A Crise Econômica Mundial

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Re: A Crise Econômica Mundial

#391 Mensagem por Hammermart » 18 Nov 2011, 22:42

Compson escreveu:Descoberta a identidade secreta do Hammermart:
Guido Westerwelle escreveu:Some argue the euro can be saved only at the price of sacrificing monetary stability. This would be a momentous mistake. Putting the European Central Bank’s printing presses to work might at best bring some short-term relief. But it would have dire consequences, both raising inflation and dissipating vitally important incentives for reform. In the end we would end up with a depreciated currency and an even more destabilised eurozone. The European Central Bank’s independence and firm commitment to price stability are of paramount importance to Europe´s economy.
http://www.fdp-mainz.de/portal.presse.php?id=16384
Sim, bate com o que eu penso. Na realidade, esquecendo posições ideológicas, acho que a monetização só poderia ser bem sucedida se utilizada de forma radical, para zerar as dívidas soberanas.Mas seria como naquela cena do "Inferno na Torre", onde para se debelar um incêndio gigantesco optou-se por dinamitar a caixa dágua também gigantesca no topo do prédio. O incêndio foi debelado mas a corrente de água matou muitos...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#392 Mensagem por Sempre Alerta » 20 Nov 2011, 15:40

A nova geopolítica global, segundo Wallerstein
Um eixo Paris-Berlim-Moscow?

[ external image ]
Em reviravolta geopolítica, três potências fortalecem laços energéticos, enfraquecem EUA e China na Ásia e… expõem notável superficialidade da mídia

Por Immanuel Wallerstein | Tradução: Paulo César de Mello

Sempre me espanta ver os políticos e a mídia do mundo todo gastar tanta energia debatendo expectativas geopolíticas que não se realizarão, enquanto ignoram grandes acontecimentos em marcha acelerada.

Aqui vai uma lista dos mais importantes não-acontecimentos futuros que têm sido ruidosamente debatidos e analisados: Israel não vai bombardear o Irã; o euro não vai desaparecer; forças externas não estão prestes a entrar em ação militar dentro da Síria; a explosão de inquietações populares pelo mundo não vai se desvanecer.

Enquanto isso, em 8 de novembro, com pouquíssima cobertura séria na imprensa e na internet, o Nord Stream foi inaugurado em Lubmin, costa báltica da Alemanha. Estavam presentes o presidente russo Dmitry Medvedev e os primeiros-ministros da Alemanha, França e Holanda, além do diretor da Gazprom, exportadora russa de gás, e do comissário para Energia da União Europeia. Trata-se de uma virada de jogo geopolítica, ao contrário de todos os discutidíssimos não-acontecimentos que não estão prestes a ocorrer.

O que é Nord Stream? Em termos bem simples, é um gasoduto construído no leito do Mar Báltico, estendendo-se de Vyborg, próximo a São Petersburgo, na Rússia, a Lubmin, perto da fronteira da Alemanha com a Polônia, sem passar por qualquer outro país. Da Alemanha, pode prosseguir para a França, Holanda, Dinamarca, Grã-Bretanha e outros ávidos compradores do gás russo.

O Nord Stream é um arranjo entre empresas privadas com a bênção de seus respectivos governos. A russa Gazprom detém 51%; duas empresas alemãs, 31%; uma companhia da França e outra da Holanda ficam com 9% cada. Investimentos proporcionais (e lucros potenciais) são todos privados.

Elemento essencial desse arranjo é o fato de que o gasoduto não atravessa a Polônia nem qualquer país báltico, Bielo-Rússia ou Ucrânia. Por isso, além de não reterem qualquer taxa de transporte que poderiam cobrar, estes países deixarão de aproveitar sua localização intermediária para reter provisões de gás destinadas à Europa Ocidental, enquanto negociam acordos com a Rússia.

A agência de notícias alemã Deutsche Welle deu como manchete “Nord Stream: projeto comercial com visão política”. O Le Monde estampou o título “Gazprom se estabelece como ator global na área de energia”. Joseph Bauer, expert em energia da área de pesquisa do Deutsche Bank em Frankfurt, opinou: “Trata-se de um projeto político e também comercial, e faz tanto sentido no nível econômico como no político.”

Enquanto isso, os russos comunicaram aos chineses que não lhes venderão seu gás a preços 30% inferiores aos europeus, dizendo não verem necessidade de que a Rússia subsidie a economia chinesa. E deixaram claro para o Turcomenistão, detentor de imensas fontes de gás natural, que não veem com bons olhos a exportação de gás turcomeno que não passe pela Rússia. O lançamento do Nord Stream acontece a poucos dias do anúncio, feito pelo novo presidente do Quirguistão, de que espera fechar a base aérea norte-americana em Manas quando sua concessão terminar, em 2014.

Essa base foi crucial para a passagem de suprimentos americanos para o Afeganistão. A Rússia fortalece claramente sua influência sobre as antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central.

Tanto o centro-leste da Europa quanto os Estados Unidos vão descobrindo que um esquema para impedir a criação de um eixo Paris-Berlim-Moscou não é viável. Os mecanismos centrais da União Europeia submetem-se a essa realidade, assim como muitos países do centro-leste europeu. Situação mais difícil para a Ucrânia, dilacerada pelo desenrolar desses acontecimentos. E os Estados Unidos? O que de fato podem fazer a respeito?

http://planobrasil.com/2011/11/18/um-ei ... im-moscow/

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Re: A Crise Econômica Mundial

#393 Mensagem por Compson » 22 Nov 2011, 21:47

A França terá sua nota de crédito rebaixada...

Se essa previsão se concretizar, vou me considerar mais genial que o Tombini e mais visionário que o Hammermart...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#394 Mensagem por Hammermart » 22 Nov 2011, 22:28

Compson escreveu:A França terá sua nota de crédito rebaixada...

Se essa previsão se concretizar, vou me considerar mais genial que o Tombini e mais visionário que o Hammermart...
Toda a Europa irá ruir, o fim dos tempos está chegando. Muitas pessoas de má índole vão morrer também, olhem à sua volta...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#395 Mensagem por Sempre Alerta » 23 Nov 2011, 14:54

Os chatos e cruéis românticos do euro

Paul Krugman – The New York Times

Há uma palavra que, ultimamente, eu tenho ouvido com frequência: “tecnocrata”. Às vezes ela é utilizada como uma manifestação de desdém – os criadores do euro, segundo nos disseram, eram tecnocratas que não levaram em consideração fatores humanos e culturais. E às vezes ela é um termo elogioso: os novos primeiros-ministros da Grécia e da Itália são descritos como tecnocratas que deverão se alçar acima da política e fazer aquilo que precisa ser feito.

Isso é uma imprecisão. De tecnocratas eu entendo. Em determinadas ocasiões eu próprio assumi tal papel. E esses indivíduos – as pessoas que obrigaram a Europa a adotar uma moeda comum, e que estão agora obrigando tanto a Europa quanto os Estados Unidos a adotar medidas de austeridade – não são tecnocratas. Elas são, na verdade, românticos sem nenhum pragmatismo.

É verdade que elas se constituem em uma espécie especialmente chata de românticos, que falam em prosa pernóstica em vez de usar poesia. E as coisas que esses indivíduos exigem em nome das suas ideias românticas são frequentemente cruéis, envolvendo sacrifícios enormes por parte de trabalhadores e famílias comuns. Mas o fato é que tais ideias são motivadas por sonhos relativos a como as coisas deveriam ser, em vez de se basearem em uma avaliação fria da forma como as coisas realmente são.
E, para salvar a economia mundial, nós precisamos derrubar esses românticos perigosos dos seus pedestais.

Comecemos pela criação do euro. Quem acha que o euro foi um projeto guiado por um cálculo cuidadoso de custos e benefícios está mal informado.

A verdade é que a marcha da Europa rumo a uma moeda comum foi, desde o princípio, um projeto dúbio segundo qualquer análise econômica objetiva. As economias do continente eram muito diferentes entre si para funcionarem tranquilamente com uma política monetária do tipo “um só tamanho cabe em todos”. Havia uma probabilidade muito grande de que essas economias experimentassem “choques assimétricos” nos quais alguns países afundassem enquanto outros prosperassem. E, ao contrário dos Estados norte-americanos, os países europeus não faziam parte de uma só nação, com um orçamento unificado e um mercado de trabalho aglutinado por um idioma comum.

Sendo assim, por que foi que esses “tecnocratas” fizeram tanta pressão para que o euro fosse criado, ignorando várias advertências de economistas? Em parte, isso deveu-se ao sonho da unificação europeia, que a elite do continente achou tão atraente que os seus membros repeliram qualquer objeção de ordem prática. E, além do mais, aquilo foi um ato de fé econômica, a esperança – estimulada pela vontade de acreditar, apesar da grande quantidade de evidências contrárias – de que tudo funcionaria, contanto que as nações praticassem as virtudes vitorianas da estabilidade de preços e da prudência fiscal.

É triste constatar que as coisas não saíram conforme o prometido. Mas, em vez de se ajustarem à realidade, esses supostos tecnocratas simplesmente duplicaram os seus esforços – insistindo, por exemplo, que a Grécia poderia evitar a moratória por meio de uma austeridade brutal, ainda que qualquer um que tivesse feito de fato as contas soubesse que as coisas não eram bem assim.

Eu gostaria de mencionar, particularmente, o Banco Central Europeu, que seria supostamente a suprema instituição tecnocrática, e que tem sido especialmente notável por se refugiar na fantasia à medida que a situação se agrava. No ano passado, por exemplo, o banco afirmou a sua crença na fada da confiança – ou seja, alegou que os cortes de orçamentos em uma economia deprimida promoverão de fato a expansão econômica, ao provocarem o aumento da confiança do empresariado e do consumidor. O estranho é que isso não ocorreu em lugar algum.

E agora, quando a Europa encontra-se em crise – uma crise que não pode ser contida, a não ser que o Banco Central Europeu intervenha no sentido de acabar com o círculo vicioso de colapsos financeiros –, os líderes dos países do continente estão se agarrando à ideia de que a estabilidade de preços cura todos os males. Na semana passada, Mario Draghi, o novo presidente do Banco Central Europeu, declarou que “ancorar as expectativas de inflação” é “a maior contribuição que nós podemos dar em apoio ao crescimento sustentável, à criação de empregos e à estabilidade financeira”.

Esta é uma alegação totalmente fantástica a se fazer em um momento no qual acredita-se que a inflação europeia poderá ser até mesmo baixa demais, e quando o que está impulsionando os mercados é o medo de um colapso financeiro mais ou menos imediato. E isso soa mais como uma proclamação religiosa do que como uma avaliação tecnocrática.

Apenas para deixar claro, isto não é nenhum manifesto antieuropeu, já que nós, norte-americanos, temos os nossos próprios pseudo tecnocratas que distorcem o debate sobre as políticas econômicas. Em especial, supostos grupos não partidários de “especialistas” - o Comitê por um Orçamento Federal Responsável, a Coalizão Concord, e outros – tiveram todos eles sucesso em se apossar do debate sobre as políticas econômicas, deslocando o foco da questão dos empregos para os déficits.

Tecnocratas de verdade teriam questionado por que isso faria sentido em um momento no qual o índice de desemprego é de 9% e a taxa de juros da dívidas dos Estados Unidos é de apenas 2%. Mas, assim como o Banco Central Europeu, os nossos equivocados fiscais também têm a sua própria história a respeito do que é importante, e eles estão se agarrando a ela, não importa o que os dados indiquem.

Então, seria eu contrário aos tecnocratas? Não, nem um pouco. Eu gosto dos tecnocratas – os tecnocratas são meus amigos. E nós precisamos de conhecimentos técnicos para enfrentar os nossos problemas econômicos.

Mas o nosso discurso está sendo profundamente distorcido por ideólogos e sonhadores – românticos chatos e cruéis – que fingem ser tecnocratas. Já é hora de desmascarar as pretensões deles.

Tradução: UOL

Paul Krugman
Professor de Princeton e colunista do New York Times desde 1999, Krugman venceu o prêmio Nobel de economia em 2008

http://noticias.uol.com.br/blogs-coluna ... -euro.jhtm

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Re: A Crise Econômica Mundial

#396 Mensagem por Compson » 23 Nov 2011, 17:03

Agora fudeu:
Germany’s Auction ‘Disaster’ Stirs Crisis Concern
By Paul Dobson - Nov 23, 2011 3:11 PM GMT-0200

Germany failed to get bids for 35 percent of the 10-year bonds offered for sale today, propelling borrowing costs in Europe higher and the euro lower on concern the region’s debt crisis is driving away investors.

(...)
http://www.bloomberg.com/news/2011-11-2 ... ction.html

Se está ruim pra Alemanha, imagina pra classe média...

E o dólar sorri!

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Re: A Crise Econômica Mundial

#397 Mensagem por Hammermart » 23 Nov 2011, 21:42

Compson escreveu:Agora fudeu:
Germany’s Auction ‘Disaster’ Stirs Crisis Concern
By Paul Dobson - Nov 23, 2011 3:11 PM GMT-0200

Germany failed to get bids for 35 percent of the 10-year bonds offered for sale today, propelling borrowing costs in Europe higher and the euro lower on concern the region’s debt crisis is driving away investors.

(...)
http://www.bloomberg.com/news/2011-11-2 ... ction.html

Se está ruim pra Alemanha, imagina pra classe média...

E o dólar sorri!
Acho que ficou mais provável uma reforma européia para que o BCE possa emitir euros. A Alemanha era a principal opositora à idéia, mas se agora eles também passarem pela crise...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#398 Mensagem por Compson » 24 Nov 2011, 08:39

Não deu pra entender essa da Alemanha:

(1) Dívida insustentável não é.

(2) Talvez o mercado esteja esperando a monetização da dívida, o que viria a causar inflação, mas acho que não. Nos EUA não teve inflação. No Japão, que faz isso a vite anos também não. Para isso ser verdade, os juros de Itália e Espanha devem cair (pois não haveria mais risco de calote).

(3) O bom e velho "fudeu de vez".

Aposto na (3);

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Re: A Crise Econômica Mundial

#399 Mensagem por Hammermart » 24 Nov 2011, 09:41

O incidente do leilão de títulos da Alemanha é mais um passo rumo à chamada "união fiscal" que a Angela Merkel tanto defende. Acho que ela percebe que a monetização através do euro é inevitável sim, mas antes de chegar lá quer o poder político.

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Re: A Crise Econômica Mundial

#400 Mensagem por Hammermart » 24 Nov 2011, 10:04

A Alemanha é um dos países mais poderosos do mundo, poder esse contido após a Segunda Guerra Mundial. O bloco formado por EUA, Grã-Bretanha, França, Canadá, Austrália e alguns países menores vêm perdendo força econômica e com isso Alemanha, Rússia e China estão se movendo para ocupar esse espaço de poder político. Tudo indica que o poder mundial não será bipolar no futuro próximo, como, na prática, já não o é.
Há até mesmo o risco de que os Estados Unidos não participem desse grupo de países de grande poder, do jeito como está decadente.

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Re: A Crise Econômica Mundial

#401 Mensagem por Sempre Alerta » 24 Nov 2011, 22:27

Jaques Delors: Ideias alemãs ameaçam "romper o modelo comunitário"

23/11/2011 | 17:47 | Dinheiro Vivo

O antigo presidente da Comissão Europeia Jacques Delors considera que as ideias avançadas por Berlim ameaçam "romper o modelo comunitário que até agora permitiu à Europa avançar".

Numa entrevista concedida à revista económica digital Chalenges, e citada pela agência espanhola Efe, Delors, presidente da Comissão entre 1985 e 1995, aponta que "o método de União Europeia” preconizado pela Alemanha representa transformar o executivo comunitário "num secretariado técnico", o que não pode produzir bons resultados.

Jacques Delors receia que um esvaziamento do poder da Comissão, designadamente retirando-lhe o monopólio da iniciativa legislativa, representaria um regresso ao "método intergovernamental", com discussões entre "os monstros frios que são os Estados".
O antigo presidente da Comissão também discorda das alterações aos Tratados defendidas pela chanceler alemã Angela Merkel, com a introdução de regras de aspeto fundamentalmente punitivo, considerando que tal faria a construção europeia "correr grandes riscos".

"Os alemães devem compreender que os outros países necessitam de tempo para entrar na globalização" e há que haver "respeito por uma certa diversidade" , disse.

Ponto final: Delors afirma que é necessário maior respeito por parte da Alemanha para que os outros países evoluam

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 23680.html

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Re: A Crise Econômica Mundial

#402 Mensagem por Compson » 25 Nov 2011, 10:01

Hammermart escreveu:O incidente do leilão de títulos da Alemanha é mais um passo rumo à chamada "união fiscal" que a Angela Merkel tanto defende. Acho que ela percebe que a monetização através do euro é inevitável sim, mas antes de chegar lá quer o poder político.
Não, a Merkel se fodeu... Os alemães, que gostam tanto de lembrar da República de Weimar, deveriam ser mais atentos pro fato de que Segunda Guerra aconteceu porque países investidos de autoridade moral quiseram foder demais os "imorais".

Com a Alemanha entrando na roda, a chance da rodar maquininha de fazer euros aumenta muito.

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Re: A Crise Econômica Mundial

#403 Mensagem por Compson » 25 Nov 2011, 11:23

Primeiro chefe de Estado a falar em fim do euro:

Monti Says Merkel, Sarkozy Agree Italy Default Would Lead to End of Euro
http://www.bloomberg.com/news/2011-11-2 ... -euro.html

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Re: A Crise Econômica Mundial

#404 Mensagem por Compson » 25 Nov 2011, 11:26

Cuba suspende parcialmente restrições à migração interna
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... terna.html

Reformas em Cuba são insuficientes
http://oglobo.globo.com/ece_incoming/re ... es-2901128

Parlamento de Cuba aprova reformas econômicas
http://ultimosegundo.ig.com.br/especial ... 93899.html

Intelectuais discutem alcance das reformas de Raúl Castro
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... astro.html

Cuba vai ter que se apressar para chegar ao capitalismo democrático-liberal antes que ele acabe...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#405 Mensagem por Hammermart » 25 Nov 2011, 18:26

Compson escreveu:
Hammermart escreveu:O incidente do leilão de títulos da Alemanha é mais um passo rumo à chamada "união fiscal" que a Angela Merkel tanto defende. Acho que ela percebe que a monetização através do euro é inevitável sim, mas antes de chegar lá quer o poder político.
Não, a Merkel se fodeu... Os alemães, que gostam tanto de lembrar da República de Weimar, deveriam ser mais atentos pro fato de que Segunda Guerra aconteceu porque países investidos de autoridade moral quiseram foder demais os "imorais".

Com a Alemanha entrando na roda, a chance da rodar maquininha de fazer euros aumenta muito.
Mas foi isso que eu disse, parece que você não quer entender ou quer apenas contestar qualquer comentário que faço.

A Angela Merkel é uma política, sabe que a Alemanha terá de dividir com os demais países europeus o sacrifício para estabilizar a situação e, ao mesmo tempo, sabe das pressões dos seus eleitores para não fazê-lo. Ela então tenta condicionar a ajuda alemã aos países europeus quebrados a um maior poder político da Alemanha, quer interferir nas decisões econômicas dos países quebrados. Por isso vem propondo essa "união fiscal", que nada mais é que centralizar as decisões econômicas européias em algum órgão supranacional onde a influência alemã seja muito grande.
O leilão fracassado de títulos alemães pode sim acabar por convencer a Alemanha a permitir que o ECB venha a imprimir euros e assim capitalizar o Fundo de socorro europeu aos bancos e nações falidas. No entanto, dada a desorganização reinante e às diferenças entre os países europeus, estou meio inclinado a achar que podemos cair numa situação caótica antes de que haja uma reação organizada.

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