Atriz porno, pamela butt, ganha processo por ser chamada de PUTA E PROSTITUTA

[Ergon]

Não custa lembrar a diferença entre três crimes contra a honra: calúnia, difamação e injúria.

Na calúnia, imputa-se falsamente a uma pessoa uma conduta definida como crime pela legislação penal.

Na difamação, imputa-se a uma pessoa uma determinada conduta que macule a sua honra perante a sociedade, sem que essa conduta seja definida como ilícito penal. Não importa se a conduta imputada é ou não verdade, a mera imputação já configura o delito em questão.

Na injúria, por sua vez, imputa-se ao ofendido uma conduta que não macula sua imagem perante a sociedade, mas que lhe ofende a própria honra subjetiva.

[marvosa5]

Se uma atriz pornô é prostituta, então as atrizes que não fazem pornô também são, porque também fazem sexo por dinheiro, só que não é sexo explícito.

Infelizmente o juiz está certo, apenas fez aquilo que a sociedade quer ver: hipocrisia e preconceito.

A sociedade se utiliza das prostitutas, mas prostituta é visto negativamente, claro que a maior parte da culpa é delas mesmas, a maioria é picareta, mas isso é outro tópico...

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[Ergon]

A sociedade se utiliza das prostitutas, mas prostituta é visto negativamente, claro que a maior parte da culpa é delas mesmas, a maioria é picareta, mas isso é outro tópico...

Os putanheiros é que se utilizam das prostitutas, e também são discriminados, muitas vezes pelas próprias prostitutas.

[Mistar Gaga]

Está certíssimo! O problema não é chamar a puta de puta, o viado de viado, o gordo de gordo, o preto de preto, o branco de branco ou o índio de índio. Mas o problema é a intenção que a afirmação carrega. A intenção, nesse caso, era depreciar a Pamela Butt ao chamá-la de puta. Todos sabem que ela é puta, o universo inteiro sabe, e certamente os advogados da emissora apresentaram provas de que ela é, oficialmente, puta. Mas e dai? O juiz, provavelmente, não queria saber o que ela era ou deixava de ser mas qual era a intenção dos réus ao fazerem tal afirmação em rede nacional:

Em seguida, Rafinha Bastos teria ironizado: “A pessoa ganha dinheiro pra filmar. Não, não é puta, imagina, imagina...”.

E ai a explicação dada ao juiz não deve ter sido satisfatória. Se a resposta foi "fazer humor", "ser engraçado" ou algo do gênero, a punição deveria ter sido dupla: pelos danos morais causados e pela tremenda piada sem graça, nonsense, idiota e desprovida de qualquer resquício de criatividade.