Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#391 Mensagem por Carnage » 09 Set 2012, 19:54

Arthur Virgílio (PSDB-AM) cometeu crime de peculato, segundo STF
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... crime.html

Clínica de candidato do DEM foi pega fraudando o SUS

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... -pega.html

MPE denuncia Faleiros por compra "verbal" de medicamentos
http://diariodegoias.com.br/editorias/p ... dicamentos

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#392 Mensagem por Carnage » 23 Set 2012, 18:55

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ge-ex.html
Decisão sobre Banco Rural atinge ex-caixa de José Serra e ex-ministro de FHC
Gestão fraudulenta no Banco Rural reabre episódio da Privataria Tucana no Banco do Brasil


No leilão de privatização da Telebrás, em 1998, o ex-diretor do Banco do Brasil (BB) Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-caixa de campanha de José Serra, e nome recorrente no livro Privataria Tucana), concedeu contrato de fiança à Solpart Participações Ltda., no valor de R$ 874 milhões, em violação a regras do BB e do Banco Central.

A Solpart, gerida pelo Banco Opportunity de Daniel Dantas, tinha capital social de apenas R$ 1 mil e apresentou como garantia apenas o aval da empresa Techold Participações S/A, que tinha capital de R$ 20 mil.

O Ministério Público Federal abriu ação penal por gestão temerária de instituição financeira, pois em caso de insolvência da Solpart, o BB só resgataria R$ 20 mil dos R$ 874 milhões que teria a pagar. O MP também denunciou que em menos de 24h fizeram a confecção do documento de análise de risco e a celebração do contrato de fiança, o que demonstraria passar por cima das normas.

O principal responsável pela fiança, presidente do Conselho de Administração do banco, era Pedro Parente, então ministro da Casa Civil de FHC, também denunciado pelo Ministério Público.

Em novembro de 2010, Ricardo Sérgio conseguiu um Habeas Corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para trancar a ação penal (confira aqui), com argumentos que provavelmente não seriam aceitos se os nomes envolvidos fossem outros e fizessem parte da Ação Penal 470 (o chamado "mensalão"), num caso clássico de injustiça do tipo "dois pesos, duas medidas".

Acontece que a Ação Penal 470 está criando jurisprudência para, em tese, denunciar as condutas daquela diretoria do Banco Brasil por outro tipo de crime: gestão fraudulenta, em vez de gestão temerária, o que permite aos Procuradores do Ministério Público Federal abrir nova ação penal.

A própria defesa dos réus que levou ao trancamento da ação por gestão temerária, ao afirmarem que agiram na informalidade, considerando os grupos que compunham o consórcio sólidos para pagar, soa como confissão de fraude as normas, de forma deliberada.

Pau que bate em Chico também baterá em Francisco?


http://www.redebrasilatual.com.br/radio ... cacao/view
Ministério Público move 342 inquéritos e 33 ações contra Prefeitura de SP por problemas na educação
Publicado em 11/09/2012, 08:53


A Prefeitura de São Paulo está na berlinda. Até hoje, passado quase uma década desde a implantação do Plano Diretor, o Executivo não apresentou um plano de educação para o município. O Ministério Público do Estado instaurou inquérito contra a Prefeitura de São Paulo para apurar o motivo da demora no encaminhamento do documento à Câmara de Vereadores para a apreciação dos parlamentares. O promotor de Justiça, João Paulo Faustinoni, revela que o Ministério Público move 342 inquéritos e 33 ações civis públicas contra a Prefeitura paulistana somente na área educacional. Reportagem de Lúcia Rodrigues.

Bomba: 'mensalão' da Visanet no governo FHC abasteceu campanha tucana de 2002
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... verno.html

Arthur Virgílio usa cabos eleitorais agressores de mulheres
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... orais.html

Arthur Vígilio recebe R$ 17 mil por mês dos cofres públicos, sem trabalhar
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... -r-17.html

Polícia Federal investiga denúncia contra Paulo Barbosa
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp ... ategoria=0

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#393 Mensagem por Carnage » 23 Set 2012, 19:09

E essa aqui é ótima!

Eu fico imaginando como seria se fosse um governador do PT! Tava nas manchetes durante meses.

Cadê a indignação?????????

E é uma porra de uma matéria de jornal, da Folha ainda, não é opiniãoziha de josé não.

Cadê a repercussão no Jornal Nacional?
Cadê o texto do Noblat pedidno a jugular do Serra e do seu marqueteiro?

KKKKKKK!

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... dade.shtml
Em 5 anos, SP gastou R$ 609 milhões com publicidade

Total equivale a 30% do gasto da União; auge foi na 2ª metade do governo Serra, quando ele era candidato a presidente
RICARDO MENDONÇA
EDITOR-ASSISTENTE DE PODER


Entre 2007 e 2011, o governo do Estado de São Paulo gastou R$ 608,9 milhões com publicidade. O valor equivale a cerca de 30% do total gasto pela União no período. Ou seis vezes o investimento da Secretaria da Cultura em 2011.

Os dados foram obtidos pela Folha com base na Lei de Acesso à Informação. Um conjunto de planilhas mostra, ano a ano, o quanto foi investido em cada veículo de comunicação. Os valores, corrigidos pela inflação pela reportagem, tratam apenas das secretarias. Não computam a publicidade de fundações, autarquias e estatais, como o Metrô e a Sabesp.

O auge dos foi em 2009 e 2010, quando o então governador José Serra (PSDB), que hoje disputa a prefeitura, era candidato a presidente. Em 2009, foram R$ 173 milhões em anúncios, quase o triplo de 2007, início de sua gestão.

Em 2010, o desembolso total recuou 9%. Mas considerando a norma que proíbe publicidade estatal nos três meses que antecedem a eleição, a média dos nove meses permitidos de 2010 acabou sendo o recorde dos cinco anos: R$ 17,6 milhões por mês.

No primeiro ano do atual mandato de Geraldo Alckmin (2011), o gasto anual caiu 55% em relação a 2010. Ainda assim, foi 17% maior que 2007.

Dos R$ 608,9 milhões gastos em cinco anos, quase 70% pagou anúncios para TVs. Rádios de mais de 200 municípios levaram 17,1%. Em seguida aparecem os jornais (7,7%) e as revistas (2%). Outros tipos de mídia captaram 3,5%.

As emissoras com sinal aberto da Globo (capital e afiliadas) foram destinatárias de R$ 210 milhões, 49,5% de total em TVs. Pelo Ibope, porém, elas tiveram audiência sempre abaixo disso. A proporção de aparelhos ligados na Globo caiu de 41%, em 2007, para 38%, em 2011.

Entre os jornais, a Folha aparece como o segundo veículo em destinação de anúncios, com R$ 4,4 milhões. O "Estado de S. Paulo" está associado a valores que totalizam R$ 4,7 milhões. As revistas da Folha ("sãopaulo" e "Serafina") somam R$ 172 mil.

A assessoria do governo disse que não considera 2010 como ano de maior gasto, pois não reconhece a aferição da média mensal, já que o Orçamento do Estado é anual.

Afirmou que a publicidade "se justifica pela necessidade informar a população sobre programas e serviços, como campanhas de vacinação, prevenção [...] entre outros".

Sobre a Globo, sugeriu que a emissora recebeu mais que seu padrão de audiência porque teria veiculado uma proporção maior de anúncios em horários em que sua audiência é maior que sua média.

AGÊNCIAS

Nem todo o dinheiro do governo gasto com publicidade remunera os veículos. Conforme as regras do setor, 20% do valor de cada anúncio fica com a agência contratada pelo anunciante.

No caso paulista, a principal agência responsável por anúncios do governo é a Lua Propaganda, vencedora de uma licitação de 2007. As outras são a Adag e a Contexto.

Titular de um contrato estimado em R$ 34,6 milhões por ano (a remuneração é variável pois depende de quanto é anunciado), a Lua está registrada no nome do publicitário Rodrigo Gonzalez e três sócios. Rodrigo é filho de Luiz Gonzalez, o marqueteiro das campanhas eleitorais de Serra e Alckmin.


Além da conta principal do governo, a Lua ainda responde pela publicidade da Dersa (empresa rodoviária do Estado) e do Nota Fiscal Paulista, programa vitrine do governo.

Colaborou KEILA JIMENEZ, de São Paulo

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#394 Mensagem por Carnage » 14 Out 2012, 18:07

#Caixa2doDEMnoRN: Áudios foram encaminhados à Procuradoria Geral da República
http://www.blogdodanieldantas.com.br/20 ... foram.html

http://www.viomundo.com.br/denuncias/in ... tanos.html
Inspeção veicular: MP diz que contrato causou prejuízo de R$1,1 bilhão ao poder público e aos paulistanos

publicado em 2 de outubro de 2012 às 13:39

por Conceição Lemes


São Paulo é o Estado com maior IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) do país. Quem mora na capital ainda paga a taxa de inspeção veicular. Em 2012, a Prefeitura da capital cobrou R$ 44,36 pela vistoria.

José Serra (PSDB) defende a cobrança. “Nada é de graça”, diz o vídeo de sua campanha.

Em entrevista a O Estado de S. Paulo, Serra afirmou: “A poluição é um problema gravíssimo em SP. Revisão para evitar poluição é um serviço essencial. Se a prefeitura for pagar a inspeção, paga quem tem carro e quem não tem, o que é injusto, todos estarão pagando”.

Já Fernando Haddad (PT) diz que vai acabar com a taxa que é cobrada dos munícipes proprietários de veículos, mas manterá a inspeção.

Celso Russomanno (PRB), no início da campanha, chegou a dizer que iria acabar com a inspeção veicular, mas nos últimos tempos não voltou ao assunto. No item 11 do seu programa de governo, afirma que vai “Reformular a inspeção veicular, mantendo a devolução integral do valor da taxa cobrada pelas empresas, que deverão realizar a inspeção”.

O fato é que, apesar de o tema estar com frequência no horário eleitoral de Serra e Haddad — os demais candidatos à Prefeitura da capital o têm ignorado –, a mídia, curiosamente, não aprofundou o assunto durante essa campanha.

Inclusive, nesse final de semana, a Vejinha São Paulo elogiou o programa de inspeção veicular, implantado, a partir de 2008, pelo prefeito Gilberto Kassab (na época, DEM, hoje PSD) e a Controlar. Em 2011, esse contrato foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) à Justiça por conter várias ilegalidades, irregularidades e fraudes.

“Na verdade, está tudo errado nesse contrato entre a Prefeitura e a Controlar; ele é ilegal”, afirma ao Viomundo o promotor Marcelo Duarte Daneluzzi, da Promotoria do Patrimônio Público e Social do MP-SP, um dos autores da denúncia à Justiça. “Pensei que com a campanha eleitoral essa taxa não resistisse uma semana. Mas pelo visto quase todo mundo está gostando dessa fonte de arrecadação.”

A campanha de Haddad diz que Serra mente: “Não é verdade que quem anda de ônibus, bicicleta, metrô, vai pagar a isenção da taxa de inspeção veicular dos que possuem carro. Ao pagar o IPVA, o proprietário de automóvel já paga a inspeção, pois essa taxa já está embutida no valor”.

“ÀS VEZES O PROPRIETÁRIO PAGA ATÉ DUAS INSPEÇÕES NO PERÍODO DE 30 DIAS”

O IPVA, entre outras finalidades, deveria ser usado para educação no trânsito, segurança, redução da poluição. Do valor arrecadado, 50% destinam-se ao governo estadual e os outros 50% ao município onde o veículo está registrado.

“Dos R$ 4 bilhões arrecadados anualmente com os veículos na cidade de São Paulo, R$ 2 bilhões ficam com a Prefeitura e R$ 2 bilhões vão para o Estado”, diz a campanha de Haddad. “De forma que a Prefeitura tem como arcar com os R$ 160 milhões da inspeção veicular.”

Mas esse não é o único problema. O vereador Chico Macena (PT-SP), que em 2011, denunciou o caso ao MP-SP, alerta: “Às vezes o proprietário paga até duas vistorias no período de 30 dias, devido às irregularidades na inspeção feita pela Controlar. Isso sem falar de carros que são reprovados em determinado local e aprovados em outro”.

O procedimento de inspeção veicular prevê quatro etapas: 1) pré-inspeção visual; 2) inspeção visual; 3) inspeção mecânica; e 4) inspeção de ruídos.

Ao iniciar a inspeção, o técnico deve seguir a ordem acima. Se constatada qualquer irregularidade na fase visual, o veículo é imediatamente rejeitado e/ou reprovado, o relatório de inspeção veicular emitido e o processo de vistoria interrompido.

O proprietário deve realizar então os reparos exigidos e retornar em até 30 dias para nova inspeção, caso contrário pagará nova tarifa.

Agora, mesmo que o proprietário faça os reparos para sanar irregularidades constatadas na primeira inspeção, ele pode ter seu veículo novamente reprovado e/rejeitado nas outras fases da inspeção e ser obrigado a pagar nova tarifa. Afinal, na primeira inspeção o carro não é inspecionado integralmente, impossibilitando, assim, o proprietário de resolver todos os problemas que o veículo eventualmente tenha.

“Os únicos beneficiários dessa forma de inspeção ilógica, irracional e indevida são a Prefeitura de São Paulo e a Controlar”, afirma Macena. “Os proprietários só têm prejuízos. Além de obrigados a novas inspeções e novas tarifas até que se concluam todos os procedimentos legais, eles perdem tempo precioso, geralmente de serviço, pois as vistorias são realizadas em dias e horários comerciais.”

“Todas as etapas da inspeção devem ser realizadas e esgotadas em uma única vez e a concessionária emitir um relatório completo indicando todas as causas de rejeição ou reprovação a serem sanadas pelo munícipe”, defende Chico Macena, que tem projeto de lei na Câmara dos Vereadores paulistana nesse sentido.

EM 2011, O MP-SP ENTROU NA JUSTIÇA CONTRA PREFEITURA E A CONTROLAR

Na realidade, tudo começou em 1995. Na época, a Prefeitura (Paulo Maluf era o prefeito) fez licitação para inspeção veicular. Ganhou o único participante do certame, o Consórcio Controlar, integrado por Vega-Sopave, Controlauto e a empresa alemã Rwtuv-Fahrzeus GmbH.

O contrato, firmado em 4 de janeiro de 1996, deveria vigorar por dez anos, mas nunca foi implementado. Em decorrência disso, a licitação respectiva caducou.

Em 2007, Kassab (na época, DEM, hoje PSD), sem licitação, ressuscitou o contrato de 1996 e o serviço de inspeção veicular foi entregue à Controlar, nesta altura já com nova formação societária.

Em 2008, a Prefeitura começou a cobrar dos proprietários de veículos a inspeção veicular feita pela Controlar.

Em 2011, os promotores de Justiça Roberto Antonio de Almeida Costa e Marcelo Duarte Daneluzzi, do MP-SP, entraram com ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra Kassab, o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge Martins Sobrinho, a Controlar, entre outros.

A ação do MP-SP, segundo nota da assessoria de imprensa da instituição, “aponta a inabilitação técnica, econômica e financeira da Controlar para executar o contrato, fraudes na mudança do controle acionário e na composição do capital social da Controlar, inconstitucionalidade de leis municipais sobre a inspeção veicular obrigatória e uma série de outras irregularidades que tornam nulos o contrato e seus aditivos”.

Além da suspensão do contrato, os promotores pediram concessão de liminar para o afastamento do prefeito e o sequestro judicial de bens de todos os envolvidos para eventual futuro ressarcimento ao poder público e aos cidadãos.

“AS PESSOAS ENVOLVIDAS SABIAM MUITO BEM QUE NÃO ESTAVAM FAZENDO UM NEGÓCIO LISO”

“Para começar, o contrato é inconstitucional porque é um serviço de fiscalização, inspeção, logo tem poder de polícia”, observa o promotor Marcelo Daneluzzi. “E não existe concessão de serviço público quando a atividade envolve poder de polícia.”

O promotor traduz:

* Serviço público é uma comodidade. É alguma atividade que o Estado presta ao cidadão e ele paga uma tarifa por isso. Por exemplo, ônibus, metrô.

* A inspeção veicular não é nenhuma comodidade para usuário. É o poder de fiscalizar. E o Estado (no caso, a Prefeitura paulista) não pode delegar esse poder de polícia ao particular. O particular até pode prestar o serviço. Mas a remuneração é feita pelo poder público.

* No caso da inspeção veicular, o usuário é quem está pagando a Controlar por um serviço de fiscalização, que, a rigor, não poderia ser outorgado a uma empresa particular. Muito menos dar-lhe o direito de cobrar diretamente do usuário como se fosse um serviço público. Não dá para fazer isso.

“A Controlar sempre teve um comportamento faltoso, nunca executou o contrato e ainda foi condenada por improbidade administrativa”, expõe Daneluzzi. “Até que, na atual gestão, o prefeito ressuscitou esse contrato que não tinha sido cumprido.”

Em português claro: Kassab pega uma empresa já condenada por improbidade administrativa – em termos eleitorais seria uma empresa ficha suja – e faz com uma ela um contrato com base numa licitação viciada e que havia caducado.

As três empresas que integram o consórcio vendem a “concessão” do serviço de inspeção veicular para outro grupo, a CCR – leia-se Camargo Correa. Ou seja, quem não participou da licitação em 1995 acaba tendo o contrato.

“A Controlar não cumpre o que tinha sido licitado e, ainda, consegue vender o seu contrato de ‘concessão’ por R$ 175 milhões”, diz Daneluzzi. “Foi especulação em torno de um negócio público. Afinal, a Controlar vendeu se não a própria ‘concessão’.”

Segundo o MPE-SP, esse contrato causou um prejuízo de R$1,1 bilhão ao poder público e aos paulistanos proprietários de veículos . Esse valor refere-se à nulidade do contrato administrativo e também aos danos para usuários que despenderam um valor durante esses anos por um contrato inválido.

“As pessoas envolvidas sabiam muito bem que não estavam fazendo um negócio liso e que o contrato não era válido”, atenta Daneluzzi. “Tanto que, quando o contrato foi ressuscitado, havia parecer do próprio secretário dos Negócios Jurídicos, desaconselhando a venda da Controlar e a retomada do contrato, que não é uma concessão. Aliás, é um absurdo como isso vem prosperando até agora.”

Em dezembro de 2011, os promotores Daneluzzi e Almeida Costa pediram na Justiça que o contrato fosse simplesmente rompido, já que é ilegal e está em desacordo com o ordenamento jurídico.

O juiz decidiu dar 90 dias para a Prefeitura fazer nova licitação. “Um absurdo”, julga Daneluzzi. “O problema não era só a inidoneidade da Controlar, mas todo o processo.”

Os promotores recorreram. A parte contrária também. O município entrou com um tipo de recurso chamado entulho autoritário. Ele permite ao poder público ir diretamente ao presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) pedir a suspensão da liminar, dizendo que vai causar um grave abalo às finanças públicas.

Só que a Prefeitura não obteve êxito no TJ-SP. Recorreu então ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), cujo presidente era o ministro Ari Pargendler, e conseguiu manter o contrato com a Controlar.

Aí, o juiz de primeira instância, que havia dado 90 dias para nova licitação e determinado o bloqueio dos bens de todos os envolvidos, revogou a indisponibilidade dos bens.

“Nós recorremos disso tudo e ainda não obtivemos êxito em segundo grau”, relata Daneluzi ao Viomundo. “A Procuradoria de Justiça também está ingressando com medidas para que sejam colocados em indisponibilidade os bens de todos os envolvidos. Se a ação for julgada procedente é preciso que principalmente o erário e o poder público tenham a garantia de que os réus tenham condições de pagar essa ação de R$ 1,1 bilhão.”

Em 2011, a receita líquida da Controlar, descontados os impostos, foi de R$ 178 milhões, segundo o balanço da empresa. Em 2010, alcançou a cifra de R$ 155 milhões. Ou seja, arrecadou 15% a mais.

Já o lucro líquido da Controlar, livre de impostos, mais que dobrou. Pulou de R$ 15,5 milhões para R$ 33,8 milhões. A sua rentabilidade, relação patrimônio líquido e lucro líquido, chegou a 67% em 2011. É maior do que a rentabilidade de muitas concessionárias que cobram pedágios nas estradas paulistas.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#395 Mensagem por Carnage » 11 Nov 2012, 18:26

http://correiodobrasil.com.br/nao-apare ... J_EtYZFYgr
“Não apareceu metade da missa”, diz Arruda sobre mensalão do DEM

17/10/2012 16:01, Por Redação, com agências - de Brasília

O ex-governador do DF José Roberto Arruda deu seu depoimento sobre o mensalão do DEM


Dois anos e meio após ser preso e ter o mandato cassado acusado de ser chefe do esquema criminoso batizado de mensalão do DEM, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda deu o primeiro depoimento na terça-feira à Justiça.

Ele negou as acusações, disse que foi vítima de vingança de inimigos e, dando socos na mesa, ameaçou ir à forra: “Já que destruíram minha vida mesmo, não tenho pressa. Só digo uma coisa: ainda não apareceu nem metade da missa.”

Arruda está indiciado na ação penal 707, que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, podendo pegar mais de 20 anos de prisão caso seja condenado. Ele foi ouvido no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, por delegação do ministro Arnaldo Esteves Lima, relator da ação. A quadrilha, segundo as investigações da Polícia Federal, teria desviado mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos em seis anos.

O delator do esquema, o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que também depôs na terça-feira, reafirmou a denúncia de que Arruda comandava a organização criminosa. Ele disse que pagava as contas do ex-governador com “dinheiro sujo”, inclusive viagens internacionais. “Deixava dinheiro escondido, dólares, em um banheiro para ele”, afirmou. Explicou que Arruda frequentava a casa dele e que teria deixado dinheiro de contratos de informática até com a sogra dele.

Exaltado, Arruda negou as acusações e disse que todos os diálogos apresentados por Durval e periciados pela PF foram editados e manipulados. “Acabaram com a minha vida pública porque eu não cedi às chantagens desses bandidos”, garantiu. Mas entrou em contradição e admitiu que, após eleito, recebeu os empresários financiadores de sua campanha, que teriam lhe cobrado a fatura. “Financiamento privado de campanha é fonte de crise permanente”, observou ele, citando como exemplo o mensalão petista do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Um dos maiores esquemas de corrupção da política brasileira, o mensalão do DEM foi desmantelado em novembro de 2009 pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema consistia no desvio de recursos públicos em contratos “viciados”, cobrança de propina de empresários que tinham negócios com o governo e rateio de caixa dois entre autoridades e políticos da base aliada. Entre 2000 e 2009, teriam sido desviados mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Além de Arruda, figuram na lista de 37 denunciados pelo Ministério Público o vice-governador Paulo Octávio Pereira, dez deputados e ex-parlamentares, secretários de Estado e autoridades. Em 20 de setembro, no último despacho sobre o caso, o ministro relator transformou o inquérito criminal 650 na ação penal 707, tornando os acusados formalmente em réus. Eles responderão pelos crimes de corrupção – ativa e passiva -, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O dinheiro era desviado por meio de contratos, a maioria na área de informática, com dispensa de licitação. Outro mecanismo consistia no reconhecimento de dívidas relativas a serviços não realizados ou superfaturados.

- Generosíssimos pagamentos eram feitos a diversas empresas, muitas do setor de informática e, claro, em retribuição aos pagamentos, os empresários e proprietários mantinham pagamentos regulares, mensais a diversas pessoas do governo – explicou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, quando entregou a denúncia, em junho.

A ação corre no STJ porque um dos acusados, o conselheiro Domingos Lamoglia, do Tribunal de Contas do DF, tem direito a foro especial. Se ele renunciar ao cargo, o caso desce para a Justiça Federal de primeira instância, uma vez que nenhum dos demais réus tem prerrogativa de foro especial. A denúncia demorou mais de dois anos a ser entregue porque o MP, segundo Gurgel, teve de refazer quase todo o inquérito da PF, que deixou de fora vários envolvidos no esquema, entre os quais os deputados que aprecem em fitas de vídeo embolsando propinas.

Por ocasião da abertura do inquérito, em novembro de 2009, a procuradora da República Raquel Dodge anexou 30 vídeos que revelam em detalhes como funcionava a máquina de arrecadação e distribuição de propina. O primeiro mostra Arruda recebendo R$ 50 mil das mãos de Durval Barbosa, operador do esquema, que depois se tornou delator e terá benefícios penais por isso.

Há fitas com acusados colocando dinheiro na cueca, nos bolsos, em pastas e bolsas. O ex-presidente da Câmara Distrital Leonardo Prudente aparece enfiando maços de dinheiro nas meias. O ex-corregedor da Casa deputado Júnior Brunelli, que é pastor evangélico, aparece em outro vídeo recebendo dinheiro e fazendo a oração da propina junto com Durval e Prudente. A deputada Eurides Brito foi cassada depois do vídeo em que põe dinheiro na bolsa.

A deputada federal Jaqueline Roriz, que aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro de Durval, também depôs na terça-feira. Ela disse que se tratava de recursos para ajuda de campanha e que não sabia que a origem era ilegal.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 1587.shtml
Justiça quebra o sigilo de acusados de vender votos

WILSON SILVEIRA


O juiz substituto da 1ª Vara Federal de Brasília, Osmane Antônio dos Santos, determinou ontem a quebra do sigilo bancário dos quatro ex-deputados e da deputada acusados de vender votos favoráveis à aprovação da emenda que permitiu a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso.

São eles: Ronivon Santiago, João Maia, Chicão Brígido e Osmir Lima e a deputada Zila Bezerra (PFL), todos do Acre.

A quebra de sigilo foi pedida pelo Ministério Público Federal, em ação cautelar destinada a reunir provas contra os cinco acusados. A decisão é passível de recurso ao TRF (Tribunal Regional Federal).

O pedido foi atendido parcialmente. O juiz indeferiu a quebra de sigilo dos cartões de crédito dos acusados.

Conforme a decisão, essa parte do pedido parece "não guardar muita relevância e pertinência com os fatos investigados", pelo fato de o pagamento ter sido feito supostamente em espécie.

Conforme o juiz, o Banco Central deve enviar à 1ª Vara Federal, no prazo de 30 dias, toda a movimentação bancária dos cinco acusados no período de agosto de 1996 a julho de 1997.

O juiz também cita no documento que três dos acusados (Zila Bezerra, Chicão Brígido e Osmir Lima) abriram mão do sigilo bancário na época.

A ação se baseia em reportagens publicadas pela Folha a partir de 13 de maio de 1997, com base em gravações de conversas dos então deputados Ronivon Santiago e João Maia.

Eles afirmaram que venderam seus votos por R¹ 200 mil cada e citaram os outros três envolvidos.

A negociação, segundo as gravações, era feita pelo então ministro das Comunicações e articulador político do governo, Sérgio Motta (morto em abril de 1998), pelo governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PFL), e pelo então governador do Acre, Orleir Cameli, também do PFL.

Dinheiro

Santiago diz nas gravações que recebeu R¹ 100 mil em dinheiro, no dia da votação da emenda da reeleição em primeiro turno (28 de janeiro de 1997), e mais R¹ 100 mil por intermédio de uma empreiteira. O dinheiro, disse, foi usado para pagar dívidas.

Se condenados, os cinco acusados terão de devolver a quantia recebida, além de perder os direitos políticos e ficar proibidos de firmar contrato com o poder público, entre outras sanções.

As fitas foram gravadas por um interlocutor dos deputados, que a Folha chamou de "Senhor X" para proteger sua identidade.

O procurador da República Marcus da Penha Souza Lima, autor da ação, reconhece que a quebra do sigilo bancário pode não ser útil, já que, segundo as gravações, o pagamento aos deputados foi feito em espécie.

Lima disse que só entrou na Justiça no mês passado porque não havia recebido os documentos produzidos por comissão de sindicância instaurada na época pela Câmara dos Deputados.

Esses documentos foram enviados pela Câmara à Procuradoria Geral da República, mas foram arquivados pelo procurador-geral, Geraldo Brindeiro.

Cabe a Brindeiro propor ação penal contra os envolvidos, mas ele não fez isso, argumentando que os envolvidos haviam sido inocentados pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Brindeiro também se negou a atender solicitação feita pelo procurador Marcus Lima, que pediu os documentos para instruir sua ação, mas nunca obteve resposta.

Há poucas semanas, a Câmara atendeu solicitação do procurador, enviando cinco volumes de depoimentos colhidos sobre o caso, além de fitas nas quais Ronivon Santiago e João Maia afirmam ter vendido seus votos e citam os outros três acusados.
Relator condena presidente da Assembleia paulista
http://estadao.br.msn.com/ultimas-notic ... a-paulista

Justiça Federal analisará processo contra ex-ministros do governo FHC por improbidade
http://ultimainstancia.uol.com.br/conte ... dade.shtml

Presidente da Assembleia Legislativa do Paraná passeia na Itália com miss adolescente
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... va-do.html

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#396 Mensagem por Carnage » 11 Nov 2012, 18:30

Novamente: aparelhamento do Estado no dos outros é refresco...

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... pizza.html
Alckmin aparelha TCE garantindo pizza na aprovação das contas suas e do Serra

O que os supremos ministros do STF acham de um governador negociar com deputados estaduais uma secretaria em troca da nomeação de um fiel escudeiro do governador para ocupar o cargo encarregado de fiscalizar a prestação de contas deste governador e do antecessor José Serra?

Deu no Estadão:

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) mobilizou seu secretariado para conquistar os votos necessários na Assembleia Legislativa a favor da indicação do chefe de sua Casa Civil, Sidney Beraldo, para uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
(...)
Os secretários abriram negociações com deputados estaduais do PPS, do PV e do PSB no dia seguinte, para tentar reverter o apoio dos parlamentares à indicação do deputado estadual, Jorge Caruso, do PMDB.
(...)
Um dos secretários de Alckmin vai se reunir nesta quinta-feira com o presidente do PTB paulista, o deputado estadual Campos Machado, que liderava a campanha pela nomeação de Caruso. Campos e a bancada do PMDB acusam o governo de romper um acordo pela indicação do deputado, que havia sido firmado em maio.

Toma lá, dá cá

O governo pode oferecer ao PTB uma secretaria nesta reforma para compensar o desembarque do partido da candidatura de Caruso ao TCE.

O conselheiro do TCE e as contas bloqueadas na Suíça por propinas da Alstom aos tucanos paulistas:

Robson Marinho foi fundador do PSDB, ex-prefeito tucano de São José dos Campos, e secretário do governo Mário Covas, quando Alckmin era vice-governador.
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... oteou.html
Mentira do Serra: ele loteou subprefeitura com político, réu por corrupção

Atual presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, o tucano Barros Munhoz foi prefeito de Itapira, interior de São Paulo, até 2004.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo há cinco denúncias de corrupção em curso contra o antigo prefeito. Uma delas começou a ser julgada no Tribunal de Justiça, e o juiz relator votou pela condenação a 6 anos prisão. O revisor votou pela absolvição e faltam 23 votos. O julgamento continuará em novembro (confira a notícia aqui).

Terminado o mandato de prefeito, Munhoz estava sem cargo no início de 2005.

José Serra, recém empossado prefeito de São Paulo, o nomeou subprefeito de Santo Amaro, num dos vários casos de aparelhamento da máquina pública com políticos aliados de Serra, vindos de outras cidades ou de outros estados, que ficaram sem cargo.

Na primeira oportunidade, 15 meses depois, Barros Munhoz largou o cargo para concorrer a deputado estadual em 2006.

Como pode um prefeito do interior fazer as malas para São Paulo, caindo de paraquedas para administrar uma região da capital, onde ele não vivia, nem vivenciava os problemas?

Em 2005, Serra loteou outras 13 subprefeituras com políticos vindo de fora que estavam sem cargo.

Isso prova, mais uma vez, que José Serra mente quando fala que "não faz loteamento político de cargos".
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... verno.html
Governador vai dar boquinha no governo paulista para amigos do Serra

O candidato derrotado à prefeitura de São Paulo, José Serra, (PSDB), passou toda a eleição com o discurso de que seu partido não loteava o governo ou prefeituras. Hoje, o jornal O Estado de São Paulo, aliado dos tucanos, desmente José Serra

Segundo informações do jornal, edição dessa terça feira (30), a reformada do secretariado do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), prevista para ocorrer até o fim do ano, vai abrir espaço para aliados do candidato derrotado do partido a prefeito da capital paulista, José Serra. A indicação de nomes próximos seria uma maneira de prestigiá-lo e abrigar o seu grupo político.

Aliados de Serra afirmam que a Secretaria da Saúde poderia abrigar o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, (aquele do sanguessuga), que foi seu braço direito no Ministério da Saúde e depois comandou a pasta. Embora considerem pouco provável, os serristas não descartam a nomeação do próprio José Serra

Alckmin, no entanto, ainda não deu indicativos de que pretende mexer na Saúde. A reforma do secretariado será precipitada pela saída do secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, que será indicado para o Tribunal de Contas do Estado (TCE)-- aquele orgão que aprova as contas dos tucanos em São Paulo.

Para reforçar negociações com aliados e o andamento das obras do Estado nos próximos anos, com vistas à reeleição, Alckmin estuda dividir a pasta em duas: uma dedicada à articulação política e outra para a coordenação de projetos. O favorito para a primeira secretaria é Edson Aparecido, que coordenou a campanha de Serra. A pasta que comandará as obras pode ficar com Marcos Monteiro, atual presidente da Imprensa Oficial.

Alckmin estuda à criação de mais uma secretaria para abrigar os amigos, mas pode tomar a decisão caso consiga fundir outras duas pastas-as mais prováveis são Recursos Hídricos e Saneamento.

Entre as secretarias cotadas para a troca de comando estão Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Metropolitano, Habitação e Justiça.

Além de Barjas Negri, o governo pode acolher outros prefeitos do PSDB, que ficarão sem mandato a partir de 2013, como o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury, e o prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#397 Mensagem por Cafetão do ABC » 21 Nov 2012, 12:05

.

Quando lembro de lula da silva, a primeira coisa que me vem à cabeça é ele vestido de presidiário e trancafiado pelo resto de sua medíocre vida num presídio de segurança máxima, cumprindo pena pelos inúmeros crimes lesa-pátria que cometeu,

.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#398 Mensagem por Carnage » 09 Dez 2012, 15:51

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... as-de.html
senador do PSDB que chamou colegas de ladrões tem bens bloqueados

O senador Mário Couto (PSDB-PA), que no mês passado ocupou a tribuna do Senado Federal para acusar colegas de serem ladrões, teve seus bens bloqueados nesta terça-feira (13) por decisão da Justiça do Pará. O nome do tucano aparece em uma relação de 39 pessoas acusadas de fraudes na Assembleia Legislativa do Estado (Alepa).Quem também teve os bens bloqueados foi a filha de Mario Couto, a Cilene Couto, deputada estadual tucana.

Relatório do Tribunal de Contas do Estado atestou um desvio de cerca de R$ 90 milhões, mas as investigações do Ministério Público vão além e apontam o desvio total de R$ 120 milhões. Na denúncia do Ministério Público, entre 2004 e 2007, foram identificados 101 procedimentos licitatórios para a contratação de serviços de engenharia no prédio da Assembleia, atingindo mais de R$ 13,3 milhões.

Em outubro, o senador tucano pediu, em discurso no Senado, que o Supremo Tribunal Federal (STF) promovesse uma limpeza no Congresso Nacional. "Tem homem que dá vontade de cuspir na cara, porque eu sei que está aqui a penas duras do povo, que estão ricos porque roubaram a nação, o povo", disse ele na ocasião.

Nesta terça-feira, o juiz de direito Elder Lisboa Ferreira da Costa titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital concedeu medida liminar em favor do Ministério Público (MP) e determinou a restrição de bens dos acusados, entre eles do ex-presidente da Alepa e prefeito eleito de Altamira Domingos Juvenil.

Segundo o MP, a medida visa garantir futuro ressarcimento de mais de R$ 6 milhões ao Estado em caso de condenação dos réus. Segundo a acusação do MP - que ajuizou Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa - os acusados estariam envolvidos em fraudes em licitações públicas.

De acordo com os autos do processo, a ação civil pública por ato de improbidade administrativa foi proposta pelo Ministério Público levando em conta prática de atos no período de 2007 a 2010, apurados em inquérito civil de 2009, que apontou a existência de irregularidades nas duas gestões da Alepa (2007/2008 e 2009/2010). Entre as fraudes, estão contratação irregular de pessoal, inclusão de pessoas na folha de pagamento da instituição para apropriação de seus vencimentos, aumento de servidores de forma fraudulenta, entre outras.

Leia mais do senador tucano

Senador Mario Couto do PSDB acusado de xingar mulher de 'preta', 'safada', 'macaca'...
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... do-de.html

Senador tucano é denunciado pela 2ª vez em menos de uma semana
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... 2-vez.html

Senador Mario Couto (PSDB) é denunciado por desvio de verbas no PA
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ciado.html
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1187 ... asma.shtml
Governo paulista também anunciou em jornal-fantasma

RICARDO MENDONÇA
EDITOR-ASSISTENTE DE "PODER"


O governo do Estado de São Paulo gastou mais que o dobro do governo federal para fazer publicidade oficial em jornais que não existem.

Entre 2008 e 2010, durante a gestão do ex-governador José Serra (PSDB)
, o Palácio dos Bandeirantes desembolsou pelo menos R$ 309 mil para pagar anúncios nos jornais "O Dia de Guarulhos", "Jornal do ABC Paulista" e "Diário de Cubatão", todos fictícios.

Esse valores, corrigidos pela inflação pela reportagem, estão listados num relatório de gastos com publicidade do Estado obtido pela Folha no primeiro semestre deste ano com base na Lei de Acesso à Informação.

As três publicações citadas são vinculadas à Laujar Empresa Jornalística Ltda, com sede registrada num imóvel vazio em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

A Laujar é a mesma empresa que, conforme mostrou a Folha no domingo passado, recebeu R$ 135,6 mil da Presidência da República por anúncios em cinco jornais inexistentes: os três que aparecem citados como veiculadores de anúncios do governo paulista, mais "Gazeta de Osasco" e "O Paulistano".

Após a reportagem sobre os gastos do governo federal, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) anunciou ter pedido uma investigação à Polícia Federal sobre o caso.

Disse ainda que, caso constate irregularidades "tomará as atitudes judiciais cabíveis" contra a Laujar.

Os jornais que receberam verba publicitária dos governos paulista e federal inexistem em bancas das cidades citadas em seus títulos.

Eles não são cadastrados em nenhuma entidade do meio editorial e são totalmente desconhecidos de jornalistas e diversos jornaleiros consultados nessas regiões.

Além disso, exemplares usados para "provar" a existência das publicações têm sinais de serem forjados. Diferentes publicações têm exatamente os mesmos textos.

Uma das "reportagens" num jornal com data de 15 de março na capa cita declarações de um ministro que foram dadas no próprio dia 15. É improvável que a impressão tenha ocorrido na data informada, ainda mais no caso de um jornal pequeno.

Outra estranheza são anúncios da Unimed que, segundo a empresa de plano de saúde, nunca foram contratados.

O governo paulista afirma que anunciou nesses jornais por orientação da Contexto, uma das agência de publicidade que prestam serviço ao Palácio dos Bandeirantes.

A Contexto confirma ser "responsável pelo plano de mídia do Estado". Uma representante da empresa afirmou que irá verificar a documentação sobre esses jornais e "tomará as providências cabíveis" em caso de irregularidade (leia o texto abaixo).

O dono da Laujar, Wilson Nascimento, diz que os jornais existem. Em documento enviado à Secom, a empresa informou que suas publicações, vendidas por R$ 2,50, têm tiragem total de 250 mil exemplares. Nascimento alega que elas circulam de terça a sábado, mas não quis informar em quais bancas seria possível encontrá-las.

[ external image ]

REPERCUSSÃO

Após a publicação da reportagem que listava os gastos da Presidência com publicações-fantasmas, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) usou a tribuna do Senado para pedir explicações à ministra Helena Chagas, da Secom.

Ele ressaltou que a empresa beneficiada fica no ABC Paulista, "a morada do PT", e disse ter solicitado uma auditoria dos gastos ao TCU (Tribunal de Contas da União).

Outro que demonstrou preocupação com o caso foi o deputado paranaense Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara: "Com tanta perseguição contra a mídia por causa do mensalão, o governo do PT acaba de criar o PIF, Partido da Imprensa Fantasma", disse, "Resta agora saber quem é o padrinho desse fantasminha camarada".

Dias e Bueno foram procurados para comentar o caso paulista. A assessoria do senador prometeu avisá-lo, mas não deu resposta ao pedido de entrevista. Rubens Bueno, segundo sua assessoria, estava incomunicável. .
http://www.jornalmassa.com.br/2012/12/1 ... idade.html
MP denuncia presidente da Câmara de BH por improbidade

Ezequiel Fagundes (opais@oglobo.com.br)


BELO HORIZONTE - O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Leonardo Silveira de Castro Pires (PSDB), o Léo Burguês, como é conhecido, foi denunciado por improbidade administrativa pelo Ministério Público Estadual (MPE) acusado de gastos abusivos com publicidade em pleno ano eleitoral. Segundo o MP, entre 1º de janeiro e 15 de março deste ano, Burguês destinou R$ 2,7 milhões da rubrica propaganda oficial, uma média de R$ 796 mil por mês. Para efeito de comparação, de 2009 a 2011, a média foi de R$ 1,8 milhão por ano. Portanto, só em três meses e meio foram gastos R$ 908 mil a mais que a média dos últimos três anos.

Na ação, o MPE sustenta ser proibido realizar, em ano eleitoral, despesas com publicidade que excedam a média dos gastos nos últimos três anos antes do pleito. Para os promotores de Justiça, o vereador tucano foi beneficiado eleitoralmente com à destinação da verba meses antes de a população ir às urnas. Tanto que o próximo passo do MPE será pedir a cassação do registro da candidatura do tucano.

De acordo com o MPE, cujos cálculos levam em conta a média de gasto a cada mês, em 2009 não foi registrada despesa com publicidade. No ano seguinte, a Câmara destinou R$ 287 mil mensais. Em 2011, o valor foi para R$ 555. Já em 2012, subiu para R$ 796 mil. Em números absolutos, foram destinados R$ 2,4 milhões em 2010 (para cobrir oito meses e meio de contrato), R$ 6,6 milhões em 2011 (por 12 meses) e R$ 2,7 milhões (apenas por três meses e meio) em 2012.

O MPE pediu à Justiça a perda do cargo, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar com o poder público e ressarcimento ao erário. De acordo com a ação civil pública apresentada no último dia 21, Burguês desrespeitou o limite orçamentário ao autorizar aumento significativo de gastos no momento em que atuava como ordenador de despesas do Legislativo e candidato à reeleição ao mesmo tempo. Léo Burguês foi reeleito para o terceiro mandato consecutivo. Para o MPE, no entanto, a igualdade entre os candidatos foi quebrada, pois nos anos de 2011 e 2012 a conta mensal com propaganda oficial foi mais de três vezes superior ao ano de 2010. O processo foi distribuído para a 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal, mas a Justiça ainda não se pronunciou.

A agência de publicidade Perfil 252, do marqueteiro Cacá Moreno, é quem vence as licitações da Câmara de BH. No último certame, no fim do ano passado, a empresa foi a única que obteve a pontuação mínima para permanecer na disputa entre as sete concorrentes. Na gestão anterior, até 29 março de 2011, a Perfil recebia R$ 3 milhões por ano. Mas por causa de três aditivos, assinados no período de três meses, o contrato teve um acréscimo de R$ 4,5 milhões. Conhecido em Minas, Cacá Moreno foi o responsável pelas campanhas do prefeito Marcio Lacerda (PSB), em 2012, e dos senadores Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS), em 2010. Além da Prefeitura de Belo Horizonte, ele tem em sua cartela de clientes autarquias do governo estadual, entre elas a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Fundação Hemominas e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

Foi justamente por causa desses aditivos que Cacá também virou réu em outra ação de improbidade administrativa do MPE. Proposta no mês passado, Burguês é a outra parte do processo. Eles são acusados de enriquecimento ilícito e lesão ao erário. O juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal está analisando o processo.Segundo a denúncia, houve um acréscimo de 150% no contrato original de publicidade com Burguês no exercício da presidência da Casa. Na gestão anterior, o contrato era de R$ R$ 3 milhões. Logo em seguida, subiu R$ 4,5 milhões por meio de três aditivos que, na realidade, o MPE sustenta ter sido uma renovação irregular. Foram dois de R$ 750 mil e um de R$ 3 milhões, chegando à bolada de R$ 7,5 milhões.

Com mais dinheiro, os gastos com publicidade passaram a ser setorizados com a escolha deliberada das mídias e veículos, de acordo com o que diz a ação civil pública de improbidade do MPE. Os promotores de Justiça citam, como exemplo, o vultuoso redirecionamento de verbas para duas revistas de BH. Conforme o contrato anterior, a Câmara pagou R$ 29 mil por ano de publicidade para o caixa da revista. Já na gestão de Burguês, a mesma publicação recebeu R$ 156 mil pelo mesmo período de contrato, um aumento de mais de 400%. A outra publicação citada ganhou R$ 83 mil, mas após os aditivos recebeu R$ 305 mil, um incremento de 267%. Posteriormente, a primeira publicação elegeu Burguês entre um dos 16 "Mineiros de 2011", sendo destaque na área "política". Já a outra revista publicou uma longa entrevista com o vereador tucano. Para o MPE, são elementos que reforçam a suspeita de direcionamento para favorecer a campanha do então candidato à reeleição.

Léo Burguês não quis dar entrevista. Por meio de sua assessoria de imprensa, o parlamentar admitiu que os gastos com publicidade aumentaram, mas alegou que a despesa não foi superior ao limite legal. A secretária do publicitário Cacá Moreno informou que ele está em viagem para o exterior com previsão de retorno ao Brasil na próxima segunda-feira.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#399 Mensagem por Carnage » 09 Dez 2012, 17:16

Depois disso:

http://www.gp-guia.net/viewtopic.php?f=1 ... a#p1709439
Rumo à estação desperdício

Agora isso:

http://www.cartacapital.com.br/sociedad ... anutencao/
Metrô omite colisão entre trens em pátio de manutenção

No pátio de manutenção da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) no Jabaquara, parte dos vagões de dois trens está coberta por uma lona laranja. O plástico tenta esconder o resultado de um acidente ocorrido no sábado 1º, quando uma composição reformada se moveu sozinha e colidiu de frente com outro veículo que estava parado para revisão. Não houve feridos, mas a face dianteira e o interior do trem remodelado ficaram completamente destruídos.

O acidente na doca não deve representar problemas imediatos de segurança na linha azul do metrô, mas a omissão do episódio pela empresa desperta desconfianças. O caso se tornou público apenas na terça-feira 4, por pressão de uma denúncia do Sindicato dos Metroviários. E o episódio se junta a outro semelhante: a estatal escondeu por quatro meses a perda de mais de 15 mil caixas de seus documentos em um incêndio criminoso em julho. Só revelou o ocorrido no sábado, quando, coincidentemente, evitou passar informações sobre a colisão.

Este acidente envolve ainda outro aspecto polêmico. O trem responsável pelo choque foi reformado com outros veículos pelo consórcio Alstom/Siemens, o que levanta questionamentos sobre se há uma relação entre a colisão e as remodelações. Por enquanto, a Comissão Permanente de Segurança (Copese), composta por integrantes da manutenção, projeto e operação, investiga o caso e deve emitir um relatório entre 15 e 30 dias.

Até lá, a empresa não especula sobre as causas do acidente. “Não comento se a culpa foi da se modernização. Pode ser ou não, depende do relatório da Copese”, diz Milton Gioia, gerente de manutenção do Metrô, durante uma visita do deputado estadual Simão Pedro (PT) ao pátio no Jabaquara, na quarta-feira 5.

Não se sabe ainda o tamanho do prejuízo ou se há influência da reforma, mas o consórcio vencedor da licitação de remodelação entrou na mira do Ministério Público. Conforme CartaCapital divulgou em junho, o órgão instaurou inquérito para apurar os suspeitos contratos firmados pelo Metrô com as empresas responsáveis por este serviço. Em 2009, a estatal decidiu abrir concorrência para reformar 98 trens, alguns com mais de 30 anos de uso, ao custo total de 1,75 bilhão de reais. Na prática, o valor de cada composição reformada equivale a 86% do preço de um trem novo.

Embora o Metrô evite especulações, entre os técnicos da empresa, que pediram para não serem identificados, a tese mais defendida é que o problema deriva da reforma do sistema e dos trens. Segundo eles, o sistema possui três modos de emergência: o “homem morto”, alavanca e botão de emergência. A falha teria ocorrido no “homem morto”, que para imediatamente o trem caso o operador solte um dos controles. No momento do acidente, um operador havia acabado de deixar a cabine do trem remodelado.

Trabalhadores que presenciaram o choque relatam que a composição atingiu cerca de 15 quilômetros por hora e quase atingiu um técnico de manutenção. “Se fosse durante a semana, haveria vítimas porque poderiam ter pessoas trabalhando embaixo do trem. Foi gravíssimo”, disse um funcionário da estatal que não quis se identificar.

O veículo estava em uma parte dos trilhos alimentada automaticamente por eletricidade, o que pode ter contribuído para o incidente, de acordo com os técnicos do Metrô. Quando o operador fechou a porta, o sistema teria entendido que a ordem era para acelerar. Caso estivesse nos trilhos das docas de manutenção, isso não seria possível, pois a energia no local é acionada manualmente.

Caso não houvesse a colisão, acreditam os técnicos, o trem pegaria aceleração máxima e poderia chegar ao lado eletrizado do trilho em direção à estação Jabaquara do metrô. A possibilidade mais concreta é que ele descarrilharia antes de ameaçar os trens de passageiros.

O sindicato enviará uma petição ao MP solicitando “apuração urgente” do caso, omitido pelo Metrô por três dias. “Por que não comunicar um acidente, que é de interesse público? Vamos questionar a direção do Metrô sobre isso e queremos saber qual a relação deste acidente com outros”, indica Simão Pedro, autor da denúncia de superfaturamento nas reformas investigada pelo MP. A empresa alega que o “atraso” na divulgação ocorreu por ter sido um “acidente interno sem vítimas”.

Devido à colisão, foram retirados de circulação sete composições com características semelhantes ao trem que se movimentou sozinho. Todos reformados pela Alstom/Siemens. Enquanto não houver um parecer sobre os motivos da falha, os veículos não voltarão a atender os usuários.

O pátio do Jabaquara realiza a manutenção de cerca de 60 trens das linhas azul e verde. Em média, cada composição recebe revisão em ciclos inferiores a um mês.

Documentos queimados

Na sexta-feira 30, o Metrô publicou um edital informando que 15.399 caixas de seus documentos foram queimadas criminosamente em uma companhia em Itu, interior de São Paulo, na qual estavam armazenadas. O fato, no entanto, ocorreu em julho. “Como um sinistro que ocorre em julho só é comunicado à sociedade oficialmente no final de novembro?”, questiona Simão Pedro. O deputado protocolou um requerimento para convocar o presidente do Metrô, Peter Walker, a se explicar na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Segundo o Metrô, as caixas foram queimadas após um grupo de nove pessoas armadas invadir o armazém para roubar computadores. Depois, eles espalharam gasolina no local e atearam fogo. Ao todo, foram perdidos 4% de todos os arquivo da empresa, como contratos assinados entre 1997 e 2011, análises das ocorrências de Copese entre 2006 a 2009 e relatórios dos “acidentes notáveis”.

O Metrô, que registrou um boletim de ocorrência e instaurou auditoria interna, alega que parte dos documentos estava digitalizada, mas não informou quais.

“A desculpa de que os ladrões foram roubar computadores e acabaram colocando fogo no depósito não tem lógica. A impressão é que o roubo é um disfarce de intenção criminosa para queimar arquivos no momento em que empresas como a Alston, Siemens e o Metrô passam por investigações de órgãos públicos”, sustentou o deputado.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#400 Mensagem por Carnage » 24 Dez 2012, 15:57

http://www.cartacapital.com.br/politica ... de-furnas/
Em reação a Valério, governistas resgatam lista de Furnas

A divulgação, na terça-feira 11, de partes do depoimento de Marcos Valério, condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal como operador do “mensalão”, à Procuradoria-Geral da República causou um efeito cascata no Congresso.

A tentativa do publicitário de envolver o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema de compra de votos instigou a oposição a pedir ao Ministério Público uma investigação contra o petista, o que levou a base governista a ressucitar a Lista de Furnas para atacar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em seu depoimento, Valério afirmou ter repassado recursos para a conta da empresa de um ex-assessor de Lula. O dinheiro, afirmou, seria usado para pagar contas pessoais. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo. O ex-mandatário também teria dado o “ok” para a realização dos empréstimos irregulares que alimentaram o “mensalão”.

A oposição aproveitou o caso para, na quarta-feira 12, protocolar uma representação pedindo que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apure as acusações. “O Sr. Marcos Valério Fernandes de Souza denunciou formalmente o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que o mesmo era o verdadeiro chefe da organização criminosa que operou o “mensalão”, beneficiando-se inclusive pessoalmente dos recursos roubados”, diz o documento assinado por parlamentares do PSDB, DEM e PPS.

Lula chamou a declaração de “mentirosa” e a presidenta Dilma Rousseff as classificou como “lamentáveis”. Ministros e parlamentares petistas saíram em defesa do ex-presidente, apontando atos falhos na versão do publicitário, entre eles o de ter deixado o gabinete da Casa Civil ao lado de José Dirceu para “subir” à sala de Lula, no Palácio do Planalto, para receber o “ok” para as fraudes. A sala citada fica no andar de baixo.

Mesmo assim, o bloco liderado pelos tucanos chegou a ensaiar a convovação de Valério ao Congresso. A base governista conseguiu adiar a votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. E, para contratacar, aprovou um convite para FHC explicar no Congresso as doações da Lista de Furnas.

O requerimento do deputado Jilmar Tatto, líder do PT, na Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso, ganhou apoio do ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que conseguiu convidar Gurgel. Mas o procurador-geral falará sobre a integração de órgãos de inteligência em investigações, como a Operação Monte Carlo. “Se eles querem guerra, vão ter”, disse Tatto na saída da reunião.

Convidar FHC é um ato simbólico para reagir às movimentações contra Lula. Mas nem FHC nem Gurgel precisam comparecer, pois foram apenas convidados e não convocados.

De qualquer forma, a oposição sustenta que a Lista de Furnas é falsa e surgiu durante a CPI dos Correios, em 2005, quando o PT eram alvo por causa do “mensalão”. A Polícia Federal, no entanto, atestou sua veracidade em 2006, conforme mostrou CartaCapital.


O documento indica um esquema montado durante o governo de FHC para abastecer a campanha eleitoral do PSDB em 2002. A empresa Furnas Centrais Elétricas realizou doações suspeitas a políticos da base daquela administração. A lista tem 156 políticos da atual oposição, a maioria do PSDB, que teriam sido beneficiados com transferências de caixa dois. Entre eles José Serra, Eduardo Azeredo e Aécio Neves.

Os esforços para desqualificar o documento persistem até hoje. No início de 2012, o PSDB contratou o perito norte-americano Larry F. Stewart por 200 mil reais para avaliar a autenticidade da lista. O ex-integrante do serviço secreto dos Estados Unidos entendeu que o documento foi fabricado com base em colagens sobre folhas distintas, colocando depois os nomes da oposição, assinaturas e rubricas falsas. Segundo ele, as assinaturas do então presidente de Furnas Dimas Fabiano Toledo também foram coladas e falsificadas. A análise será utilizada como argumento no julgamento do “mensalão mineiro”, no STF.

O perito, no entanto, foi afastado do serviço secreto e preso em 2004 sob suspeita de ter cometido perjúrio em uma corte de Nova York no caso que mandou a apresentadora de televisão Martha Stewart para a cadeia. No julgamento, Larry F. Stewart testemunhou pela acusação sobre um teste de tinta que apontou que a apresentadora e seu operador de ações tentaram encobrir seus vestígios semanas após ela vender ações de uma empresa supostamente após ter recebido uma dica ilegal no mercado financeiro. Ele foi acusado de exacerbar seu papel na condução dos testes, que teriam sido feitos por uma assistente.

A lista veio a tona em 2006, por meio do lobista Nilton Monteiro. O documento, assinado por Toledo e Monteiro, foi o primeiro a revelar os esquemas de caixa 2 do PSDB montados durante o governo FHC. Conforme reportado por CartaCapital, a procuradora da República no Rio de Janeiro, Andrea Bayão Ferreira, denunciou Dimas Fabiano Toledo por participação, em parceria com um grupo de empresários e políticos, no esquema de arrecadação ilegal exposto na Lista de Furnas.

http://www.redebrasilatual.com.br/blog/ ... na-justica
'Lista de Furnas' é esquema comprovado e repleto de provas na Justiça

Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual


Bastou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, ter requerimento aprovado para convidar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a explicar no Congresso Nacional a chamada "Lista de Furnas" – um esquema clandestino de caixa de campanha que funcionou na empresa estatal durante o governo de FHC – para que jornais da velha mídia, ao noticiar o fato, colocassem entre parênteses que a lista seria "comprovadamente falsa". Não é o que diz o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.

De acordo o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro reportagem "A Privataria Tucana", a procuradora da República Andrea Bayão Ferreira denunciou o ex-diretor de Planejamento de Furnas Dimas Toledo e um grupo de empresários e políticos acusados de participar da tal lista. A denúncia reúne um arsenal de documentos da Polícia Federal e da Receita Federal que comprova a existência do esquema, aliás, muito semelhante ao recente escândalo das propinas da Alstom para tucanos paulista.

Segundo a denúncia, o dinheiro desviado pelo esquema vinha de contratos superfaturados da estatal com duas empresas: a Toshiba do Brasil e a JP Engenharia Ltda. As duas foram contratadas sem licitação para obras.

Os próprios executivos da Toshiba do Brasil confirmaram a existência do caixa 2 que pagava servidores e políticos. O superintendente Administrativo da empresa afirmou que pagamentos eram feitos através de contratos de consultoria fictícios de empresas de fachada, esquentados por “notas frias”.

As escutas da Polícia Federal desmentem que Nilton Monteiro teria tentando falsificar a lista. Pelo contrário. “Durante a intercepção das linhas telefônicas usadas por Nilton Monteiro, nada foi captado que indicasse a falsidade da lista, ao revés, em suas conversa telefônicas, inclusive com sua esposa, sustenta que a lista é autêntica”, diz a procuradora.

A denúncia do MP inclui também depoimento do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) confirmando ter recebido R$ 75 mil da estatal (que consta na lista de Furnas), na campanha para deputado federal em 2002. O dinheiro foi entregue pelo próprio Dimas Toledo num escritório no centro do Rio, segundo Jefferson.

Peritos da Polícia Federal confirmaram a autenticidade da assinatura de Dimas Toledo na "Lista de Furnas", e não encontraram indícios de montagem. Antes dos jornalões saírem repetindo por aí apenas palavras de políticos tucanos que desqualificam a lista por motivos óbvios, deveriam fazer o dever de casa e tomar conhecimento da denúncia da procuradora Andrea Bayão.
http://www.novojornal.com/politica/noti ... -2012.html
"Lista de Furnas" abasteceu "Aécioduto" em R$ 36 milhões
Relatório de Danilo de Castro a Dimas mostra como foi distribuído em Minas Gerais os recursos arrecadados pelo esquema denunciado pelo MPF/RJ


Aos poucos vem à tona o porquê que o PSDB mineiro montou um gigantesco esquema midiático, policial, jurídico e judicial para desacreditar e desmoralizar o denunciante da “Lista de Furna”. Desta “tarefa”, participaram os maiores veículos de comunicação do Estado e do País, diversos Desembargadores, Juízes e promotores que atuam no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, além de peritos delegado e advogados que militam em Minas Gerais.

O esquema foi desmontado e denunciado pelo advogado Dino Miraglia Filho perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Dino encontra-se ameaçado de morte, o que o fez solicitar ajuda na OAB/BR, OAB/MG, e vários órgãos de direitos humanos, inclusive OEA. Por este motivo a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em sessão pública, transmitida ao vivo para todo o Estado, foi determinado o afastamento do Delegado Márcio Nabak da presidência dos processos de Nilton Monteiro.

Novojornal já havia noticiado que o procedimento investigatório já tramita perante o STF para apurar a atuação deste grupo criminoso denominado “Gangue dos Castros”.

Com a conclusão das investigações pelo MPE e Polícia Federal e indiciamento de Eduardo Azeredo, Maurício Brandão Ellis, Clésio Andrade, Walfrido, Andrea Cassia Guerra, José Inácio, Ricardo Drummond da Rocha e Joaquim Engler Filho, perante o STF, INQ 3530, pelo incêndio criminoso que provocou a explosão de carros e tentativa de homicídio em face de 9 pessoas, sendo que uma delas ficou 40 dias no CTI, começou a ser desmontada a farsa da qual Nilton Antonio Monteiro é vítima desde 2005.

Habilitado como assistente da Procuradoria Geral da República (PGR) no referido inquérito representando a vítima, ele juntou 87 documentos, segundo Dino “os mais graves já juntados na história do Brasil republicano”. Também requereu a distribuição do processo da “Lista de Furnas” por dependência e o processo do ex-deputado Marcelo Caetano, também por dependência, pois se tratam de crimes conexos e com a mesma motivação e envolvimento dos mesmos autores do incêndio criminoso. O advogado ainda requereu o indiciamento de mais 6 pessoas.

Na última sexta feira (14/12), Novojornal teve acesso aos diversos documentos juntados, dentre eles destaca-se uma prestação de contas enviada por Danilo de Castro - em papel timbrado do Governo de Minas Gerais - ao operador do esquema de Furnas, Dimas Fabiano, relatando como foi aplicado o dinheiro recebido na campanha do então candidato Aécio Neves ao governo do Estado de Minas Gerais em 2002.

Fontes da Procuradoria da República informam que o procurador geral, extra oficialmente, já teria relatado ao ministro Joaquim Barbosa a existência de documentos que comprovam o envolvimento do Senador Aécio Neves ( PSDB-MG) no esquema e este seria o principal motivo a levar o ministro Joaquim Barbosa à avocar o processo que tramita na justiça federal carioca. O senador Aécio Neves, consultado através de sua assessoria, não quis comentar o fato.


http://www.viomundo.com.br/politica/rog ... silia.html
Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio em Minas e o PT em Brasília”

publicado em 21 de dezembro de 2012 às 7:58

Rogério Correia: "Os tucanos tentam sempre colocar o Nílton Monteiro na conta do PT, mas o Nílton é cria deles"

por Conceição Lemes


Desde a semana passada, quando a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso aprovou convite para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dar explicações sobre a Lista de Furnas, os tucanos estão em polvorosa.

Em discurso no plenário, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) atacou:
Esta Lista de Furnas é um documento produzido em oficinas criminosas que operam sob o comando do PT com objetivo de atacar a reputação dos adversários, com uma série de nomes de políticos que teriam recebido contribuição ilegal da estatal. Submetida à investigação, a perícia já constatou ser uma fraude. As assinaturas foram falsificadas.
No início de novembro, o PSDB e aliados foram surpreendidos com outra notícia embaraçosa. Dino Miraglia, advogado do lobista Nílton Monteiro, entrou com petição no Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando ao ministro Joaquim Barbosa que junte no mesmo inquérito a Lista de Furnas e o mensalão tucano. Alega haver conexão entre os processos, pois envolve as mesmas partes e a mesma forma de fazer caixa dois. Nílton, velho conhecido dos mineiros, denunciou os dois esquemas.

“Os tucanos tentam colocar o Nílton Monteiro na conta do PT, mas o Nílton é cria deles”, diz o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG). “O Nílton foi usado pelo Cláudio Mourão para pressionar o Azeredo [Eduardo Azeredo], de quem cobrava uma dívida da campanha eleitoral de 1998. Só que o Cláudio acabou perdendo o controle sobre o Nílton, e o seu relatório com os financiadores da campanha daquele ano e os candidatos beneficiados acabou vazando.”

“O próprio Nílton apresentou também a Lista de Furnas, elaborada por Dimas Toledo, que, em 2002, fez uma operação monstro para levantar recursos para as campanhas de tucanos e aliados”, prossegue Correia. “Dimas lista nomes e quantias recebidas por candidatos que se se beneficiaram do esquema. Seu objetivo era pressionar Aécio Neves, eleito governador, e outros tucanos, para que pressionassem Lula a mantê-lo à frente de Furnas, como, de fato, aconteceu por um tempo.”

Ou seja, duas listas tiram o sono dos tucanos. A do mensalão, que a mídia insiste em chamar de mensalão mineiro, diz respeito à eleição de 1998. Eduardo Azeredo era candidato à reeleição pelo governo de Minas Gerais pelo PSDB. Perdeu para Itamar Franco, na época no PMDB. Já a Lista de Furnas refere-se à campanha eleitoral de 2002. Como ambas têm origem em Minas, no mesmo grupo político, muita gente confunde os dois esquemas.

“A mídia geralmente omite que Aécio estava na lista do mensalão tucano, como tendo recebido R$ 110 mil reais e que o esquema extrapolou Minas, irrigando até a campanha de reeleição de Fernando Henrique à presidência”, afirma Correia. “Assim como passa por cima da história da Lista de Furnas, feita toda no esquema político do Aécio e que se espalhou pelo Brasil inteiro. Foi o esquema da Lista de Furnas que sustentou os tucanos na campanha de 2002.”

Tucanos e aliados odeiam Rogério Correia. Em 2005, ao tomar conhecimento da Lista de Furnas, o deputado levou-a à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal e Estadual para que fosse investigada. Em 2011, após reportagem publicada por Veja, tentaram lhe cassar o mandato, dizendo que havia participado do processo de falsificação dos nomes da lista. “Falsa era a reportagem da Veja”, ressalta. “A verdade acabou aparecendo.”

Daí esta nossa entrevista com o deputado, que é líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa e do Movimento Minas Sem Censura. Aqui, ele faz um raio X das duas denúncias que, desde que se tornaram públicas, têm contado com a blindagem da mídia corporativa.

Viomundo — Na semana passada, o senador Aloysio Nunes disse que a “perícia já constatou ser uma fraude” a Lista Furnas e que “as assinaturas foram falsificadas”. O que acha?

Rogério Correia – Foi perícia da Polícia Federal que atestou a autenticidade de Furnas. Assim como a lista do Cláudio Mourão, contendo nomes de parlamentares que receberam do mensalão tucano, na eleição de 1998. Esse documento foi periciado. Depois, o próprio Cláudio Mourão confessou na Polícia Federal que o documento era dele.

Viomundo – É impressão ou as pessoas confundem a Lista de Furnas com a do mensalão tucano?

Rogério Correia – Não é impressão, não. Muita gente confunde. Primeiro, porque ambas têm origem em Minas, envolvem os mesmos partidos políticos e os mesmos esquemas de caixa dois. Segundo, porque cita nomes de candidatos que teriam recebido dinheiro do esquema para as respectivas campanhas. Terceiro, porque a mídia não tem interesse em divulgá-las, muito menos em diferenciá-las. Isso é proposital. Fica parecendo então que só havia uma denúncia, quando, na verdade, são duas, de eleições diferentes.

Viomundo – Esses esquemas vieram a público quando?

Rogério Correia – Em 2005, após a denúncia sobre o mensalão do PT, é que eles ganharam notoriedade. Só que a lista do Cláudio Mourão, a do mensalão tucano, é de 1998. A Lista de Furnas é da eleição de 2002.

Viomundo – Vamos começar pela lista do Cláudio Mourão.

Rogério Correia – O Cláudio Mourão foi secretário de Administração de Azeredo na Prefeitura de Belo Horizonte [1990-1992] e no governo de Minas Gerais [1995 a 1º de janeiro de 1999]. Depois, foi o coordenador financeiro da malsucedida campanha pela reeleição de Azeredo ao governo do Estado. Consequentemente, dominava toda a operação envolvendo dinheiro para a campanha: dos financiadores aos beneficiários.

Pois bem, o Cláudio Mourão fez um documento onde relata minuciosamente essa operação, que custou mais de R$ 100 milhões. O documento atinge o próprio Azeredo, vários parlamentares e políticos, entre os quais o hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Nesse documento (íntegra, no final desta entrevista), ele diz, por exemplo, que: arrecadou mais de R$ 100 milhões na gestão final de Eduardo Azeredo; valores não declarados ao TRE-MG acima de R$ 90 milhões (caixa 2); só a SMP&B e a DNA Propaganda, do Marcos Valério, movimentaram quase R$ 54 milhões dos recursos levantados. Aécio Neves está na lista do Mourão como tendo recebido R$ 110 mil para sua campanha à Câmara dos Deputados.

Esse documento foi periciado e a sua autenticidade comprovada. Na Polícia Federal, o Cláudio Mourão confessou que o documento era dele.

Viomundo – O que levou Cláudio Mourão a fazer e vazar esse documento? Como o Nílton Monteiro entrou no esquema?

Rogério Correia – O filho do Cláudio tinha uma empresa de locação de veículos, que prestou serviços à campanha do Azeredo. A fatura era de R$ 6 milhões. O Azeredo não tinha dinheiro para pagar e o Cláudio queria receber.

A intenção era chantagear o Azeredo. Para isso, usou o Nílton Monteiro, de quem era muito amigo. A revista Época chegou a publicar uma foto dos dois numa lancha…

Só que o Nílton e o Cláudio se desentenderam. E o Nílton, que também havia participado da campanha do Azeredo, começou a denunciar o esquema. Foi pelas mãos do Nílton que a lista do Cláudio vazou. Os tucanos perderam o controle sobre o Nílton. Eles querem colocar o Nílton Monteiro na conta do PT, só que é da conta deles. O Nílton é cria deles.

Viomundo – E a história do cheque do Marcos Valério para o Cláudio Mourão?

Rogério Correia – O Cláudio entrou na Justiça para cobrar a dívida do Azeredo. Quando chegou a campanha a senador, em 2002, ele apertou o cerco, ameaçando denunciar tudo. Aí, entra o Marcos Valério, pagando o Cláudio Mourão. Pagou na Justiça, com um cheque dele, a dívida do Azeredo. O Cláudio Mourão retira então o processo. A publicização da lista e do cheque do Marcos Valério derrubou o Azeredo da presidência do PSDB. Tudo isso, lembre-se, apareceu pelas mãos do Nílton Monteiro. Naquela época, estava-se discutindo o mensalão do PT.

Viomundo – Em Minas, vocês já conheciam essa denúncia?

Rogério Correia – Ela já tinha sido feita aqui. Era mais ou menos público. Em 1999, portanto no ano seguinte à campanha de Azeredo pela reeleição ao governo de Minas, o Durval Ângelo, que é deputado do PT, lançou o livro O voo dos tucanos, onde contava como o dinheiro dos tucanos tinha sido obtido.

Na época, o Itamar Franco, que disputava o governo de Minas Gerais pelo PMDB, entrou com uma ação, pedindo a impugnação da candidatura de Azeredo devido ao Enduro da Independência. Para levantar recursos para a campanha, a SMP&B, do Marcos Valério, promoveu o Enduro e obteve recurso, a título de patrocínio, da administração direta e empresas públicas de Minas Gerais, como Copasa, Bemge, Loteria Mineira, Comig.

Apenas uma pequena parte foi gasta com o Enduro. O grosso foi repassado, segundo o próprio Mourão, à campanha do Azeredo e aliados.

Outra fonte de recurso público foi a Cemig, que repassou à SPMP&B R$ 1,6 milhão para a campanha publicitária A energia do bem. Só que, na verdade, o recurso foi para o caixa 2 da campanha dos tucanos, como comprova documento que obtive da própria direção da Cemig.

No mensalão tucano, portanto, o dinheiro público é na veia. Não há nenhuma dúvida sobre isso. O que o Nílton Monteiro trouxe de novo, em 2005, foram a lista do Mourão e os DOCs bancários de repasse de recursos da SMP&B para os candidatos.


Viomundo – Mas a mídia insiste em chamar de mineiro o mensalão tucano…

Rogério Tucano – Teve origem em Minas mas extrapolou o Estado. O próprio Azeredo, num dos momentos de pressão, já falou que, em 1998, foi recurso para a campanha de reeleição de Fernando Henrique à presidência.

Reportagem da CartaCapital dessa semana mostra que o ex-presidente Fernando Henrique usou mesmo R$ 3,5 milhões do mensalão tucano, através das empresas de Marcos Valério. Na época, elas mantinham contrato com a Fundacentro, do Ministério do Trabalho.

Viomundo – O Marcos Valério continuou a operar para os tucanos depois?

Rogério Correia – Sim. Em 1998, houve a eleição, Itamar Franco ganhou aqui, o Fernando Henrique lá no Planalto. Em 1999, ao tomar posse, Itamar cortou todos os contratos do governo de Minas com a SMP&B. O Marcos Valério foi operar em Brasília. Sumiu daqui. Passou a trabalhar para os Correios, levado pelo tucano Pimenta da Veiga, então ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso.

Na eleição seguinte, em 2002, o Aécio ganhou aqui para governador e Lula foi eleito presidente. Em 2003, o Marcos Valério voltou para cá. Começou a atuar na propaganda do governo de Minas, da Assembleia Legislativa…

Infelizmente, o PT, em vez de romper os contratos com o Valério em Brasília, deixou que ele se aproximasse… Ele conheceu o Delúbio e, aí, vem toda a história com o PT.

Lembro-me de que, em 2005, a CPI dos Correios veio a Minas, porque havia denúncias de que policiais civis estavam queimando notas fiscais e outros documentos aqui em Belo Horizonte. Colocou-se isso na conta do mensalão do PT. Só que, na verdade, estavam queimando arquivos e documentos referentes às operações da SMP&B, de Marcos Valério para o governo Aécio, em Minas.

Como o pessoal do PT estava totalmente atordoado naquela CPI, os tucanos aproveitaram para queimar toda a parte de Minas. E a CPI dos Correios não conseguiu ou não quis apurar o que aconteceu. Por isso, nada das operações de Marcos Valério para o governo Aécio vieram à tona.


Viomundo – O Marcos Valério operou então, simultaneamente, para os dois lados?

Rogério Correia – Exatamente, ao mesmo tempo. Ele operou em Brasília para o PT e aqui em Minas para o PSDB. Foi o auge do Marcos Valério.

Viomundo – E a Lista de Furnas?

Rogério Correia — Esse esquema não é do Valério, é do Dimas Toledo, para a eleição de 2002. O Dimas Toledo era diretor de Furnas, onde durante muitos anos operou para os tucanos.

Em 2002, o Dimas fez uma operação monstro para os tucanos, PFL (hoje DEM) e demais aliados com vistas às eleições daquele ano. Lula disputava a presidência com o Serra. Alckmin era candidato a governador de São Paulo e Aécio, a governador de Minas. Se você examinar a Lista de Furnas vai ver que eles operaram no Brasil inteiro, a partir de Minas. Operaram pro Serra, Alckmin, Aécio…

Dimas é extremamente ligado a Aécio e a Danilo de Castro, que já foi deputado federal e presidente da Caixa Econômica Federal no governo Fernando Henrique Cardoso. É o homem forte do Aécio. Foi secretário de Governo na gestão Aécio e hoje secretário de Governo do Anastasia [Antonio Anastasia, governador de MG pelo PSDB].

Pois bem, o Dimas, com conhecimento de Danilo de Castro, captou recursos de empresas que trabalhavam com Furnas e formou o caixa dois, o mensalão de Furnas. Foi quem fez a lista com os nomes e valores recebidos pelos candidatos.

Viomundo – Por que o Dimas fez a lista incriminadora se era operador dos tucanos?

Rogério Correia – Para pressionar Aécio e demais tucanos, para permanecer em Furnas. Dimas queria que o tucanato fizesse pressão sobre o Lula, para mantê-lo na direção da empresa, como, de fato, aconteceu por um tempo.

Aqui, o pessoal do PT ficou furioso, porque o Dimas é inimigo nosso e continuou em Furnas a pedido do Aécio, que fez muita pressão para isso ocorrer.

Quem apresentou a Lista de Furnas foi o Nílton Monteiro. Daí o ódio que os tucanos e aliados têm do Nílton. Chamam-no de estelionatário, vagabundo, etc, etc. Insisto. O Nílton Monteiro é alguém que veio lá de dentro deles, é cria deles.

Viomundo – E como essa lista se tornou pública?

Rogério Correia – O Nílton Monteiro mostrou essa lista para um monte de gente, inclusive para mim. Muitos não acreditaram… Todo mundo ficou desconfiado, com medo de mexer, já que envolvia as principais figuras do tucanato. Mas, como antes ele havia me dado uma cópia da lista do Cláudio Mourão e doss DOCs bancários, que eram verdadeiros, eu resolvi dar atenção e verificar o que era.

Pedi-lhe então uma cópia, pois observei que a lista tinha lógica política. Só poderia fazê-la quem conhecesse bem a política mineira. Era impossível que fosse inventada de tão certinha que estava. Estão nela tucanos, peemedebistas, que naquele momento estavam divididos aqui… O Itamar Franco, por exemplo, apoiou o Aécio e o Lula.

O que eu fiz? Entreguei o xérox da lista para a Polícia Federal examinar. Quem passou a investigá-la foi o delegado Luís Flávio Zampronha. O Nílton ficou enrolando para não entregar os originais. Depois de muito tempo, o Zampronha conseguiu com que o Nílton os entregasse. Se eu não me engano, isso aconteceu já em 2006… O Zampronha veio de Brasília e o Nílton entregou os originais nas mãos dele. Nessa altura, a Polícia Federal já havia grampeado e tinha dicas de que o documento era verdadeiro.

Viomundo – Foi o senhor que tornou pública a Lista de Furnas?

Rogério Correia – Não, eu passei para a Polícia Federal. Mas como o Nílton entregou-a para um monte de gente em 2005, não se sabe quem a colocou na internet. Os tucanos trataram logo de desmoralizá-la, porque não havia o original. Diziam que o documento era falso.

Mas a Polícia Federal ficou atrás do Nílton, até que um dia ele resolveu entregá-la. O Zampronha veio a BH para receber receber pessoalmente, das próprias mãos de Nílton, a Lista de Furnas.

O Zampronha mandou periciar. Passados uns dois meses, veio o resultado da perícia: o documento era verdadeiro. Não havia sido montado, não era falsificado e a assinatura era do Dimas Toledo. Não se tem mais dúvidas disso.

Viomundo – Mas os tucanos insistem que a lista é falsa.

Rogério Correia — Os tucanos mandaram fazer perícia em outro documento que não o original. Fizeram perícia em cima de algum xerox. O único original existente é o que foi periciado pela Polícia Federal, ele está na mãos da Polícia Federal até hoje.

Mais recentemente os tucanos contrataram um especialista norte-americano para fazer perícia numa lista xerocada. Pagaram R$ 200 mil para esse perito, que é desmoralizado nos EUA, já foi até processado lá.


Viomundo – O Dimas Toledo disse que não assinou a Lista de Furnas e que a Polícia Federal havia sido induzida a erro.

Rogério Correia — Perguntaram isso ao Zampronha. Ele acha que não existe a possibilidade de a Polícia Federal ter errado. Para a Polícia Federal, a Lista de Furnas é autêntica, verdadeira. Não tem como os tucanos continuarem negando. A única assinatura da lista é a assinatura do Dimas Toledo, que é comprovadamente verdadeira.

Viomundo – E o conteúdo?

Rogério Correia – De público, há três confissões que atestam a veracidade do conteúdo. A primeira foi a do Roberto Jefferson, que disse que recebeu exatamente o valor que consta lá: R$ 75 mil. Ele disse: “não posso dizer dos outros, mas eu posso dizer que eu recebi o que está aí”.

Em matéria postada no seu blog, o Noblat contou que havia conversado com um deputado que disse que o valor que constava da lista era realmente o que ele havia recebido. O Noblat não quis dar o nome do deputado.

Mais recentemente, quando os tucanos tentaram cassar o meu mandato aqui, o deputado estadual Antonio Júlio, do PMDB, foi para cima deles. “Cassar o quê, se o que ele diz é verdade?!”, reagiu Antonio Júlio na época.

Antonio Júlio pediu a Dimas uma verba não para ele, mas para um hospital da sua base eleitoral. O Dimas mandou para lá exatamente o valor que está na Lista de Furnas. O hospital recebeu e o Antonio Júlio tem o recibo disso (imagem abaixo). Foi a pá de cal nos tucanos, que murcharam, e na matéria da Veja.


Viomundo – Como foi essa tentativa de cassá-lo?

Rogério Correia – Antes, vou explicar a armação montada pelo pessoal do Aécio & Cia.

Danilo de Castro nomeou Márcio Nabak como delegado do Departamento de Operações Especiais de Minas, o Deoesp, antigo DOPS. O Nakak é nitidamente tucano, um capacho do Danilo. Tem péssima reputação aqui, há vários procedimentos contra ele, não poderia nunca ser nomeado delegado tal a ficha dele. Inclusive, já foi retirado do cargo.

Bem, o Danilo foi colocado no Deoesp para fazer basicamente esta operação. Prendeu Nílton Monteiro por crimes que ele teria cometido no passado, nada a ver com Furnas. Mas o objetivo real era que falasse sobre a Lista de Furnas. Segundo o Nílton, três deputados federais do PSDB de Minas estiveram com ele e o Nabak, oferecendo liberdade em troca de delação premiada: Domingos Sávio, vice-presidente do PSDB, Marcos Pestana e o Rodigo de Castro, que é filho do Danilo de Castro, o homem forte do Aécio.

Segundo o Nílton, o Nabak, na frente dos deputados federais, fez-lhe a proposta de delação premiada. Propôs que ele renunciasse à lista de Furnas, dissesse que era falsa e que tinha sido armação minha. De dentro da prisão, o Nílton mandou uma carta à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais contando tudo isso.

Estava na cara que prenderam o Nílton para poder me acusar depois. Aí, começaram a plantar notas na imprensa.

Ao mesmo tempo, o Nabak solicitou no Rio de Janeiro o inquérito sobre a Lista de Furnas. Lá existem conversas grampeadas do Nílton Monteiro. E, segundo a Veja, teria conversas grampeadas do Nílton Monteiro com um assessor meu e comigo mesmo.

Dentro do contexto, as conversas não são nada comprometedoras. Mas a Veja pinçou trechos, para dar a entender que um assessor meu falsificava com o Nílton Monteiro nomes para a lista. E com essas “informações” Veja publicou a matéria contra mim. Eles queriam me desmoralizar e depois me cassar. Mas como eu tinha todos os documentos mostrando que aquilo era mentira, a história não pegou.

Entrou em cena o esquema de sempre: PSDB vazou a história para a Veja, Estado de Minas repercutiu, PSDB viu e pediu a minha cassação. E como eles são maioria, iriam me cassar mesmo. Só que nós reagimos, fomos para cima deles e ainda provamos que falsa era a matéria da Veja.


Viomundo — Que deputados pediram a sua cassação?

Rogério Correia – O Domingos Sávio, vice-presidente do PSDB.

Viomundo – No final de 2011, a procuradora criminal Andréia Baião, do Ministério Público do Rio de Janeiro, concluiu o seu trabalho sobre a Lista de Furnas, comprovando a existência do esquema de caixa 2.

Rogério Correia – Exatamente. A conclusão dela é que a Polícia Federal, com base nos grampos, ficou ainda mais convencida de que a Lista de Furnas era verídica. Segundo relato da Polícia Federal, até para a mulher dele, o Nílton falava que a lista é verdadeira. Os grampos demonstraram também que ele procurava ganhar tempo com os dados que tinha em mãos, já que é um lobista. A dra. Andréia Baião denunciou o Dimas Toledo por corrupção ativa e o Roberto Jefferson por corrupção passiva.

Outra ação que demonstra a veracidade da lista foi a derrota do então deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA). Ele entrou com uma ação aqui em Belo Horizonte contra o Nílton Monteiro, alegando que ele teria falsificado a lista. Tanto a juíza Maria Luíza de Marilac Alvarenga Peixoto, que examinou o caso inicialmente, quanto o Tribunal de Justiça de MG deram ganho de causa ao Nílton Monteiro. A juíza baseou-se no depoimento do delegado Praxedes, que trabalhou junto com o Zampronha, que levou ao conhecimento dela que o documento era verdadeiro e o Nílton não o havia falsificado.

Viomundo — O que aconteceu com esta lista?

Rogério Correia — A procuradora mandou o inquérito para o juiz federal no Rio de Janeiro, que se julgou incompetente para analisar o assunto. Disse que não era caso de Justiça Federal, e sim, estadual, porque, segundo ele, Furnas é uma empresa de economia mista. Se fosse empresa pública, a competência seria federal. Então todo procedimento voltou para a promotoria no Rio de Janeiro, onde está sob análise.

O advogado do Nílton Monteiro, que também trabalha para família daquela modelo mineira que circulava nos meios políticos e foi assassinada, pediu ao ministro Joaquim Barbosa, no Supremo, que junte a lista de Furnas e o mensalão tucano no mesmo processo, alegando que as pessoas envolvidas são as mesmas, a forma de fazer caixa 2 é a mesma. O ministro Joaquim Barbosa está estudando.

Viomundo – E agora?

Rogério Correia – O Roberto Gurgel, procurador-geral da República, e o ministro Joaquim Barbosa, atualmente presidente do STF, têm conhecimento de tudo isso. Dizem que é muito mais fácil um saci cruzar as pernas do que o Gurgel investigar o tucano. Esperamos que, diante de tantas provas, o ministro Barbosa acolha a solicitação de juntar a investigação da Lista de Furnas com o mensalão tucano.

Agora, o que pretendo mesmo é ampliar a campanha pela reforma política, em especial o financiamento público. Isso que aconteceu, no fundo, tem relação com o modelo eleitoral. O crime de caixa 2 é inerente a esse modelo. A solução é fortalecer os partidos políticos de caráter ideológico definido, permitindo governabilidade a partir do resultado eleitoral e não do toma lá dá cá entre o Executivo e o Parlamento.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#401 Mensagem por Carnage » 27 Jan 2013, 20:14

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/90038/
Alckmin escolhe mais um condenado por improbidade

Ex-prefeito de São Caetano José Auricchio Júnior (PTB), nomeado para a Secretaria de Esportes do governo de São Paulo, foi acusado de ter usado recursos públicos para distribuir cartão de Natal que o promovia; também escolhido pelo tucano, ex-presidente da FDE José Bernardo Ortiz foi outro alvo da mesma acusação

9 de Janeiro de 2013 às 08:35


247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), escolheu para integrar sua equipe de secretários mais um nome condenado por improbidade administrativa. O ex-prefeito de São Caetano José Auricchio Júnior (PTB) foi acusado de usar dinheiro público para distribuir um cartão de Natal que tinha o intuito de o promover. Ele foi nomeado nesta terça-feira 8 para a Secretaria de Esportes.

Os cartões foram enviados à população do município do ABC Paulista no final de 2005, primeiro ano de sua gestão, e continham o nome e a assinatura do então prefeito. Segundo a Justiça, Auricchio gastou dinheiro para "promoção pessoal", tendo assim violado "os princípios da legalidade, da impessoalidade e da moralidade administrativa".

Este não é o primeiro condenado por improbidade administrativa a fazer parte do time do tucano. O ex-presidente do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FDE) do Estado José Bernardo Ortiz responde, na verdade, a dez processos, sendo oito deles por improbidade – já chegou a ser condenado. O Ministério Público Estadual pediu o bloqueio dos bens e o afastamento cautelar de Ortiz, nomeado no início de 2011 por Alckmin. Ele foi afastado pela Justiça.

http://oglobo.globo.com/pais/maluf-serr ... in-7293471
Maluf e Serra comparecem à posse de secretário de Alckmin

Valor Online


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), empossou oficialmente José Aurichio Júnior (PTB) como novo secretário estadual de Esportes, Lazer e Juventude.

A cerimônia foi das mais concorridas: lá estavam os ex-governadores Paulo Maluf (PP, hoje deputado federal), José Serra (PSDB, sem mandato) e o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, que assim como o novo secretário é filiado ao PTB. Grande parte do secretariado de Alckmin também compareceu.

Com a nomeação, os petebistas agora detêm o comando das pastas de Esportes tanto da capital paulista quanto do Estado, duas boas vitrines dada a proximidade da Copa do Mundo de futebol em 2014, a ser realizada no Brasil.

O governador também sancionou a lei do novo piso regional de São Paulo. O salário mínimo no Estado passa de R$ 690 para R$ 755. O piso nacional é de R$ 678.

(Vandson Lima | Valor)

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/maluf-serr ... z2JDk0mIva
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#402 Mensagem por Carnage » 04 Fev 2013, 22:12

Por que será que não tem escândalos de corrupção no governo de São Paulo? É porque os tucanos não são corruptos? Ou pra mídia investigação só vale quando é pra ferrar um lado?

http://www.brasil247.com/pt/247/midiate ... A2ncia.htm
Folha: Assembleia de SP bate os próprios recordes de irrelevância
:

Jornal de Otávio Frias diz que apelido de "picolé de chuchu", dado pelo colunista José Simão ao governador Geraldo Alckmin, poderia ser aplicado com mais justiça à Casa, que "não fiscaliza com rigor o Executivo e gasta a maior parte do tempo na aprovação de projetos sem importância"

22 de Janeiro de 2013 às 06:32


247 – Com maioria esmagadora, a base governista na Assembleia Legislativa de São Paulo foi acusada pela oposição de alinhamento político, depois de mais balanço negativo. No editorial de hoje, a Folha denuncia a inércia da Casa, a falta de rigor na fiscalização do Executivo e a aprovação de projetos sem importância. Leia:

Chuchu e chapa branca

Assembleia Legislativa de São Paulo não fiscaliza com rigor o Executivo e gasta a maior parte do tempo na aprovação de projetos sem importância

Dado seu comportamento discreto, o governador Geraldo Alckmin recebeu há tempos, do colunista José Simão, a alcunha de "picolé de chuchu". Com mais justiça a imagem poderia ser aplicada à Assembleia Legislativa de São Paulo, cuja participação na vida política se caracteriza por uma sensaboria próxima da inexistência.

No ano passado, a Assembleia conseguiu bater os próprios recordes de irrelevância. Segundo reportagem destaFolha, foi 30% menor, em relação a 2011, o total de projetos aprovados pelo Legislativo.

Das 238 leis elaboradas pelos deputados, a grande maioria (82%) versou sobre temas desimportantes, como a instituição de datas comemorativas e a concessão de benefícios a organizações declaradas de "utilidade pública".

Seria bom, nesse tópico, se a Assembleia conseguisse provar a sua própria utilidade pública -coisa que não se resume ao papel democrático de propor e discutir mudanças nas leis estaduais, mas também pressupõe a fiscalização dos atos do Executivo.

Aqui, entretanto, o Legislativo paulista deixa ainda mais a desejar. A esmagadora maioria dos deputados alinha-se com o governo tucano: apenas 24 dos 94 legisladores fazem oposição a Alckmin.

Na prática, tais números resultaram no fato de que nenhuma CPI de caráter questionador foi instituída na Assembleia. Temas de maior repercussão, como a dos problemas na segurança pública do Estado, foram preteridos.

A exemplo do que ocorre em outras casas legislativas, a começar da Câmara dos Deputados em Brasília, centenas de vetos do Poder Executivo deixaram de ser examinados pela Assembleia.

O caso paulista não é exceção. No Rio de Janeiro, 78% dos deputados estaduais apoiam o governador Sérgio Cabral; no Paraná, 76% dos deputados dão anuência a Beto Richa; em Mato Grosso do Sul não é menos invejável a situação de André Pucinelli, com um rebanho de 71% dos legisladores; tudo também é plácido em Goiás, onde o governador Marconi Perillo tem apoio de 70% dos deputados.

Não por acaso, nessas unidades da Federação deixaram de prosperar ações judiciais contra os governadores; o Superior Tribunal de Justiça não pode agir sem autorização prévia do Legislativo estadual.

Nesse quadro de paralisia, surge como sarcasmo a notícia de que os deputados estaduais paulistas preparam-se para ter renovada a frota de veículos a seu serviço. Ante tanta inércia, seria o caso de perguntar para que os legisladores precisam de carros, novos ou velhos.

A Assembleia parece ter, entretanto, grande ímpeto decisório nesse campo. Tudo foi montado, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", para resultar na marca de preferência dos deputados. Querem carros da japonesa Toyota, modelo Corolla. Com chapa branca, naturalmente.

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... pis-e.html
Assembleia tucana de SP barra CPIs e tem baixa produção em 2012

Todas as comissões de investigação propostas pela oposição foram para a gaveta
Número de novas leis é o menor desde 2009; grande parte delas dá nome a ruas ou cria datas comemorativas.

Os indicadores da Assembleia Legislativa de São Paulo em 2012 mostram uma Casa alinhada com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e que exibe sua menor produção nos últimos quatro anos. Detentora da maioria folgada -dos 94 deputados, só 24 fazem oposição-, a bancada governista (PSDB) impediu o funcionamento de todas as CPIs propostas por parlamentares que não são da base. As informações são do jornal Folha de S.Paulo

Dos 20 pedidos da atual legislatura, 17 são de deputados da situação, 13 dos quais do próprio PSDB. Como só cinco comissões podem funcionar ao mesmo tempo, forma-se uma "fila de espera". Para deputados da oposição, o governo obstrui a fila com "CPIs de fachada". "A Assembleia trabalhou apenas com CPIs cosméticas", afirma Carlos Giannazi (PSOL). Em 2012, funcionaram as CPIs do consumo abusivo de álcool, do parcelamento "sem juros", da reprodução assistida, da TV por assinatura e do ensino superior.

Todas propostas por PSDB ou PDT. Pedidos sobre temas sensíveis ao governo -como a crise que levou à troca do comando da Segurança Pública- nem alcançaram as assinaturas necessárias. A análise dos vetos impostos pelo Executivo aos projetos aprovados pela Assembleia também demonstra alinhamento com o governo. No ano passado, a Casa só analisou 5 dos 635 vetos na fila. Nenhum foi derrubado.

O líder do governo, deputado Samuel Moreira (PSDB), diz que é "natural" que a Assembleia apoie o "projeto de governo que venceu as eleições", mas nega que exista "alinhamento automático". O presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), não se pronunciou. Os números da Casa também mostram queda na produção legislativa. Em 2012, o número de leis aprovadas foi 30% menor que em 2011.

A maior parte delas cria datas comemorativas ou dá nomes a ruas e prédios públicos. Como a criação do Dia do Dia do Instituto FHC (22 de maio), aprovada, e sancionada por Alckmin. Outro projeto em tramitação é o do Dia do Partido Social Democrático, o partido criado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab. Proposto por deputados do PSD, a proposta se justifica como "justa homenagem" a essa sigla "que tanto colabora para buscar soluções para os problemas estruturais" do país.

Diferentemente do Legislativo federal -onde o PT viu quatro partidos passarem pela presidência da Câmara desde que chegou ao Planalto- na Assembleia o PSDB conseguiu emplacar sete tucanos entre os oito últimos presidentes desde 1995. Em março, quando ocorrem novas eleições para o comando da Casa, outro tucano deve ser eleito
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ucano.html
Deputados da base do governo tucano evitam CPI em SP

A função do legislativo é fiscalizar o executivo. Mas na Assembleia Legislativa de São Paulo, quem fala mais alto é o rolo compressor dos governos do PSDB

Segundo uma reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo desta segunda (21), a Assembleia Legislativa de São Paulo mostram uma menor aprovação de leis e um alinhamento das ações com o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2012. Dona da maioria - dos 94 parlamentares, só 24 são oposicionistas -, a bancada aliada ao governo do PSDB impediu o funcionamento de todas as CPIs propostas por deputados que não são da base.

De acordo com o jornal, pedidos sobre temas sensíveis ao governo - como a crise que levou à troca do comando da Segurança Pública- nem tiveram as assinaturas necessárias. O alinhamento também reflete no número de vetos do Executivo analisados pela Assembleia. A Casa só analisou 5 dos 635 vetos na fila e nenhum deles foi derrubado. O jornal aponta ainda que os indicadores também mostram uma queda na produção legislativa. No ano passado, o número de leis aprovadas foi 30% menor que em 2011. A maior parte delas cria datas comemorativas ou dá nomes a ruas e prédios públicos.

PSDB gosta de CPIs...em Brasília

Os governos dos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra, em São Paulo são marcados pela política do "abafa"a exemplo do que ocorreu nos dois mandatos de FHC que não enfrentou nenhuma CPI ao contrário do Presidente Lula que enfrentou varias e varias em seus oito anos de mandato , sendo que três delas foram simultâneas o que rendeu uma saraivada de acusações contra seu governo e também contra o Partido dos Trabalhadores.

Poderia se considerar como mérito o fato do governo petista ter tido a transparência de enfrentar as CPIs relatadas por adversários sem que tenha sido de alguma forma atrapalhado por ação governamental visando obstruir os trabalhos.

A isto pode-se chamar de "transparência" . Diferente do que acontece ao longo dos governos do PSDB em São Paulo, onde houve deliberada política de "engavetar" todas as denúncias com pedido de instalação de CPI na Assembléia Legislativa paulista.


Principais CPIs engavetada na gestão do tucano

1-Propaganda das estatais

Verba de publicidade do banco Nossa Caixa foi dirigida para revistas, jornais e programas indicados ou mantidos por deputado em suas bases eleitorais, na capital e no interior.O governo Alckmin está ligado ao esquema por meio do seu assessor Roger Ferreira que deixou o cargo no início da semana, e por várias agência de publicidade.
Uma troca de e-mails revelou que Roger Ferreira pedia atenção especial para gastos com aliados de Alckmin. A CPI para investigar o caso foi pedida em fevereiro, mas acabou sendo barrada na assembléia.

2-Mensalinho

Outro pedido de investigação aponta que várias estatais do governo podem estar ligada ao esquema de "agrados" aos parlamentares,com verbas mensais fixas pelo gastos em propaganda.Os beneficiados, teriam em média, R$10 mil mensais em anúncios em veículos de comunicação de sua escolha.

3-Contratos Irregulares

Foram descobertos no arquivo morto da assembleia 706 processos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), entre 1977 e 2002,além de 267 após este período. Quase metade, ou 43,48% deles, é do CDHU, 23% do DER, 4,39% da Nossa Caixa e 4,10% do DERSA.

4- TV Cultura

Desvirtuamento de verbas públicas e doações, além de má gestão de recursos da Fundação Padre Anchieta - TV Cultura.

5-Obras do Rodoanel

Irregularidades na execução das obras do Rodoanel Metropolitano de São Paulo.

6-Execução de presos

Supostas execução de presos por polícias militares

7- Manipulação de dados da segurança

Indícios de manipulação dos números oficias sobre a segurança pública no estado.

8-Obras do metrô


Irregularidades contratuais nas obras das linha verde e amarela do metrô.

9-Obras do rebaixamento da calha do Rio Tietê

Irregularidade no contratos aditivos, empréstimos, planejamento e etc., nas obras feitas no rio.

10- Habitação

Irregularidades na CDHU. Os terrenos foram superfaturados e as licitações direcionadas. O TCE já apontou pelo menos 215 processos do CDHU.

11-Febens

Seria uma suposta fábrica de rebeliões que beneficiaram empresas em planos emergências e sem licitação, além de esquemas de superfaturamento de custos da alimentação e das construções e de consultorias externas irregulares, cada interno custaria R$1,8 mil por mês.

-12 Rede católica

Denúncias de irregularidade na cessão de fazenda de 87 hectares em Lorena à rede católica "Canção Nova".

13-Setor elétrico

Pedidos de investigações sobre irregularidades nas empresas ligadas ao setor elétrico no estado.

COMO AS CPIS SÃO BARRADAS EM SÃO PAULO

Pelas regras da Assembleia Legislativa de São Paulo, são necessária 33 assinaturas para que o pedido seja votado em plenário.No entanto, para aprovação, são necessários 50% dos votos mais 1. Assim como o PSDB e seus aliados têm maioria, há 6 anos a bancada tucana não libera abertura de CPIs sobre nenhum tema

A minha lista de CPIs engavetadas pelo PSDB vai parando por aqui. Mas vocês queridos leitores, podem dar continuidade abaixo do texto, no comentário...

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#403 Mensagem por Carnage » 04 Fev 2013, 22:15

Deputado do DEM é acusado de mortes
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Senador tucano paga aluguel com dinheiro público empresa de que foi dono
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#404 Mensagem por Carnage » 06 Fev 2013, 20:48

Ah se fosse um senador petista... Ah se fosse um candidato petista a qualquer coisa... Ah se fosse mesmo qualquer governista com alguma importância...

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... r-mes.html
Você sabia que paga R$ 13.415,43 por mês para sustentar o 'comitê' do Aécio junto a banqueiros e empreiteiros?

Na verba indenizatória do gabinete do senador Aécio Neves (PSDB-MG) consta o pagamento de R$ 13.415,43 pelo aluguel mais condomínio de escritório político em Belo Horizonte (valores do mês de novembro de 2012, o mais recente em que aparecem as contas completas atualizadas). É, provavelmente, um dos maiores aluguéis pagos por parlamentares para escritório político em todo o Brasil.

[ external image ]

Apesar desta despesa ser espetada na conta de todos nós, brasileiros, através dos cofres públicos do Senado, se o eleitor mineiro quiser entrar em contato com o escritório do senador, terá dificuldade em encontrar o endereço. O senador não divulga em sua página oficial na internet, apesar de tratar a despesa como se fosse pública para atender o público.

Pesquisando um bocado, descobrimos que o escritório fica num suntuoso edifício na Rua Paraíba, 1000, na área nobre da Savassi, em Belo Horizonte. Só não conseguimos descobrir ainda em qual andar.

Neste mesmo edifício, por coincidência, o senador tem como vizinho, no 13o. andar, a filial mineira do banco de investimentos Itau BBA, que tem no conselho de administração Edmar Bacha, da equipe econômica de FHC que quebrou o Brasil 3 vezes e hoje é um dos gurus econômicos de Aécio.

No 11o. andar fica o Banco Industrial e Comercial S/A (Bicbanco). Por coincidência, a CPI dos Correios rastreou uma conta neste banco da agência de propaganda SMPB São Paulo, de propriedade de Marcos Valério, que recebeu nesta conta em 1997 e 1998 a quantia de R$ 41 milhões da TELESP (quando ainda era estatal sob controle tucano). Uma parte do dinheiro foi repassada para 5 empresas diferentes, todas recém constituídas e dos mesmos donos, o que as torna suspeitíssimas, e outra parte sacada em dinheiro. A CPI chegou a enviar ofício à TELESP pedindo a documentação. A empresa confirmou a existência do contrato de apenas R$ 4 milhões (10 vezes menor do que o valor depositado), e disse não dispor mais nos arquivos de detalhes dos pagamentos, nem comprovação se houve serviços prestados, "devido à privatizaçao" (como se mudança de controle acionário permitisse "queimar" arquivos). Mesmo com esse quadro mais do que suspeito, a CPI não aprofundou no caso, blindando o tucanato e mal reportou o caso (tópico 7.2.3.4 do relatório substitutivo ao apresentado pelo relator). Não se tem notícia de que o Ministério Público tenha se interessado em ir fundo neste caso. Resultado: quando o suspeito é tucano dá-se um jeitinho de varrer para baixo do tapete e tudo acaba em pizza.

Mas, voltando ao assunto do escritório-comitê de Aécio Neves, o vizinho do 4o. andar é a empreiteira Queiroz Galvão. No 15o. andar, o grupo Asamar S.A., construtor do prédio, com negócios em várias áreas, como petróleo, biocombustíveis e construção civil.

Esse quadro mostra que Aécio montou não um escritório político para atender o povo, mas um comitê de campanha para reuniões entre quatro paredes com grandes empresários e banqueiros. Nisso não há nada de estranho, pois é a cara do tucanato: junto aos ricos e com seguranças na portaria para manter os pobres à distância. Mas pelo menos não espete a conta do aluguel para a gente pagar.




http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... op-hd.html
MP pede anulação de nomeações de parentes na Prefeitura de Araxá

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público pediu a anulação das nomeações de parentes para cargos públicos na Prefeitura de Araxá, no Sul de Minas. A Comarca da cidade alega que houve descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por parte da administração municipal.

De acordo com a ação civil pública, as designações feitas no dia 2 deste mês configuram nepostimo, a nomeação de parentes vedada por lei. Além disso, o TAC assinado pela Prefeitura firmava o compromisso de extinguir essa prática no serviço público da cidade.

Recentemente, o filho, o sobrinho e a sobrinha da vice-prefeita Edna Castro (PSDB) foram designados, respectivamente, para os postos de secretário municipal de Saúde, de chefe do Departamento do Gabinete do vice-prefeito e de chefe de setor da Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos.Uma cunhada do prefeito Jeová Moreira (PDT) também foi nomeada para a nova administração.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#405 Mensagem por Carnage » 11 Mar 2013, 16:01

Juiz do TRE-MG cassa mandato de Leo Burguês
http://www.em.com.br/app/noticia/politi ... gues.shtml



Assembleia cria CPI que nem o autor se lembra de ter pedido
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... prio-autor

Tucanos castram Legislativo de São Paulo
http://www.viomundo.com.br/politica/alt ... paulo.html


Ultradireita de Alckmin é mais grave do que parece
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/9 ... parece.htm

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