das poucas oportunidades de trabalho disponíveis, como as centrais de triagem de material reciclável. A cama digna é importante, mas não indispensável à sobrevivência daquelas pessoas.

Isso talvez explique por que os albergues de São Paulo estão com vagas ociosas, e cada vez mais desvalidos preferem a cama de cimento aos leitos distantes da periferia. De acordo com o Movimento Nacional da População de Rua, são cerca de 15 mil moradores de rua em toda a capital. Mas o que a prefeitura ainda não explicou, tampouco os defensores da versão oficialesca, é como a cidade mais populosa e rica do Brasil, com um orçamento anual de 38,8 bilhões de reais, ainda não apresentou uma solução razoável e digna para essa diminuta população vulnerável.

Ou seria solução negar um prato de comida?

Em tempo: O promotor de Justiça de Direitos Humanos da capital, Alexandre Marcos Pereira, antecipou que não será tolerada a criminalização das entidades que distribuem alimentos para moradores de rua.

“Em se concretizando qualquer arbitrariedade contra as nobres almas que se dedicam a suprir a falta do Poder Público no dever de propiciar alimentação a quem dela necessita, o Ministério Público intervirá em prol de quem tem o direito a seu favor e o amor ao próximo por inspiração”, afirmou por meio de nota.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#381 Mensagem por Carnage » 17 Jul 2012, 20:55

É legal ver como essas coisas não dão repercusão nenhuma! Se fosse com um petista saía e capa de revista, como é com tucano, nota no jornal e ninguém nem comenta...

osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2012/07/senador-tucano-e-denunciado-pela-2-vez.html
Senador tucano é denunciado pela 2ª vez em menos de uma semana

O senador Mário Couto (PSDB-PA) foi denunciado nesta segunda-feira (30) pela segunda vez em menos de uma semana por desvios de recursos da Assembleia Legislativa do Pará durante o período em que ocupou a presidência da Casa (2003-2007).

Esta segunda ação civil pública, protocolada pelo Ministério Público do Pará, trata de supostas fraudes em licitações de obras, que incluem até a contratação de uma fábrica de tapioca para realizar serviços de engenharia.Na última quinta-feira (26), o senador já havia sido denunciado em ação sobre fraudes na folha de pagamento no mesmo período.A ação pede que ele e mais outros dez acusados devolvam R$ 13 milhões aos cofres públicos.

No inquérito, o Ministério Público demonstra que houve 101 licitações fraudadas no período. Donos das empresas afirmaram, em depoimentos, que não haviam participado das licitações na qual constavam como vencedores.Há ainda casos de empresas que foram abertas exclusivamente para participar das licitações da Assembleia.

Como presidente, cabia ao senador Mário Couto ordenar e fiscalizar a execução de despesas, motivo pelo qual é um dos acusados na ação.Sua filha, Cilene Couto, hoje deputada estadual pelo PSDB, também foi denunciada por ocupar o cargo de coordenadora geral da comissão de controle interno durante a gestão do pai. Cabia a ela a função de fiscalizar as despesas.Os outros servidores denunciados eram integrantes da comissão de licitação de obras de engenharia, onde ocorriam as fraudes. Na Folha


E vejam que bonitinho o tipo de democracia que os Democratas (sic) gostam é esse aqui:

http://www.cartacapital.com.br/politica ... -quarteis/
15.07.2012 09:52
Cesar Maia ronda os quartéis
Mauricio Dias
Rosa dos Ventos


Nas últimas semanas, o ex-prefeito carioca Cesar Maia assumiu de vez o papel de carpideira de quartéis, para citar expressão usada, nos anos 1960, para identificar políticos envolvidos em golpes militares. Maia tem agido assim. Sistematicamente, vem fazendo denúncias contra ações do governo da presidenta Dilma Rousseff. Para isso ressuscita fantasmas usados contra o presidente Goulart, derrubado no golpe de 1964.

Maia adapta frases adequadas, a uma “guerra fria” inexistente. Os argumentos dele baseiam-se em decisões do governo interna e externamente. Neste último caso, preferencialmente, sobre as relações institucionais amigáveis do Brasil com a Cuba de Fidel, fantasma de outros tempos, e a Venezuela de Chávez, fantasma recente. Dois exemplos publicados no blog dele: “Terceirização Vermelha: em 2013 chegam ao Brasil 1.500 médicos cubanos contratados.”

A denúncia trata de um acordo entre o Brasil e Cuba. Na Ilha foram desenvolvidas experiências de atendimento médico com bons resultados. Elas serão aplicadas aqui por profissionais cubanos. Um trabalho remunerado. Maia dá um colorido de “ameaça vermelha” revivendo os tempos em que dependuravam adversários políticos em “pau de arara”.

Aspas para ele: “Fatos sucessivos indicam que a formação de Dilma na esquerda revolucionária dos anos 1970 estaria incorporando-se a suas ações e decisões”.

Na busca constante e frenética do denuncismo terrorista, Maia atacou o discurso da presidenta do “1º de Maio” quando ela criticou a resistência do sistema financeiro a baixar as taxas de juro. Ele interpretou isso como “polarização política fácil e… oportunista: Dilma x Banqueiros”.

Para entender o jogo calculado de Cesar Maia, basta lembrar que esse tipo de denúncia tem um público cativo, os militares, muito inquieto neste momento em que são recontadas ou reveladas práticas tenebrosas da ditadura.

Não é uma decisão tresloucada de Maia. É loucura calculada. Em livro publicado nos anos 1990, explicou que fazia política com régua e compasso. Foi naquela época que iniciou caminhada-solo após renegar Leonel Brizola.

Passou, então, a se apresentar como “líder da direita”. Para evitar um choque brusco nos eleitores, fez calculadamente uso de um jogo de vogais, com a mesma preposição e a mesma finalidade, de tornar-se “líder de direita”. Ele mudou de lado. Havia uma vaga desde a morte de Carlos Lacerda (1914-1977). Contingente expressivo de eleitores, homens e mulheres, além de setores militares, era identificado como sendo “viúvas de Lacerda”. Por aí ele abriu caminho e, por duas vezes, conquistou a prefeitura do Rio.

Faltou consistência política, carisma e, inclusive, a qualidade intelectual de Lacerda, um dos maiores panfletários brasileiros para se apresentar como líder de direitas. Maia não teve fôlego para voos mais altos. Quando tentou, em 2010, sofreu uma derrota arrasadora como candidato ao Senado apesar de ter abusado dos gestos populistas em busca de votos. O mais representativo deles foi tentar cantar Asa Branca na feira popular nordestina, no Rio.
Agora, apresenta-se em busca de vaga na Câmara de Vereadores.

A disputa é um esforço de Maia para tentar salvar o que resta do DEM no estado do Rio. Nesse sentido, lançou o filho Rodrigo, deputado federal, a prefeito da cidade. Sem chances. É provável, no entanto, que Maia ganhe sobrevida política como vereador.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#382 Mensagem por Carnage » 17 Jul 2012, 20:59

E os caras gostam de gonvernar assim: É coisa do PT? Então não quero saber.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/sa ... mu192.html
São Paulo é o único estado que não investe um centavo no SAMU/192

publicado em 17 de julho de 2012 às 11:16

por Conceição Lemes


Quem já precisou de socorro para alguém em casa, via pública ou local de trabalho, sabe o alívio que dá quando liga para o 192 e a ambulância do SAMU chega ao local. Afinal, são equipes treinadas para lidar com emergências e alguns minutos podem fazer a diferença entre a vida e a morte ou mais seqüelas.

SAMU atende onde o paciente está. É a sigla do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, programa criado no primeiro ano do governo do ex-presidente Lula pelo então ministro da Saúde Humberto Costa.

Há dois anos o Viomundo denunciou: São Paulo era o único estado brasileiro que não punha um centavo no SAMU/192, embora tivesse sido governado até abril de 2010 por José Serra (PSBD), ministro da Saúde no governo FHC. Serra manteve a decisão tomada por seu antecessor no Palácio dos Bandeirantes, o também tucano Geraldo Alckmin, de não aderir à implantação do SAMU.

Todos os demais estados – inclusive os do Norte e Nordeste participavam do financiamento do SAMU: 50% dos recursos são do governo federal, 25% do estado e outros 25% do município.

Em 5 junho deste ano, a matéria a Folha de S. Paulo publicou a reportagem Resgate nota 10. Dizia:
Samu de São Paulo ganha prêmio mundial de eficiência em atendimentos de emergência.
Acrescentava:
É o primeiro da América Latina a conquistar o “Certificado Internacional de Eficiência”, ao lado de outras grande metrópoles como Londres e Berlim.
No twitter, José Serra, candidato à prefeitura, saudou a premiação do SAMU da capital:
[ external image ]

Esse tweet levou-nos à pergunta óbvia: E o Estado de São Paulo como estaria? Será que dois anos depois da primeira reportagem, ele já participaria do SAMU?

O Viomundo contatou o Ministério da Saúde, para averiguar quais estados e municípios tinham parceria com o SAMU. Afinal, é o único órgão que dispõe dessas informações atualizadas. O objetivo era ter um mapa da distribuição no Brasil e saber se, finalmente, São Paulo já contribuía.

Ao mesmo tempo, o Viomundo entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, para saber se o estado participava do pacto tripartite.

A partir daí foi um jogo de empurra de semanas.

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde respondeu:
A cobertura do SAMU 192 no Brasil é de 64%: ou seja, temos 121.967.804 habitantes com acesso ao SAMU 192. Por região temos: Norte — 51%; Nordeste — 61%; Centro-oeste — 79%; Sudeste — 65%; Sul — 66%.

Atualmente, o SAMU 192 no Brasil é composto por 165 Centrais de Regulação das Urgências, com cobertura de 1.970 municípios com acesso ao SAMU 192 em todos os estados. Temos ainda 2.052 municípios em processo de expansão ou implantação do serviço.

No quesito qualidade do atendimento, o Ministério da Saúde está ampliando e qualificando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Os municípios poderão ter aumento de 66% no valor de custeio das ambulâncias caso os gestores locais atendam a critérios de qualidade. Todo SAMU 192 já habilitado tem direito a solicitar essa qualificação.

O atendimento pré-hospitalar móvel visa chegar à vítima nos primeiros minutos após um agravo a sua saúde de caráter urgente. A gravidade com risco de morte é uma situação extrema, onde o serviço móvel de atendimento visa evitar complicações clínicas e o óbito. No Brasil, o SAMU teve início através de um acordo bilateral, assinado entre o Brasil e a França, através de uma solicitação do Ministério da Saúde. Foi criado em 2003 e oficializado pelo Ministério da Saúde por meio do Decreto nº. 5.055, de 27 de abril de 2004. O SAMU 192 é parte da Política Nacional de Atenção a Urgências, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) e tem contribuído com o Estado brasileiro a reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro, principalmente no contexto das emergências clínicas.

As despesas de custeio mensal do componente SAMU 192 são de responsabilidade compartilhada, de forma tripartite, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. A União é responsável pela proporção de 50% da despesas, que no ano de 2011 correspondeu a R$ 430.204.000,00. A complementação dos recursos financeiros repassados pelo Ministério da Saúde para o custeio mensal do Componente SAMU 192 é de responsabilidade conjunta dos Estados e dos Municípios, em conformidade com a pactuação estabelecida na respectiva CIB (os grifos são do Ministério da Saúde).
Retorquimos. Afinal, a pergunta básica não havia sido respondida. Quais estados têm parceria com o SAMU e quais não têm?

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde devolveu:

Sua pergunta básica foi respondida na seguinte frase:
Atualmente, o SAMU 192 no Brasil é composto por 165 Centrais de Regulação das Urgências, com cobertura de 1.970 municípios com acesso ao SAMU 192 em todos os estados (os grifos, inclusive o vermelho, são do Ministério da Saúde).
Voltamos à carga, já que existir em todos os estados não significa que determinado estado invista recursos no SAMU. A assessoria de imprensa informou:

Segue a resposta da área técnica ao seu pedido.
O Ministério da Saúde pactua o serviço do SAMU 192 com estados e municípios e normatiza as portarias. O repasse do custeio é pactuado com os gestores estaduais e municipais nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB). O cumprimento desse repasse é de responsabilidade de cada gestão. O Ministério realiza o repasse de sua responsabilidade e o investimento estadual e municipal é de responsabilidade de cada parte.
Insistimos, já que a pergunta central continuava sem resposta. A assessoria de imprensa mais uma vez se esquivou:
Para informações referentes aos estados, o Ministério da Saúde orienta a buscá-las com as respectivas secretarias estaduais de Saúde.
Da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o Viomundo cobrou a resposta por telefone e e-mail, no mínimo, dez vezes.

Inicialmente, respostas eram deste gênero:

– Nós vamos te responder daqui a pouquinho.

– Já, já, te respondemos por e-mail.

Depois, foram estas:

– Nós não temos nada ver com o SAMU.

– Isso é com o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde.

Só que nunca informou isso por escrito. Só de boca. Diante da nossa insistência em ter a resposta documentada e a reiterada recusa da Secretaria Estadual de Saúde, gravamos esta última resposta, informando que estávamos fazendo isso:

– SAMU é uma responsabilidade do município financiada pelo Ministério da Saúde.

– Mas então o Estado de São Paulo não faz parte da tripartite do SAMU?

– O estado entra com os hospitais onde são levados os pacientes.

Conclusão 1: o Estado de São Paulo continua a não investir um centavo no SAMU/192. Daí esse jogo de empurra e a falta de transparência.

Da parte da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, provavelmente para encobrir a omissão dela em relação a esse serviço fundamental.

Da parte do Ministério da Saúde, a sonegação da informação seria para não se indispor com os tucanos paulistas? Ou para não deixar o secretário da Saúde em saia justa? Haveria conivência ou fazeção de vista grossa? Se não é nenhum desses motivos, qual foi afinal ?

Relembramos que o Ministério da Saúde é o órgão que tem o real mapa da situação. Tanto que, em 2010, foi quem nos esclareceu sobre de São Paulo.

Conclusão 2: Se São Paulo contribuísse com a porcentagem que foi pactuada, certamente a cobertura do SAMU no Estado seria muito maior.

Conclusão 3: Todo atendimento do SAMU no Estado de São Paulo é custeado unicamente pelo governo federal e municípios.

“A conta fica mais pesada para os municípios, já que são obrigados a se responsabilizar também pela parte que deveria ser do estado”, lamenta o médico Arthur Chioro, secretário da Saúde de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e presidente do Conselho de Secretários Municipais do Estado de São Paulo (Cosems). “Arcam com 50% do custeio total do SAMU e não com os 25% previstos na portaria do Ministério da Saúde.”

Essa situação onera financeiramente todos os municípios, independentemente do porte. Nas cidades menores, há uma dificuldade adicional. O SAMU deve ser regional e exige a participação da Secretaria Estadual de Saúde também na articulação de diferentes municípios de uma região.

“Só que como a Secretaria Estadual de Saúde não aporta a sua parte nos recursos previstos na legislação que regulamenta o SAMU, esse processo está travado em algumas regiões no interior de São Paulo”, constata Arthur Chioro. “Há municípios que receberam as ambulâncias e não conseguem colocá-las em funcionamento.”

A propósito. Antes da criação do SAMU, algumas cidades, como Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre, dispunham de serviço público para atender emergências pré-hospitalares. Porém, como programa do SUS [Sistema Único de Saúde], destinado a 100% da população, o SAMU só passou a existir em 2003.

Se na sua cidade já tem, não hesite em telefonar para o 192 nestas situações:

* Ocorrência de problemas cardiorrespiratórios

* Intoxicação

* Queimaduras graves

* Ocorrência de maus tratos

* Trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto

* Tentativas de suicídio

* Crises hipertensivas

* Quando houver acidentes/trauma com vítimas

* Afogamentos

* Choque elétrico

* Acidentes com produtos perigosos

* Transferência entre hospitais de doentes com risco de morte

– Mas não dá para obrigar o Estado de São Paulo a investir no SAMU? – muitos devem estar perguntando.

A resposta é não. A expectativa é que a Secretaria Estadual de Saúde reveja algum dia a sua posição, pois facilitaria a ampliação do SAMU no estado. Enquanto isso não ocorrer, São Paulo estará deixando de cumprir a sua responsabilidade neste importante serviço, que ajuda a salvar vidas.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#383 Mensagem por Carnage » 17 Jul 2012, 21:01

E estimula atitudes como esta, oferecendo cargo a picareta:
Dra. Ricupero ganhou bolsa de estudos em Paris e deu calote de R$ 362 mil no CNPq. Ah, se fosse o Bolsa Família!

Se uma beneficiária do Bolsa Família deixasse de cumprir contrapartidas e ficasse com R$ 360,00 do benefício indevidamente, seria forte candidata a ganhar editorais no jornal O Globo, na Folha, no Estadão e até seus 15 minutos de fama no Jornal Nacional. No caso, má fama.

Já uma doutora de sobrenome ilustre que ficou com R$ 362 mil indevidos, de uma bolsa de estudos em Paris, em processo que se arrasta por 20 anos, não merece nenhuma linha no noticiário.

http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/D ... 2004-1.doc

Cristina Ricupero é "gente finíssima", daquelas que encanta o alto tucanato, pela sua cultura e formação acadêmica, cujo auge foi um doutorado na França. Tem uma bem sucedida carreira internacional de curadora e pesquisadora de arte, organizando mostras e exposições internacionais na Europa.

Até aí, críticas à ela seria coisa de ranzinza ou inveja, não fosse por um detalhe: quem pagou a bolsa de doutorado dela na França (de 1986 até 1990), foi o povo brasileiro, através do CNPq (órgão do governo federal), e ela não cumpriu as contrapartidas obrigatórias (retornar ao Brasil, permanecer no país por um período igual ao da duração da bolsa, exercendo atividades ligadas aos estudos realizados).

Sem cumprir aquelas contrapartidas que ela assumiu compromisso quando se inscreveu para a bolsa, a opção era devolver aos cofres públicos cerca de R$ 362 mil referente aos valores da bolsa recebida (R$ 77.586,18 apurados pelo TCU até 2001, mais correção do débito judicial).

Desde 1992 ela vem sendo intimada a prestar contas das contrapartidas. Oito anos depois (as coisas andam lentas para gente diferenciada do lado de lá), em 2000, nova cobrança do CNPq e nova resposta, omitindo a comprovação das contrapartidas. De 2001 em diante, o CNPq notificou-a diversas vezes para comprovar a contrapartida ou devolver o dinheiro da bolsa. Nem uma coisa, nem outra, foi feita.

Diante do calote, o CNPq considerou Cristina Ricupero inadimplente, promoveu a inscrição do seu nome na conta "Diversos Responsáveis" do Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI e no Cadastro Informativo de Créditos não quitados de Órgãos e Entidades Federais - CADIN, e ela foi condenada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) a devolver o dinheiro. A doutora não devolveu.

Em 2010, o CNPq entrou com execução fiscal na Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo (processo 0042673-18.2010.4.03.6182), e já há sentença de penhora de bens:


Processo 0042673-18.2010.4.03.6182 em http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/

Mesmo assim, o tucanato paulista, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), tem planos para contratá-la, através da Pinacoteca do Estado de São Paulo, no projeto de uma exposição em 2013, chamada “Brasília, entre o Modernismo Utópico e a Busca Espiritual".


http://www.escolasaopaulo.org/quem/cristina-ricupero


Sobrenome ilustre

O sobrenome da "doutora" é o mesmo do ex-ministro da fazenda Rubens Ricupero, sucesssor de FHC, durante o governo Itamar Franco. Não sei se há relação de parentesco ou não. Mas ambos fazem parte do conselho de uma ONG chamada Instituto Escola São Paulo, o que mostra participarem de uma mesma rede de relacionamentos.

Parentes ou não, a princípio, o ex-ministro não é responsável pelo calote da doutora, se não estiver envolvido. Ricúpero é responsável pelo escândalo da parabólica, quando confessava em "off" atos de corrupção eleitoral em conluio com a Rede Globo.

O ex-ministro, enquanto aguardava nos estúdios da TV o momento de entrar no ar, falava que não tinha escrúpulos ao usar o plano real para fazer campanha eleitoral subliminar para FHC contra Lula em 1994. Soltou a famosa frase: "o que é bom a gente fatura e o que é ruim a gente esconde" (do noticiário) e combinava uma entrevista exclusiva ao programa Fantástico, para mostrar "só o que era bom", com a cumplicidade da TV Globo. Uma câmara estava aberta levando as imagens ao ar via parabólica e ele teve que se demitir para abafar o caso.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#384 Mensagem por Carnage » 23 Jul 2012, 22:34

Eu fico muito impressionado com quem mete o pau no PT dizendo que é o partido mais corrupto do país mas vota nos tucanos...
Com quem fica indignado com a corrupção do PT, mas não dá um pio nem fica sabendo do que os tucanos fazem...

Aponta os defeitos do que ele não gosta (e eles existem, é claro) mas vota no partido que tem os mesmos defeitos, na verdade, que é até pior, bem pior, mas não vê isso, não percebe a incoerência. Corruptos são só os que eles não gostam.


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... oria.shtml
Roraima
Governador emite título de terra para sua mulher, diz Procuradoria


DE BELÉM - O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), emitiu irregularmente em nome de sua mulher um título de terra que foi incorporado ao seu próprio patrimônio, já que são casados em comunhão de bens.

A acusação é do Ministério Público Federal de RR, que encaminhou representação à Procuradoria-Geral, devido ao foro privilegiado do governador.

O terreno em Boa Vista tem 112 hectares e o título de posse foi emitido em setembro de 2010 pelo Iteraima (órgão fundiário estadual). O documento é assinado pelo governador.

Segundo o Ministério Público, não ficou demonstrada na emissão do título a produtividade da terra.

A primeira-dama, Shéridan de Anchieta, adquiriu o terreno em 2009, segundo recibo de compra. O parecer técnico do Iteraima afirma que ela "tem como principal ocupação a atividade agrária". Porém, ela comanda desde 2008 uma secretaria no governo estadual.

A assessoria do governador disse que o terreno é produtivo. O presidente do Iteraima, Márcio Junqueira, afirmou que a representação "tem cunho político" e que não houve irregularidades no processo. A reportagem deixou recado no gabinete de Shéridan e não obteve retorno.

http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-ko ... ao-tucano/
E quando vai ser julgado o mensalão tucano?

Começa no próximo dia 2 de agosto, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento do chamado "mensalão do PT". Muito justo: afinal, o caso já se arrasta desde de 2005 e nós estamos em 2012. Estava na hora.

Por falar nisso, pergunto: e quando vai ser julgado o "mensalão tucano", rebatizado pela grande imprensa de "mensalão mineiro", que é bem mais antigo e vem se arrastando desde 1998?

Para se ter notícias do "mensalão do PT", basta abrir qualquer jornal ou revista, ligar o rádio ou a televisão, está tudo lá diariamente, contado em caudalosas reportagens nos mínimos detalhes, comprovados ou não.

Já o "mensalão tucano" foi simplesmente escondido pela mídia reunida no Instituto Millenium, que não quer nem ouvir falar no assunto. Quem quiser saber a quantas anda o processo que dormita no Supremo Tribunal Federal precisa acessar aquilo que o tucano José Serra chama de "blogs sujos".

Foi o que eu fiz ao entrar no Google, que registra 508 mil citações sobre o "mensalão tucano", a grande maioria publicada em blogs, enquanto o "mensalão do PT", embora mais recente, já alcance 3.720.000 matérias publicadas.

Sob o título "Mensalão tucano e silêncio da mídia", o blog de Altamiro Borges tratou do asunto no último dia 10 de junho:

"Na quarta-feira passada (6), finalmente o Supremo Tribunal Federal decidiu incluir na pauta o debate sobre o "mensalão tucano", o esquema utilizado patra alimentar a campanha pela reeleição do governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) em 1998. A mídia, porém, não deu qualquer destaque ao assunto. Algumas notinhas informaram apenas que o "mensalão mineiro" também será julgado em breve _ a imprensa demotucana evita, por razões óbvias, falar em mensalão tucano".

Quer dizer, 14 anos depois, o STF decidiu colocar na pauta e vai começar a debater o "mensalão tucano". Nem se pensa ainda em marcar uma data para o julgamento, ao contrário do que aconteceu com o "mensalão do PT", que virou um caso de vida ou morte para a mídia e precisa porque precisa ser julgado _ e todo mundo condenado _ antes das eleições de outubro. Altamiro explica:

"O caso é bastante emblemático. Ele serve para comprovar a seletividade da chamada grande imprensa. O escândalo surgiu bem antes das denúncias contra o PT. A própria Procuradoria-Geral da República, ao encaminhar o caso ao STF, em novembro de 2007, afirmou que o esquema foi "a origem e o laboratório" do mensalão do PT. Ele teria sido armado pelo mesmo publicitário Marcos Valério, que montou o famoso "valerioduto" para financiar campanhas eleitorais com recursos públicos e doações de empresas privadas".

Muitos anos antes, em 2 de outubro de 2007, meu velho amigo Carlos Brickmann, jornalista dos bons que pode ser acusado de tudo, menos de ser petista, já tinha tocado no mesmo assunto em sua coluna "Circo da Notícia", publicada no Observatório da Imprensa. Sob o título "Quando a polícia abre o baú da imprensa", Brickmann escreveu:

"Que o mensalão começou em Minas Gerais, até os fios de cabelo de Marcos Valério sabiam. A primeira investida do esquema beneficiou o governador tucano Eduardo Azeredo, candidato à reeleição (perdeu para Itamar Franco). A imprensa até que deu a notícia, embora discretamente. E esqueceu o assunto".

(...) "Pois é: há asuntos que entram na moda, há assuntos que não há força humana capaz de colocá-los na mídia. Tudo bem, vai ver que o mundo é assim. Mas precisava transformar o mensalão tucano, na imprensa, em mensalão mineiro?"

Dias atrás, o Blog do Mello resgatou trecho de uma entrevista com Eduardo Azeredo publicada pela "Folha" em 2007 na qual podem estar os motivos para esta preferência da mídia tratar furiosamente do "mensalão do PT" e deixar de lado o chamado "mensalão mineiro":

Folha _ A Polícia Federal diz que houve caixa dois na sua campanha...

Eduardo Azeredo _ Tivemos problemas na prestação de contas da campanha, que não era só minha, mas de partidos coligados, que envolvia outros cargos, até mesmo de presidente da República.

Folha _ O dinheiro da sua campanha financiou a de FHC em Minas?

Azeredo _ Sim, parte dos custos foram bancados pela minha campanha. Fernando Henrique não foi a Minas na campanha por causa do Itamar Franco, que era meu adversário, mas tinha comitês bancados pela minha campanha.

Fundador do PSDB e presidente do partido quando o escândalo estourou, Eduardo Azeredo conseguiu desta forma o apoio irrestrito dos tucanos de bico grande que cuidaram de tirar o assunto da mídia.

A acusação central de que o PT usou dinheiro público para comprar o voto de parlamentares no Congresso foi derrubada pelo Tribunal de Contas da União, como informou Marta Salomon, em nota publicada no portal Estadão.com, às 22h15 desta quinta-feira:

"O Tribunal de Contas da União considerou regular o contrato milionário da empresa de publicidade DNA, de Marcos Valério Fernandes de Souza, com o Banco do Brasil. O contrato é uma das bases da acusação da Procuradoria-Geral da República contra o empresário mineiro no julgamento do mensalão, marcado para agosto". Mais adiante, a matéria lembra:

"De acordo com a Procuradoria-Geral da República, contratos das agências de publicidade de Marcos Valério com os orgãos públicos e estatais serviam de garantia e fonte de recursos para financiar o esquema de pagamentos a políticos aliados do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".

Não encontrei esta notícia na edição impressa da "Folha" de hoje, que publica matéria sobre a defesa apresentada por Delúbio Soares, tesoureiro do PT na época: "Delúbio dirá a STF que não houve compra de deputado".

Se e quando o STF finalmente marcar o julgamento do "mensalão tucano", vamos ver o que Eduardo Azeredo terá a dizer e se a imprensa vai lembrar do que ele falou nesta entrevista de 2007.

Podem até querer esquecer esta história, mas o Google lembra. Está tudo lá.

Além disso, as "práticas democráticas" dos tucanos são sempre surpreendentes...

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ano-e.html
Promotora do Piauí aconselhava tucano e prejudicava petista

Depois da repercussão de um diálogo no Twitter com o candidato do PSDB à prefeitura de Teresina, Firmino Filho, a promotora da 1 Zona Eleitoral de Teresina, Myrian Lago, solicitou à Procuradoria Regional e ao Ministério Público Estadual o afastamento de suas atividades na Justiça Eleitoral. Antes de assumir o cargo, ela conversou, por meio de seu perfil, com Firmino, a quem aconselhou excluir de seu slogan de campanha a frase "Teresina mais humana, justa e fraterna", por considerá-la repetitiva e antiga. A informação foi divulgada pela coluna Panorama Político, de Ilimar Franco, na edição de ontem do Globo

O candidato do PT à prefeitura de Teresina, Wellington Dias, revelou que a promotora havia pedido a impugnação de sua candidatura no dia 12 de julho, uma semana depois de conversar pelo Twitter com Firmino. No processo, ela alegou que Dias estaria proibido de concorrer devido à Lei da Ficha Limpa. Quando ficou sabendo da conversa no Twitter, Dias solicitou à Justiça o afastamento de Myrian, acusando-a de atuar como assessora do tucano.

Myrian disse que pediu afastamento do cargo, assumido em 11 de julho, devido à polêmica:A assessoria jurídica de Wellington Dias estuda ajuizar representação criminal e disciplinar junto à Procuradoria Regional Eleitoral, ao Conselho Nacional do Ministério Público, à Procuradoria de Justiça e à Corregedoria do Ministério Público no estado.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#385 Mensagem por Carnage » 23 Jul 2012, 22:47

Em tudo esses caras são desonestos!

PSDB plagia projeto do PT, líder admite, mas site oficial omite autoria
http://www.viomundo.com.br/denuncias/ps ... toria.html

Não bastasse o Serra tentar dizer que é dele coisas que não foi ele quem criou, como o seguro desemprego, o programa da AIDS, etc, e o FHC plagiar o trabalho de outros, agora eles vem pegar um projeto do PT e tentar vender a idéia como se fosse deles...

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#386 Mensagem por Carnage » 31 Jul 2012, 22:44

http://www.viomundo.com.br/denuncias/ju ... -mais.html
Governo do Estado de São Paulo e Sabesp, não dá mais!

publicado em 25 de julho de 2012 às 10:28

por Júlio Cerqueira César Neto


Mais uma vez me sinto no dever cívico de vir a público para tratar da irresponsabilidade do Governo do Estado e da Sabesp com relação ao abastecimento de água da Região Metropolitana de São (RMSP).

É impressionante o descompasso entre o tamanho e importância da 2ª metrópole do mundo, junto com Nova York e cidade do México, com 20 milhões de habitantes e a total incompetência do Governo do Estado e especialmente da Sabesp de cumprir com as suas obrigações para gerenciá-la.

Afinal a Sabesp é a maior empresa de saneamento básico das Américas e 4ª do mundo com quase 30 milhões de usuários mas as suas atitudes e comportamento demonstram que não é capaz de compreender e avaliar a complexidade dos problemas sobre os quais é a responsável.

Há mais de 20 anos, após a conclusão do Sistema Cantareira, que proporcionou o atendimento de 100% da população, não fez mais investimentos em novos mananciais e a região não parou de crescer.

Em 2003 com a demanda e o consumo equilibrados em torno de 75 m³/s (incluídos os 10 m³/s das águas subterrâneas) a ocorrência de ano hidrológico desfavorável conduziu o sistema à beira do colapso, tendo sido salvo por questão de dias (começou a chover). Esse fato assustou todo o mundo, menos a Sabesp e o Governo do Estado que até hoje, passados mais 9 anos (e a cidade crescendo), nenhuma providência foi tomada e pior, nenhuma preocupação foi demonstrada.

Hoje o sistema apresenta, incluindo alguma segurança hídrica, um déficit da ordem de 13 m³/s (3 milhões de pessoas sem água) que deve ser ampliado para 27 m³/s por volta de 2030 (caso se confirme a tendência de estabilização da população).

Essa situação envolve agravantes como é o caso de eventual colapso no abastecimento pelas águas subterrâneas (sistema em péssimas condições de operação), ocorrência de novo ano hidrológico desfavorável e negociação de parte do Sistema Cantareira com a bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) já em 2014.

Veja, por enquanto estamos falando apenas em termos de quantidade de água.

Em termos de qualidade é notório que a qualidade das águas dos nossos mananciais já ultrapassou há vários anos a capacidade dos sistemas tradicionais de tratamento ainda em uso pela Sabesp, (tecnologia de mais de 100 anos), de modo que a água distribuída a população já não pode ser considerada potável. Além disso, os nossos mananciais continuam desprotegidos e apenas 25% do esgoto doméstico gerado é tratado, e mesmo assim de forma precária.

O Sistema continua apresentando probabilidade real de colapso e essa probabilidade só tende a aumentar durante os próximos 10 ou 15 anos, considerando que caso o Governo do Estado comece a se preocupar hoje com o problema o tamanho, complexidade e prazos de execução não deixarão por menos. Confesso que não sou capaz de avaliar a situação desses próximos 10 a 15 anos.

Senhor Governador, pelo amor de Deus, não dá mais!!!

Júlio Cerqueira Cesar Neto é engenheiro, durante 30 anos foi professor de Hidráulica e Saneamento da Escola Politécnica/USP.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#387 Mensagem por Carnage » 26 Ago 2012, 20:41

MP investiga 'carteirada' do vice de Alckmin para liberar construção proibida
http://www.redebrasilatual.com.br/blog/ ... o-proibida

Secretário marajá de Geraldo Alckmin ganha R$ 86 mil por mês
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ckmin.html

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#388 Mensagem por Carnage » 26 Ago 2012, 21:26

Não tinha visto isso na época.

É um comentário que o Alckmini fez em seu twiter por ocasião da pisada que o Freire deu ao se indgnar pela notícia piada das notas de real com a frase "lula seja louvado"

[ external image ]

Dá pra ver como é a cabeça de um cara desses! Depois petista que é lixo...



tirado daqui:
http://namarianews.blogspot.com.br/2012 ... -lula.html

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#389 Mensagem por Sempre Alerta » 08 Set 2012, 19:07

PSDB é o partido dos fichas-sujas

sábado, 8 de setembro de 2012

Por Renato Rovai

Reportagem de capa da Folha de S. Paulo de hoje não deixa margem a qualquer dúvida. O PSDB que vive fazendo discursinho anti-corrupção contra o tal do mensalão é o partido que tem mais gente fichas sujas entre os candidatos a cargos públicos.

O PT, mesmo sendo o maior partido do Brasil, aparece apenas na oitava colocação neste quesito. Como a reportagem de Daniel Carvalho e Valmar Hupsel Filho é clara. Limito-me a reproduzi-la.


*****

Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) barraram até agora a candidatura a prefeito de 317 políticos com base na Lei da Ficha Limpa, mostra levantamento da Folha nos 26 Estados do país.

O número deve aumentar, já que em 16 tribunais ainda há casos a serem julgados.

Entre esses fichas-sujas, 53 estão no Estado de SP.

Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maior “bancada” de barrados, com 56 candidatos – o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam uma prefeitura. O PMDB vem logo atrás (49). O PT aparece na oitava posição, com 18 – 1% do total de seus postulantes a prefeito.

Todos os candidatos barrados pelos tribunais regionais podem recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A presidente do tribunal, Cármen Lúcia, já disse que não será possível julgar todos os casos antes das eleições, mas sim até o final do ano, antes da diplomação dos eleitos.

Os nomes barrados pelos TREs irão aparecer nas urnas eletrônicas, mas todos os seus votos serão considerados sub judice até uma eventual decisão no TSE.

Exemplo: se o ficha-suja tiver mais votos, mas seu recurso for rejeitado, assume o segundo colocado na eleição.

Entre os barrados, destacam-se o ex-presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti (PP-PE) e a ex-governadora Rosinha Garotinho (PR-RJ).

Severino tenta se reeleger prefeito de João Alfredo (PE) e foi enquadrado na lei por ter renunciado ao mandato de deputado federal, em 2005, sob a acusação de ter recebido propina de um concessionário da Câmara.

Já Rosinha Garotinho, atual prefeita de Campos (RJ), teve o registro negado sob a acusação de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação durante as eleições de 2008.

A maioria dos barrados foi enquadrara no item da Lei da Ficha Limpa que torna inelegível aqueles que tiveram contas públicas rejeitadas por tribunais de contas.

De iniciativa popular, a lei foi sancionada em 2010, mas só passa a valer na eleição deste ano. A lei ampliou o número de casos em que um candidato fica inelegível – cassados, condenados criminalmente por colegiado ou que renunciaram ao cargo para evitar a cassação.

“A lei anterior era permissiva demais”, disse Márlon Reis, juiz eleitoral e um dos autores da minuta da Ficha Limpa. Para André de Carvalho Ramos, procurador regional eleitoral de São Paulo, os próprios partidos vão evitar lançar fichas-sujas.

http://revistaforum.com.br/blogdorovai/ ... cha-sujas/

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Carnage
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#390 Mensagem por Carnage » 09 Set 2012, 19:33

pois é....


http://www1.folha.uol.com.br/poder/1150 ... suja.shtml
Justiça barra 317 candidatos a prefeito que têm ficha suja

DANIEL CARVALHO
VALMAR HUPSEL FILHO
DE SÃO PAULO


Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) barraram até agora a candidatura a prefeito de 317 políticos com base na Lei da Ficha Limpa, mostra levantamento da Folha nos 26 Estados do país.

O número deve aumentar, já que em 16 tribunais ainda há casos a serem julgados.

Entre esses fichas-sujas, 53 estão no Estado de SP.

Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maior "bancada" de barrados, com 56 candidatos --o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam uma prefeitura. O PMDB vem logo atrás (49). O PT aparece na oitava posição, com 18 --1% do total de seus postulantes a prefeito.
E é claro que o PT continua sendo o partido mais corrupto de toda a história do Brasil.

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