Alguns aspectos de auto-análise ajudam, porque afinal de contas, nem todo médico vai fazer que nem naquela famosa clínica americana onde o casal de médicos sexólogos mandava o casal praticar uma "performance" na clínica, devidamente filmada para poder ser apreciada e metrificada...
Em outras palavras, antes de avaliar o que é precisamente "ejaculação" nas suas fases precoce, tardia ou então "broxada", vamos nos irmanar
neste fórum para aproveitar o tópico e produzir algumas reflexões. Talvez seja um dos tópicos mais úteis em termos de "ferramentaria", pois não?
Alguns pensamentos que me saltam à cabeça:
a) Quanto tempo é "tempo" para se definir uma penetração até que a ejaculação ocorra...
Bom, todo mundo fala em "rapidinhas", e "uma, mas bem dada", e também tem os camaradas que relatam que ficaram lá, 40 ou 50 min bombando sem tirar de dentro (imagino a cara da GP olhando o relógio
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) e por aí afora.
Mas, estabelecer um "limite..." aí é foda.
Primeiro porque nem sempre a gente realmente "olha no relógio" (temos a GP prá fazer isso pela gente ...!!!
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)
Depois, que se a gente já entra em campo encanando sobre o assunto... isso já é fator de stress...
Mas, arrisco dizer que um tempo "médio" de transa "apaixonada", ou seja, desde a penetração até ejaculação, excluidos o tempo de preliminares e o papo posterior (as duas pessoas estão alí "a fim", não é só pelo dinheiro) é algo em torno de 10 a 15 minutos. Por favor me corrijam se eu estiver muito errado...
Menos do que isso, pode ser apenas uma "rapidinha", ou, se é tão "instantâneo" que o sujeito mal meteu, já vai gozando... então é ejaculação precoce.
"Mais do que isso" (de 15 minutos prá mais), depende muito da situação, acho.
Em algumas ocasiões tive transas com mulheres, nas quais o meu gozo foi se retardando... se retardando... e é o tal de muda posição, e a guria gozou, e faz isso, e faz aquilo, e dá-lhe a guria gozar de novo... chega uma hora que bloqueia, ou seja, a ereção até continua mas "ejacular" que é bom, NADA. Eu nunca me encanei por causa disso.
E, em algumas ocasiões, talvez pressionado pelo "local", ou por haver sido enganado pela perva quanto a algum detalhe essencial, ou porque veio o tal do cheiro de peixe podre... aí, botava a concentração a níveis máximos para chegar ao gozo logo e cair fora. Também nunca encanei por causa desses episódios.
b) Existe relação ou penetração padrão?
Eu não creio que existam padrões. Cada transa é única, ou deveria ser. Nem mesmo uma punheta deve ser padrão !!!
Mas, se adotarmos qualquer espécie de "padronização", aí acredito que ocorra a possibilidade de nos decepcionarmos com a nossa própria performance, cada vez que ela se distanciar daquilo que consideramos ser o "ideal".
c) Na iminência do gozo... relaxa-se ? Ou fica-se mais "tenso"???
O diabo da ejaculação é que estamos tão à beira do gol que fica muito difícil não chutar a bola.
Eu sou daquele tempo de pegar a menininha e não ter prá onde levar; cidade de interior, não tinha motel, tinha que levar prá algum lugar esperto e tentar bolinar no carro. Quando se chegava às vias de fato, o lance da camisinha era ao mesmo tempo um tranquilizador e um fator de ansiedade.
De qualquer modo, existem inúmeras "fórmulas".
Uma delas é tentar pensar em algo totalmente "fora de contexto" (escalação do time pra rodada de fim de semana; se o salário vai dar prá pagar a prestação do carro, e outras coisas do gênero). Tem que cuidar no que pensa, porque pode broxar de vez e aí fodeu-se.
Eu nunca cheguei a ir a algum médico, psicólogo ou especiasta para falar sobre ejaculação, mas numa ocasião eu andava tenso prá danado, isso tem uns 6 anos atrás; e de fato, andava gozando um tanto quanto à queima roupa; a GP que me atendia na época me propôs alguns exercícios altamente satisfatórios, tais como: bater uma bronha de manhã cêdo, no dia em que se imagina que haverá relação sexual; OU, iniciar a transa e ANTES da penetração, dar um "banho" do bilau com água gelada, depois reanimar com uma chupada, e aí sim meter (acreditem meninos, é do balacobaco) e umas tantas outras técnicas.
Claro que não é toda GP que terá o know-how, mas seguramente as mais experientes, saberão um truquezinho ou dois para ajudar nos momentos de stress.
Por isso, creio que realmente o fator "stress" seja originador da maioria dos problemas, salvo os que são de natureza clínica mesmo.
Na dúvida, consulte sua GP !!!!
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