20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#61 Mensagem por Carnage » 01 Dez 2013, 12:54

Cardozo e a celeuma sobre o cartel dos trens de São Paulo
http://jornalggn.com.br/noticia/cardozo ... -sao-paulo


Esconde esconde
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... onde.shtml

Globo manipula noticiário sobre denúncias envolvendo tucanos
http://www.redebrasilatual.com.br/blogs ... s-903.html



http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... -sao-paulo
Cardozo diz que processará pessoas que o ofenderam no caso do Metrô de São Paulo
28/11/2013 - 17h52

Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil


Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (28) que processará criminalmente e por danos morais as pessoas que o ofenderam no caso de investigação do Metrô de São Paulo. No entanto, o ministro não especificou os nomes de quem pretende acionar judicialmente. “Todos, sem exceção, os que me chamaram de vigarista, de membro de quadrilha, de sonso, e outras adjetivações 'tão elegantes', serão processados criminalmente”.

“O ministro de Estado da Justiça não pode aceitar ser chamado de 'vigarista' e 'sonso', no sentido de dissimulado. [Não pode] aceitar ser chamado de membro de quadrilha e não reagir, ele não defende seu cargo, porque esse é um cargo de Estado. Acusar um ministro de vigarista é inaceitável e atinge o próprio cargo”, ressaltou, em entrevista coletiva.

Cardozo disse que irá na próxima terça-feira (3) ao Senado Federal e na quarta-feira (4) na Câmara para falar sobre as denúncias de irregularidades em licitações para obras do metrô de São Paulo envolvendo políticos do PSDB.

Ontem (27), o PSDB ingressou com representação contra o ministro na Comissão de Ética Pública. O partido acusa Cardozo de ter usado informações falsas para incriminar adversários do governo e do PT. Durante a entrevista coletiva, o ministro subiu o tom ao reiterar que a polêmica desvia o foco do assunto principal.

“Querem uma cortina de fumaça em relação aos fatos. Parece que se tem perdido um pouco a dimensão de que essa investigação que ocorre relativo às obras do metro não é apenas brasileira, é mundial e está diretamente relacionada ao que ocorre em vários países do mundo. Temos vários países que já investigaram e já puniram o cartel”, disse. “Acho inaceitável, seja que pretexto for, seja para tentar desviar a atenção de uma investigação séria, seja para intimidar, que pessoas atinjam a honra com tão baixo nível”.

Cardozo informou que mais de 30 terabites de informações já foram encaminhados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ao Ministério Público Federal. O documento contém informações detalhadas sobre as investigações com fotografias, contrato, planilha, tabelas, matérias de jornais que falam de outras operações feitas pela Polícia Federal. “Há muitos fatos narrados, se são procedentes ou não, é isso que vamos investigar”, disse o ministro.

Edição: kkkkkkkkk Massalli


http://jornalggn.com.br/noticia/a-respo ... o-teixeira
Aécio faz homenagem a Dirceu Borboleta

por Paulo Teixeira


Dirceu Borboleta foi um personagem singular da teledramaturgia brasileira. Cidadão pusilânime, vacilante, incapaz de enfrentar a realidade, comungava com os malfeitos de Odorico Paraguaçu, prefeito da cidade de Sucupira, na novela “O Bem Amado”, exibida em 1973.

Nesta semana, 40 anos depois, quem fez uma bela homenagem a Dias Gomes foi o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Diante de tantos desmandos e malfeitos do governo tucano do Estado de São Paulo, o senador reuniu sua tropa de choque e partiu para cima do juiz, do delegado, do promotor, enfim, de todos aqueles que tomaram providências para apurar as denúncias, acusando-os de “utilizar o governo para tentar prejudicar o PSDB”.

O senador deixou de lado as fartas evidências da corrupção praticada pelo seu partido em São Paulo. Esqueceu até que uma das empresas, a Siemens, já assumiu a participação em conluios para a formação de cartel. Não se lembrou também que a justiça suíça condenou a Alstom por prática de corrupção junto ao governo tucano.

Aécio Neves protagonizou, no mínimo, um cena de ingenuidade política: acusou o deputado petista Simão Pedro de adulterar documento; o ministro da Justiça, de encaminhar o tal documento para a Polícia Federal; e o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de utilizar o cargo para prejudicar o PSDB. Nem uma palavra sobre formação de cartel, corrupção e outros desmandos praticados ao longo de 15 anos de reinado tucano em São Paulo.

As acusações de Aécio são dignas de um capítulo da novela “Bem Amado”. Sem apresentar provas ou perícias, a acusação desconhece que eram dois documentos, um dirigido à direção da Siemens no exterior e o outro, às autoridades brasileiras. Pouco importa se eram dois documentos. Bastava ao senador Aécio ler a versão em inglês, que descreve de maneira pormenorizada a sofisticada rede de corrupção, dando inclusive nomes às empresas envolvidas.

Para que essa encenação não fique com cara de tentativa de desviar a atenção do mau cheiro que exala do Palácio dos Bandeirantes, o senador Aécio Neves tem o dever de mostrar ao País que conhece de política mais que de lepidópteros (borboletas), cobrando a investigação das denúncias, a responsabilização criminal dos envolvidos e a devolução dos recursos, para destiná-los aos transportes públicos de São Paulo – de onde, aliás, foram desviados por seguidas reencarnações de Odorico Paraguaçu.

Paulo Teixeira é deputado federal (PT-SP)


http://www.viomundo.com.br/denuncias/am ... oduto.html
PSDB faz até “showzinho” para abafar propinoduto tucano

publicado em 29 de novembro de 2013 às 13:11

por Amauri Teixeira, especial para o Viomundo


O PSDB, encabeçado pelo senador Aécio Neves (MG), mostra mais uma vez que está sem rumo e que gosta de se fazer de vítima quando é denunciado por envolvimento em esquemas de corrupção. Os tucanos gostam de um showzinho para desviar o assunto, mas não conseguem explicar a enxurrada de denúncias que vêm da Justiça da Suiça e que se confirmam em documentos de ex-executivos das multinacionais Alston e Siemens sobre um megaescândalo de corrupção em São Paulo, envolvendo direcionamento nas licitações para aquisição e reformas de trens, construção e extensão de linhas metroferroviárias no estado. Como sempre, tentam abafar o caso com a ajuda da mídia amiga.

É quase surreal, flagrados, com provas documentais de que há algo muito sério no mundo tucano paulista, agora querem culpar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por ter encaminhado documentos à Polícia Federal para que haja apuração do caso, conforme determina a lei. Tucanos de todas as plumagens estrilam, tentam confundir e não explicam nada à sociedade brasileira, pois há vinte anos, por manobras, abafam CPIs, na Assembleia Legislativa de São Paulo, que poderiam desvendar redes criminosas que operam nos subterrâneos do governo paulista.

A prova maior de como procede o PSDB está no fato de nenhum deputado estadual desse partido ter assinado o pedido de CPI do Cartel da Corrupção no Metrô. A função do Legislativo é fiscalizar o Executivo. Mas, na Assembleia Legislativa de São Paulo, quem fala mais alto é o rolo compressor dos governos do PSDB. Essa intolerância à apuração da verdade caracteriza o modus operandi do tucanato, bem diferente da maneira petista de se relacionar com o patrimônio e o interesse públicos.

O PSDB gosta de CPIs…em Brasília

Os governos dos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra, em São Paulo, são marcados pela política do “abafa” a exemplo do que ocorreu nos dois mandatos de FHC, que não enfrentou nenhuma CPI, ao contrário do presidente Lula, que enfrentou várias em seus oito anos de mandato , sendo que três delas foram simultâneas, o que rendeu uma saraivada de acusações contra seu governo e também contra o Partido dos Trabalhadores.

O caso atual, dos tucanos atacando o ministro da Justiça, merece reflexões, pois mostra as diferenças nítidas entre o PT e o PSDB no cuidado com o patrimônio público e no tratamento de denúncias relativas a corrupção. Esse escandaloso desvio de recursos públicos do metrô de São Paulo faz ressuscitar um personagem de triste memória de nossa história recente: o procurador-geral da República do governo FHC, Geraldo Brindeiro, fartamente criticado por sua falta de apetite de colocar corruptos e corruptores na cadeia, durante o período em que permaneceu à frente daquele órgão, nos anos de 1995 a 2002.

Vamos aos números: de 626 inquéritos criminais que recebeu, Brindeiro engavetou 242 e arquivou outros 217. Somente 60 denúncias foram aceitas. As acusações recaíam sobre 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e quatro sobre o próprio presidente FHC. Por conta disso, Brindeiro recebeu o certeiro apelido de “engavetador-geral da República”. Entre as denúncias que engavetou está a de compra de votos para aprovação da emenda constitucional que aprovou a reeleição para presidente, beneficiando o então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Só o comportamento do procurador-geral da República na era tucana serve para ilustrar a diferença abissal que separa o governo FHC e o modo petista de conduzir os assuntos da Nação brasileira. Esse contraste é acentuado na forma de se acolher e apurar denúncias contra o Erário e a República. Enquanto o procurador-geral Brindeiro agia de forma facciosa, os governos dos presidentes Lula e Dilma agem de forma republicana, em obediência estrita aos mandamentos de nossa Constituição Cidadã.

Interferência

Não se tem notícias de qualquer interferência governamental, de 2003 para cá, em qualquer investigação ou acolhimento de denúncia em órgão direta ou indiretamente ligado ao presidente ou a seus ministros. O exemplo mais patente é o da Ação Penal 470, que julgou e condenou injustamente diversos companheiros do Partido dos Trabalhadores.

Discordamos frontalmente dos métodos empregados e do conteúdo dessas sentenças, mas até os mais ferrenhos adversários reconhecem que não houve nenhum traço de interferência oficial para o livre desenrolar dessas ações. Não há registro de nenhuma conversa reservada de integrante do alto escalão petista com membros de outros poderes para mitigar, ou mesmo frear, o curso das investigações e o andamento processual da AP 470.

Esse é, em síntese, o modo petista de se portar à frente dos governos. Qualquer que seja sua esfera: municipal, estadual ou federal. Não à toa, os governos petistas, em números absolutos e relativos, são os que mais observam a Lei de Responsabilidade Fiscal e os que menos têm administradores investigados e condenados por atos contra a Administração Pública.

Agora, diante da tentativa do PSDB de tentar desviar o foco da denúncias sobre o propinoduto em São Paulo, que prosperou durante os quase vinte anos de governos do PSDB naquele estado, o próprio Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou a continuidade dessa linha de atuação. Disse ele que a “época do engavetador-geral da República já acabou, e que não tem nada de disputa política a investigação da Polícia Federal envolvendo as graves denúncias sobre um grande esquema de propina na compra de equipamentos para o metrô de São Paulo”.

E acrescentou ainda o ministro da Justiça: “ É meu dever ético e jurídico encaminhar à Polícia Federal e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) qualquer denúncia que chegue até mim, não importa contra quem quer que seja, o ministro tem que pedir investigação. Senão é prevaricação”.

O ministro Cardozo é movido pelo senso de justiça que sempre o caracterizou. No caso de São Paulo, três pontos são inquestionáveis. Senão, vejamos: O primeiro é que a multinacional Siemens confessou ter atuado em um cartel entre 1998 e 2008 com o objetivo de partilhar obras e elevar o preço das concorrências em São Paulo. Gigantes como a Alstom, a Bombardier, a CAF e a Mitsui teriam integrado o esquema; o segundo é a condenação, na Suíça, de um ex-diretor da CPTM acusado de lavar dinheiro de corrupção; por fim, uma conta atribuída a Robson Marinho, que foi chefe da Casa Civil de Covas, foi bloqueada no mesmo país por suspeita de ter recebido propina.

As investigações do caso Alstom e Siemens começaram em 2004 na Suíça. Com o acúmulo de provas, a partir de 2008, a Liderança do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo entrou com mais de 15 representações nos ministérios públicos estadual e federal, que denunciavam direcionamento nas licitações para aquisição e reformas de trens, construção e extensão de linhas metroferroviárias no estado de São Paulo. Denunciou prática de corrupção, formação de cartel, lavagem de dinheiro, pagamento de propinas a autoridades públicas e prorrogações ilegais de contratos. O Ministério Público alemão condenou a Siemens e apontou pagamento de propinas de R$ 24,4 milhões para funcionários de alto escalão do governo do PSDB.

É falacioso dizer, como fez o senador Aécio Neves (PSDB-MG) , que tudo não passa de uma reedição do episódio dos “aloprados”, quando petistas foram presos com dinheiro que seria supostamente usado para comprar um dossiê contra Serra.

A atuação das bancadas estadual e federal se pauta dentro das prerrogativas do trabalho parlamentar, entre as quais se inclui a função de fiscalizar as ações do Executivo, diferente de como age o governador tucano Geraldo Alckmin que, ciente das denúncias que apresentam fatos relevantes e robustos sobre a existência de cartel, desconsiderou o Ministério Público e criou uma Comissão de Notáveis que, até o momento, não apresentou nenhum resultado.

Foi ótimo os deputados do PSDB se pronunciarem sobre as tentativas do PT de politizar as denúncias do propinoduto do metrô de São Paulo. Os fatos, por si sós, estão agora desmentindo mais claramente todos os discursos que os tucanos vêm fazendo aqui e em São Paulo. Os órgãos de investigação de São Paulo e os de nível federal já têm provas suficientes para fazer o elo entre as empresas corruptoras e os altos escalões do tucanato.

As justiças da Suiça e da Alemanha vão na mesma linha. As falas dos tucanos só podem ser justificadas por uma questão de desespero, pois eles sabem que é questão de tempo o esclarecimento das perigosas e danosas relações do PSDB paulista com o refinado esquema de corrupção que está vindo à tona.

Deputado federal (PT-BA) , vice-líder do partido na Câmara Federal.

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Charlies Sheen
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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#62 Mensagem por Charlies Sheen » 01 Dez 2013, 22:36

Carnage escreveu:É patético!!!!
Efetivamente é patético todo esse jogo político.
Dois dias depois de revelada o suposto envolvimento com os políticos, as manchetes dos jornais dizem que o ministro da Justiça do PT deve explicações sobre a denúncia contra tucanos.

Mas não seriam os tucanos que deveriam dar explicações? Não seria hora de exigir que se expliquem e cobrar o governador para afastas os denunciados?

Qual nada. Quem deve explicações é o ministro da Dilma, que é do PT. É ele que tem que explicar como políticos tucanos podem estar envolvidos em denúncias de corrupção.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos ... -do-PT.htm

PSDB informou que além de encaminhar a representação à Comissão de Ética Pública da Presidência da República, também tentará convocar o ministro da Justiça para depor na Câmara e no Senado e vai representar contra Cardozo no Ministério Público Federal por improbidade administrativa.

Para os tucanos, o ministro não poderia encaminhar à PF um documento "apócrifo". O PSDB se utiliza do fato de Everton Rheinheimer ter divulgado nota oficial, após o caso vir à tona na semana passada, na qual dizia que o documento era a "anônimo". Aos policiais federais, porém, o ex-diretor da Siemens afirmou ser de fato o autor daquelas denúncias.

Para os tucanos, o caminho correto a ser adotado por Cardozo, ao receber o documento, seria enviá-lo à Procuradoria-Geral da República (PGR), uma vez que há parlamentares citados, com direito a foro privilegiado. Tanto o Cade quanto a Polícia Federal são subordinados ao Ministério da Justiça.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 0795,0.htm
Em nota, o ministério da Justiça “esclarece que, tendo recebido do deputado Simão Pedro denúncias, acompanhadas de documentos, envolvendo a ocorrência de eventuais atos ilícitos na execução de obras do metrô de São Paulo, encaminhou-as, no estrito cumprimento do dever legal, à Policia Federal (PF) para as devidas investigações. O Ministério reafirma que a documentação não foi encaminhada à PF pelo Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade)”.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos ... -do-PT.htm
Cardozo afirma ter recebido o documento do deputado estadual licenciado Simão Pedro (PT), hoje secretário municipal de Serviços da gestão Fernando Haddad (PT) em São Paulo. Na versão que consta nos autos do inquérito da Polícia Federal, porém, o documento foi enviado aos investigadores pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), comandado por Vinícius Carvalho, que já trabalhou com Simão Pedro.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 0795,0.htm
Aloysio Nunes Ferreira disse nesta terça que pediu também a convocação de Carvalho para que ele explique o motivo de ter omitido do currículo o fato ter trabalhado para o deputado Simão Pedro antes de assumir o Cade. Documento da Assembleia Legislativa paulista registra a passagem de Carvalho pela chefia de gabinete de Simão Pedro entre 19 de março de 2003 e 29 de janeiro de 2004.

Em setembro, o Estado revelou que Carvalho omitiu em ao menos quatro currículos oficiais, entre eles o apresentado na sabatina no Senado para assumir o comando do Cade, o fato de ter sido filiado ao PT e trabalhado como chefe de gabinete de Simão Pedro na Assembleia paulista, entre 2003 e 2004.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#63 Mensagem por Carnage » 04 Dez 2013, 21:19

Quá Quá Quá Quá :badgrin:


http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 3971,0.htm
Siemens admite à PF suspeita de propina
Em depoimento, executivo diz que pediu investigação de conta em Luxemburgo; até então empresa apontava apenas existência de cartel
04 de dezembro de 2013 | 2h 07

Fernando Gallo, Ricardo Chapola e Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo


Um alto executivo da Siemens na Alemanha declarou à Polícia Federal que a multinacional suspeita que parte dos US$ 7 milhões de uma conta no paraíso fiscal de Luxemburgo atribuída a Adilson Primo, seu ex-presidente no Brasil, foi usada para pagar propina a agentes públicos brasileiros. É a primeira vez que a Siemens, que denunciou o cartel no sistema metroferroviário de São Paulo e do Distrito Federal, fala oficialmente em propina. (...)

Veja toda a vontade tucana de esclarecer o assunto! kKKKKKKKKKKK!

http://terramagazine.terra.com.br/blogt ... o-siemens/
PSDB e aliados esvaziam reuniões na Alesp para não aprovarem convocações do caso Siemens

POR RODRIGO RODRIGUES

Na tentativa de impedir a convocação de envolvidos no escândalo de cartel da Siemens, deputados da base do governo Alckmin na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) estão esvaziando as reuniões de comissão da casa e deixando de dar presença nos encontros.

Nesta terça-feira (03), pela terceira semana seguida, os deputados governistas deixaram de ir ao encontro da comissão de Infraestrutura que discutiria a convocação do ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer. A comissão é presidida pelo PT.
(...)


O dia em que Alckmin foi à Alstom e autorizou trens que seriam superfaturados em R$ 430 milhões
http://www.viomundo.com.br/denuncias/trensalao.html


http://www.cartacapital.com.br/politica ... -6822.html
Investigação aponta superfaturamento de R$ 1 bi em reforma do Metrô
Há indícios de ilegalidade, segundo o Ministério Público, em contratos para a reforma de trens assinados duranta a gestão de José Serra no governo de São Paulo
por Redação — publicado 03/12/2013 19:20, última modificação 03/12/2013 19:26


Após um ano e meio de investigações, o Ministério Público de São Paulo divulgou nesta terça-feira 3 o relatório sobre o superfaturamento de quase 1 bilhão de reais em contratos para reforma de trens do Metrô da capital.

De acordo com o promotor de Defesa do Patrimônio Público Marcelo Milani, foram constatadas ilegalidades em quatro contratos iniciais firmados entre 2008 e 2010, durante a gestão do tucano José Serra para a reforma de 98 trens das linhas 1-azul e 3-vermelha do metrô paulistano.

Milani afirmou que 1,622 bilhão de reais do valor inicial dos quatro contratos saltaram para cerca de 2,5 bilhões de reais graças ao acréscimo de 875 milhões gerados com o fracionamento em dez contratos. O fracionamento, de acordo com Milani, era ilegal.

“Isso é um escândalo total, um prejuízo total aos cofres públicos. Não existe fora de São Paulo outra cidade em que esses trens sejam reformados.”


Segundo o promotor, dos 98 trens a serem reformados, 36 estarão parados até o ano que vem.

O promotor afirmou ainda que, durante as investigações, foi comprovada a participação das empresas Alstom e Siemens, investigadas por suposta prática de cartel em outras investigações relacionadas a contrato de reforma de trens. Sempre de acordo com Milani, um ex-diretor da Siemens forneceu à Promotoria a cópia de um e-mail enviado por um funcionário do Metrô convocando representantes das duas empresas a uma reunião na qual teriam sido convidadas a fazer um consórcio. Para o encontro, foram chamados os diretores de transporte das duas empresas.

"Ao menos nesse contrato, orçado em 708 milhões de reais, o cartel operou. Porque não houve competitividade", disse. "Uma das empresas envolvidas na licitação, e que também trabalha na reforma dos trens, recentemente fechou um contrato com o metrô de Nova York. E os trens novos lá de Nova York vão ter um preço menor do que os trens reformados aqui."


De acordo com o MP, três trens reformados já entregues ao Metrô, e já em funcionamento, foram pivôs em acidentes nos últimos anos: em 1º de dezembro de 2012 (quando um trem andou sozinho na Estação do Jabaquara e colidiu com outro); em 5 de agosto de 2013 (uma composição descarrilou na linha vermelha devido a um problema em uma peça); e em 16 de maio de 2013, (quando ocorreu, na linha vermelha, a colisão entre dois trens).

O presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, foi convocado para responder, em um prazo de 30 dias, uma recomendação administrativa com a solicitação para que os contratos sejam suspensos. A Promotoria estuda ajuizar na Justiça uma ação de improbidade administrativa contra os suspeitos.

*Com informações do portal Terra e da Agência Brasil


http://ansabrasil.com.br/brasil/noticia ... 32487.html
(...) O MP ressalta ainda que há indicativos que não houve vantagem para o erário na decisão pela reforma em vez da compra de novos trens. Também há indícios de que houve o fracionamento, em dez contratos, da contratação do serviço na tentativa de esconder o valor total do contrato.

"A questão é de se saber por que reformar um trem de 40 anos, qual a razão disso. Todas as outras grandes cidades que têm trem, o trem não dura todo esse tempo. É material de sucata.
Você faz um novo. Não existe fora da cidade de São Paulo nenhum outro caso de reforma de trem", disse o promotor.


"Para nós isso é um prejuízo ao erário evidente. Eu reputo que isso é um escândalo total e um prejuízo absurdo para os cofres públicos. É por isso que estamos propondo essa suspensão ao Metrô", acrescentou o promotor. (...)


Primo, ex-CEO da Siemens, afunda até os cabelos no escândalo
http://tijolaco.com.br/blog/?p=10910


Tadinhos dos tucanos... Tão injustiçados!!!

E a coisa promete ficar mais feia! Pelo menos lá fora... aqui eu duvido muito...

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 4054,0.htm
Financiador do Metrô e da CPTM, Bird quer acesso às investigações
Banco Mundial afirma que informações 'serão usadas em processos de apuração internos' da instituição financeira
04 de dezembro de 2013 | 2h 19
O Estado de S.Paulo


O Banco Mundial solicitou oficialmente às autoridades brasileiras acesso a todo o acervo relativo ao caso do cartel dos trens para municiar investigação interna da instituição sobre financiamentos que realizou em projetos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Em ofício ao Ministério Público de São Paulo, David Fielder, gerente de investigações externas e vice-presidente de integridade da instituição, pede compartilhamento de provas - "cópias de depoimentos e outros documentos" - já reunidas no âmbito de inquéritos civis referentes ao cartel no sistema metroferroviário.

O Banco Mundial é uma instituição financeira internacional que concede empréstimos e auxílio financeiro para países em desenvolvimento. A instituição firmou, desde 2008, cinco contratos com o Metrô e a CPTM, que somam R$ 1,7 bilhão em valores nominais. Os acordos se referem às fases 1 e 2 de construção da linha 4-Amarela e à fase 2 da linha 5-Lilás do Metrô, e também a aquisição de trens e sinalização para o Metrô e a CPTM.

A correspondência de Fielder, enviada de Washington, é datada de 13 de novembro. "Informo que tais documentos serão usados em procedimentos investigatórios do Banco Mundial, que financiou diversos projetos da Companhia do Metropolitano de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos", assinala.

Em nota, por meio de sua assessoria de imprensa em São Paulo, a instituição destacou que "nenhum dos contratos do Metrô e da CPTM, atualmente sob investigação pelo Ministério Público, foram financiados pelo Banco Mundial".

"Até o momento, os contratos sob investigação incluem equipamentos e obras civis para a Linha 2 e Linha 5 (Fase I) do Metrô em São Paulo, além dos contratos para manutenção e reabilitação de trens para a CPTM entre 1999 e 2005", diz o texto. "O Banco Mundial está atualmente financiando os sistemas, material e equipamentos para a extensão da Linha 5 (Fase II). No entanto, esclarecemos que a Fase II teve início em 2010 enquanto a Fase I, que está sendo investigada, foi concluída em 2002."

O Banco Mundial informou que "já acionou a sua área interna de investigações que está acompanhando de perto os desdobramentos das investigações apesar dos contratos investigados não terem sido financiados pela instituição". "Até o momento o banco não foi chamado para qualquer esclarecimento, mas está à disposição das autoridades brasileiras caso possa colaborar de alguma forma neste processo."

O Metrô e a CPTM informaram que "colaboram com todas as investigações e têm total interesse em apurar as denúncias".

"O inquérito corre em segredo de Justiça e, por isso, as empresas assumiram o compromisso de não divulgar, compartilhar o seu conteúdo ou comentar o processo." F.M., F.G. e R.C.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#64 Mensagem por Carnage » 07 Dez 2013, 12:19

Nada me deixa mais feliz que indignação seletiva...

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 4437,0.htm
Lobista diz a tucano como arrumar verba para obra da Alstom

Em 2006, Fagali aconselhou Aloysio Nunes sobre financiamento de linha do Metrô tocada por consórcio do qual empresa era integrante

Cópia de e-mail em posse da Polícia Federal mostra que Jorge Fagali Neto, apontado como lobista da multinacional francesa Alstom e intermediador de propinas, fez sugestões, no fim de 2006, sobre como o governo estadual deveria agir no setor metroferroviário ao tucano Aloysio Nunes Ferreira, então coordenador da campanha de José Serra (PSDB) ao comando do Estado.

Uma dessas sugestões - a busca de dinheiro externo para obras de uma linha do Metrô - acabou concretizada depois de Serra ser eleito e Aloysio assumir a Casa Civil do Estado. A obra foi tocada por um consórcio que tinha a Alstom como sócia.

Anexada nos autos da investigação sobre o cartel de trens suspeitos de atuar nas gestões do PSDB entre 1998 e 2008, a correspondência é de 26 de setembro daquele ano eleitoral. Faltavam cinco dias para a votação e as pesquisas demonstravam que Serra venceria no 1º primeiro turno, o que de fato ocorreu.

Na ocasião, além de coordenar a campanha de Serra, o hoje senador Aloysio era secretário de Governo de Gilberto Kassab (PSD) na prefeitura paulistana.

Fagali é um dos 11 indiciados pela Polícia Federal por suspeita de ilegalidades envolvendo contratos de energia da Alstom com o governo estadual. Os investigadores afirmam que ele cometeu os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Fagali nega.

Antes de se transformar em consultor do setor metroferroviário, no qual a Alstom também atua e é suspeita de formar cartel, ele havia sido secretário de Transportes do governo Luiz Antonio Fleury Filho por um ano: em 1994. Fagali sucedeu no cargo justamente Aloysio, que foi secretário de Transportes de Fleury entre 1991 e 1993. Ou seja, Fagali e Aloysio se conhecem "há muitos anos", nas palavras do próprio senador tucano, segundo quem o e-mail de 2006 foi apenas um "alerta de um amigo" sobre a situação do setor metroferroviário naquele momento.

O irmão do consultor, José Jorge Fagali, foi escolhido por Serra para presidir o Metrô, estatal do governo, cargo que ocuparia entre os anos de 2007 e 2010.

Fagali, o consultor que mandou o e-mail com as sugestões para Aloysio, está hoje com os ativos bloqueados na Suíça. São US$ 6,5 milhões travados pela Justiça do país europeu por suspeita de lavagem de dinheiro.

Mensagem.

No e-mail, Fagali sugeriu, entre outras coisas, que Aloysio acionasse o Banco Mundial para angariar recursos para a Linha 4-Amarela do Metrô. "Para a linha 4, acredito ser possível um aditamento ao contrato do Banco Mundial", escreveu o consultor no e-mail.

Em abril de 2008, no segundo ano da gestão Serra, o governo assinaria com o Banco Mundial, conforme sugerido pelo consultor, um aditamento de US$ 95 milhões ao contrato de US$ 209 milhões de 2002 para a construção da linha 4-Amarela do Metrô.

O dinheiro extra foi usado para obras de ampliação da linha e aquisição de equipamentos, como trens e trilhos. Responsável pela construção da Linha 4, o consórcio Via Amarela tinha entre seus sócios a Alstom. A multinacional francesa forneceu toda a infraestrutura dessa linha do Metrô, como sistema de alimentação de energia e sistemas de controle e de comunicação.

Denunciante.

O e-mail de Fagali ao tucano chegou às mãos da Polícia Federal por meio de uma ex-funcionária do consultor chamada Edna da Silva Flores. Ela foi secretária pessoal de Fagali entre 2006 e 2009 e prestou depoimento aos federais no dia 9 de outubro passado.

Edna disse que "Fagali trocava e-mails com Aloysio Nunes acerca de licitações de metrô em SP". Ainda em seu depoimento, a ex-funcionária de Fagali fala da amizade do consultor com outros políticos, como Serra. Segundo relatou Edna, Fagali era "muito amigo" do tucano. "Jorge Fagali Neto (...) viajou com Serra para o Japão com a finalidade de tratar de assuntos financeiros do metrô de São Paulo", disse no depoimento anexado aos autos da polícia. O ex-governador diz que nunca esteve no Japão com Fagali.

Edna também relatou ao delegado a relação de Fagali com os irmãos Arthur e Sérgio Teixeira, também consultores apontados como intermediadores de propinas do cartel de trens. Sérgio já morreu e Arthur está indiciado sob suspeita de atuar ilegalmente para as multinacionais do setor metroferroviário. "Fagali tinha contato quase diário com Sergio Teixeira e Arthur Teixeira."

Em outra parte do inquérito, há um relatório não assinado, mas escrito em abril deste ano pelo ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, em que Aloysio é citado como sendo próximo de Teixeira. No mesmo relatório, o ex-diretor da empresa alemã sugere que o chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin, Edson Aparecido, foi destinatário de propina. Aparecido chama a acusação de "absurda".


http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria ... 09/4/29669
nvestigações sobre cartel nos trens em SP começaram em 2009
Em 2009, o Ministério Público tomou conhecimento de três documentos que foram fundamentais para o início das investigações em São Paulo.
Rodrigo Mendes


São Paulo - Apesar de tucanos terem tentado intimidar os responsáveis pelas investigações e desacreditar o que tem sido divulgado sobre o esquema de corrupção que teria funcionado durante os governos Covas, Alckmin e Serra, os documentos que deram início às investigações estão de posse do Ministério Público desde 2009.

Apesar de os documentos e o grosso da investigação só terem vindo à tona agora, o certo é que elas já existem desde 2009, quando o Ministério Público tomou conhecimento de três documentos que foram fundamentais para o início das investigações, segundo informações veiculadas na Folha de S.Paulo desta quinta-feira (28). Um desses documentos chegou a ser divulgado em 2009 mesmo, pela revista Carta Capital.

Isso derruba a tese de tucanos enfurecidos de que as informações têm sido forjadas e usadas como forma de criar uma cortina de fumaça de modo a tirar o foco das repercussões sobre a Ação Penal 470, do mensalão. A tática do PSDB para rebater as acusações que envolvem, além de três governadores, uma série de tucanos do alto escalão e seus aliados, foi a de desacreditar os denunciantes e as provas produzidas pelas próprias empresas envolvidas, além de questionar os procedimentos adotados pelo Ministério da Justiça e pelo deputado Simão Pedro, que recebeu denúncias em 2010 e 2011, e as enviou o Ministério da Justiça e ao Ministério Público.

Em nota divulgada quarta-feira (27), o PT, partido de Simão Pedro, defendeu o deputado das acusações tucanas, afirmando que ele “atuou de maneira irretocável ao encaminhar o pedido de investigação ao Ministro da Justiça”.

Como já foi divulgado aqui na Carta Maior, a Siemens, entre outras empresas envolvidas no cartel das licitações de trens de São Paulo, firmou em maio um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), comprometendo-se a colaborar com as investigações sobre o cartel. Desde então, o que as investigações apontam, em grande parte em função das provas apresentadas pelo ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer, é o envolvimento de diversos membros de sucessivos governos tucanos, entre os quais o homem-forte do governo Alckmin, chefe da Casa Civil, o deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB).

Alguns dos envolvidos diretamente mencionados nos documentos apresentados até aqui são o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o secretário estadual de Energia José Aníbal, que é deputado pelo PSDB de São Paulo, Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos, Rodrigo Garcia, secretário de Desenvolvimento Econômico, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), aliado dos tucanos de longa data, entre outros.

Segundo o que já foi apresentado pelo ex-executivo da Siemens, “há uma série de documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, (Geraldo) Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM. (...) Trata-se de um esquema de corrupção de grandes proporções, porque envolve as maiores empresas multinacionais do ramo ferroviário como Alstom, Bombardier, Siemens e Caterpillar e os governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal”.


http://www.novojornal.com/politica/noti ... -2013.html
Alstom: Promotoria da Suíça encontra conta “Neves”, e agora?
Investigações sobre o esquema de corrupção montado pela multinacional Alstom entram em sua fase final prometendo grandes surpresas


Começa a fazer sentido o que para a classe política foi surpresa: a irritação e o tom utilizado pelo Senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao esbravejar contra o Ministro da Justiça por ele ter enviado para Polícia Federal, a denúncia que recebera sobre as investigações da promotoria da Suíça, em relação ao esquema de corrupção montado pela multinacional Alstom com os tucanos.

Como já noticiado pelo Novo Jornal, as investigações ocorridas na Suíça não se restringiam apenas a área de transporte, estendendo-se também à área de energia, como agora está comprovado.

(…)

Um memorando da Cegelec - empresa comprada pela Alstom - datado de 21 de outubro de 1997, menciona um certo "Claudio Mendes" como sendo "um intermediário do G. (governo) de São Paulo", relacionando-o a um pagamento de R$ 8,25 milhões em propina para a obtenção de um contrato no valor de R$ 110 milhões com a Eletropaulo. O Ministério Público ouviu o sociólogo Claudio Luiz Petrechen Mendes, atuante na área de energia, como o possível suspeito de ser o "Claudio Mendes", intermediário que aparece nas investigações.

[ external image ] (...)
Na verdade essa notícia é velha e já saiu na revista época em 2008 (pra ver comoa justiça anda rápida nesses casos do PSDB...):

O Código "Neves"
http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... NEVES.html

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#65 Mensagem por Carnage » 08 Jan 2014, 20:17

Meu Deus! Como o pobre e inocente PSDB é perseguido pelo tirânico e demoníaco PT!!!!


http://jornalggn.com.br/noticia/istoe-d ... o-do-metro
IstoÉ desmonta argumentos de Serra sobre escândalo do Metrô

dom, 08/12/2013 – 13:35


Jornal GGN - O ex-governador José Serra negou, desde o início das denúncias sobre a formação de cartel e superfaturamento dos trens, que houvesse irregularidades, bem como ter incentivado ou mesmo ter tomado conhecimento de tais casos. E este discurso não foi modificado até então. Agora, a Revista IstoÉ traz novas evidência e documentos sobre a ação de agentes públicos na gestão de Serra, que teriam incentivado a formação de cartel e, sim, superfaturado os contratos em quase R$ 1 bilhão. A reportagem é de Pedro Marcondes de Moura, Sérgio Pardellas e Alan Rodrigues.

De acordo com os documentos, que estão em poder do Ministério Público, as irregularidades ocorreram entre 2008 e 2011. No período de maior incidência de contratos irregulares Serra era governador (entre 2007 e 2010). Esses superfaturamentos estão ligados ao controverso projeto de modernização de 98 trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô. De acordo com as autoridades que investigam o caso, a reforma se daria em trens já considerados “sucata”, com quase quatro décadas de operação, com custo de R$ 2,87 bilhões em valores da época, significando um prejuízo de quase R$ 1 bilhão ao erário paulista. Estes valores, segundo apurou a IstoÉ, são semelhantes aos desembolsados pelo Metrô de Nova Iorque na aquisição de trens novos, sendo que o vendedor de tais trens novos foi justamente uma das companhias responsáveis pela modernização dos trens de São Paulo.

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O promotor Marcelo Milani afirma que o ‘conluio’ foi incentivado por agentes públicos em pelo menos um dos dez contratos relacionados à modernização, o que trata do sistema de sinalização. O engenheiro Nelson Branco Marchetti, ex-diretor técnico da divisão de transportes da Siemens, disse em depoimento ao MP que representantes da multinacional alemã e da concorrente da Alstom foram chamados para uma reunião por dirigentes do Metrô e da Secretaria de Transportes Metropolitanos, na época comandado por José Luiz Portella, o Portelinha, braço direito de Serra. Nesta reunião, as companhias foram incentivadas a montar cartel para vencer o contrato e, os executivos ainda sugeriram que o governo licitasse a sinalização linha por linha, triplicando a concorrência. Mas o governo, por seu turno, foi enfático ao dizer que gostaria que um consórcio formado por duas empresas vencesse os três certames. A Alstom acabou vencendo sozinha o contrato para o fornecimento do CBTC para as três linhas.

Em outro depoimento, à PF, Marchetti relatou que as pressões do governo paulista eram constantes. “No edital havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF (empresa espanhola) não possuía. Mesmo assim, o então governador do Estado (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF”, declarou ele sobre o contrato para fornecimento de vagões pela CPTM em que o ex-governador e Portella teriam sugerido que Siemens e CAF se aliassem para vencer a licitação. A prática, narrada na IstoÉ, acrescenta novos elementos ao escândalo na área de transporte, que Serra, apesar das constantes negativas, não tem mais como refutar.

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Novos documentos e depoimentos em poder do MP reforçam, também, que o esquema criminoso acontecia sob o aval de políticos e funcionários públicos beneficiados pelo recebimento de propina. Outro executivo da Siemens confirmou, na semana passada, a existência de pagamento da comissão para agentes públicos em São Paulo. Em depoimento à PF, o vice-chefe do setor de compliance da multinacional, Mark Willian Gough, relacionou uma conta em Luxemburgo de Adilson Primo, ex-presidente da companhia no Brasil, no valor de US$ 7 milhões aos subornos. À ISTOÉ, um ex-dirigente da MGE, outra empresa envolvida no cartel, também confirmou que representantes da Siemens cobraram de sua companhia o pagamento de propina a autoridades, em troca da obtenção de contratos com o governo paulista. Segundo a reportagem, a cobrança teria partido do próprio Rheinheinmer. O dinheiro, segundo o ex-executivo da Siemens, teria como destinatários parlamentares da base aliada ao governo tucano na Assembleia Legislativa.

Na reportagem, o ex-dirigente da MGE afirma que Rheinheinmer também o teria procurado para abrir uma conta no banco suiço Credit Suisse, em Zurique. O ex-dirigente da MGE afirma que era para lá que a Siemens mandaria parte do dinheiro desviado. “Fui procurado por Everton da Siemens tanto para pagar propina para a base aliada quanto para abrir a conta na Suíça”, confirmou à ISTOÉ o executivo da MGE.



http://tijolaco.com.br/blog/?p=11148
Jornalismo nas sombras
8 de Dezembro de 2013 | 14:10
Autor: Miguel do Rosário


Lembro-me de um comentário de um parlamentar norte-americano, feito há alguns anos, sobre a relação orgânica entre a Fox e o Partido Republicano. O deputado, que era republicano, falou algo assim: “por muito tempo pensávamos que a Fox trabalhava para a gente, mas agora descobrimos que somos nós que trabalhamos para a Fox”.

Era um chiste corajoso e autocrítico, inspirado na constatação que a Fox havia se tornado o principal cabide de empregos para republicanos sem mandato. Todo republicano com alguma projeção, em alguns casos mesmo sem projeção nenhuma, não conseguindo se eleger, tinha emprego garantido na empresa de Rupert Murdoch.

O comentário também reflete uma tendência inexorável que se espraiou por todas as Américas: a transferência do núcleo decisório político do conservadorismo para empresas de mídia. Acontece nos EUA, contudo, em escala menos grave, porque os grupos de mídia norte-americanos, mesmo sendo muito poderosos e ricos, jamais foram os mais poderosos e os mais ricos do país. Hoje ainda menos. O que é a Fox se comparada a um Google? O que é um New York Times se comparado à indústria tecnológica?

No Brasil, é diferente. A família Marinho, proprietária das organizações Globo, detêm a maior fortuna do país. E não temos nenhum Google brasileiro para contrabalançar. E nossas indústrias não são tão poderosas assim. Por isso a mídia brasileira é tão sinistra: ela concentra poder, em proporção ao PIB nacional, numa escala que encontra poucos paralelos no mundo.

Sendo assim, não se pode acusar a nossa mídia de tucana. Não é a mídia que trabalha em prol do PSDB. É o PSDB que trabalha em prol dos interesses dos barões da mídia. O PSDB se tornou simplesmente braço político das “famiglias”. Só isso explica a perplexidade com que a nossa imprensa vem tratando o escândalo do cartel dos trens.

A Ombudsman da Folha não sabe mais o que dizer, coitada. Hoje, ela abre seu texto assim:
Perder esse trem

Folha fica para trás na cobertura do cartel do metrô e enfrenta acusações de que protege o PSDB

“Coisa feia, hein, FSP? Sempre a reboque do concorrente ‘OESP’. Todo dia o ‘Estadão’ descobre algo e publica. A FSP apenas reporta. Das duas, uma: ou tem péssimos repórteres investigativos, ou não quer mexer com o P$DB. A segunda hipótese me parece mais certa.”

O comentário, postado no site da Folha na quinta-feira, resume uma cobrança que vem sendo feita quase diariamente ao jornal sobre a cobertura do cartel de trens e metrô em São Paulo.

*

É quase impossível, porém, não simpatizar com o esforço quase heróico de Singer de andar no fio da navalha: criticar a empresa que lhe paga o salário e ao mesmo tempo manter o emprego. Num gesto de tocante franqueza, a própria Singer admite seu dilema:

Aos que me acusarão, ao final de leitura deste texto, de aliviar a barra do jornal, adianto que nenhuma Redação gosta de ver escancaradas suas deficiências em coberturas importantes. E essa, que envolve um desvio de dinheiro bem maior que o do mensalão petista, é uma delas.
O leitor vira a página com um pouquinho de esperança no jornalismo brasileiro. Afinal, ter consciência de seus próprios vícios é o primeiro passo para superá-los. Entretanto, na página seguinte, a Folha devasta brutalmente a impressão positiva que a postura autocrítica da ombudsman construíra. E ao mesmo tempo confirma, desavergonhadamente, o conteúdo da crítica. Ou melhor, mostra que a crítica da ombudsman pecou pela timidez. A coisa é muito mais grave.

A matéria com a qual topamos em seguida é tão maliciosa que eu ousaria adjetivá-la de “satanista”. Intitulada “testemunha nas sombras”, visa apenas desconstruir uma das principais testemunhas contra o esquema dos cartéis de São Paulo. Uma tentativa sofisticada de intimidá-lo e, ao mesmo tempo, minar a sua credibilidade.

[ external image ]

Trecho da matéria:
Começa aí uma série de dúvidas que persistem até hoje. Por que ele escreveu essas acusações? Como sabia do suborno? Será que tem provas do que diz? O que ele quer?
As dúvidas são razoáveis. O sinistro é constatar que na mesma semana em que a Istoé divulga novas revelações do trensalão paulista, com informações bombásticas sobre pagamento de propinas a autoridades durante a gestão Serra, a única matéria publicada na Folha é um ataque à testemunha!

É muito saudável a presença de um ombudsman num jornal. No entanto, me parece frustrante que as críticas desse profissional se revelem completamente inúteis, e que o jornal, ao invés de aperfeiçoar suas práticas, piore-as ainda mais.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 6938,0.htm
Doleiro diz que buscava dinheiro vivo na CPTM com ex-diretor
Em depoimento à Polícia Federal, Marco Cursini disse que recebia dólares de João Roberto Zaniboni na sede da estatal paulista
11 de dezembro de 2013 | 2h 01
Fausto Macedo, Fernando Gallo e Ricardo Chapola - O Estado de S.Paulo


O doleiro Marco Antonio Cursini afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que recebia do ex-diretor de Operações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) João Roberto Zaniboni, na sede da estatal, em São Paulo, dólares em dinheiro vivo para realizar operações de dólar cabo para a Suíça. Zaniboni está condenado naquele país europeu por lavagem de dinheiro.

No Brasil, ele é apontado pela polícia como intermediário no pagamento de propinas a agentes públicos e políticos ligados ao governo de São Paulo e está indiciado sob suspeita de ter cometido os crimes de lavagem de dinheiro, formação de cartel, corrupção e crime financeiro. Ele foi diretor da CPTM entre os anos de 1999 e 2003.

O dólar cabo é uma operação de transferência eletrônica na moeda americana sem comunicação ao Banco Central ou declaração à Receita Federal.

Cursini foi condenado em 2009 a uma pena de 3 anos e 3 meses de prisão por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação, no caso Banestado. Ele foi beneficiado com redução de pena em delação premiada. Revelou clientes e pagou indenização significativa, R$ 4 milhões ao todo, por decisões da Justiça Federal no Paraná e em São Paulo. Também fez pacto de colaboração na Operação Castelo de Areia da Polícia Federal - anulada por ordem do Superior Tribunal de Justiça.

Transferências.

No depoimento, prestado em 17 de outubro, Cursini declarou que Zaniboni informou seu escritório como sendo na Avenida Paulista, 402, 4.º andar, sede da CPTM. O doleiro afirmou que o cliente foi indicado pelo banco Credit Suisse e que depositava o dinheiro na conta Milmar, na Suíça.

No relatório, a PF anotou: "Marco Antonio Cursini declarou que as transferências totalizaram o valor de 464.720 dólares entre 28/10/1999 e 23/7/2001. Zaniboni entregava o dinheiro no referido endereço onde funcionava a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. A partir de 07/2003, Zaniboni passou a precisar de recursos no Brasil, motivo pelo qual solicitou ao depoente (Cursini) a realização de operações de dólar cabo para internalizar valores no Brasil".

O doleiro afirmou que, entre julho de 2003 e novembro de 2004, transferiu a quantia de US$ 181,1 mil entre contas na Suíça, e entregou a Zaniboni no Brasil, em dólares e reais, o valor correspondente em espécie.

Ao prestar depoimento, Cursini apresentou à PF planilha contendo todos os pagamentos que fez a Zaniboni entre 1999 e 2004.


http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... upremo.htm
Inquérito dos trens tucanos chega ao Supremo

Justiça Federal encaminha ao STF inquérito sobre cartel envolvendo multinacionais e políticos do PSDB em licitações do Metrô e da CPTM em São Paulo; apesar de não citar nomes, nota esclarece que decisão foi tomada pelo fato de o caso envolver autoridades com foro privilegiado e que, por isso, "compete ao STF supervisionar eventuais medidas investigatórias relacionadas a tais autoridades"; esquema de propina aconteceu entre 1998 e 2008, durante três governos tucanos: Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin; investigação aponta que os governadores não apenas sabiam do esquema, como o permitiram; apuração vai andar?

10 de Dezembro de 2013 às 17:45


SP247 – A Justiça Federal informou ter encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito sobre o esquema de pagamento de propina e cartel que envolve multinacionais e políticos do PSDB em licitações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em São Paulo.

O motivo, de acordo com nota divulgada nesta terça-feira 10, é o fato de serem citadas no caso autoridades com foro privilegiado. Apesar de nenhum político ser mencionado no texto, alguns nomes do PSDB, como o senador Aloysio Nunes e o secretário José Aníbal, constam em denúncia da Siemens.

Além disso, as investigações apontam que o esquema, que aconteceu durante os governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, não apenas era de conhecimento dos chefes de estado, mas também avalizado por eles. A Justiça Federal informa ainda que o processo corre em segredo de Justiça.

Leia abaixo a íntegra da nota e reportagem da Agência Brasil:

NOTA À IMPRENSA SOBRE INQUÉRITO NA 6ª VARA CRIMINAL

São Paulo, 10 de dezembro de 2013


A respeito das informações veiculadas na imprensa sobre o inquérito policial em que são investigados, entre outras práticas criminosas, supostos pagamentos de propina a funcionários públicos no âmbito de licitações relacionadas ao Metrô de São Paulo, cumpre esclarecer:

_1 - O inquérito policial corre em segredo de Justiça, tanto pela existência de informações protegidas constitucional e legalmente, como para propiciar maior efetividade às investigações, sendo vedada a divulgação, pelos detentores de dever de sigilo, dos dados nele constantes;_

_2 - O inquérito policial foi remetido ao Supremo Tribunal Federal em razão de ter sido mencionada a eventual prática de infrações penais por autoridades detentoras de foro por prerrogativa de função perante aquela Corte;_

3 - A remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal não implica reconhecimento pelo magistrado responsável pela supervisão do inquérito da existência de indícios concretos de práticas criminosas pelas autoridades referidas, fundamentando-se apenas no entendimento de que compete ao STF supervisionar eventuais medidas investigatórias relacionadas a tais autoridades.

6ª Vara Criminal Federal de São Paulo



Inquérito sobre cartel em licitações do Metrô de São Paulo é enviado ao STF

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil


São Paulo - A Justiça Federal em São Paulo remeteu para o Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito sobre o esquema de fraudes em licitações no sistema de trens e Metrô de São Paulo. O envio dos autos ocorre após a menção de nomes de autoridades que têm foro privilegiado. É apurado os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que as empresas que concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam os preços, formando um cartel para elevar os valores cobrados, com a anuência de agentes públicos.

Em novembro, atendendo solicitação da Polícia Federal (PF), a Justiça Federal determinou o bloqueio de cerca de R$ 60 milhões em bens de suspeitos de participarem do esquema, como forma de garantir o ressarcimento dos valores desviados. Foram afetadas pela decisão três pessoas jurídicas e cinco pessoas físicas, incluindo três ex-diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A solicitação foi feita após a PF após tomar conhecimento que autoridades suíças, que também investigam as suspeitas de corrupção, encaminharam um pedido de cooperação internacional ao Brasil.

A combinação de preços entre as empresas que participaram de licitações para obras, fornecimento de carros e manutenção de trens e Metrô de São Paulo também é alvo de investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual.

O cartel é investigado pela Operação Linha Cruzada, feita pelo Cade em conjunto com a Polícia Federal. A investigação teve início a partir de um acordo de leniência da empresa Siemens com o conselho, que permitiu que a empresa denunciasse as ilegalidades. Documentos e cópias de e-mails trocados entre funcionários da Siemens estão sendo analisados pelo Cade e pela Justiça.




http://www.brasil247.com/pt/247/midiate ... ucanos.htm
Reinaldo usa "livro bomba" em defesa de tucanos

"Atenção! Ainda que o inquérito seja sigiloso — a despeito dos vazamentos —, sabe-se que não traz absolutamente nada contra as autoridades tucanas, a não ser a acusação feita pelo ex-diretor da Siemens, que depois negou ser o autor das acusações", diz o blogueiro de Veja.com; capa de hoje da Folha, no entanto, revela que Everton Rheinrheimer fez novo depoimento e confirmou pagamentos de propinas a secretários graúdos do governo de São Paulo; segundo Reinaldo, inquérito do chamado "propinoduto tucano" faz parte da mesma engrenagem denunciada por Romeu Tuma Júnior em seu livro "Assassinato de Reputações"; era essa a finalidade do livro?

11 de Dezembro de 2013 às 08:06


247 - Em maio deste ano, o livro com as memórias do delegado Romeu Tuma Júnior já estava pronto. Foi anunciado pelo portal Consultor Jurídico e repercutido, de forma discreta, no site de Reinaldo Azevedo. O blogueiro de Veja destacava como aspecto principal da obra como teriam sido supostamente grampeados telefones de ministros do Supremo Tribunal Federal (leia aqui).

Naquele momento, a obra de Tuma Júnior ainda não era classificada por Veja como "livro bomba". E dizia-se que seria lançada "nas próximas semanas".

No entanto, batizado como "Assassinato de reputações: um crime de Estado", o livro só saiu sete meses depois, agora em dezembro. E já se presta a uma finalidade: desqualificar as investigações sobre personagens graúdos do PSDB, que estariam conectados ao chamado propinoduto dos trens.

O primeiro a conectar o livro de Tuma Júnior à defesa dos tucanos é o suspeito de sempre: Reinaldo Azevedo, de Veja.com. Segundo ele, a investigação sobre as propinas pagas por empresas como Siemens e Alstom fazem parte da máquina de moer reputações do PT denunciada por Tuminha. "Atenção! Ainda que o inquérito seja sigiloso — a despeito dos vazamentos —, sabe-se que não traz absolutamente nada contra as autoridades tucanas, a não ser a acusação feita pelo ex-diretor da Siemens, que depois negou ser o autor das acusações", diz o blogueiro de Veja.com, em texto publicado nesta quarta-feira (leia aqui).

No entanto, a manchete de hoje da Folha de S. Paulo, que, segundo a ombudsman Suzana Singer, vinha perdendo a guerra com o concorrente Estado de S. Paulo, vai na direção contrária. Segundo a Folha, Rheinrheimer prestou novo depoimento e voltou a acusar secretários do governo Geraldo Alckmin de recebimento de propinas. Entre eles, Edson Aparecido, da Casa Civil.

Pode até ter sido coincidência, mas a chegada do livro de Tuminha ocorre num momento providencial para o PSDB e se presta à linha de defesa de políticos do PSDB e de seus escudeiros nos meios de comunicação.






QUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁ!!!!!!



http://www.ocafezinho.com/2013/12/11/ag ... erdadeiro/
Agora o bicho pega! Documento “falso” era verdadeiro!
Enviado por Miguel do Rosário on 11/12/2013 – 9:24 am 18 comentários


Toda a grita tucana contra um suposto documento falso, ou que teria sido adulterado, foi por água abaixo. O autor da carta confirmou tudo à Polícia Federal. Na verdade, o documento nunca foi adulterado, nem nunca foi acrescentado nada à uma versão traduzida, conforme acusavam tucanos, com chancela da mídia. Eram dois documentos diferentes. Um em português, outro em inglês. E agora, de qualquer forma, o autor da carta em português deu uma declaração definitiva às autoridades, acusando ex-secretários de Alckmin como beneficiários de propinas da Siemens.

Agora o bicho vai pegar!

Abaixo, matéria do Fernando Brito sobre o tema.

*

http://tijolaco.com.br/blog/?p=11322
Documento “falso” era verdadeiro: ex-Siemens confirma denúncia sobre tucanos paulistas

Por Fernando Brito, no Tijolaço.


Se os tucanos ainda tivessem um mínimo de capacidade de corar diante dos fatos estariam agora, como dizia a minha avó, com cara de tacho.

Depois de terem acusado o PT e o Ministério da Justiça de falsificarem um documento com denúncias apontando parlamentares e ex-secretários do governo Alckmin como beneficiários de propinas da Siemens, agora têm de ler que o denunciante, um ex-dirigente da multinacional alemã, confirmou tudo em depoimento à Polícia Federal.

Delator cita propina para tucanos, e caso de cartel vai ao STF
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013 ... -stf.shtml
(...) Em seu depoimento Rheinheimer disse que soube que o valor das propinas correspondia a 5% do montante dos contratos fraudados. Os sete nomes já haviam aparecido antes em um documento apócrifo, cuja autoria é atribuída ao ex-diretor da Siemens. Logo após sua divulgação, no mês passado, ele divulgou uma nota negando ser o autor dos papéis. Era um jogo de cena. À PF, ele confirmou os nomes.
Foi esse documento que levou tucanos a acusar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de tê-lo vazado para tentar acobertar a prisão dos petistas condenados no mensalão. (..)


O ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer confirmou todo o teor do documento que lhe era atribuído e as acusações a Edson Aparecido (PSDB) e Rodrigo Garcia (DEM),deputados tucanos licenciados e secretários de Alckmin, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o deputado estadual Campos Machado (PTB).

Mais adiante, a matéria da Folha cita, nas mesmas condições, o nome do senador serrista Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o do deputado federal José Anibal (PSDB-SP) e o de Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos de Alckim entre 2001 e 2006 , agora, outra vez no cargo.

Mas, como tudo isso era sabido, a notícia é… a Folha ter publicado.

O Estadão, que continua léguas à frente, já está no próximo desdobramento do caso: o depoimento do doleiro que recebia dinheiro vivo, na sede da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, do diretor da empresa estatal João Zaniboni. Meio milhão de dólares, quase, que lhe valeram uma condenação na Suíça.

Se a gaveta do Supremo não for emperrada como as do procurador Rodrigo de Grandis, virão fortes emoções pela frente…




Mídia tenta abafar trensalão
http://www.ocafezinho.com/2013/12/12/mi ... trensalao/



Após denúncias, Metrô restringe acesso de funcionários a registro de falhas dos trens
Metroviários denunciam que mudança no sistema não corrigirá panes constantes nos trens. 'É só mais uma maneira de escondê-los da opinião pública, para fingir que não existem'

http://www.redebrasilatual.com.br/polit ... -7144.html




Trensalão sumiu. O foco agora é… mensalão
http://www.ocafezinho.com/2013/12/16/tr ... -mensalao/


Tucanos enfrentarão 2014 com escândalo dos trens bombando
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/ ... -bombando/



http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... vetou.html




Caso Alstom: empresa seria usada para camuflar propina
http://oglobo.globo.com/pais/caso-alsto ... a-11098958




Marco Aurélio é o novo relator no STF do inquérito sobre cartel de trens
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 0614,0.htm



Lobista do cartel participava de reuniões com a CPTM
Revelação é de ex-diretor da estatal em depoimento obtido pela Folha
Alguns contratos de manutenção de trens da empresa paulista teriam apresentado sobrepreço de 30%
FLÁVIO FERREIRA MARIO CESAR CARVALHO DE SÃO PAULO

Apontado pela Polícia Federal como um dos consultores utilizados para pagar propina da Siemens e da Alstom a políticos do PSDB e servidores, o lobista Arthur Teixeira frequentou reuniões técnicas e acompanhou contratos dentro da sede da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... cptm.shtml





Arquivo Alstom
Chegam ao Brasil documentos da Suíça sobre o esquema de corrupção que originou o escândalo do Metrô paulista. São provas de que políticos do PSDB receberam propina da multinacional francesa em troca de contratos na área de energia

http://www.istoe.com.br/reportagens/341 ... IVO+ALSTOM





PSDB barra investigações sobre o propinão tucano na Assembleia
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... bre-o.html







http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/20 ... -ele.shtml
Não é com ele

 Diante das investigações sobre o cartel de empresas que se uniu para fraudar licitações de trens nas administrações do PSDB em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin comporta-se às vezes como se o assunto não fosse com ele.

Em outubro, ele apareceu falando grosso em anúncio veiculado por seu partido na televisão. “Nós queremos toda a verdade, somos o maior interessado nisso”, disse. “Vou fundo nessa história, punir os culpados.”

Três dias depois, a Corregedoria do Estado recomendou à Secretaria de Planejamento que demitisse imediatamente um funcionário sob investigação por causa de suas ligações com a turma do cartel, Pedro Benvenuto.

Passados dois meses, o próprio Benvenuto decidiu entregar na semana passada o cargo que ocupava, como a Folha informou ontem. A Secretaria do Planejamento afirma que ainda estava estudando o que fazer com o caso quando foi surpreendida pela decisão de Benvenuto.

Não é fácil para Alckmin olhar para o outro lado. Dois auxiliares de sua confiança, o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia, foram acusados de receber propina para facilitar negócios do cartel com o governo estadual.

Alckmin decidiu mantê-los, por uma razão simples. Tudo que apareceu contra eles até aqui é a palavra de um ex-diretor da Siemens que tem amigos no PT e resolveu cooperar com o Ministério Público e a Polícia Federal. O governador sabe dos riscos que corre. Se as investigações avançarem no ano em que ele estará em busca da reeleição, mais revelações poderão lhe causar enorme embaraço.

Alckmin enfrentará uma eleição difícil em 2014. Ele acha que terá um trunfo se conseguir preservar a imagem de bom moço e administrador austero que os eleitores costumam associar a ele. Pode ser. Mas muito dependerá do andamento das investigações sobre o cartel, uma variável hoje completamente fora do controle do governador.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#66 Mensagem por Carnage » 27 Fev 2014, 14:15

Testemunha diz que tratou de propina com secretário
Ex-diretor da Siemens afirma que discutiu 'comissões' com Rodrigo Garcia
Em depoimento que levou caso ao Supremo, delator diz que também negociou com auxiliar do tucano José Aníbal

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... ario.shtml

Diretor de estatal cita propina do cartel em inquérito; um mês depois é demitido
Titular de vários cargos de chefia em estatais dos governos tucanos em SP, Chiaradia diz que ouviu relatos de pagamentos a agentes públicos; é a 1ª testemunha de dentro da gestão estadual a falar em corrupção no caso dos trens

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 9486,0.htm

Documento mostra como Alstom distribuiu propina
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... pina.shtml

Por que Andrea Matarazzo é tão blindado pela Folha?
Cresce poder do vereador do PSDB sobre jornal da família Frias; nesta segunda-feira 20, Folha de S. Paulo dá em manchete lista de subornos pagos pela Alstom, em 1998, para "a Secretaria de Energia"; secretário de Energia na ocasião era Andrea Matarazzo, mas nome dele não aparece na capa do jornal; foto também não; identificação só vai surgir na 40ª linha e no pé de um box na página A4; no sábado, em página nobre, ele assinou artigo sobre rolezinhos, mas na vida real Matarazzo é o principal suspeito de ter embolsado propina de R$ 1,56 milhão; blindagem tem a ver com o fato de ele ser amigo pessoal de José Serra e ter sido tesoureiro da campanha à reeleição de Fernando Henrique Cardoso?; resposta com o Macaco Simão; afinal, blindagem burra soa como piada à inteligência do leitor

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/1 ... -Folha.htm

Procurador ligado a Serra pode sair candidato ao cargo de chefe do Ministério Público de SP
http://blogs.estadao.com.br/fausto-mace ... ico-de-sp/

FHC diz que não há elo do cartel com o PSDB
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 2084,0.htm


MP denuncia “bagrinhos” do trensalão
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2 ... salao.html


Alstom admite ter pago propina em usina de SC
Auditoria feita na França menciona suborno para a hidrelétrica de Itá
Documento diz que cerca de R$ 6 milhões em valores de hoje foram pagos em 1999; empresa não comenta

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... e-sc.shtml

MP quer que Alstom e Siemens devolvam R$ 800 mi
Ministério Público de São Paulo vai propor um termo de ajustamento de conduta com as empresas que participam de dez contratos com a Companhia do Transporte Metropolitano, segundo o MP, há indícios de que as licitações para reforma e manutenção de 98 trens foram fraudadas, causando prejuízo estimado em R$ 800 milhões e as companhias têm de devolver aos cofres públicos o montante recebido irregularmente; contratos foram firmados em 2008 e 2009 durante o governo de José Serra

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... 800-mi.htm


Propina do cartel pode chegar a R$ 197 mi
Em depoimento sigiloso à PF, delator do esquema afirma que suborno variava de 5% a 9% do valor dos contratos
Acusado de receber dinheiro, secretário de Alckmin nega acusação e afirma que relato de conversa é mentiroso

A propina paga pelo cartel de empresas acusado de fraudar licitações do Metrô e da CPTM pode chegar a R$ 197 milhões, segundo depoimento sigiloso da testemunha-chave da investigação, o ex-diretor da multinacional Siemens Everton Rheinheimer.
A Folha obteve a íntegra do depoimento que o executivo deu à Polícia Federal, em que ele aponta três secretários do governo Geraldo Alckmin (PSDB) como destinatários de propina e detalha percentuais pagos pelo cartel. [/b]
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... 7-mi.shtml







MP dá até dia 20 para secretário explicar 'trens fantasmas' do Metrô paulista
Metrô não consegue resolver problema de sistema eletrônico. Em paralelo, quatro contratos de reforma de 98 trens, objeto de apuração do Ministério Público de São Paulo, estão suspensos por 90 dias

http://www.redebrasilatual.com.br/polit ... -1878.html



http://www.viomundo.com.br/denuncias/tr ... icato.html

Sindicato dos Metroviários: Culpa pelo tumulto no Metrô não é do usuário; é das falhas dos trens do propinoduto
http://www.viomundo.com.br/wp-content/u ... .15.28.png
http://www.viomundo.com.br/wp-content/u ... .16.09.png

Acima, reprodução de denúncias do site do Sindicato dos Metroviários de São Paulo feitas ANTES do tumulto de ontem. Abaixo, a nota do Sindicato divulgada no início da tarde desta quarta-feira, 5.

MAIS SUFOCO NO METRÔ. TREM DO PROPINODUTO É A CAUSA

Nota oficial do Sindicato dos Metroviários sobre as falhas e acontecimentos ocorridos na terça-feira, dia 4 de fevereiro de 2014


Os metrovários lamentam profundamente o sufoco que passaram os usuários e funcionários na noite de ontem.

Sob condições adversas, nos dedicamos diariamente para garantir o funcionamento do Metrô. No entanto, mais uma vez, um trem “reformado” (a maldita frota K) apresentou problemas de porta causando uma reação em cadeia. Os trens parados dentro dos túneis com o ar condicionado desligado gerou uma situação insuportável.

Os trabalhadores do Metrô já haviam denunciado ao Ministério Público os problemas dos trens reformados pela iniciativa privada. Os “trens do Propinoduto”. Exigimos, também, uma solução técnica para o ar condicionado dos trens para que não desliguem dentro do túnel.

Alertávamos para a possibilidade de situações como esta ocorrerem, mas infelizmente, nada foi feito. Diante do caos de ontem voltaremos a procurar o MP buscando soluções.

Nós entendemos o desespero e a revolta dos usuários. Mas, em momento como os de ontem é necessário seguir as orientações dos funcionários das estações, que tentam minimizar para que não aconteçam consequências mais graves.

Os metroviários sempre estarão presentes para ajudar. Infelizmente não nos é dada condições suficientes para atuar. O Metrô está saturado e somos poucos para um público de 5 milhões de usuários.

Neste quadro, não ajuda em nada, as declarações do Secretário Jurandir Fernandes, que numa tática diversionista, culpabiliza “grupos organizados” pelo caos. A culpa não é do usuário. Ir por esse caminho é fugir da solução e da responsabilidade com o público.

Os problema são:

1- As falhas dos trens do propinoduto. Não é coincidência que o trem K-07, que abriu falha ontem, é o mesmo que descarrilhou em agosto do ano passado, que ao retornar a operação, falhou por abrir a porta do lado contrário.

Denunciamos que as principais consequências do propinoduto são as péssimas condições dos trens reformados. A empresa privada que ganhou concorrência, a base de propina, oferece um péssimo serviço. Como já havíamos denunciado, essa frota, com apenas 7 trens, somou 696 falhas num período de 30 dias. Sendo mais de 300 somente no K07. Trem citado nessa ocorrência.

2- Poucos trens no horário de pico. Além das falhas durante a operação, como as de ontem. Os trens do propinoduto param para manutenção com mais frequência. O que causa uma redução de carros nos horários de pico.

3- O ar condicionado. Exigimos solução técnica para o ar condicionado que não tem fonte alternativa de energia. Quando a via tem que ser desenergizada, por qualquer problema, o ar condicionado desliga também.

4- CBTC. O investimento vultuoso nesse novo sistema de sinalização de via, funciona mal e com risco para o usuário.

5- Porta plataforma. Em um sistema carregado como o Metrô de São Paulo são necessárias as portas nas plataformas. Elas servem para minimizar as interferências como a queda de objetos na via e em situações como a presente impossibilidade de entrada na via. Até hoje não houve uma explicação plausível sobre o contrato que iniciou a implantação das portas nas plataformas. Aquelas que viraram monumento na estação Vila Matilde.

6- Superlotação por falta de expansão da malha metroferroviária.[/quote]



http://www.valor.com.br/politica/342072 ... e-vandalos
Sindicato nega que caos no Metrô de São Paulo seja ação de vândalos

Por Fernando Taquari | Valor


SÃO PAULO - O Sindicato dos Metroviários de São Paulo divulgou nota nesta quarta-feira, 5, para rebater as declarações do governo do Estado de que o caos no Metrô paulista tem como origem a ação de vândalos.

Com duras críticas, os sindicalistas afirmam que já tinham denunciado ao Ministério Público os problemas nos trens reformados pela iniciativa privada. Como exemplo, citam a frota K, que, assim como no ano passado, voltou a apresentar falhas ontem.

A linha 3-vermelha do Metrô de São Paulo ficou parada por cinco horas devido a uma falha no sistema. O episódio provocou tumultos, discussões e brigas nas estações. Alguns vagões, inclusive, foram depredados.

Com o calor, a superlotação do vagão e sem informações sobre o tempo que levaria para o metrô voltar a circular, passageiros que esperavam mais de 20 minutos para continuar a viagem acionaram botões de abertura das portas de sete composições diferentes e caminharam pelos túneis.

Propina

Na nota, os metroviários argumentam que houve pagamento de propina nas licitações para reforma dos trens. “Denunciamos que as principais consequências do propinoduto são as péssimas condições dos trens reformados. A empresa privada que ganhou a concorrência, à base de propina, oferece um péssimo serviço”, diz a nota.

Segundo o sindicato, a frota K, com apenas sete trens, somou 696 falhas num período de 30 dias, sendo mais de 300 com o trem K 07, que descarrilhou em agosto de 2013.

“Alertávamos para a possibilidade de situações como esta ocorrerem, mas, infelizmente, nada foi feito. Diante do caos de ontem voltaremos a procurar o MP buscando soluções.”

O MP investiga contratos firmados pelo governo do Estado a partir de 2008 para reforma de 98 trens do Metrô de São Paulo. O promotor Marcelo Milani disse que há indícios de irregularidades como formação de cartel e inexistência de concorrência. Por isso defende que as empresas investigadas devem ressarcir os cofres públicos. A promotoria estima que o rombo seja de R$ 800 milhões.

Os metroviários ainda criticam a atitude do governo do Estado de responsabilizar “grupos organizados” pela pane no metrô paulista. “Não ajuda em nada as declarações do Secretário (dos Transportes) Jurandir Fernandes, que numa tática diversionista, culpabiliza ‘grupos organizados’ pelo caos. A culpa não é do usuário”, afirmam.

Hoje, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o fechamento da linha 3-vermelha do metrô foi devido a ações de vândalos e a uma possível sabotagem.

Os sindicalistas ainda pedem uma solução para problemas como falta de funcionários, superlotação e o ar condicionado, que não tem fonte alternativa de energia para funcionar dentro de túneis.

O que mais é preciso acontecer para piorar o transporte público metroferroviário em São Paulo?
http://www.cut.org.br/ponto-de-vista/ar ... e-audio-sp

Fumaça obriga CPTM a esvaziar trem da linha 7-rubi em SP
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... m-sp.shtml

Metrô de São Paulo volta a ter falhas em portas de trens
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... rens.shtml

Dois dias após tumulto trem volta a ter falha na linha 3 do metrô
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... etro.shtml

Após tumulto pasageiro volta a viver 'panela de pressão' no metrô
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... etro.shtml


Editorial: Metrô a portas fechadas
http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/20 ... adas.shtml

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#67 Mensagem por Carnage » 27 Fev 2014, 14:21

Promotor se diz convencido sobre participação de José Serra em cartel do Metrô
http://www.redebrasilatual.com.br/polit ... o-358.html

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#68 Mensagem por Carnage » 11 Mai 2014, 19:04

CPI mista do metrô é criada no Congresso
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 3634,0.htm

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#69 Mensagem por D K » 13 Mai 2014, 15:32

Carnage escreveu:CPI mista do metrô é criada no Congresso
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 3634,0.htm



Carnage,é um grande putanheiro ( não na estatura ) ......mas é um petista muito chato !!!!






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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#70 Mensagem por Urko02 » 14 Mai 2014, 15:04

D K escreveu:
Carnage escreveu:CPI mista do metrô é criada no Congresso
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 3634,0.htm



Carnage,é um grande putanheiro ( não na estatura ) ......mas é um petista muito chato !!!!






8)
Alguém precisa dar uma atividade a esse senhor (suponho que seja um senhor aposentado, devido ao tempo que gasta procurando e publicando artigos)

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#71 Mensagem por D K » 14 Mai 2014, 15:11

Urko02 escreveu:
D K escreveu:
Carnage escreveu:CPI mista do metrô é criada no Congresso
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 3634,0.htm



Carnage,é um grande putanheiro ( não na estatura ) ......mas é um petista muito chato !!!!






8)
Alguém precisa dar uma atividade a esse senhor (suponho que seja um senhor aposentado, devido ao tempo que gasta procurando e publicando artigos)


depois que a M.Shater aposentou.....ele nunca mais se recuperou....... :badgrin: :badgrin: :twisted:

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