Uma análise do programa Bolsa Família
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
Essa é para aqueles que são contra o Bolsa Família e outros programas de inclusão social:
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
http://www.redebrasilatual.com.br/temas ... no-escolar
Da Rede Brasil Atual
Pesquisa mostra que Bolsa Família diminui o abandono escolar
Lauany Rosa
São Paulo – Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP constatou que alunos beneficiados pelo Programa Bolsa Família abandonam menos os estudos. O resultado foi obtido através do cruzamento de dados do Censo Escolar de 2008, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais (INEP), com os beneficiários do programa Bolsa Família.
p>O responsável pela pesquisa, Pedro Camargo, considera que o programa de distribuição de renda criado durante o governo Lula (2003-10) está sendo muito bem sucedido. "Exigir a frequência escolar das crianças é uma forma de acabar com o famoso discípulo da pobreza, que é a situação em que o pai analfabeto ganha pouco e precisa que o filho abandone os estudos para ajudá-lo a aumentar a renda da família", diz. Ele alerta, porém, que a qualidade do aprendizado das crianças beneficiárias ainda é mais baixo que a média nacional, o que exige atenção especial dos educadores.
Confira a seguir trechos da entrevista com o pesquisador de "Uma análise do efeito do Programa Bolsa Família sobre o desempenho das escolas brasileiras".
O que o motivou a realizar essa pesquisa?
Desde a época da graduação eu gostava muito do tema educação no Brasil e vi em minha pesquisa de mestrado uma motivação para estudar de modo mais profundo o assunto. Analisando dados do setor, percebi que seria uma oportunidade para estudar mais profundamente o programa Bolsa Família e sua relação com a educação. Como esse era um assunto pouquíssimo abordado em artigos científicos, identifiquei nele uma oportunidade de fazer algo relevante e que se enquadrava perfeitamente dentro do setor da educação, que é algo que sempre gostei.
Qual a sua visão do programa Bolsa Família?
O programa é muito importante para o país. O objetivo principal do Bolsa Família é diminuir a desigualdade social e combater a pobreza, e nesse sentido ele está sendo muito bem sucedido. O Bolsa Família é muito benéfico, justamente por conseguir tirar uma parcela da população da pobreza. O programa contribui muito para que a próxima geração tenha melhores oportunidades de desenvolvimento econômico e social de que seus pais.
De que forma o programa contribui na criação de oportunidades para as famílias beneficiadas?
Para a família receber o beneficio do programa é necessário que os filhos frequentem o colégio, isso faz com que haja uma diminuição do número de crianças que abandonam os estudos. A ideia é manter as crianças nas escolas de modo que elas consigam terminar seus estudos e ter melhores oportunidades de emprego na vida adulta. Porém, em contrapartida, embora as crianças tenham uma frequência escolar maior do que as demais, elas não têm o mesmo desempenho escolar. As crianças que possuem o auxilio do Bolsa Família terminam o ano sabendo bem menos que as demais, não por uma conseqüência do programa, mas justamente pela realidade em que ela está inserida, onde muitas vezes as crianças que provêm de famílias muito pobres possuem pais com pouca ou nenhuma escolaridade.
Quais foram os principais fatores que você identificou durante a sua pesquisa?
A taxa de abandono reduziu por conta do Bolsa Família, mas as escolas com o maior número de alunos beneficiados pelo programa geralmente têm taxa de aprovação menor. Isso pode ser notado na questão de desempenho e proficiência através da Prova Brasil que é aplicada pelo INEP. Analisando dados desse exame, encontrei evidências de correlação negativa, ou seja, quanto maior o número de alunos beneficiados pelo programa, menor a média da escola na Prova Brasil. Esses dados demonstram que o Bolsa Família necessita de uma atenção especial por parte dos gestores de políticas públicas.
Como você avalia a influência do Bolsa Família na educação?
A influência do Bolsa Família é pouca. Reduzir abandono é inerente, o próprio beneficio do programa é ligado a isso, se o pai não matricular o filho na escola e não garantir a presença da criança, ele não recebe os benefícios do programa. A relação entre o Bolsa Família e a educação é de causa e efeito. O problema da educação não é culpa do desenho do programa. Exigir a frequência escolar das crianças é uma forma de acabar com o famoso discípulo da pobreza, que é a situação em que o pai analfabeto ganha pouco e precisa que o filho abandone os estudos para ajudá-lo a aumentar a renda da família. A ideia do programa em incentivar o estudo é boa, o problema é que não possuímos um ensino de qualidade. A grande vilã do ensino brasileiro é a progressão continuada que faz com alunos cheguem a oitava série sem saber nada. É necessário nivelar o ensino para que se possa garantir uma educação de qualidade de forma que todos consigam acompanhar e ter perspectivas melhores para o futuro.
Tendo em vista tudo o que foi dito, o Bolsa Família é um programa economicamente viável, compensa ser realizado?
Se formos pensar o governo gasta pouco com o programa, ele gasta pouco menos de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) com ¼ da população. Do ponto de vista social a porcentagem gasta do PIB com a educação deveria ser bem maior, tendo em mente que ela ajuda a retificar a miséria. Do ponto de vista econômico, o Bolsa Família é muito interessante para o Brasil justamente por impactar de uma forma positiva no crescimento econômico. Outro fator positivo é que o Programa Bolsa Família é barato no que diz respeito ao PIB
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
Temos agora o bolsa estiagem.
Trata-se da maior compra de votos da historia. Com esta politica, o PT vai ser perpetuar no poder. O que podemos traduzir como ditadura.
Trata-se da maior compra de votos da historia. Com esta politica, o PT vai ser perpetuar no poder. O que podemos traduzir como ditadura.
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
Roy Kalifa escreveu:Temos agora o bolsa estiagem.
Trata-se da maior compra de votos da historia. Com esta politica, o PT vai ser perpetuar no poder. O que podemos traduzir como ditadura.
POIS É!!
TEM GENTE QUE ACHA QUE FAZER ASSISTENCIALISMO COM O DINHEIRO DOS IMPOSTOS PAGOS PELOS CIDADÃOS QUE PRODUZEM RIQUEZA PARA O CRESCIMENTO DO PAÍS É BACANA!!

SE O GOVERNO ME DESSE A OPÇÃO DE FAZER "CARIDADE" COM O QUE EU PAGO DE IMPOSTOS, TENHO CERTEZA QUE EU DESTINARIA MUITO MELHOR ESSE $$$!!!
INVESTIRIA EM QUEM TEM VONTADE DE CRESCER, NÃO EM QUEM VIVE ÀS CUSTAS DESSE ASSISTENCIALISMO E EM NADA CONTRIBUI PARA O CRESCIMENTO DO PAÍS, HISTORICAMENTE HÁ ANOS!!

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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
Pesquisei mas não encontrei uma fonte original da notícia ou algo direto do sensus, então não pude confirmar. Também não procurei muito que estou co preguiça. Mas vai aí apesar que vão achar a fonte "suspeita"
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... milia.html
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... milia.html
Pesquisa comprova: Bolsa Família estimula busca de emprego e produção
Estudos do Instituto Sensus mostram que os programas sociais de combate a pobreza do governo geram desenvolvimento econômico:
No grupo que recebe Bolsa Família, a busca e obtenção de emprego é maior do que no sem o benefício.
Na região do semiárido, os que ganharam cisterna de água em suas casas aram 50% a mais de terras do que os que não receberam.
“Os programas sociais estimulam o beneficiário à produção, saindo de níveis de pobreza para a maior recompensa via o trabalho”, afirma Ricardo Guedes, diretor da entidade.
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... es-do.html
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... sa-familia
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... sa-familiaPor que a Globo odeia tanto os pobres do Bolsa Família?
O jornalão das Organizações Globo não se emenda, e faz uma leitura deturpada de uma pesquisa sobre o Bolsa Família, estigmatizando seus beneficiários.
Detalhe: O jornalão recorreu a uma pesquisa do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) comparando resultados do ano de 2009 (três anos atrás), com 2005 (data da primeira pequisa com o mesmo método). O jornalão ignorou na manchete tudo o que aconteceu posteriormente nestes últimos três anos (no texto interno ele tenta remendar, para não levar desmentidos).
Além disso, há poucos dias atrás, uma pesquisa do instituto Census, atual, mostrou que o Bolsa Família estimula busca de emprego e produção: http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... milia.html
[ external image ]
A Mentira de "O Globo"
O estudo não conclui nada sobre "inibir emprego formal". Pelo contrário, considerou inconclusivo, apontando dúvidas e contradições com outras pesquisas. Eis a publicação do MDS:
[ external image ]
http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/Paine ... s/Nota.pdf
O que o estudo levantou é a hipótese de haver desconhecimento das regras pelos beneficiários do programa e, por viveram em situação vulnerável, temerem até reivindicar seus direitos trabalhistas. Ou seja, não é o programa que é problema, como afirma O Globo, o problema poderia ser o desconhecimento de como funciona o desligamento e reintegração (se necessária).
Justamente por isso, as regras de desligamento foram aprimoradas, para os mais vulneráveis se sentirem seguros, e hoje, três anos depois, a situação já pode ter modificado, em parte.
Outro detalhe, é que o Bolsa Família tem etapas em 4 tempos. O primeiro foi erradicar a fome, o segundo mudar padrões educacionais e de saúde nas famílias excluídas, o terceiro inclusão social na cidadania através de serviços sócio-assistenciais, e o quarto, a inclusão produtiva.
É até contra-senso essa obsessão por "porta de saída prá ontem", considerando que algumas pessoas beneficiadas vivam excluídas, sem comida, sem acesso a educação e saúde, que nunca viram uma carteira de trabalho na vida antes, e achar que estariam aptas para o mercado de trabalho formal da noite para o dia, só por receberem uma complementação de renda mínima.
[ external image ]
http://portal.saude.gov.br/portal/arqui ... l_2010.pdf
Além disso, o programa Próximo Passo (Planseq - de Qualificação Profissional para os Beneficiários do Programa Bolsa Família) ainda era novo nesta data. E o carro chefe deste programa é a construção civil e o setor de turismo, aproveitando grandes eventos como a Copa do Mundo e Olimpíadas.
O Minha Casa, Minha Vida, com a função também de gerar empregos em massa na construção civil, acabara de ser lançado neste mesmo ano de 2009. Quando a pesquisa foi feita, é possível que não tenha captado seus efeitos. Da mesma forma acontece com a Copa. As obras de infra-estrutura e os investimentos no setor de turismos, ainda não haviam iniciado.
Então há uma série de fatores que o jornalão não levou em conta.
É possível fazer excelentes matérias sobre o Bolsa Família, e até abordar aspectos críticos, mas o que o jornalão da Globo faz é outra coisa, seu noticiário parece que é para vender remédio contra azia, como já disse uma vez o presidente Lula.
O Bolsa Família e seus inimigos
Por Marcos Coimbra
Da CartaCapital
O pensamento conservador brasileiro – na política, na midia, no meio acadêmico, na sociedade – tem horror ao Bolsa Família.
É só colocar dois conservadores para conversar que , mais cedo ou mais tarde, acabam falando mal do programa.
Não é apenas no Brasil que conservadores abominam iniciativas desse tipo. No mundo inteiro, a expansão da cidadania social e a consolidação do chamado “Estado do Bem-estar” aconteceu, apesar de sua reação.
Costumamos nos esquecer dos “sólidos argumentos” que se opunham contra políticas que hoje em dia são vistas como naturais e se tornaram rotina. Quem discutiria, atualmente, a necessidade da Previdência social, da ação do Estado na saúde pública, na assistência médica e na educação continuada?
Mas todas já foram consideradas áreas interditas ao Estado. Que melhor funcionariam se permanecessem regidas, exclusivamente, pela “dinâmica do mercado”.
Tem quem pode, paga quem consegue. Mesmo se bem-intencionado, o “estatismo” terminaria por desencorajar o esforço individual e provocar o agravamento – em vez da solução – do problema original.
O axioma do pensamento conservador é simples: a cada vez que se “ajuda” um pobre, fabricam-se mais pobres.
Passaram-se os tempos e ninguém mais diz essas barbaridades, ainda que muitos continuem a acreditar nelas.
Hoje, o alvo principal das críticas conservadoras são os programas de transferência direta de renda. Naturalmente, os que crescem e e se consolidam. Se permanecerem pequenos, são vistos até com simpatia, uma espécie de aceno que sinaliza a “preocupação social de seus formuladores”.
MAS É UMA RELAÇÃO AMBÍGUA: ao mesmo tempo que criticam os programas de larga escala, dizem-se seus mentores. Da versão “correta”.
Veja-se a polêmica a respeito de quem inventou o Bolsa Família: irrelevante para a opinião pública, mas central para as oposições. À medida que o programa avançou e se expandiu ao longo do primeiro governo Lula, tornando-se sua marca mais conhecida e aprovada, sua paternidade começou a ser reivindicada pelo PSDB. Argumentaram que sua origem era um programa instituído pelo prefeito tucano de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, em 1994.
Ele criou de fato o Programa de Renda Mínima, que complementava a receita de pessoas em situação de miséria. Por razões evidentes, limita-va-se à cidade e beneficiava apenas 2,5 mil famílias, com uma administração tão complexa que era impossível expandí-lo com os recursos da prefeitura.
Tem sentido dizer que o Bolsa Família nasceu assim? Que esse pequeno experimento local é a matriz do que temos hoje? O maior e mais bem avaliado programa do gênero existente no mundo e que serve de modelo para países ricos e pobres?
O que a discussão sobre o Renda Mínima de Campinas levanta é uma pergunta: se o PSDB estava convencido da necessidade de elaborar um programa nacional baseado nele, por que não o fez?
Não foi Fernando Henrique Cardoso quem venceu a eleição de 1994? O novo presidente não era amigo e corrligionário do prefeito? Ou será que FHC não levou o programa do companheiro para o nível federal por ignorá-lo?
Quem sabe conhecesse a iniciativa e até a aplaudisse, mas não fazia parte do arsenal de medidas que achava adequadas para enfrentar o problema da pobreza. Não eram “coisas desse tipo” que o Brasil precisava.
GOSTE-SE OU NÃO DE LULA, o fato é que o Bolsa Família só nasceu quando ele chegou à Presidência. E é muito provável que não existisse se José Serra tivesse vencido aquela eleição.
Fazer a arqueologia do programa é bizantino. Para as pessoas comuns não quer dizer nada. Como se vê nas pesquisas, acham até engraçado sustentar que o Bolsa Família não tem a cara de Lula.
Não é isso, no entanto, o que pensam os conservadores. para eles, continua a ser necessário evitar que essa bandeira permaneça nas mãos do ex-presidente.
O curioso é que não gostam do programa. E que, toda vez que o discutem, só conseguem pensar no que fazer para excluir beneficiários: são obcecados pela idéia de “porta de saída”.
Outro dia, tudo isso estava em um editorial de O Globo intitulado “Efeitos colaterais do Bolsa Familia”: a tese da ancestralidade tucana, a depreciação do programa – apresentado como reunião de “linhas de sustentação social ( ? ) já existentes” – a opinião de que teriaficado “grande demais”, a crítica de que causaria escassez de mão de obra no Nordeste, e por aí vai ( em momento revelador, escreveu “Era FHC” e “período Lula” – como se somente o primeiro merecesse a maiúscula ).
Para a oposição – especialmente a menos informada – o Bolsa Família é o grande culpado pela reeleição de Lula e a vitória de Dilma Roussef. Não admiraque o deteste.
Para os políticos, as coisas são, porém, mais complicadas. Como hostilizar um programa que a população apóia?
Por isso, quando vão à rua disputar eleições, se apresentam como seus defensores. Como na inesquecível campanha de
Serra em 2010: “Eu sou o Zé que vai continuar a obra do Lula!”
Alguém acredita?
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... sa-familia
A vitória do Bolsa Família
Enviado por luisnassif, seg, 02/07/2012 - 08:02
Coluna Econômica
Se houve um vitorioso na Conferência Rio+20 foram as políticas de transferência de rendas do país e, entre elas, especificamente o Bolsa Família.
A agenda da pobreza acabou indo para o centro do documento final da conferência. E em todo lugar em que se discutia o tema, a experiência brasileira era apontada como a mais bem sucedida, em vários aspectos: efetividade (não gera dependência), os beneficiários trabalham, há o emponderamento das mulheres, melhor frequência escolar e desempenho das crianças.
Hoje em dia, há pelos menos duas delegações internacionais por semana visitando o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), segundo informa a Ministra Tereza Campello, para saber mais detalhes da experiência.
Com 9 anos de vida e 13,5 milhões de famílias atendidas, com riqueza de séries históricas, estatísticas e avaliações, o BF conseguiu desmentir várias lendas urbanas:.
Lenda 1 – o BF criará preguiçosos acomodados.
Os levantamentos comprovam que maioria absoluta dos adultos beneficiados trabalha na formalidade e na informalidade.
Lenda 2 – as beneficiárias tratarão de ter mais filhos para receber mais auxílio.
O último censo comprovou redução geral da natalidade no país, mais ainda no nordeste, mais ainda entre os beneficiários do BF.
Lenda 3 – um mero assistencialismo sem desdobramentos.
Nos estudos com gestantes, as que recebem BF frequentam em 50% a mais o pré-natal; as crianças nascem com mais peso e altura; houve redução da mortalidade materna e infantil. Há maior frequência das crianças às escolas.
Agora, através do programa Brasil Carinhoso, se entra no foco do foco, as famílias mais miseráveis com crianças de 0 a 6 anos. No total, 2,7 milhões de crianças.
Em 9 anos, atendendo 13,5 milhões de família, o BF consegue uma avaliação refinada e de segurança para todos os parceiros.
Com Brasil Carinhoso pretende-se chegar a 2,7 milhões de crianças, em famílias pobres com filhos entre 0 e 6 anos de idade.
A grande preocupação da presidente, explica Tereza Campello, é que essas crianças não podem esperar: qualquer impacto da pobreza sobre sua formação, qualquer problema nutricional as afetará por toda a vida
Essas famílias representam 40% dos extremamente pobres do país. Primeiro, se levantará sua renda atual. O Brasil Carinhoso complementará até atingir R$ 70,00 per capita por mês.
Hoje em dia, não há um técnico de renome que tenha ressalvas maiores ao Bolsa Família. As críticas estão concentradas em colunistas sem conhecimento maior de metodologia de políticas sociais, de estatísticas.
No início do governo Lula, havia duas vertentes de discussão sobre políticas sociais. Uma, a do universalismo inconsequente, a do distributivismo sem metodologia – cujo representante maior era Frei Betto e seu Fome Zero. A outra, um modelo metodologicamente sofisticado,, tem como figura central (na parte de focalização) o economista Ricardo Paes de Barros.
Prevaleceu um misto do modelo, com as estatísticas sendo utilizadas para focalizar melhor os benefícios. Foi esse modelo que acabou consagrando universalmente o BF.
As críticas desinformadas - 1
Conhecido por sua militância conservadora, o colunista Merval Pereira (o Globo e CBN) apresentou como contraponto ao Bolsa Familia o que ele considerou uma proposta alternativa de esquerda. “O Fome Zero/Bolsa-Família, do jeito que estava montado pela turma do Frei Betto, era um projeto de reforma estrutural, da estrutura do Estado. Frei Betto queria fazer comissões regionais sem políticos, para distribuição do Bolsa-Família, e a partir daí fazer educação popular”.
As críticas desinformadas - 2
Continua o revolucionário Merval: “ Era um projeto muito mais de esquerda, muito mais voltado para mudanças estruturais da sociedade. O Bolsa-Família hoje é um programa para manter a dominação do governo sobre esse povo necessitado. Patrus transformou-o num instrumento político espetacular, que foi o começo da força do lulismo”. O conceito de educação popular significa fora da rede oficial, levando mensagens populares aos alunos.
As críticas desinformadas – 3
O que Merval descreve, em seu discurso, é modelo similar ao do MST e sua universidade popular. A troco de quê um comentarista claramente conservador de repente se põe a defender modelos revolucionários que levem a “mudanças estruturais na sociedade”? Primeiro, a necessidade de ser negativo em relação a tudo. Segundo, o despreparo para tratar com temas técnicos. Empunha o primeiro argumento que lhe vem à mão, mesmo sendo contra tudo o que defende.
As críticas desinformadas – 4
Quando foi lançado, o Fome Zero nem podia ser tratado como programa. Era um amontoado de iniciativas caóticas cerca de slogans vazios. O objetivo seria mobilizar a sociedade para receber ajuda, sem nenhuma preocupação com logística de distribuição, com levantamentos estatísticos. Não havia a preocupação mínima de integrar o auxílio com educação, meio social. Não gerou sequer um documento expondo qualquer filosofia.
As críticas desinformadas – 5
Todo defeito que Merval vê na BF era constitutivo do tal Fome Zero. E as principais críticas ao Fome Zero vinham justamente dos economistas “focalistas”, aqueles que em geral são mais acatados nos círculos políticos que Merval frequenta. Na época, defendia-se a focalização como maneira de focar os gastos nos mais necessitados, evitando desperdícios. A crítica contrária era a dos universalistas – que queriam políticas sociais para todos.
As críticas desinformadas – 6
O que o BF fez foi incorporar toda a ciência dos indicadores dos focalistas, montar sistemas exemplares de acompanhamento e avaliação, e universalizar o atendimento a todos os miseráveis. É essa visão, amarrada a metodologias de primeiro nível, que a transformou em modelo universal de políticas sociais, perseguido por países africanos, asiáticos, por ONGs europeias e norte-americanas.
http://www.advivo.com.br/sites/default/ ... 0-2010.pdf
http://www.advivo.com.br/sites/default/ ... didade.pdf
http://www.advivo.com.br/sites/default/ ... 0-2010.pdf
http://www.advivo.com.br/sites/default/ ... inhoso.doc
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
Bolsa Família não desestimulou procura por emprego, diz estudo
Desde que foi lançado, há cerca de oito anos, o programa federal Bolsa Família ajudou a retirar cerca de 30 milhões de brasileiros da pobreza absoluta. Em meio às muitas críticas recebidas, conseguiu derrubar previsões simplificadoras, como a de que estimularia seus beneficiários a manterem-se desempregados para receber ajuda estatal. É o que mostra a segunda rodada de Avaliação de Impacto do programa, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) com 11.433 famílias, beneficiárias ou não, em 2009.
De acordo com o levantamento, quem recebe repasses do governo federal não deixa de procurar emprego. Ao considerar uma faixa de 18 a 55 anos de idade, a parcela de pessoas ocupadas ou procurando trabalho em 2009 era de 65,3% entre os beneficiários e 70,7% para os indivíduos fora do programa. Analisando pessoas entre 30 e 55 anos, a porcentagem é de cerca de 70% para ambos os grupos.
O índice de desemprego também é semelhante. Em 2009, 11,4% dos não beneficiados entre 18 e 55 anos estavam sem trabalho, contra 14,2% dos auxiliados pelo Bolsa Família. Na faixa de 30 a 55, a diferença é menor: 7% para as pessoas sem benefícios, ante 8,9% do outro grupo. “Em 2009, a busca por trabalho entre beneficiários é um pouco mais elevada que os não beneficiários. Esses resultados revelam, pois, não haver evidências de que haja desincentivo à participação no mercado de trabalho por parte dos beneficiários do PBF”, diz o documento.
O programa também ajudou a atrasar a entrada de jovens entre 5 e 17 anos de idade no mercado de trabalho, o que geralmente ocorre pela necessidade de auxiliar no sustento da família. Apesar desta faixa etária possuir níveis baixos de ocupação, houve avanços e quedas em geral.
Em 2005, 3,6% das meninas fora do Bolsa Família entre 5 e 15 anos trabalhavam, contra 2,2% das que recebiam auxílio. Entre os meninos nesta faixa, 5,5% sem apoio tinham emprego, contra 4,3% dos beneficiários. Quatro anos mais tarde, a porcentagem caiu para 1,9% das meninas e 3,2 dos meninos sem repasses federais para 2% das mulheres e 3,7% dos homens com ajuda financeira do programa.
Na faixa de 16 e 17 anos, 17,6% das adolescentes e 30,4% dos rapazes sem benefícios trabalhavam em 2005, contra 15,4% das mulheres e 32,6%, respectivamente, com benefício. Em 2009, 11,6% das meninas e 21,7% dos meinos sem benefício tinham emprego, ante 9,7% e 19,3 dos beneficiados.
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O recebimento dos repasses do Bolsa Família varia de 32 a 306 reais mensais, segundo critérios como a renda mensal per capita da família e o número de crianças e adolescentes de até 17 anos. O programa, que tem orçamento de 20 bilhões de reais para 2012 – cerca de 0,5% do PIB -, está condicionado ao cumprimento de diversos fatores pelos beneficiários. Entre eles, a frequência mínima de 85% às aulas para crianças de 6 a 15 anos e 75% para jovens de 16 e 17 anos.
Os dados mostram uma série de avanços sociais proporcionados pela ação. Entre eles, a melhora ao acesso à educação entre os jovens pobres. O levantamento aponta que a frequência na escola entre crianças de 8 a 14 anos de idade é de 95%, mas o resultado vai piorando nas faixas etárias de 7 a 15 anos e entre 16 e 17 anos. Segundo informações obtidas por CartaCapital junto ao MDS (não pertencentes ao levantamento), entre 2009 e 2011 somente 4% dos beneficiários tiveram baixa frequência nas escolas. Em 2011, 95,52% deles cumpriram a cota mínima de presença exigida.
Apesar de os níveis de comparecimento às salas de aula estarem dentro do esperado, em 2009 a taxa de aprovação dos alunos com auxílio financeiro no ensino fundamental foi de 82% contra 83,8% da média, com melhora no ano seguinte: 83,1% contra 85,3%. A taxa de abandono, no entanto, foi menor que a média: 3,4% em 2009, ante 4,1; 3% em 2010, contra 3,5%.
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Mas no ensino médio público os resultados são melhores para os integrantes do Bolsa Família. Em 2009, eles alcançaram nível de aprovação de 79,9%, contra 73,7% da media. No ano seguinte, o resultado foi de 80,8% contra 75,1% em favor dos beneficiários. A evasão escolar também foi menor que a da média: 7,5% em 2009 para os alunos do programa, contra 12,8%; 7,2% contra 11,5% em 2010.
Os resultados do levantamento ainda trazem avanços na área da saúde. Em 2005, as grávidas entrevistadas afirmaram ter ido, em média, a 3,1 consultas de pré-natal, um número que saltou para 3,7 quatro anos depois. Sendo que as mulheres com beneficio passaram de 3 visitas para 3,7 visitas, com a evolução de 3 para 3,5 das não auxiliadas. No mesmo período, caiu de 20% para 7% o total de gravidas entrevistadas que relataram não ter realizado pré-natal, com quedas significativas em ambos os grupos.
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O tratamento dado às mães surtiu efeitos nos filhos. A prevalência de desnutrição aguda, crônica e baixo peso entre menores de cinco no período de 2005 a 2009 teve, em geral, queda semelhante para crianças de membros do Bolsa Família e de não beneficiados.
A proporção de crianças com desnutrição crônica caiu de 14,7% para 9,7% entre os beneficiários e 15,8% para 11% no outro grupo analisado. O baixo peso teve queda de 7,8% para 5,8% entre os não auxiliados e 7,2% para 5,9% nos beneficiários. A diferença nos casos de desnutrição aguda, no entanto, é grande: enquanto os entrevistados fora do Bolsa Família viram um aumento de 8% para 9%, os auxiliados registraram diminuição de 7,7% para 7,4%.
Outro dado elevado é a taxa de vacinação entre as 4,1 milhões de crianças acompanhadas no primeiro semestre de 2012: com o programa, 98,89% delas seguiram o calendário vacinal.
http://www.cartacapital.com.br/sociedad ... iz-estudo/
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
OS BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA TERÃO DIREITO A "MEIA-ENTRADA" NOS INGRESSOS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES!!!
VTNC, VSF!!!!!!!!!!!!!!!
SE O "COITADO FDP" PRECISA DO DINHEIRO DO MEU IMPOSTO, POIS NÃO TEM O QUE COMER, ELE VAI USAR O $$$ DO MEU IMPOSTO PARA ASSISTIR JOGO DE FUTEBOL???
VTNC, VSF!!!
NÃO PRECISA MAIS NADA PARA COMPROVAR QUE O TAL "PROGRAMA" SÓ SERVE PARA COMPRAR VOTOS!!
OU NÃO??
TÁ CERTO ISSO???
VTNC, VSF!!!!!!!!!!!!!!!
SE O "COITADO FDP" PRECISA DO DINHEIRO DO MEU IMPOSTO, POIS NÃO TEM O QUE COMER, ELE VAI USAR O $$$ DO MEU IMPOSTO PARA ASSISTIR JOGO DE FUTEBOL???
VTNC, VSF!!!
NÃO PRECISA MAIS NADA PARA COMPROVAR QUE O TAL "PROGRAMA" SÓ SERVE PARA COMPRAR VOTOS!!
OU NÃO??
TÁ CERTO ISSO???
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- Nazrudin
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
Tá comprovado, é pão e circo mesmo.PAULOSTORY escreveu:OS BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA TERÃO DIREITO A "MEIA-ENTRADA" NOS INGRESSOS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES!!!
VTNC, VSF!!!!!!!!!!!!!!!
SE O "COITADO FDP" PRECISA DO DINHEIRO DO MEU IMPOSTO, POIS NÃO TEM O QUE COMER, ELE VAI USAR O $$$ DO MEU IMPOSTO PARA ASSISTIR JOGO DE FUTEBOL???
VTNC, VSF!!!
NÃO PRECISA MAIS NADA PARA COMPROVAR QUE O TAL "PROGRAMA" SÓ SERVE PARA COMPRAR VOTOS!!
OU NÃO??
TÁ CERTO ISSO???
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
VDD... Um absurdo, deveriam criar cotas de ingressos gratuitos para o pessoal do Bolsa Família.PAULOSTORY escreveu:SE O "COITADO FDP" PRECISA DO DINHEIRO DO MEU IMPOSTO, POIS NÃO TEM O QUE COMER, ELE VAI USAR O $$$ DO MEU IMPOSTO PARA ASSISTIR JOGO DE FUTEBOL???
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
Ai, ai...
http://www.cartacapital.com.br/sociedad ... versidade/
A birra de O Globo com os pobres
Enviado por luisnassif, qua, 07/11/2012 - 08:00
Coluna Econômica
Não se entende onde o jornal O Globo pretende chegar com sua série "Os mercadores da miséria", criticando os programas sociais, especialmente Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria.
Na chama da série, o jornal promete:
“(...) O Brasil Sem miséria, programa criado pela presidente Dilma para erradicar a pobreza extrema, tem sido alvo frequente de fraudes, revelam Alessandra Duarte e Carolina Benevides numa série de reportagens que O GLOBO inicia hoje".
***
Qualquer realidade complexa - uma grande empresa, um organismo estatal ou privado, um programa de governo - pode ter grandes virtudes e pequenos defeitos; ou grandes defeitos e pequenas virtudes.
Se o veículo for mal intencionado, basta dar destaque aos pequenos defeitos (quando for para denunciar) ou às pequenas virtudes (quando for para enaltecer). E esquecer que existe a estatística para avaliar o peso tanto de um quanto de outro.
***
Se quisesse criticar o modelo de concessão de aeroportos, as dificuldades do PAC (Plano de Ação Continuada), a barafunda burocrática, os desperdícios da administração pública, o jornal teria um bom material jornalístico.
Mas a birra do jornal é com programas voltados aos mais necessitados.
***
A principal "denúncia" de O Globo, manchete principal, foi do gato que recebia como beneficiário e de dono de Land Rover que seria beneficiário de R$ 60,00 por mês.
O que deixou de contar:
1. O fato ocorreu em 2009, muito antes da criação do Brasil Sem Miséria.
2. Toda família matriculada em programas sociais precisa submeter as crianças a exame médico. Quando a família não apareceu, o médico foi atrás da criança e descobriu tratar-se de um gato.
3. Descoberto o golpe, pelos próprios mecanismos do programa, o dono foi denunciado à polícia, está respondendo por dois crimes, inclusive pelo crime de falsidade ideológica.
Tal fato ocorreu há 4 anos e foi objeto de inúmeras reportagens na época. De lá para cá passaram três ministros e dois presidentes pelo programa. Qual a razão de ludibriar assim os leitores requentando uma notícia velha?
***
A outra denúncia, sobre o dono do Land Rover, além de antiga, foi apresentada de forma incorreta. O tal empresário registrou laranjas no BF. Tratava-se de um explorador, que foi identificado e processado.
Outra "denúncia" foi o de uma senhora que afirmou não receber mais o benefício. Vai-se conferir, ela deixou de atualizar seu cadastro. Exige-se a atualização de cadastros justamente para evitar fraudes. Mas o jornal condena o programa por ter gato, e condena por não ter gato.
***
A maioria absoluta dos episódios de fraude relatados foi desvendada pelos próprios sistemas de controle do Bolsa Família. Mesmo que tivessem sido levantados por terceiros, ainda assim são estatisticamente irrelevantes.
Qual a intenção de levantar meia dúzia de casos para desacreditar um programa que assiste a milhões de miseráveis?
Intenção eleitoral, não é. As eleições de 2012 já aconteceram e o BF já está assimilado pelos eleitores. Tanto assim, que o PT não se deu bem no nordeste. Quem quiser coração e mentes desses eleitores, até o governo, daqui para frente terá que oferecer outros benefícios.
Só pode ser birra com pobre.
http://www.cartacapital.com.br/sociedad ... versidade/
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -os-pobresDa pobreza para a universidade
Por Gabriel Bonis, na Carta Capital
Da infância no interior de Alagoas, Cleiton Pereira da Silva, de 27 anos, ainda carrega recordações de uma vida difícil. Após a escola, as diversas viagens ao açude sob o sol escaldante do sertão eram rotina. Para encher o reservatório da casa de água, trazia consigo um carrinho de mão repleto de baldes. A seca tornava a realidade ainda mais dura, assim como alimentar as seis pessoas da família com apenas um salário mínimo e a plantação de milho e feijão em uma região árida.
As cenas gravadas na memória de Cleiton representam a vida de milhares de outros brasileiros pobres e famintos, principalmente, no nordeste do Brasil. A morte do pai quando ainda criança completou o cenário de adversidades e forçou a mãe a buscar o sustento da família em São Paulo. Mesmo assim, as dificuldades não diminuíram para ele, a irmã, a tia e os avós.
A perspectiva de uma vida melhor surgiu apenas quando a família se tornou beneficiária do programa Bolsa Família, em 2003. À época recebiam 68 reais. “Para muitas famílias que não possuem nada, esse dinheiro é uma fortuna. Não dá para viver apenas disso, mas te ajuda a procurar outros rumos, como pagar a condução para procurar um trabalho”, conta o jovem, que há dois anos deixou voluntariamente de receber o auxílio quando sua renda aumentou.
Desde que foi lançado, há cerca de oito anos, o Bolsa Família ajudou a retirar cerca de 30 milhões de brasileiros da pobreza absoluta. E jovens como Cleiton fizeram com o que o programa superasse uma série de previsões simplificadoras, como a de que estimularia seus beneficiários a manterem-se desempregados para receber ajuda estatal. Conforme mostra a segunda rodada de Avaliação de Impacto do programa, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) com 11.433 famílias, beneficiárias ou não, em 2009, isso não ocorreu.
Ao considerar uma faixa de 18 a 55 anos de idade, a parcela de pessoas ocupadas ou procurando trabalho em 2009 era de 65,3% entre os beneficiários e 70,7% para os indivíduos fora do programa. Analisando pessoas entre 30 e 55 anos, a porcentagem é de cerca de 70% para ambos os grupos. O índice de desemprego também é semelhante nos dois grupos.
Cleiton superou a pobreza para fazer o caminho inverso: passou de beneficiário a gestor do programa em Minador do Negrão, em Alagoas. Hoje, a família vive com uma receita de dois salários mínimos. Parte dela investida na educação do jovem, estudante do segundo ano de História na Universidade Estadual de Alagoas. “Pretendo me formar, ascender na vida e ter uma profissão. O meu sonho é poder continuar a fazer algo por quem precisa.” Mas para chegar a esse quadro, o auxílio de 68 reais foi fundamental para permitir que a família se alimentasse melhor e que as crianças continuassem na escola.
Os dados mais recentes, de setembro de 2011, indicam que cerca de cinco milhões de famílias deixaram de receber o benefício desde sua criação. Os principais motivos para esses desligamentos foram a falta de atualização cadastral e a renda informada pelo beneficiário acima do permitido, o que ocorre em 1/3 dos casos. Mas, segundo o MDS, desde 2010 a família pode registrar uma alteração de rendimentos desde que dentro do padrão de até ½ salário mínimo para continuar no programa por mais dois anos.
Uma medida adotada porque essa população trabalha com um rendimento instável no mercado informal. “As famílias precisam saber que podem contar com o programa, pois, segundo estudos, o seu rendimento em um mês pode variar de um salário mínimo para 100 reais” explica Leticia Bartholo, secretária nacional adjunta de Renda e Cidadania do MDS.
No segundo semestre de 2011, também foi criado o mecanismo do desligamento voluntário com retorno garantido. A ação visa impulsionar as famílias que acreditam possuir condições de deixar o programa a comunicarem as autoridades que não precisam mais do benefício. Elas podem, porém, voltar a receber caso sua situação piore. “Essa regra permite que se arrisquem no seu engajamento produtivo com um colchão de segurança de renda.”
O recebimento dos repasses do Bolsa Família varia de 32 a 306 reais mensais, segundo critérios como a renda mensal per capita da família e o número de crianças e adolescentes de até 17 anos. O programa, que tem orçamento de 20 bilhões de reais para 2012 – cerca de 0,5% do PIB – e atende mais de 13 milhões de famílias no País-, está condicionado ao cumprimento de diversos fatores pelos beneficiários. Entre eles, a frequência mínima de 85% às aulas para crianças de 6 a 15 anos e 75% para jovens de 16 e 17 anos. Em 2011, 95,52% dos beneficiários cumpriram a cota mínima de presença exigida.
E foram além. No ensino médio público, alcançaram em 2010 o nível de aprovação de 80,8% contra 75,1% da média. A evasão escolar também foi baxia: 7,2% para os beneficiários e 11,5% na média.
O caminho da educação foi trilhado por Cleiton e faz parte dos planos do MDS para os demais auxiliados pelo programa. Em parceria com outra ações do governo, o ministério tem programas para qualificar beneficiários maiores de 18 anos para trabalhar em obras do PAC, por exemplo, por meio de vagas do Sistema Nacional de Emprego (SINE). O PlanSeQ Bolsa Família é uma tentativa de traçar uma ligação entre o auxílio social e o mercado de trabalho, tentando atender à demanda de mão-de-obra qualificada para as vagas criadas pelo crescimento econômico e para as necessidades regionais. Entre os cursos oferecidos estão os de azulejista, pintor e carpinteiro.
Cleiton pulou essa etapa, mas ainda não superou todas as barreiras para vencer a pobreza: a faculdade fica a 40 minutos da cidade onde mora. “Chego tarde e trabalho cedo, mas nada substitui a vontade de vencer.”
A birra de O Globo com os pobres
Enviado por luisnassif, qua, 07/11/2012 - 08:00
Coluna Econômica
Não se entende onde o jornal O Globo pretende chegar com sua série "Os mercadores da miséria", criticando os programas sociais, especialmente Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria.
Na chama da série, o jornal promete:
“(...) O Brasil Sem miséria, programa criado pela presidente Dilma para erradicar a pobreza extrema, tem sido alvo frequente de fraudes, revelam Alessandra Duarte e Carolina Benevides numa série de reportagens que O GLOBO inicia hoje".
***
Qualquer realidade complexa - uma grande empresa, um organismo estatal ou privado, um programa de governo - pode ter grandes virtudes e pequenos defeitos; ou grandes defeitos e pequenas virtudes.
Se o veículo for mal intencionado, basta dar destaque aos pequenos defeitos (quando for para denunciar) ou às pequenas virtudes (quando for para enaltecer). E esquecer que existe a estatística para avaliar o peso tanto de um quanto de outro.
***
Se quisesse criticar o modelo de concessão de aeroportos, as dificuldades do PAC (Plano de Ação Continuada), a barafunda burocrática, os desperdícios da administração pública, o jornal teria um bom material jornalístico.
Mas a birra do jornal é com programas voltados aos mais necessitados.
***
A principal "denúncia" de O Globo, manchete principal, foi do gato que recebia como beneficiário e de dono de Land Rover que seria beneficiário de R$ 60,00 por mês.
O que deixou de contar:
1. O fato ocorreu em 2009, muito antes da criação do Brasil Sem Miséria.
2. Toda família matriculada em programas sociais precisa submeter as crianças a exame médico. Quando a família não apareceu, o médico foi atrás da criança e descobriu tratar-se de um gato.
3. Descoberto o golpe, pelos próprios mecanismos do programa, o dono foi denunciado à polícia, está respondendo por dois crimes, inclusive pelo crime de falsidade ideológica.
Tal fato ocorreu há 4 anos e foi objeto de inúmeras reportagens na época. De lá para cá passaram três ministros e dois presidentes pelo programa. Qual a razão de ludibriar assim os leitores requentando uma notícia velha?
***
A outra denúncia, sobre o dono do Land Rover, além de antiga, foi apresentada de forma incorreta. O tal empresário registrou laranjas no BF. Tratava-se de um explorador, que foi identificado e processado.
Outra "denúncia" foi o de uma senhora que afirmou não receber mais o benefício. Vai-se conferir, ela deixou de atualizar seu cadastro. Exige-se a atualização de cadastros justamente para evitar fraudes. Mas o jornal condena o programa por ter gato, e condena por não ter gato.
***
A maioria absoluta dos episódios de fraude relatados foi desvendada pelos próprios sistemas de controle do Bolsa Família. Mesmo que tivessem sido levantados por terceiros, ainda assim são estatisticamente irrelevantes.
Qual a intenção de levantar meia dúzia de casos para desacreditar um programa que assiste a milhões de miseráveis?
Intenção eleitoral, não é. As eleições de 2012 já aconteceram e o BF já está assimilado pelos eleitores. Tanto assim, que o PT não se deu bem no nordeste. Quem quiser coração e mentes desses eleitores, até o governo, daqui para frente terá que oferecer outros benefícios.
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
Beneficiários - Histórias de vida do Bolsa Família
http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... WpG6k5gXgc
http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... WpG6k5gXgc
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
ENGRAÇADO QUE A TURBA QUE DEFENDE ESSE ABSURDO, E QUE RECLAMA QUE NINGUÉM COMENTA "UMAS SIMPLES MATÉRIAS DE JORNAL", NÃO COMENTA NADA , QUANDO SE APRESENTAM OUTROS FATOS QUE NÃO SÃO "TÃO MARAVILHOSOS", QUANTO AOS DOS TEXTOS COLADOS!!PAULOSTORY escreveu:OS BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA TERÃO DIREITO A "MEIA-ENTRADA" NOS INGRESSOS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES!!!
VTNC, VSF!!!!!!!!!!!!!!!
SE O "COITADO FDP" PRECISA DO DINHEIRO DO MEU IMPOSTO, POIS NÃO TEM O QUE COMER, ELE VAI USAR O $$$ DO MEU IMPOSTO PARA ASSISTIR JOGO DE FUTEBOL???
VTNC, VSF!!!
NÃO PRECISA MAIS NADA PARA COMPROVAR QUE O TAL "PROGRAMA" SÓ SERVE PARA COMPRAR VOTOS!!
OU NÃO??
TÁ CERTO ISSO???
POR QUE SERÁ??
MAS VAMOS TENTAR DE NOVO!
TÁ CERTO ISSO??
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Re: Uma análise do programa Bolsa Família
O Paulo esta chateado pq se candidatou ao bolsa familia e não recebeu, pq não quer frequentar a escola, ainda está em tempo.PAULOSTORY escreveu:ENGRAÇADO QUE A TURBA QUE DEFENDE ESSE ABSURDO, E QUE RECLAMA QUE NINGUÉM COMENTA "UMAS SIMPLES MATÉRIAS DE JORNAL", NÃO COMENTA NADA , QUANDO SE APRESENTAM OUTROS FATOS QUE NÃO SÃO "TÃO MARAVILHOSOS", QUANTO AOS DOS TEXTOS COLADOS!!PAULOSTORY escreveu:OS BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA TERÃO DIREITO A "MEIA-ENTRADA" NOS INGRESSOS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES!!!
VTNC, VSF!!!!!!!!!!!!!!!
SE O "COITADO FDP" PRECISA DO DINHEIRO DO MEU IMPOSTO, POIS NÃO TEM O QUE COMER, ELE VAI USAR O $$$ DO MEU IMPOSTO PARA ASSISTIR JOGO DE FUTEBOL???
VTNC, VSF!!!
NÃO PRECISA MAIS NADA PARA COMPROVAR QUE O TAL "PROGRAMA" SÓ SERVE PARA COMPRAR VOTOS!!
OU NÃO??
TÁ CERTO ISSO???
POR QUE SERÁ??
MAS VAMOS TENTAR DE NOVO!
TÁ CERTO ISSO??




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