Nobres putanheiros,
Sou das antigas. Quando iniciei, lá pelo final da década de oitenta do século passado, não existia internet. Devo ter tido as primeiras experiências de navegar somente no início dos anos noventa.
Pois bem, naqueles tempos, era muito comum encontrar endereços de privês e garotas de programa freelancers pelos anúncios de jornais - os classificados da Folha e do Estadão de domingo eram os melhores.
E naquela época, as que eram freelancers e tinham local geralmente atendiam em apartamentos residenciais. Alguns endereços na região do centro velho eram manjados, como na Av. 9 de Julho, próximo ao metrô Anhangabaú. Já fui até numa kitnet no Copan. Aos poucos, fui selecionando meninas na região dos Jardins, Pinheiros e Moema. E já na década de noventa, começaram a aparecer meninas que tinham o celular para contato e algumas atendiam em flats. Deve ter meia dúzia de putanheiros velhos que devem conhecer, por exemplo, o flat New Point, na Teodoro Sampaio. Velhos tempos!
Pois bem, de dezenas de programas que fiz (TD é nomenclatura recente e deste fórum), posso dizer que as meninas mais tops eram as que atendiam em flats e/ou endereços longe do centro e o contato era pelo número do celular. Era foda, pois eu não tinha ume entrava em contato pelo orelhão. Um minuto de conversa e o crédito do cartão ia pro saco. Sim, já tinha cartão naquela época, que substituiu a famigerada fixa telefônica...
Daqueles tempos idos, só recuei uma vez. Era um muquifo térreo numa rua paralela à Av. Paulista, bem próximo da R. Augusto. Me lembro que tinha um ponto de taxi bem perto e um taxista mala ficou me encarando, quando fui adentrando pro matadouro. Chegando lá, a menina era bem feinha, coitada. Eu disse que ia embora e aí ela implorou para deixar uma grana para o deslocamento dela. Algo assim. Devo ter dado uma grana - não me lembro bem -, mas definitivamente caí o fora.
E na saída, lá estava o taxista FDP, que voltou a me encarar.
Me lembro também que num local da 9 de Julho, eu desanimei quando vi a menina. feinha, pequenina, bem magra. Mas fui corajoso e encarei. Ela estava na companhia de uma irmã no local, que chorou enquanto eu estava lá. Deduzi que não atendia e ficou triste pela situação que estava passando.
Ainda estou pra escrever uns TD's bem peculiares que ocorreram, na sessão de nostalgia.
O mundo da putaria mudou bastante. Mas eu diria que antigamente a gente se metia menos numa fria e não existia TD cronometrado, como ocorre hoje em dia. Quando repetia, ganhava uma certa confiança e às vezes ficava umas duas horas tranquilamente. Certa vez, até dormi com uma no flat em que ela morava e não costumava atender. Não paguei a mais por isso, mas também não rolou mais sexo do que teria rolado no programa normal.
O mais legal da época: muito suspense no primeiro encontro. Adentrando o prédio, aquela surpresa quando a porta do apartamento se abria. Eu sinto muito a falta dessa adrenalina no corpo. Hoje também deve haver muitas surpresas, mas por conta das fotos fakes. Você vai lá com uma grande expectativa e a realidade é bem doída. Um balde de água gelada.
Por conta dos valores altos cobrados e que às vezes um TD de 1h dura até a primeira gozada, não tenho procurado pelas freelancers. Hoje eu me satisfaço em clínicas que cobram em torno de R$ 200,00. Lá, além de encontrar algumas garotas bem interessantes, o TD de 1h realmente dura próximo desse tempo. É raro, mas pode-se encontrar meninas que poderiam estar atendendo num flat cobrando 500+ tranquilamente.
Ah, eu devo pontuar um outro tipo de atendimento. Faz algum tempo, conheci uma menina numa clínica. Ela deu o contato pessoal e a gente começou a marcar encontros particulares, mas em hotéis/motéis, pois ela não tinha local. Como tínhamos uma boa sintonia, pagava mais ou menos o valor da clínica, mas ficava pelo menos duas horas. Estou colocando o verbo no passado, pois acho que ela se descuidou do corpo e hoje não me sinto muito atraído. Mas é uma pessoa muito legal. Total confiança mútua.
É isso.