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15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#61 Mensagem por Compson » 16 Mai 2011, 23:05

Os vietnamitas (Indochina) entraram totalmente de gaiato nessa porra, já que não tiveram nenhum militar morto. Os japas estavam com o capeta...

Aliás, não fossem os dois presentes americanos, não tinha morrido quase nenhum japonês civil.

Acho que a turma dos campos de concentração não entra nesse gráfico não, entra?

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Tricampeão
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#62 Mensagem por Tricampeão » 16 Mai 2011, 23:47

Compson escreveu:Os vietnamitas (Indochina) entraram totalmente de gaiato nessa porra, já que não tiveram nenhum militar morto. Os japas estavam com o capeta...
O Vietnã nessa época era uma colônia dos franceses filhos da puta. Vai ver nem tinham exército.
Só após o fim da Grande Guerra Patriótica do Oeste, com a derrota dos japas, eles tentaram ficar independentes. Mas os gringos filhos da puta não deixaram.

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Re:

#63 Mensagem por amandinho » 17 Mai 2011, 14:44

Tricampeão escreveu:
O Pastor escreveu:Será que aqueles cabeças de bagres não sabem que Hitler considerava o povo russo tão infeiror quanto os judeus??
Não tão inferiores. Para Hitler, os eslavos podiam ser usados como escravos; judeus e ciganos só serviam pra fazer sabão.

Este forum sempre foi motivo de alegria e diversão pra mim, porém meis uma vez na minha vida encontro pessoas desavisadas e que infelizmente não sabem o que dizem, o unico que realmente sabe algo à postar nessa merda foi o Tricampeão. Quanto aos outros comentários fico muito triste em saber que não existe conhecimento, respeito e motivo de causa por parte de muitos de vocês, que são brasileiros, filhos do melhor pais do mundo, lugar que vivo e amo.

Fui border line por 3 anos no Tzahal, nunca dei o primeiro tiro em ninguem, mas ja atirei muito pra me defender. Só quem mora, morou ou conhece algum Israelense sabe o quanto é dificil ser filho daquela terra. Você acorda sem saber se você vai perecer naqueele dia.
Tenho Dezenas, sim dezenas de amigos que morreram em Tel Aviv, Hafa, na Cisjordania, em Beirute...e muitos outros lugares. Muitos desses assasinados por homens, alias, covardes bombas. Homens enfrentam seus desafetos de frente, estes seres são covardes.

Muitos amigos meus morreram em café, restaurantes, shoppings, e praças, muitos com filhos, esposa, familiares, sem motivo, sem nunca terem dado um tiro. Mortos por covardes de uma pequena minoria de farsantes corruptos, que usam jovens sem estudos e sem sonhos para levar adiante uma causa perdida.

Bendito o dia em que um Brasileiro deu seu voto para a criação do estado de Israel, alguem aqui perguntou o que eu acho de um estado democratico em Israel, eu acharia ótimo...mas não há como isso ser feito. Dentro dos muros existem muitas familias palestinas, muitas e estas familias, empresários, professores, industriais são contra isso tb, e a favor do estado do jeito que esta.

O governo de israel vem adotando e educando muitas crianças palestinas, o afmda.org capta recursos par quebrar esse paradigma e incluir estas crianças em boa escolas e faculdades, o governo americano é um dos maiores doadores.

E destas crianças ja sairam alguns nomes importantes como um diretor mundial da Xerox, e um vp da Hiunday...

Não falo pelos outros. falo pro mim...em relação ao povo judeu, mkt, por favor me poupem dessa besteira.

Tenho centenas de amigos Goy, todos me respeitam, e eu sempre respeitei todos, tenho muitos amigos mussumanos, frequentam minha casa, só não jogam mais poker comigo pois eles sempre perdem...

Muitos da minha familia morreram na guerra da Europa, morreram tb no Egito, morreram no Libano...nunca causamos guerras, mas não podemos figir delas.

Antes de falarem coisas que não sabem, procurem informações verdadeiras, essas coisas ofendem e trazem fantasmas novamente.

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#64 Mensagem por Hammermart » 17 Mai 2011, 15:47

Mais uma vez um comentário sobre os judeus marcado pela intransigência para o mero debate, a mesma vontade que sempre se vê em tratar os assuntos relacionados aos judeus como algo "sagrado", dogmático, que não se pode sequer discutir.
E as fotos, o argumento final que inibe qualquer tentativa racional de discussão.
Muitos outros povos poderiam vir aqui exibir as fotos de tragédias que ninguém nega, ninguém apóia. Muitos outros poderiam também relatar experiências próprias de opressão e sacrifícios. Não é uma exclusividade de ninguém.
Esse enfoque está matando mais e mais judeus.
Desqualificar quem vem aqui simplesmente para apontar essa estratégia absurda dos exageros que muita prejudica a própria causa dos judeus é a forma como pessoas que perderam toda a sensibilidade para debater e chegar a um acordo utilizam.
Lamentável.

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#65 Mensagem por Hammermart » 17 Mai 2011, 16:28

Vivi muitos anos em New York. De tanto exagerar no marketing político, lá mesmo, terra onde os judeus controlam muitas posições públicas de alto nível hierárquico, mais até do que na média dos EUA, existe um estereótipo da cultura judaica. Vem até mesmo das próprias comunidades judaicas, que se deleitam com parte dessa imagem. Virou quase uma gozação geral, apesar da tragédia humana por detrás de tudo.
Tem o estereótipo do judeu pouco preocupado com a honestidade mas sim em levar vantagem em tudo, o estereótipo do judeu invocando sempre sua condição de vítima da história, o estereótipo da mãe judia controladora, e assim vai.
A quem beneficia essa imagem? Muita gente já está anestesiada para tudo isso.
Invocar o holocausto é uma estratégia das mais banalizadas. Os judeus sofreram muito na WWII, não há dúvidas. Os vietnamitas sofreram muito na Guerra do Vietnam. Quem contesta isso? Ninguém, ninguém apóia os causadores desse sofrimento que foram indivíduos com um poder de decisão num momento da História Mundial. Não foram os povos. Quem vence nas guerras faz a história, faz a versão que vai prevalecer nos livros. O povo americano não é todo ele formado por assassinos, pelo que foi feito no Iraque.
Não tenho nada pessoalmente contra nenhum povo. O que estou apontando aqui é que o exagêro no marketing leva à perda de credibilidade, de seriedade.

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Re: Re:

#66 Mensagem por Fortimbrás » 17 Mai 2011, 18:14

amandinho escreveu: Este forum sempre foi motivo de alegria e diversão pra mim, porém meis uma vez na minha vida encontro pessoas desavisadas e que infelizmente não sabem o que dizem, o unico que realmente sabe algo à postar nessa merda foi o Tricampeão. Quanto aos outros comentários fico muito triste em saber que não existe conhecimento, respeito e motivo de causa por parte de muitos de vocês, que são brasileiros, filhos do melhor pais do mundo, lugar que vivo e amo.



blá, blá, blá...
Não me interessa se você fica triste ou não, gostaria de saber o que você pensa sobre o que estamos falando. E, se possível, com um pouco mais de conteúdo . Fotos, eu tenho aqui um monte , de arrepiar, que, pode apostar, você não vai gostar nem um pouquinho de ver. Não as posto aqui porque acho que é apelação e naõ me presto a isso.

amandinho escreveu:
Fui border line por 3 anos no Tzahal, nunca dei o primeiro tiro em ninguem, mas ja atirei muito pra me defender. Só quem mora, morou ou conhece algum Israelense sabe o quanto é dificil ser filho daquela terra. Você acorda sem saber se você vai perecer naqueele dia.




Você serviu onde? Em Israel ou no território que Israel ocupa, ilegalmente a mais de quatro décadas? Se você serviu na Csjordãnia, no Golan ou em Gaza, o que você esperaria dos locais? Flores? Homenagens ao ocupante? Amizade ao defensor de colono?

amandinho escreveu:
Tenho Dezenas, sim dezenas de amigos que morreram em Tel Aviv, Hafa, na Cisjordania, em Beirute...e muitos outros lugares. Muitos desses assasinados por homens, alias, covardes bombas. Homens enfrentam seus desafetos de frente, estes seres são covardes.Muitos amigos meus morreram em café, restaurantes, shoppings, e praças, muitos com filhos, esposa, familiares, sem motivo, sem nunca terem dado um tiro.



Sobre isso, estamos de acordo. Não aprovo o terrorismo suicida contra civis, em hipótese alguma

amandinho escreveu: Mortos por covardes de uma pequena minoria de farsantes corruptos, que usam jovens sem estudos e sem sonhos para levar adiante uma causa perdida.



Não sei de que causa você está falando. Se for da causa palestina, posse lhe garantir que ela não está perdida. E o tempo mostrará isso, não eu.
amandinho escreveu:
Bendito o dia em que um Brasileiro deu seu voto para a criação do estado de Israel, alguem aqui perguntou o que eu acho de um estado democratico em Israel, eu acharia ótimo...


Acharia mesmo?
amandinho escreveu: mas não há como isso ser feito.
Porque não?
amandinho escreveu: Dentro dos muros existem muitas familias palestinas, muitas e estas familias, empresários, professores, industriais são contra isso tb, e a favor do estado do jeito que esta.


Duvido que estas pessoas as quais você se refere prefeririam continuar a viver do jeito que vivem hoje a viver em um estado onde todos sejam iguais perante a lei, em um estado laico , onde a religião dos cidadãos seja meramente uma questão individual.

amandinho escreveu: O governo de israel vem adotando e educando muitas crianças palestinas, o afmda.org capta recursos par quebrar esse paradigma e incluir estas crianças em boa escolas e faculdades, o governo americano é um dos maiores doadores.
Pode haver aqui e ali ações isoladas. Mas no geral, não é isso o que vemos. Você não leu o texto do colunista do Haaretz que eu postei aqui? Ele fala abertamente em apartheid...

amandinho escreveu:
Tenho centenas de amigos Goy, todos me respeitam, e eu sempre respeitei todos, tenho muitos amigos mussumanos, frequentam minha casa, só não jogam mais poker comigo pois eles sempre perdem...


Claro...

amandinho escreveu:
Muitos da minha familia morreram na guerra da Europa, morreram tb no Egito, morreram no Libano...nunca causamos guerras, mas não podemos figir delas.


Não. Vocês não causaram guerra nenhuma.
São os árabes que são todos uns anti semitas , não é mesmo?
amandinho escreveu: Antes de falarem coisas que não sabem, procurem informações verdadeiras, essas coisas ofendem e trazem fantasmas novamente.
Amém.

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#67 Mensagem por amandinho » 17 Mai 2011, 18:44

Querido Fortimbrás, se soubesse o que vc esta falando, saberia o ponto de vista das familias palestinas que moram em Israel. Mas acredito que nunca tenha tido a oportunidade de ir até lá, ou mesmo de saber do que falo. Mas como a maioria, vc só quer inflamar a discusão. Você é palestino? Ou algum patricio te fez alguma coisa que te deixou triste?

abs

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#68 Mensagem por Hammermart » 17 Mai 2011, 18:54

amandinho escreveu:Querido Fortimbrás, se soubesse o que vc esta falando, saberia o ponto de vista das familias palestinas que moram em Israel. Mas acredito que nunca tenha tido a oportunidade de ir até lá, ou mesmo de saber do que falo. Mas como a maioria, vc só quer inflamar a discusão. Você é palestino? Ou algum patricio te fez alguma coisa que te deixou triste?

abs
Você é que não tem a humildade de procurar entender o que eu ou o Fortimbrás te falamos. Sem um pressuposto de boa-fé para debater, não se chega mesmo a nada. Quem te disse que ele ou eu não conhecemos Israel ou a Faixa de Gaza? Onde estão os argumentos racionais?
Muito fácil descartar a verdade desse modo. Então, vou lhe dizer que você é só um alucinado que não sabe o que está falando. ::basta::

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Re:

#69 Mensagem por O Pastor » 17 Mai 2011, 20:52

Tricampeão escreveu:
Compson escreveu:Os vietnamitas (Indochina) entraram totalmente de gaiato nessa porra, já que não tiveram nenhum militar morto. Os japas estavam com o capeta...
O Vietnã nessa época era uma colônia dos franceses filhos da puta. Vai ver nem tinham exército.
Só após o fim da Grande Guerra Patriótica do Oeste, com a derrota dos japas, eles tentaram ficar independentes. Mas os gringos filhos da puta não deixaram.

O problema é que a França, o cão francês, ao contrário da INGLATERRA, sempre foi muito injusta e apegada demais com as suas colônias. O que aconteceu com o Vietnã, foi muito parecido com o que aconteceu com a Argélia. Os viets lutaram duro por mais de 8 anos para conseguirem sua liberdade. Os franceses quando viram que iam se fuder, correram pra pedir ajuda dos EUA. Mesmo assim foram derrotados.

Já a INGLATERRA, não soltou um único tiro quando Gandhi pediu a liberdade da Índia. Bom, não foi bem assim, mas foi parecido. :mrgreen:

Mais uma vez: http://www.youtube.com/watch?v=Hkpv59LPl8w

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#70 Mensagem por O Pastor » 17 Mai 2011, 21:04

amandinho escreveu:Querido Fortimbrás, se soubesse o que vc esta falando, saberia o ponto de vista das familias palestinas que moram em Israel. Mas acredito que nunca tenha tido a oportunidade de ir até lá, ou mesmo de saber do que falo. Mas como a maioria, vc só quer inflamar a discusão. Você é palestino? Ou algum patricio te fez alguma coisa que te deixou triste?

abs

Amandinho, não cola. O povo judeu não foi o único na história a sofrer adversidades. Há povos que sofreram tanto, quanto. Não sou a favor de ninguém, lamento muito o ocorrido na WWII, mas vcs não podem usar isso como justificativa para tiranizar outros povos.

O mundo está mudando, acho que pra melhor. Vcs correm novamente o risco dde ficarem isolados novamente. OU vão morrer abraçados ao seu arsenal nuclear. Acho que vai chegar um dia que nem o Grande Satã do Norte vai ajudar vcs.

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#71 Mensagem por Fortimbrás » 17 Mai 2011, 23:12

amandinho escreveu:Querido Fortimbrás, se soubesse o que vc esta falando, saberia o ponto de vista das familias palestinas que moram em Israel.

É preciso estar in loco para saber o que acontece por acaso?
Sobre o que os palestinos que moram em Israel pensam, eu posso não saber com absoluta certeza.
Porém, lendo jornais como o Haaretz, a gente consegue ter uma idéia. Por exemplo, palestinos que moram em Israel recentemente foram alvo - eles e os judeus de esquerda, gente do Gush Shalom, por exemplo- do Knesset. Os primeiros em um projeto de lei que obriga todos que moram em Israel a jurar fidelidade ao estado judaico de Israel http://pt.wikinoticia.com/estilo%20de%2 ... democracia e os segundos seriam investigados , para ver se não estariam agindo em conluio com terroristas para deslegitimar as forças armadas, alguma coisa assim, tendo suas vidas devassadas. http://blog.controversia.com.br/2011/02 ... -esquerda/
Israel mudou , Amandinho, ou sempre foi isso daí mesmo?
Conta pra gente, você que já serviu no exército e tudo mais.
amandinho escreveu: Mas acredito que nunca tenha tido a oportunidade de ir até lá, ou mesmo de saber do que falo. Mas como a maioria, vc só quer inflamar a discusão.

Inflamar a discussão, que piada...
Eu apenas trago fatos cotidianos de israel e os coloco aqui para quem quiser opinar.
Talvez o que te incomode um pouco seja o fato de eu não ser mais um dos que caem no canto das histórias tristes da segunda guerra.
A segunda guerra ficou pra trás. E , lamentavelmente, podemos observar, nos dias que correm, que as pessoas não aprenderam nada. Israel é um bom exemplo disso, pela maneira como lida com os palestinos.
amandinho escreveu:
Você é palestino? Ou algum patricio te fez alguma coisa que te deixou triste?

abs

Sem comentários.

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#72 Mensagem por Fortimbrás » 17 Mai 2011, 23:20

http://www.vermelho.org.br/rj/noticia.p ... cia=141702

Uri Avnery: A onda fascista que ameaça engolir Israel
Não se passa um dia – literalmente – sem que um grupo de membros do Knesset ( o parlamento de Israel) apresente uma nova lei racista.

Por Uri Avnery, em Gush Shalom
Em Berlim, uma exposição intitulada “Hitler e os Alemães” acaba de abrir. Ela examina os fatores que levaram o povo alemão a trazer Adolf Hitler ao poder e segui-lo até ao fim.

Estou demasiado ocupado com os problemas da democracia israelense para voar para Berlim. É uma pena. Porque, desde a infância, essa questão tem me incomodado. Como aconteceu de uma nação civilizada, que via a si mesma como o “povo de poetas e pensadores”, ter seguido este homem, como as crianças de Hamelin seguiram o flautista para a sua perdição?

Isto me incomoda, não apenas como um fenómeno histórico, mas como um aviso para o futuro. Se isso aconteceu com os alemães, pode acontecer com qualquer povo? Pode acontecer aqui?

Como criança de 9 anos, fui testemunha ocular do colapso da democracia alemã e da ascensão dos nazis ao poder. As imagens estão gravadas na minha memória – as campanhas eleitorais sucedendo-se umas às outras, os uniformes na rua, os debates em torno da mesa, o professor que nos saudou pela primeira vez com “Heil Hitler”.

Ressuscitei essas memórias num livro que escrevi (em hebraico) durante o julgamento de Eichmann, e que terminou com um capítulo intitulado: “Pode acontecer aqui?” Estou a voltar a elas nestes dias, enquanto escrevo minhas memórias.

Não sei se a exposição de Berlim tenta responder a estas questões. Talvez não. Mesmo agora, 77 anos depois, não há uma resposta definitiva à questão: Porque é que a república alemã entrou em colapso?

Esta é uma questão muito importante, porque agora as pessoas em Israel estão a perguntar, com crescente preocupação: a república israelita está a entrar em colapso?

Pela primeira vez, esta pergunta está a ser feita com toda a seriedade. Ao longo dos anos, tivemos o cuidado de não mencionar a palavra fascismo no discurso público. Ela levanta memórias que são demasiado monstruosas. Agora, esse tabu foi quebrado.

Yitzhak Herzog, o ministro da Previdência no governo de Netanyahu, membro do Partido Trabalhista, neto de um rabino e filho de um Presidente, disse há poucos dias que "o fascismo está a tocar as margens da nossa sociedade". Ele estava errado: o fascismo não só está a tocar as margens, ele está a tocar o governo no qual ele está a servir, e o Knesset (parlamento de Israel), do qual ele é membro.

Não se passa um dia – literalmente – sem que um grupo de membros do Knesset apresente uma nova lei racista. O país ainda está dividido pela alteração da lei da cidadania, que vai obrigar os candidatos a jurarem lealdade a "Israel como um Estado judeu e democrático". Agora, os ministros estão a discutir se isso será exigido apenas aos não-judeus (o que não soa bem) ou aos judeus também – como se isso alterasse o conteúdo racista um pouco que fosse.

Esta semana, um novo projeto de lei foi entregue. Proibiria não-cidadãos de atuarem como guias turísticos em Jerusalém Oriental. Não-cidadãos, neste caso, quer dizer árabes. Porque, quando Jerusalém Oriental foi anexada pela força a Israel depois da guerra de 1967, não foi concedida a cidadania aos seus habitantes árabes. Foi-lhes concedido apenas o estatuto de “residentes permanentes”, como se fossem novos recém-chegados e não descendentes de famílias que viveram na cidade durante séculos.

O projeto de lei pretende privar os habitantes árabes de Jerusalém do direito de servirem como guias turísticos nos seus lugares sagrados na sua cidade, já que eles são capazes de desviar da linha da propaganda oficial. Chocante? Incrível? Não aos olhos dos proponentes, que incluem membros do partido Kadima. Um membro do Knesset do partido Meretz também assinou, mas retraído, alegando que estava confuso.

Esta proposta vem depois de dezenas de projetos de lei deste tipo terem sido apresentados recentemente, e antes de dezenas de outros que já estão a caminho. Os membros do Knesset agem como tubarões num frenético festim. Há uma competição selvagem entre eles para ver quem consegue conceber o projeto de lei mais racista.

Vale a pena. Depois de cada projeto de lei, os iniciadores são convidados para estúdios de TV para “explicar” o seu propósito. As suas fotos aparecem nos jornais. Para parlamentares obscuros, de cujos nomes nunca ouvimos falar, isso representa uma tentação irresistível. Os meios de comunicação estão a colaborar.

Este não é um fenômeno exclusivamente israelense. Em toda a Europa e na América, fascistas ostensivos estão a levantar as suas cabeças. Os disseminadores do ódio, que até agora têm vindo a espalhar o seu veneno nas margens do sistema político, estão agora a chegar ao centro.

Em quase todos os países existem demagogos que constroem as suas carreiras com base no incitamento contra os fracos e desamparados, que defendem a expulsão dos “estrangeiros” e a perseguição das minorias. No passado, eles eram fáceis de ignorar, como foi Hitler no início da sua carreira. Agora, eles devem ser levados a sério.

Há apenas alguns anos, o mundo ficou chocado quando foi permitido ao partido de Jörg Haider entrar na coligação do governo austríaco. Haider elogiou os feitos de Hitler. O governo israelense chamou furiosamente de volta o seu embaixador em Viena. Agora, o novo governo holandês está dependente do apoio de um racista declarado, e partidos fascistas obtêm ganhos eleitorais impressivos em muitos países.

O movimento “Tea Party”, que está a florescer nos EUA, tem alguns aspectos claramente fascistas. Um dos seus candidatos gosta de passear vestindo o uniforme da assassina Waffen-SS nazi.

Por isso, estamos em boa companhia. Não somos piores do que os outros. Se eles podem fazê-lo, porque não nós?

Mas há uma grande diferença: Israel não está na mesma situação que a Holanda ou a Suécia. Ao contrário desses países, a própria existência de Israel é ameaçada pelo fascismo. Pode levar o nosso estado à destruição.

Há anos atrás, eu acreditava que dois milagres tinham ocorrido em Israel: o renascimento do idioma hebraico e da democracia israelita.

A ressurreição de uma língua “morta” nunca foi bem sucedida em qualquer outro lugar. Theodor Herzl, o fundador do sionismo, uma vez perguntou com desprezo: "Será que as pessoas pedirão um bilhete de comboio em hebraico?" (Ele queria que falássemos alemão.) Hoje, o idioma hebraico está bem melhor que o transporte ferroviário israelita.

Mas a democracia israelense é um milagre ainda maior. Não cresceu a partir de baixo, como na Europa. O povo judeu nunca teve uma democracia. A religião judaica, como quase todas as religiões, é totalitária. Os imigrantes que fluíram para o país também nunca tinham experimentado a democracia antes. Eles vieram da Rússia czarista ou bolchevique, da Polónia autoritária de Josef Pilsudski, dos tirânicos Marrocos e Iraque. Só uma ínfima parte veio de países democráticos.

E contudo: desde os seus primórdios, o movimento sionista promoveu uma democracia exemplar nas suas fileiras, e o Estado de Israel continuou esta tradição (com uma limitação: uma democracia plena para os judeus, uma democracia limitada para os cidadãos árabes.)

Sempre me preocupou que esta democracia estivesse pendurada por um fio, que devêssemos estar em guarda a cada hora, a cada minuto. Agora enfrenta um teste sem precedentes.

A república Alemã levou o nome de Weimar, a cidade onde a Assembleia Constituinte aprovou a sua Constituição após a Primeira Guerra Mundial. A Weimar de Bach e Goethe foi um dos berços da cultura alemã.

Foi uma Constituição democrática brilhante. Sob as suas asas, a Alemanha viu um florescimento intelectual e artístico inédito. Então, porque é que a república entrou em colapso?

Geralmente, são identificadas duas causas: a humilhação e o desemprego. Quando a república estava ainda na sua infância, foi forçada a assinar o tratado de paz de Versalhes com os vencedores da Primeira Guerra Mundial, um tratado que não foi mais do que um ato humilhante de rendição.

Quando a república ficou para trás com o pagamento das indemnizações enormes a incidir sobre ela, o exército francês invadiu o coração industrial da Alemanha em 1923, precipitando uma inflação galopante – um trauma do qual a Alemanha não recuperou até hoje.

Quando a crise econômica mundial estourou em 1929, a economia alemã entrou em colapso. Milhões de desempregados desesperados caíram em pobreza abjeta e gritaram por salvação. Hitler prometeu acabar tanto com a humilhação da derrota como com o desemprego, e cumpriu as duas promessas: deu trabalho aos desempregados na nova indústria de armas e em obras públicas, como as novas rodovias, em preparação para a guerra.

E houve uma terceira razão para o colapso da república: a apatia crescente da opinião pública democrática. O sistema político da república tornou-se simplesmente repugnante. Enquanto as pessoas se estavam a afundar na miséria, os políticos continuaram a jogar os seus jogos. O público ansiava por um líder forte, para impor a ordem. Os nazis não derrubaram a república. A República implodiu, os nazis só preencheram o vazio.

Em Israel, não existe crise econômica. Pelo contrário, a economia é florescente. Israel não assinou qualquer acordo humilhante, como o Tratado de Versalhes. Pelo contrário, venceu todas as suas guerras. É verdade que os nossos fascistas falam sobre os “criminosos de Oslo”, tal como Hitler vociferava contra os “criminosos de Novembro”, mas o acordo de Oslo foi o oposto do tratado de Versalhes, que foi assinado em Novembro de 1919.

Se assim é, donde provém a profunda crise da sociedade israelense? O que leva milhões de cidadãos a encarar com completa apatia as ações dos seus líderes, contentando-se em abanar as suas cabeças à frente do televisor? O que os leva a ignorar o que está a acontecer nos territórios ocupados, a meia hora de carro da sua casa? Por que tantos declaram que já não ouvem as notícias ou lêem os jornais? Qual é a origem da depressão e do desespero, que deixam o caminho aberto para o fascismo?

O estado chegou a uma encruzilhada: a paz ou a guerra eterna. Paz significa a fundação do Estado palestiniano e a evacuação dos colonatos. Mas o código genético do movimento sionista está a empurrar no sentido da anexação de todo o país histórico até ao rio Jordão, e – direta ou indiretamente – da transferência da população árabe. A maioria das pessoas está a fugir a uma decisão, alegando que “não temos parceiro para a paz” de qualquer maneira. Estamos condenados à guerra eterna.

A democracia está a sofrer de uma paralisia crescente, porque os diferentes setores da população vivem em mundos diferentes. O secular, o nacional-religioso e o ortodoxo recebem educações totalmente diferentes. O terreno comum entre eles está a diminuir. Outros fossos se abrem entre a velha comunidade asquenaze, os judeus orientais, os imigrantes da antiga União Soviética e da Etiópia, e os cidadãos árabes, cuja separação do resto está sempre a aumentar.

Pela segunda vez na minha vida, posso ter de presenciar o colapso de uma república. Mas isso não está predestinado. Israel não é a Alemanha em passo de ganso daqueles dias, 2010 não é 1933. A sociedade israelense ainda pode ficar sóbria a tempo e mobilizar as forças democráticas dentro de si.

Mas para que isso aconteça, deve acordar do coma, entender o que está a acontecer e para onde está a levar, protestar e lutar por todos os meios disponíveis (enquanto isso ainda é possível) para conter a onda fascista que ameaça engolir-nos.

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amandinho
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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#73 Mensagem por amandinho » 18 Mai 2011, 19:21

Fortimbras, li a materia, o Gush Shalom é a unica ong em israel que não recebe apoio monetario do governo, pq será?
Vou dar uma pista,,,a materia que vc passou foi publicada no site de um partido comunista! Só lá!

Dei a dica ok?

Não adianta discultir aqui o meu ou o seu ponto de vista. Não chegaremos a lugar algum. Extender este assunto é contruir uma ponte que leva o nada ao lugar nenhum!

Estas leis que são criadas não são racistas, e sim protecionistas, assistidas por orgãos internacionais, e inclusive acompanhadas por entidades sérias palestinas, que até o momento não ofocializaram queixa a nenhuma delas.

Não adianta eu ficar falando o que acho, nem você.

Eu não quero mais falar neste tópico saudações.

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O Pastor
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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#74 Mensagem por O Pastor » 18 Mai 2011, 21:47

O fodastico cineasta judeu/alemão/dinamarquês Lars von Trier chutou o balde. Nem mesmo os judeus aguentam mais os sionistas de Israel... :lol: :lol:
Lars von Trier declara-se nazista e diz entender Hitler

O diretor Lars von Trier (Anticristo) é fã de polêmicas, tanto em entrevistas quanto em seus trabalhos, mas nesta quarta-feira (18/5), o choque da imprensa em Cannes foi maior, segundo o Hollywood Reporter. Durante coletiva de seu novo filme Melancolia, o cineasta perdeu qualquer inibição e se definiu como nazista, além de falar que israelenses são "um pé no saco" e que entende e simpatiza com Adolf Hitler.

A avalanche de declarações, que poderia significar o fim instantâneo da carreira do diretor caso fosse feita nos Estados Unidos, veio após uma pergunta sobre suas raízes alemãs. Em sua resposta, ele disse: "Por muito tempo, eu pensei que era judeu e era feliz em ser judeu, então conheci a Susanne Bier (diretora judia de Em Um Mundo Melhor) e não era mais tão feliz. Foi quando percebi que, na verdade, eu era um nazista. Minha família era alemã. E isso me deu prazer. O que posso dizer? Eu entendo Hitler. Eu simpatizo um pouco com ele."

Ele tentou se justificar em seguida: "Eu não quero dizer que sou a favor da Segunda Guerra Mundial ou que sou contra judeus (...), na verdade sou muito a favor deles. Todos os judeus. Bem, os israelenses são um pé no saco, mas...". Durante sua fala, as atrizes Kirsten Dunst (Entre Segredos e Mentiras) e Charlotte Gainsbourg (A Árvore), que estão em Melancolia, olharam espantadas para o diretor, enquanto a sala de imprensa ficava dividida entre o choque e a risada, não sabendo se deviam levar a sério o que o dinamarquês falava.

Trier, que vem de uma família judia, também falou sobre seu cinema de forma dúbia. Para ele, Melancolia "pode ser ruim e há grande chance de nem valer a pena assistí-lo". Além disso, ele brincou que seu próximo projeto com Dunst e Gainsbourg seria um pornô de três a quatro horas com "bastante sexo desconfortável". Para finalizar, Trier foi perguntado sobre sua vontade de fazer um filme grandioso. "Sim, nós nazistas gostamos de fazer coisas grandiosas. Talvez eu posso filmar A Solução Final", disse se referindo ao plano nazista de extermínio geral dos judeus.

A impressão final, dada pelo Hollywood Reporter, é que as risadas do diretor após as respostas evidenciaram que a entrevista foi uma grande piada. Mal-entendido ou não, a assessoria de Von Trier divulgou uma nota logo depois na qual ele se desculpava pelas declarações: "Se eu magoei alguém nessa manhã com as palavras que disse durante a coletiva, sinceramente peço desculpas. Eu não sou antissemita ou tenho qualquer tipo de preconceito racial, nem sou um nazista", finalizou.

http://cinema.yahoo.net/noticia/carrega ... r/id/31193
Entre outras coisas, Von Trier dirigiu filmes seminais como Dogville e The Idiots...

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Re: 15 de Maio, a "Terceira Intifada" Palestina

#75 Mensagem por Fortimbrás » 18 Mai 2011, 22:03

Amandinho,

Lendo o que você escreve, da forma escreve, eu só posso chegar a conclusão de que realmente não há razão alguma para continuarmos com o nosso "debate".

Mesmo assim, vou continuar a colar artigos que considerar pertinentes ao tema. Espero, do fundo de minh´alma, que você não se importe com isso.

Saudações.

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