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Re: Morreu o bufão Chávez

#406 Mensagem por Compson » 16 Abr 2013, 12:26

Tá, a coisa na Venezuela tá feia demais pra usarmos como pretexto para sacanagem. Vamos esperar a poeira baixar, depois voltamos às nossas tosquices.

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Gilmor
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Re: Morreu o bufão Chávez

#407 Mensagem por Gilmor » 16 Abr 2013, 17:27

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... _lgb.shtml


Venezuela: Governo quer investigar violência em protestos da oposição

Vários incidentes foram registrados durante os protestos organizados por Capriles, que se recusa a aceitar a definição das eleições do último domingo.


Membros do Partido Socialista Unido Venezuelano (PSUV), ligado ao presidente eleito Nicolás Maduro, sofreram ataques e intimidações em suas casas, inclusive a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, que oficializou os resultados eleitorais.

Um membro do PSUV foi morto a tiros no estado de Táchira, e houve mortes também nos Estados de Zulia e Baruta, que o governo está investigando para estabelecer se têm ou não relação com a violência da noite de protestos.

Em diversas partes do país, grupos opositores atacaram os Centros de Diagnóstico Integral (CDI) das chamadas missões do governo, por sua associação com os médicos cubanos que trabalham nos programas sociais chavistas.

Na capital Caracas, as sedes das emissoras oficiais Venezolana de Televisión (TVT) e Telesur foram cercadas e os jornalistas disseram ter sofrido intimidações.

Ainda nesta terça-feira, em entrevista à Televen, a presidente do Conselho Legislativo do estado de Miranda, Aurora Morales, deu 24 horas para que Capriles assuma o governo estadual, para o qual foi eleito em dezembro.

Segundo os últimos números do CNE, com 99,34% dos votos contados, Maduro havia obtido 7,57 milhões de votos (50,78%) contra 7,3 milhões de Capriles (48,95%), uma diferença de 1,83 ponto percentual ou 272 mil votos.

Morales disse que Capriles está demonstrando um "problema de atitude frente às instituições do país", por não ter questionado a margem de votos de quatro pontos pela qual bateu o candidato chavista, Elias Jaua.

"São quase 300 mil votos (de diferença de Maduro para Capriles)", disse. "É uma atitude negligente, indolente. O que quer é fazer baderna."

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Re: Morreu o bufão Chávez

#408 Mensagem por HomemDeToalha » 16 Abr 2013, 19:36

Bom, sem querer me posicionar em nenhum dos lados, achei interessante um fato.

49,3% dos eleitores venezuelanos não votaram na continuidade do chavismo. É quase a metade da população. O que indica que a política de Hugo Chavez não era tão unanimidade assim para os Venezuelanos como o falecido tentava fazer parecer.

Em minha visão isso é surpreendente, pois se o governo chavista era tão bom assim, nem de longe podia-se esperar tal resultado.

49,3% é muita coisa!

E nem adianta apelar pra eleição "às pressas", pois se o governo é muito bom, vota-se nele sem pensar muito, pois a população enxerga o que lhes é positivo.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#409 Mensagem por Mistar Gaga » 16 Abr 2013, 20:50

Mais uma tentativa de golpe...

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Mister Farinha
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Re: Morreu o bufão Chávez

#410 Mensagem por Mister Farinha » 16 Abr 2013, 21:47

HomemDeToalha escreveu:Bom, sem querer me posicionar em nenhum dos lados, achei interessante um fato.

49,3% dos eleitores venezuelanos não votaram na continuidade do chavismo. É quase a metade da população. O que indica que a política de Hugo Chavez não era tão unanimidade assim para os Venezuelanos como o falecido tentava fazer parecer.

Em minha visão isso é surpreendente, pois se o governo chavista era tão bom assim, nem de longe podia-se esperar tal resultado.

49,3% é muita coisa!

E nem adianta apelar pra eleição "às pressas", pois se o governo é muito bom, vota-se nele sem pensar muito, pois a população enxerga o que lhes é positivo.
É verdade, caro confrade HomemDeToalha, esses percentuais bem "equilibrados" :-k esclareceram minha dúvida: o governo de Hugo Chávez não teve a ampla aceitação que procuram nos convencer... :wink:

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Re: Morreu o bufão Chávez

#411 Mensagem por Mistar Gaga » 17 Abr 2013, 03:25

Lembrando que para ganhar uma eleição não é necessário ter a ampla maioria mas 50% dos votos mais um já basta e quem não votou no candidato eleito deve respeitar o resultado e reconhecer o presidente. É assim que funciona numa democracia ou pelo menos deveria ser assim. Mas vai falar isso paras os chupa piroca. Pra ese pessoal, democracia é bacana desde que o cenário democrático esteja de acordo com interesses yankees. Caso contrário, chumbo do grosso.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#412 Mensagem por japa.cp » 17 Abr 2013, 08:45

HomemDeToalha escreveu:Bom, sem querer me posicionar em nenhum dos lados, achei interessante um fato.

49,3% dos eleitores venezuelanos não votaram na continuidade do chavismo. É quase a metade da população. O que indica que a política de Hugo Chavez não era tão unanimidade assim para os Venezuelanos como o falecido tentava fazer parecer.

Em minha visão isso é surpreendente, pois se o governo chavista era tão bom assim, nem de longe podia-se esperar tal resultado.

49,3% é muita coisa!

E nem adianta apelar pra eleição "às pressas", pois se o governo é muito bom, vota-se nele sem pensar muito, pois a população enxerga o que lhes é positivo.
Isso para mim é um indicador que o modelo chavista está se esgotando, se este presidente recém eleito não fizer algo que realmente melhore a vida dos venezuelanos acho que a oposição pode vencer nas próximas eleições.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#413 Mensagem por Gilmor » 17 Abr 2013, 19:24

HomemDeToalha escreveu:Bom, sem querer me posicionar em nenhum dos lados, achei interessante um fato.
Por trás do preâmbulo de neutralidade um discurso anti-chavista.
HomemDeToalha escreveu: E nem adianta apelar pra eleição "às pressas", pois se o governo é muito bom, vota-se nele sem pensar muito, pois a população enxerga o que lhes é positivo.
Eleição é coisa séria, só leitores de veja votam “sem pensar muito”.
HomemDeToalha escreveu: 49,3% dos eleitores venezuelanos não votaram na continuidade do chavismo. É quase a metade da população. O que indica que a política de Hugo Chavez não era tão unanimidade assim para os Venezuelanos como o falecido tentava fazer parecer.
Chaves nunca foi unanimidade, sempre defendeu os interesses da população contrariando os intere$$e$ dos EUA, o que atraiu o ódio da direita entreguista que detêm o controle dos meios de comunicação, que por sua vez controla aquela parte da população que vota “sem pensar muito”
HomemDeToalha escreveu: Em minha visão isso é surpreendente, pois se o governo chavista era tão bom assim, nem de longe podia-se esperar tal resultado.

49,3% é muita coisa!
Surpreendente é que Maduro, até então um ilustre desconhecido, tenha conseguido se eleger contra a direita que ainda detêm a maioria dos meios de comunicação, apoiada pela CIA.

A eleição de Maduro só prova que a maioria da população da Venezuela aprova os rumos do governo.

Lembrem-se que há poucos meses Chaves foi eleito com 54,84% do votos, quase o mesmo percentual de 2006 - 55%

http://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7 ... la_em_2012

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Re: Morreu o bufão Chávez

#414 Mensagem por Carnage » 17 Abr 2013, 23:15

Há censura no Brasil, sim
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/ ... rasil-sim/

A irresponsabilidade de Capriles
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/capriles/

Venezuela: autocrítica e história
http://cartamaior.com.br/templates/post ... st_id=1228

Como funciona o processo eleitoral na Venezuela
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -venezuela

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Re: Morreu o bufão Chávez

#415 Mensagem por HomemDeToalha » 18 Abr 2013, 05:36

Gilmor escreveu:Por trás do preâmbulo de neutralidade um discurso anti-chavista.
Não tente me induzir ao chavismo. Nem contra ele. Aqui é mesmo a neutralidade. Essa "tendência" chavista é interpretação sua. O ponto aqui é o porcentual de 49,3% que não votaram em Maduro.
Gilmor escreveu:Eleição é coisa séria, só leitores de veja votam “sem pensar muito”.
Sim é coisa séria. Mas quem disse que todos sabem em quem votar? Se o camarada acha que sabem, então não há mais o que ser dito não?

Esse papo de Veja novamente. Tá certo que a revista escorrega bastante e tenta induzir ao erro por diversas vezes, mas daí a imaginar que só se lê Veja, Estadão, Globo, Folha em plena era da internet e que elas só querem cegar a todos, só prova que a população não está muito afim de saber das coisas. Que dirá votar.

E se assim for, então a culpa não é somente dessa imprensa "macabra".
Gilmor escreveu:Chaves nunca foi unanimidade, sempre defendeu os interesses da população contrariando os intere$$e$ dos EUA, o que atraiu o ódio da direita entreguista que detêm o controle dos meios de comunicação, que por sua vez controla aquela parte da população que vota “sem pensar muito”
"Defender os interesses da população". Desde que ele seja o presidente né? O cara era político. Você acredita nisso mesmo? Em qualquer lugar do mundo é assim. Na Venezuela não é diferente.
Gilmor escreveu:Maduro, até então um ilustre desconhecido
Mas se apresentou como sombra de Chavez. Pelo resultado da eleição, isso bastou. A Dilma também não tinha forças pra se eleger sozinha. Foi o nome do Lula que ajudou muito. Muito mais que do PT, manchado pelo mensalão.
Gilmor escreveu:detêm a maioria dos meios de comunicação
Então a Venezuela é uma bolha impenetrável, onde a única informação que chega à população venezuelana é através "dos meios de comunicação controlados pela CIA"? Não acredito nisso. Esse tipo de "controle" acontece é na China. E mesmo assim ainda foge um pouco desse "controle".
Gilmor escreveu:a maioria da população da Venezuela aprova os rumos do governo
Pode até ser maioria, mas 49,3% não me parece um porcentual insignificante.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#416 Mensagem por Carnage » 18 Abr 2013, 21:24

http://www.blogdacidadania.com.br/2013/ ... rasileira/
A grande chance de desmascarar a direita midiática brasileira

Eduardo Guimarães



Na noite de quarta-feira (17), o Jornal Nacional começou personalizando as três vítimas fatais do suposto ataque terrorista em Boston, nos Estados Unidos. Deu-lhes nome, história e rostos. A reportagem de cerca de seis minutos gastou mais tempo do que levaria para relatar apenas os fatos.

Lá pelo fim do telejornal, em trinta e sete segundos o âncora Willian Bonner recitou a seguinte nota sobre quase o triplo de mortes que ocorreram no atentado em solo norte-americano:

—–

“O líder de um partido de oposição da Venezuela afirmou que o governo já tem mandados de prisão contra ele e o candidato derrotado à presidência, Henrique Capriles. Leopoldo López divulgou na internet a suposta ordem de prisão por incitar atos de violência.

O presidente eleito, Nicolás Maduro, não se manifestou. E responsabilizou Capriles pelas oito mortes nos protestos de segunda-feira, depois do resultado da votação.

O Supremo Tribunal de Justiça anunciou nesta quarta-feira (17) que a recontagem manual de votos pedida pela oposição é impossível por causa do sistema eleitoral automatizado”

—–

Nenhum professor de jornalismo, em nenhuma faculdade da face da Terra, diria que o Jornal Nacional apresentou uma reportagem. Tratou-se, mais do que tudo, de uma prova pronta e acabada de parcialidade e de verdadeira vigarice que tentou enganar o espectador e ocultar fatos.

Evidentemente que é mentira que o governo venezuelano tenha mandado de prisão contra Henrique Capriles, apesar de que já chegam a 161 os processos sendo abertos contra 90 pessoas que mataram, depredaram e incendiaram pelas ruas da Venezuela na última segunda-feira.

Mas o que chama mesmo atenção é que os oito mortos venezuelanos não mereceram o mesmo tratamento que os três norte-americanos.

O Jornal Nacional e o resto da “grande” imprensa televisiva, radiofônica e escrita não podem falar muito dos mortos por uma só razão: além de nomes, rostos e parentes chorosos, eles têm posição política – eram todos simpatizantes do governo Maduro e alguns deles tombaram por tentarem impedir o vandalismo dos seguidores ensandecidos de Capriles.

Eis a lista daqueles que as hordas caprilistas assassinaram:

José Luís Ponce Ordoñez – 45 anos, carpinteiro, militante do PSUV, morto com tiro na cabeça

Rosiris del Valle Reyes Rangel – 44 anos, militante do PSUV, morta com tiro nas costas

Ender José Bastardo – 21 anos, militante do PSUV, morto com quatro tiros.

Henry Rangel La Rosa – 32 anos, militante do PSUV, morto a tiros por encapuzados na porta de casa

Johan Antonio Hernández Acosta – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro.

Luis Eduardo García Polanco – 25 anos, militante do PSUV, morto com um tiro no rosto enquanto comemorava a vitória de Maduro em frente à sede do Conselho Nacional Eleitoral no Estado Zulia.

Rey David Sánchez – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro.

Cliver Enrique Guzmán – Ministério Público da Venezuela só divulgou que era militante do PSUV e que foi assassinado em uma manifestação.

A linha do Jornal Nacional de tratar como “prisões políticas” as prisões de 161 pessoas – entre as quais estão os assassinos das pessoas nomeadas acima e outras que depredaram sedes de programas sociais como postos de saúde e mercados populares, bem como tudo que levasse o logotipo do governo – foi seguida por todos os grandes jornais e telejornais.

Entretanto, essa linha é muito frágil. Depende, sobretudo, de despersonalizar as vítimas e de esconder as imagens da depredação. Enfim, de censurar tudo que está correndo o mundo.

Até nos Estados Unidos redes de televisão e jornais estão dando conta do que ocorreu na Venezuela na segunda-feira. Na Europa e por toda a América Latina, os fatos estão sendo expostos. A cobertura no Brasil é uma exceção mundial.

Todavia, as vítimas fatais, as centenas de feridos e os próprios públicos depredados ou incendiados não irão desaparecer. Pelo contrário, o caso só vai se tornar mais notório. Assim, a grande mídia brasileira está tentando preparar o terreno para qualificar o terror caprilista como invenção do governo venezuelano para esconder uma “fraude eleitoral”.

A tal “grande mídia”, porém, conta com a covardia da banda esquerda do espectro político brasileiro. Acredita que nenhuma figura pública de peso irá se indignar e denunciar a ocultação de fatos que o mundo inteiro conhece e que, no Brasil, estão sendo censurados.

A veiculação dos fatos pela internet pode atingir um contingente importante de formadores de opinião, mas, claro, ainda irá demorar meses para as ondas digitais chegarem a um contingente maior de pessoas, isso se a blogosfera não desistir de romper o cerco censor.

A “grande mídia” brasileira vem tratando assim a responsabilização dos assassinos e vândalos ligados a Capriles também porque este deverá ser processado como autor intelectual dos massacres. Apesar de ser governador do Estado de Miranda.

Como romper o muro de censura que foi levantado no Brasil como em nenhuma outra parte do mundo?

Quantos entendem que se os democratas deste país aceitarem que uma farsa dessa dimensão seja levada a cabo, a porta estará aberta, ano que vem, para fraudes midiáticas muito maiores no âmbito da eleição presidencial?

Alguma autoridade brasileira de peso ou alguma figura pública que não puder ser ignorada precisa denunciar essa farsa. A censura imposta pela Globo e seus tentáculos é uma das maiores ameaças à democracia que já se viu neste país.

Não é possível que não exista alguma autoridade ou figura pública de peso com coragem para desmascarar a “grande mídia”, ainda mais estando ela tão vulnerável a qualquer resquício de verdade que burlar a censura em curso.

Se ninguém criar coragem para denunciar essa vergonha, o Brasil irá se equiparar às ditaduras mais atrasadas e fechadas do planeta, em termos de censura. Que depois, então, ninguém reclame do resultado. A injustiça que se faz a uns é a ameaça que se faz a todos.

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Re: Morreu o bufão Chávez

#417 Mensagem por Carnage » 18 Abr 2013, 21:34

Quando alguém sente necessidade de mentir pra sustentar um ponto de vista me parece que é muito provável que tenha algo de errado com este ponto de vista...


http://www.vermelho.org.br/noticia.php? ... cia=211270
Professor demonstra manipulação de O Globo sobre Venezuela

Diante da manipulação da informação nos jornais da Rede Globo, como O Globo, sobre a situação econômica da Venezuela, depois da confirmação de que o candidato Nicolás Maduro, Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv) venceu a eleição no domingo (14), o professor de economia Victor Leonardo enviou carta ao impresso manifestando sua indignação. No domingo, uma onda de violência foi iniciada pela oposição.

Globo ataca governo venezuelano com dados manipulados

Prezada Senhora Sandra Cohen

Editora de Mundo de O Globo

Já é sabido que o jornal O Globo não nutre qualquer simpatia pelo governo do presidente venezuelano Hugo Chávez, e tem se esforçado a formar entre os seus leitores opinião contrária ao chavismo – por exemplo, entrevistando o candidato Henrique Caprilles sem oferecer ao leitor entrevista com o candidato Nicolás Maduro em igual espaço. Isto por si já é algo temerário, mas como eu não tenho a capacidade de modificar a linha editorial do jornal, resigno-me. O problema é que o jornal tem utilizado sistematicamente dados um tanto quanto estranhos na sua tarefa de formar a opinião do leitor. Sou professor de Economia da Universidade Federal Fluminense e, embora não seja “especialista” em América Latina, conheço alguns dados sobre a Venezuela e não poderia deixar de alertá-la quanto aos erros que têm sido sistematicamente cometidos.

Como parte do esforço de mostrar que o governo Chávez deixou a economia “em frangalhos”, o jornalista José Casado, em matéria publicada em 15/04/2013 (“Economia em frangalhos no caminho do vencedor”) informa que o déficit público em 2012 foi de 15% do PIB. Infelizmente, as fontes desta informação não aparecem na reportagem (apenas uma genérica referência a “dados oficiais e entidades privadas”!!!), uma falha primária que nem meus alunos não cometem mais em seus trabalhos. Segundo estimativas apresentadas para o ano de 2012 no “Balanço Preliminar das Economias da América Latina e Caribe”, da conceituada Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o déficit foi de 3,8% do PIB, ligeiramente menor do que no ano anterior, mas muito inferior ao apresentado pelo jornal. Caso o jornalista queira construir a série histórica para os resultados fiscais para a Venezuela (e qualquer outro país do continente), pode consultar também as várias edições do “Estudio Económico” também da Cepal. Para poupar o seu trabalho: a Venezuela registrou superávit primário de 2002 a 2008: 1% do PIB; 2003: 0,3; 2004: 1,8; 2005: 4,6; 2006: 2,1; 2007: 4,5; 2008: 0,1; e déficit nos anos seguintes: 2009: -3,7% do PIB; 2010: -2,1; 2011: -1,8; 2012: -1,3. O déficit é decrescente, mas bem distante dos 15% do PIB publicados na matéria. Afirmar que o déficit público na Venezuela corresponde a 15% do PIB tem sido um erro recorrente, e também aparece na matéria intitulada “Onipresente Chávez”, publicada na véspera, também no caderno “Mundo” do jornal O Globo em 13/04/2013. A este propósito, tenho uma péssima informação a lhe dar: diante de um quadro fiscal tão saudével, o presidente Nicolás Maduro não precisará realizar ajuste fiscal recessivo, e terá condições de seguir com as políticas de seu antecessor.

A matéria do dia 15/04/2013 possui ainda outros erros graves. O primeiro é afirmar que existe hiperinflação na Venezuela, e crescente. Não há como negar que a inflação é um problema grave na Venezuela, mas O Globo não tem dispensado o tratamento adequado para informar os seus leitores. A inflação na Venezuela tem desacelerado: foi de 20% em 2012, contra 32% em 2008 (novamente utilizo os dados da Cepal). Tudo indica que o jornalista não possui conhecimento em Economia, pois a Venezuela não se enquadra em qualquer definição existente para hiperinflação – a mais comumente utilizada é de 50% ao mês; outras, mais qualitativas, definem hiperinflação a partir da perda da função de meio de troca da moeda doméstica, situações bem distantes do que ocorre na Venezuela.

Outro equívoco é afirmar que “não há divisas suficientes para pagar pelas importações”. A Venezuela acumula superávits comerciais e em transações correntes (recomendo que procure os dados - os encontrará facilmente na página da Cepal).
Esta condição é algo estrutural, e a Venezuela é a única economia latino-americana que pode dar-se ao luxo de não precisar atrair fluxos de capitais na conta financeira para financiar suas importações de bens e serviços. Isto decorre exatamente das exportações de petróleo.

O problema, Senhora Sandra Cohen, é que os erros cometidos ao expor a situação econômica venezuelana não se limitam à edição do dia 15/04, mas tem sido sistemáticos e corriqueiros. Como parte do esforço de mostrar que o governo Chávez deixou uma “herança pesada”, a jornalista Janaína Figueiredo divulgou no dia 14/04 (“Chavismo joga seu futuro”) que em 1998 a indústria respondia por 63% da economia venezuelana, e caiu para 35% em 2012. Infelizmente, a reportagem comete o erro primário que o seu colega José Casado cometeu: não cita suas fontes. Em primeiro lugar, a informação dada pelo jornal é que a Venezuela era a economia mais industrializada do globo terrestre no ano de 1998. Veja bem: uma economia em que a indústria representa 63% do PIB é super-hiper-mega-industrializada, algo que sequer nos países desenvolvidos foi observado naquele ano, nem em qualquer outro. E a magnitude da queda seria digna de algo realmente patológico. Como trata-se de um caso de desindustrialização bastante severo, procurei satisfazer a minha curiosidade, fazendo algo bastante corriqueiro e básico em minha profissão (e, ao que tudo indica, o jornalista não fez): consultei os dados. Na página do Banco Central da Venezuela encontrei a desagregação do PIB por setor econômico e lá os dados eram diferentes: a indústria respondia por 17,3% do PIB em 1998, e passa a representar 14% em 2012. Uma queda importante, sem dúvida, mas algo muito distante da queda relatada por sua jornalista. Caso a senhora, por qualquer juízo de valor que faça dos dados oficiais venezuelanos, quiser procurar em outras fontes, sugiro novamente a Cepal, (Comissão Econômica para América Latina e Caribe). As proporções mudam um pouco (21% em 1998 contra 18% em 2007 – os dados por lá estão desatualizados), mas sem adquirir a mesma conotação trágica que a reportagem exibe. Em suma: os dados publicados na matéria estão totalmente errados.

O erro cometido é gravíssimo, mas não é o único. A reportagem ainda sugere que a Venezuela é fortemente dependente do petróleo, respondendo por 45% do PIB. Novamente, a jornalista não cita suas fontes. Na que eu consultei (o Banco Central da Venezuela), o setor petróleo respondia por 19% do PIB em 1998, contra pouco mais de 10% em 2012. Como a Senhora pode perceber, a economia venezuelana se diversificou. Não foi rumo à indústria, pois, como eu mesmo lhe mostrei no parágrafo acima, a participação desta última no PIB caiu. Mas, insisto, a dependência do petróleo DIMINUIU, e não aumentou como o jornal tem sistematicamente afirmado.

A edição de 13/04/2012, traz outros erros graves. Eu já falei anteriormente sobre os dados sobre déficit público apresentados pela matéria assinada pelo jornalista José Casado (“Onipresente Chávez”). A mesma matéria afirma que a participação do Estado venezuelano representa 44,3% do PIB. O conceito de “participação do Estado na economia” é algo bastante vago, e por isso era importante o jornalista utilizar alguma definição e citar a fonte – mas isto é algo, ao que tudo indica, O Globo não faz. Algumas aproximações para “participação do Estado na economia” podem ser utilizadas, e as mais usuais apresentam números distantes daqueles exibidos pelo jornalista: os gastos do governo equivaliam a 17,4% do PIB em 2010 (contra 13,5% em 1997) e a carga tributária em 2011 era de 23% (contra 21% em 2000), nada absurdamente fora dos padrões latino-americanos.

Enfim, no afã de mostrar uma economia em frangalhos, O Globo exibe números que simplesmente não correspondem à realidade da economia venezuelana. Veja bem: eu nem estou falando de interpretação dos dados, mas sim de dados equivocados!

Seria importante oferecer ao leitor de O Globo uma correção dessas informações – mas não na forma de errata ao pé de página, mas em uma reportagem que apresente ao leitor a economia venezuelana como ela é, e não o caos que O Globo gostaria que fosse.

E, por favor, nos próximos infográficos, exibam suas fontes.

Atenciosamente,

Victor Leonardo de Araujo

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Re: Morreu o bufão Chávez

#418 Mensagem por Carnage » 21 Abr 2013, 22:01

KKKK, os caras são piada pronta....

http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... wlVQLZPcvM

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Re: Morreu o bufão Chávez

#419 Mensagem por Carnage » 21 Abr 2013, 22:02

Reação externa isola oposição na Venezuela
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... na-isolada

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Charlies Sheen
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Re: Morreu o bufão Chávez

#420 Mensagem por Charlies Sheen » 21 Abr 2013, 22:22

HomemDeToalha escreveu:49,3% dos eleitores venezuelanos não votaram na continuidade do chavismo. É quase a metade da população. O que indica que a política de Hugo Chavez não era tão unanimidade assim para os Venezuelanos como o falecido tentava fazer parecer.
As pessoas votavam no mito Chaves, não na política de Hugo Chaves.
Se o Silvio Santos se candidatasse à eleição presidencial no Brasil, ele conseguiria muitos votos, não acredito que venceria, mas teria uma boa margem de votos, isso teria.

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