Bob Guccione escreveu:Informado, o premier italiano, — que enfrenta protestos de universitários e tenta recompor uma banca majoritária a evitar a antecipação das eleições parlamentares–, teria solicitado a Lula não fosse a decisão presidencial baseada em fundamentos já afastados pela Justiça italiana e pela Corte de Direitos Humanos da União Européia, como perseguição política, nulidade processual, ausência de defesa, provas frágeis, etc. Ou seja, todos os absurdos argumentos adotados pelo então ministro Tarso Genro e que foram considerados ilegais pelo Supremo Tribunal Federal.
Merece reparos a consideração do advogado de porta de cadeia a soldo da Folha e dado a prosopopéias.
O STF não julgou ilegais as alegações. Julgou-as improcedentes, o que é bastante diferente.
E absurdas não podem ser, uma vez que 4 ilustres juristas votaram a seu favor.
Bob Guccione escreveu:Razões humanitárias, segundo o jornal Corriere della Sera, serviria de fundamento à decisão de Lula, que adotará o parecer já entregue pela Advocacia Geral da União (AGU). Aliás, o mesmo órgão que entendeu ser constitucional a lei de anistia que conferiu “direito de matar e de torturar” aos agentes sustentadores da ditadura militar brasileira.
O advogado de porta de cadeia a soldo da Folha é dado a prosopopéias, por isso trata a AGU como se ser humano fosse.
O fato de a AGU, no tempo dos milicos, ter servido aos milicos, não depõe contra a idoneidade da AGU. Trata-se de uma organização, portanto não tem vida própria. Quem tem vida própria são as pessoas que a compõem. Que atualmente já não são as mesmas que lá trabalhavam no tempo dos milicos. Patético o golpe no ar desferido pelo inepto rábula.
Bob Guccione escreveu:Como se sabe, e adiantou este blog “Sem Fronteiras” de Terra Magazine, Battisti é portador de hepatite do tipo “c”, que estaria controlada. Ao contrário de Petrella, não corre Battisti risco de perder a vida e nem está internado em estado terminal.
Mais uma sandice proferida pelo advogado de porta de cadeia a soldo da Folha e dado a prosopopéias.
Qualquer preso político corre risco enorme de morrer na Itália atual, que se encontra sob o jugo da Máfia.
Basta consultar as estatísticas.
Que estão disponíveis a qualquer um que saiba usar o Google, mesmo que mero advogado de porta de cadeia seja.
Foram vários os presos políticos italianos que morreram por maus tratos nos últimos anos. Alguns cometeram suicídio, devido às más condições carcerárias.
Bob Guccione escreveu:Quando das violentas ações de Battisti e da sua organização, a Itália vivia sob um regime democrático e em pleno estado de Direito. [...] O terrorismo das Brigadas Vermelhos e grupo eversivos, como o pequeno a que pertencia Battisti, impossibilitaram a chegada ao poder dos comunistas italianos.
Demonstra total desconhecimento da história recente da Europa o advogado a soldo da Folha.
Já foi provado, com documentos oficiais de vários governos europeus, que muitas ações terroristas foram perpetradas pelos serviços de espionagem, com o objetivo de jogar a culpa nos inimigos políticos.
Essa informação também está disponível a qualquer um que saiba usar o Google, ou melhor, para qualquer um que saiba acessar a Wikipedia e digitar "Operação Gládio", mesmo que a soldo da Folha esteja.
Os comunistas nunca chegariam ao poder pelo voto na Itália, nem em lugar nenhum. A democracia não é para isso. A democracia serve para dar ao povo a ilusão de que decide alguma coisa, quando na verdade essas decisões só são respeitadas quando atendem aos interesses dos poderosos.
Bob Guccione escreveu:Por tudo isso, o atual Partido Democrático (PD), formado por ex-comunistas dos anos 70, é favorável a extradição de Battisti, dado como traidor e covarde.
Covarde porque todos os que não fugiram admitiram, no devido processo, os seus atos e o papel nas organizações eversivas. Todos já estão em liberdade, com exceção a uma sentenciada, recentemente extraditada para a Itália.
Battisti nega as suas ações, ou seja, não assumiu os seus atos e o seu passado. E ainda a sua defesa, falsamente, fala em prisão perpétua, que não existe mais na Itália: os países membros da União Européia não podem manter privação de liberdade superior a 30 anos.
Aventura-se agora pelas tortuosas veredas do humor negro o nosso amigo dado a prosopopéias.
Os antigos companheiros de Battisti que estão em liberdade só se encontram nessa situação porque entregaram os colegas à justiça italiana, atualmente subordinada à Máfia.
E o inepto rábula refere-se a eles como se fossem modelos de virtude.
Acredito que isso nos diz muito a respeito do caráter de tal sumidade.
Mas a cereja do bolo ficou para o final.
Não existe mais pena de prisão perpétua na Itália, alega candidamente o tapirídeo a soldo da Folha.
Battisti, segundo o raciocínio do nosso humorista, ficaria no máximo 30 anos preso.
Ou seja, com 86 aninhos poderia sair da cadeia. É feio falar como se fosse prisão perpétua.
Isto é, sairia se as condições do cárcere não fossem desumanas a ponto de vários presos políticos terem morrido na cadeia ou se suicidado nos últimos anos, como pode verificar qualquer um que saiba usar o Google, ou acessar a Wikipedia ou a Anistia Internacional, ou, em último caso, perguntar às cadeiras do STF, a respeito das quais costuma comprazer-se o jurista em elaborar prosopopéias.