Alunos da USP em conflito com a PM

Espaço destinado a conversar sobre tudo.

Regras do fórum
Responder

Resumo dos Test Drives

FILTRAR: Neutros: 0 Positivos: 0 Negativos: 0 Pisada na Bola: 0 Lista por Data Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 0
Anal:Sim 0Não 0
Oral Sem:Sim 0Não 0
Beija:Sim 0Não 0
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
Mensagem
Autor
Avatar do usuário
ZeitGeist
Forista
Forista
Mensagens: 5327
Registrado em: 05 Set 2006, 21:37
---
Quantidade de TD's: 56
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#91 Mensagem por ZeitGeist » 11 Nov 2011, 01:08

Compson escreveu:
ZeitGeist escreveu:A questão não é proteger a população que trafega pela USP? Tem alguma repressão ideológica nisso?


Não, a questão não passa nem pela segurança nem pela maconha. A segurança é uma desculpa para enfiar a PM no campus, a maconha foi o estopim de uma tensão que se acumulou durante toda a reitoria Rodas...


Compson, se não existe repressão ideológica, por que você acredita que exista algo além da idéia de proteger os alunos da USP? O que é então?


Link:
Esconder link da mensagem
🔗

bullitt
Forista
Forista
Mensagens: 2406
Registrado em: 07 Nov 2005, 14:45
---
Quantidade de TD's: 9
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#92 Mensagem por bullitt » 11 Nov 2011, 01:08

Compson escreveu:Não mereço respeito algum... Mas a fonte de onde tirei os dados merece:

http://www.pstu.org.br/noticiasvermelhas/atuacao-da-pm-e-inutil-na-usp

Neste momento, o link que você colocou está sendo direcionado para uma matéria da globo.com.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... em-60.html

Copiando e colando o link do pstu.org dá erro 404.

Independentemente da segurança ser ou não uma desculpa do reitor para enfiar a PM no campus, entretanto há certos detalhes que a esquerda convenientemente omite.

- como havia citado anteriormente, fora uns dois relatos isolados de abordagem da PM, não há prova alguma da atuação repressora da PM no campus universitário. Tal prova poderia ser facilmente obtida com fotos, se a atuação da PM fosse tão sistemática quanto os alunos daquela faculdade querem passar (em vão)

- por outro lado, houve provas de sobra do vandalismo dos estudantes durante a invasão da reitoria. Não dá para considerar os cocktails molotov que foram encontrados pois dão margem a dúvidas, mas as pichações nas paredes, destruição de câmeras, e a derrubada do portão a chutes são bem claras. Sem considerar a depredação total da invasão anterior.

- a única unidade da USP que manifestou que a presença da PM na USP como fator de repressão é a FFLCH. Existem mais de 10 mil alunos de graduação na FFLCH... mesmo assim só uns 70 alunos foram detidos pela PM dentro da reitoria. Quantos alunos do universo de 10 mil+ participaram da reunião que deu origem à invasão?

- em nenhum momento os alunos que invadiram a reitoria estavam representando os estudantes da USP ou a comunidade USP como um todo, quando muito uma pequena porcentagem da FFLCH.

- finalmente para concluir, existem coisas muito piores na USP:

* as diversas fundações que ocupam cada vez mais espaço na USP. Elas estão presentes e sua finalidade (a desculpa é a "desburocratização") dentro da universidade é discutível
* o uso de prédios públicos e recursos para fins privados (cursos particulares, treinamentos, MBAs pagos) pelos docentes da universidade (através das fundações). É uma coisa descarada. Usam o nome da USP para cursos pagos dentro do campus da USP.
* a terceirização dos funcionários e de alguns serviços da universidade, e a falta de estímulo aos funcionários competentes e pró-ativos que acabam indo para a iniciativa privada, piorando a área técnica-administrativa dos campi
* o desperdício de dinheiro dentro da USP

- mas, pelo jeito, a preocupação dos alunos da FFLCH... deixa para lá. :doubt:

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

wheresgrelo
Forista
Forista
Mensagens: 2461
Registrado em: 09 Jan 2006, 20:52
---
Quantidade de TD's: 116
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#93 Mensagem por wheresgrelo » 11 Nov 2011, 06:45

Compson escreveu:
Não mereço respeito algum... Mas a fonte de onde tirei os dados merece:

http://www.pstu.org.br/noticiasvermelhas/atuacao-da-pm-e-inutil-na-usp
Péssima Fonte...

WG

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Bob Guccione
Forista
Forista
Mensagens: 470
Registrado em: 18 Nov 2008, 09:49
---
Quantidade de TD's: 0
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#94 Mensagem por Bob Guccione » 11 Nov 2011, 07:47

wheresgrelo escreveu:
Compson escreveu:
Não mereço respeito algum... Mas a fonte de onde tirei os dados merece:

http://www.pstu.org.br/noticiasvermelhas/atuacao-da-pm-e-inutil-na-usp
Péssima Fonte...

WG
De fato, WG.

E vale lembrar que o PSTU prega o tal "socialismo de caserna" cubano, do qual o Compson discorda.

Coerência ideológica é isso aí!

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Compson
Forista
Forista
Mensagens: 6415
Registrado em: 21 Nov 2003, 18:29
---
Quantidade de TD's: 135
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#95 Mensagem por Compson » 11 Nov 2011, 07:54

Hehe... Nem o bullit caguetando a brincadeira salvou os caras...

Ler? :wink:

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

wheresgrelo
Forista
Forista
Mensagens: 2461
Registrado em: 09 Jan 2006, 20:52
---
Quantidade de TD's: 116
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#96 Mensagem por wheresgrelo » 11 Nov 2011, 08:01

Compson escreveu:Hehe... Nem o bullit caguetando a brincadeira salvou os caras...

Ler? :wink:
Acho que quem não entendeu foi vc... Ao criar o factóide de inserir um Link falso para uma notícia
verdadeira, vc apenas demonstrou a fonte de informações de baixa credibilidade que vc é...

WG

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

pepsicool
Forista
Forista
Mensagens: 3084
Registrado em: 02 Abr 2010, 19:14
---
Quantidade de TD's: 75
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#97 Mensagem por pepsicool » 11 Nov 2011, 09:55

bullitt escreveu:
Compson escreveu:Não mereço respeito algum... Mas a fonte de onde tirei os dados merece:

http://www.pstu.org.br/noticiasvermelhas/atuacao-da-pm-e-inutil-na-usp

Neste momento, o link que você colocou está sendo direcionado para uma matéria da globo.com.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... em-60.html

Copiando e colando o link do pstu.org dá erro 404.

Independentemente da segurança ser ou não uma desculpa do reitor para enfiar a PM no campus, entretanto há certos detalhes que a esquerda convenientemente omite.

- como havia citado anteriormente, fora uns dois relatos isolados de abordagem da PM, não há prova alguma da atuação repressora da PM no campus universitário. Tal prova poderia ser facilmente obtida com fotos, se a atuação da PM fosse tão sistemática quanto os alunos daquela faculdade querem passar (em vão)

- por outro lado, houve provas de sobra do vandalismo dos estudantes durante a invasão da reitoria. Não dá para considerar os cocktails molotov que foram encontrados pois dão margem a dúvidas, mas as pichações nas paredes, destruição de câmeras, e a derrubada do portão a chutes são bem claras. Sem considerar a depredação total da invasão anterior.

- a única unidade da USP que manifestou que a presença da PM na USP como fator de repressão é a FFLCH. Existem mais de 10 mil alunos de graduação na FFLCH... mesmo assim só uns 70 alunos foram detidos pela PM dentro da reitoria. Quantos alunos do universo de 10 mil+ participaram da reunião que deu origem à invasão?

- em nenhum momento os alunos que invadiram a reitoria estavam representando os estudantes da USP ou a comunidade USP como um todo, quando muito uma pequena porcentagem da FFLCH.

- finalmente para concluir, existem coisas muito piores na USP:

* as diversas fundações que ocupam cada vez mais espaço na USP. Elas estão presentes e sua finalidade (a desculpa é a "desburocratização") dentro da universidade é discutível
* o uso de prédios públicos e recursos para fins privados (cursos particulares, treinamentos, MBAs pagos) pelos docentes da universidade (através das fundações). É uma coisa descarada. Usam o nome da USP para cursos pagos dentro do campus da USP.
* a terceirização dos funcionários e de alguns serviços da universidade, e a falta de estímulo aos funcionários competentes e pró-ativos que acabam indo para a iniciativa privada, piorando a área técnica-administrativa dos campi
* o desperdício de dinheiro dentro da USP

- mas, pelo jeito, a preocupação dos alunos da FFLCH... deixa para lá. :doubt:
Aqui temos bom senso , o colega consegue desmembrar e enxergar alem do " maconheiros aloprados, baderneiros ". São, é claro, passíveis de punições.Mas tornar disto o " mote " é injusto. Muitos martelam isto de forma incansável , julgando ser um argumento incontestável contra TODO o problema.

No texto do Jornalista Matheus Piconelli ( postado pelo Compson ) é apontado de forma categórica o que vem sendo martelado aqui . Tudo já havia partido de um " mea culpa ":

" Ao que tudo indica, a ocupação da reitoria da USP foi de fato patrocinada por um grupo de aloprados, que atropelou o rito das assembleias realizadas até então e, num ato de desespero (calculado?), fez rolar morro abaixo uma pedra que, aos trancos, deveria ser endereçada para pontos mais altos da discussão.
Uma vez que essa pedra rolou, como se viu, tudo desandou."


Era tudo o que a preconceituosa, hipócrita e autoritária classe média
queria ............sabe aquela estória de quando alguem diz : Não faça isso !!! vc vai perder a razão !!!

E o mais triste de tudo isso é saber que eles tinham suas razões ..........

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Compson
Forista
Forista
Mensagens: 6415
Registrado em: 21 Nov 2003, 18:29
---
Quantidade de TD's: 135
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#98 Mensagem por Compson » 11 Nov 2011, 11:30

ZeitGeist escreveu:Compson, se não existe repressão ideológica, por que você acredita que exista algo além da idéia de proteger os alunos da USP? O que é então?

Se a polícia fosse ruim apenas porque faz repressão ideológica, até que não seria tão ruim...

O problema é que a polícia é ruim na execução de seu trabalho (basta ver a total ignorância do "especialista em segurança pública" do Fórum, segundo o qual tudo se resume a uma questão de obediência) e é profundamente desonesta e abusiva.

Quando falo em abusiva, não me refiro apenas a violência física, mas a coisas que são tão comuns que mal reparamos: quem nunca foi na padaria e viu dois ou três policiais achacando o dono para comer sem pagar? Quem nunca viu uma viatura passando com giroflex no meio dos carros, furando farol vermelho, mas sem pressa nenhuma? Quem nunca viu um policial parar o trânsito para atravessar a rua? Tudo isso é abuso...

Isso sem contar os casos mais graves de violência, além das inúmeras mostras de incompetência, que ficam claras toda vez que ocorre um sequestro com negociação pública.

Além disso, como mostra a reportagem da Globo/PSTU, a situação de segurança não era nada calamitosa no campus: nos 40 dias anteriores ao assassinato do Feano, ocorreram 7 assaltos, 46 furtos (que incluem furtos de laboratórios ou de equipamentos e mochilas deixados ao relento - como eu já disse, muita gente acha que ainda está no pátio do Dante) e 21 roubos/furtos de carros. 1 assassinato e 1 sequestro não têm relevância estatística e nem se pode dizer que a PM os evitaria.

No mais, acho que a atuação da PM tende a mudar o perfil do "traficante" que circula na USP. O "traficante" atual é o aluno mais porra-loca, que vai na boca e traz pra galera... Como a oportunidade de negócio não vai desaparecer, é possível que esses caras tendam a ser substituídos por traficantes "profissionais", que, aliás, são bem piores que estudantes "profissionais".

Que os números caíram consideravelmente só prova duas coisas: que os números anteriores eram pequenos e que a maioria dos crimes era cometida por ladrões pés de chinelo.

Por tudo isso, não é nada evidente que a PM é necessária e muito menos que vai trazer mais segurança para o campus! Os alunos podem ter mais ou menos razão (a turma da reitoria não tinha nenhuma), mas a reivindicação de restringir ao máximo a atuação da PM no campus tem fundamento e é legítima!

Isso descartando duas coisas:

(1) a memória coletiva da FFLCH que tem um longo histórico de conflito com a PM ao longo da ditadura, o que torna seus membros muito mais propensos à resistência e ao conflito;

(2) a hipótese de "autação política"... Mas eu lembraria que "jabuti não sobe em árvore" e "PM não precisa fazer ronda em estacionamento com índice zero de furto, como o da FFLCH"...

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Compson
Forista
Forista
Mensagens: 6415
Registrado em: 21 Nov 2003, 18:29
---
Quantidade de TD's: 135
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#99 Mensagem por Compson » 11 Nov 2011, 11:43

Compson escreveu:(1) a memória coletiva da FFLCH que tem um longo histórico de conflito com a PM ao longo da ditadura, o que torna seus membros muito mais propensos à resistência e ao conflito;
Antes que me chamem de viúva, existe um histórico mais recente também:

(1) Na EACH (USP leste), um casal de lésbicas foi preso por atentado ao pudor por trocar beijos;

(2) Na ECA, um aluno foi revistado por "olhar feio" para o policial;

(3) No incidente da maconha na FFLCH, os policiais não haviam recebido treinamento especial nenhum, muitos apresentaram-se sem identificação e o tenente, num gesto de sabedoria oGutiana, responder que identificação não é necessária.

Ouvi boatos de uma revista feita no Grêmio Politécnico, mas não consegui encontrar referência.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

japa.cp
Forista
Forista
Mensagens: 1406
Registrado em: 05 Mar 2004, 19:18
---
Quantidade de TD's: 166
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#100 Mensagem por japa.cp » 11 Nov 2011, 15:42

Esta história parece ter um lado mais obscuro do que parece. Leiam o texto abaixo.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... do-alemao/

28/10/2011 às 6:41
ATENÇÃO! QUEM ARMOU O CONFRONTO NA USP FOI O NARCOTRÁFICO EM ASSOCIAÇÃO COM EXTREMISTAS DE ESQUERDA. A USP É TÃO LUCRATIVA QUANTO O MORRO DO ALEMÃO!

A USP foi palco ontem de um confronto entre a Polícia Militar e um grupo de estudantes, que supostamente tentavam impedir a prisão de três alunos flagrados com maconha. Escrevi dois posts a respeito. Como costuma acontecer nessas horas, os tolos, passando-se por libertários, pretendem discutir a descriminação da maconha. O debate não é esse. Todo mundo sabe o que penso e não vou abrir essa questão. Maconheiros aqui não se criam. Eu quero discutir coisa mais séria.

Estima-se em 400 o número de presentes à confusão — 0,4% do corpo discente da universidade. Embora aquelas pessoas possam ser próximas dos grupos de extrema esquerda que atuam por ali, asseguro que a maioria dessa minoria está sendo usada como massa de manobra de algo bem maior e mais perigoso do que imagina.

A confusão de ontem foi meticulosamente planejada por pessoas estranhas aos interesses da USP. Tenho mais detalhes dos acontecimentos do que imaginam alguns bobocas. Felizmente, há mais leitores deste blog na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) do que imaginam as Mafaldinhas e os Remelentos do extremismo do sucrilho com Toddynho. Atenção! Foram agentes provocadores que deram o “start” na operação.

A Universidade de São Paulo é uma cidade com mais de 100 mil habitantes, onde circula uma categoria, provam as pesquisas, que consome muito mais droga do que a média da população. O TRÁFICO NA USP É UMA ATIVIDADE MUITO RENTÁVEL. A PM no campus está atrapalhando os negócios. Acontece na universidade o que se dá no Morro do Alemão, no Rio. O narcotráfico está reagindo à presença da lei e estimula confrontos entre a polícia (naquele caso, Exército) e a população para que possam exercer o seu comércio sem ser molestados por ninguém. Como a universidade é uma espécie de “território livre”, o tráfico ali não servia apenas a consumidores locais; era um ponto de distribuição da mercadoria.


O narcotráfico dentro da USP e de boa parte das universidades brasileiras pede, além do policiamento ostensivo, ações de Inteligência, com a infiltração de agentes da PM e da PF, NA FORMA DA LEI, para pegar os peixes graúdos e os dealers que atuam ali dentro. Vou lhes relatar a seqüência que muitos bananas que resolveram atacar ontem a PM ignoram.
1 - os mesmos rapazes que foram abordados à noite com maconha já tinham sido procurados à tarde pela polícia (tinham a chapa do carro como dica);
2 - nos dois casos, os policiais receberam uma denúncia;
3 - na segunda vez, o material foi encontrado. Feito o flagrante, Sandra Nitrine, diretora da Faculdade de História e professores do Departamento apareceram para negociar com a Polícia a não-prisão dos estudantes;
4 - as coisas caminhavam para um acordo — SANDRA SABE QUE FOI ASSIM COMO ESTOU DIZENDO —, e os professores decidiram voltar para seus postos;
5 - de súbito, NÃO HÁ UMA SÓ PESSOA HONESTA QUE POSSA NEGÁ-LO, vândalos, meliantes, bandidos disfarçados de estudantes, começaram a atacar as viaturas e os policiais, ferindo alguns deles;
6 - deu-se, então, o que alguns queriam, esperavam e haviam planejado: o confronto;
7 - do nada, informam, apareceu a tropa de choque sem farda para enfrentar os policiais, num conflito obviamente arquitetado;
8 - depois da batalha, houve então a decisão de ocupar a administração da FFLCH para exigir o fim da presença da PM no campus, que é o que quer o narcotráfico local e a extrema minoria da extrema esquerda.

Gente que circula por ali todos os dias e que conhece o que sobrou do movimento estudantil na USP acusa a presença de pessoas estranhas à universidade na manifestação — inclusive no comando da assembléia. O que se viu ontem à noite na universidade foi muito mais do que o confronto entre a PM e meia-dúzia de maconheiros e radicalóides. Não! Há tontos que estão sendo usados como massa de manobra de uma atividade comercial criminosa.

Sim, vocês entenderam direito. Há elementos de sobra sugerindo que o próprio flagrante — uma obrigação da PM — servia aos propósitos de quem queria chegar ao atual status: administração da FFLCH ocupada, com a reivindicação de que a PM deixe o campus. Além, claro!, do pedido de renúncia do reitor… Os traficantes querem o território “livre” ourtra vez; e a extrema esquerda moribunda tenta fazer renascer “o movimento”.

Também já enfrentei a polícia
Alguns bobalhões, que não sabem o que estão dizendo, resolveram me atacar… Acusam-me de ser “fascista” porque relatei o óbvio: OS SOLDADOS DA PM FORAM AS VÍTIMAS. Também já enfrentei a polícia na USP e fora dela. Já participei de assembléia com helicópteros do Exército sobrevoando as cabeças dos presentes na Igreja do Bonfim, em Santo André —1980 ou 1981… Tomei umas borrachadas invadindo o prédio do Crusp, exigindo moradia (para os outros…). Fui alvo de um agente do Deops no colégio, aos 16 anos, quando era ligado à Convergência Socialista, sendo devidamente fichado. Não conto essas coisas para justificar as minhas posições de agora, até porque me envergonho das invasões que ajudei a fazer. Só que eu vou contar um segredinho para esses paspalhos, em maiúsculas: “EU ESTAVA LUTANDO CONTRA A DITADURA; ELES ESTÃO LUTANDO CONTRA A DEMOCRACIA”.


Dilema ético
Encerro propondo um dilema ético aos maconheiros — um bestalhão me censurou, afirmando que eu deveria escrever “usuários de maconha”, uiuiui… —, que eles podem responder tão logo recobrem o juízo perfeito. Caso um policial perceba que três pessoas, num carro, estão prestes a ser assaltadas, suponho que os valentes defendam que esse policial cumpra a sua missão e faça alguma coisa, certo? Afinal, trata-se de evitar um crime — sim, evitar: nem foi cometido ainda. Sigamos. Esse mesmo policial deve ou não agir se souber que três pessoas fumam ou portam drogas dentro de um outro carro?

Existirá alguém que, dizendo “sim” ao primeiro caso tenha a enorme, a monumental, cara-de-pau de dizer “não” ao segundo? Qual é a proposta que esses valentes têm para a democracia? Os policiais devem atuar para coibir alguns crimes e par permitir outros? Essa minoria de estudantes acredita-se uma categoria especial, acima da lei, do regimento e da Constituição, infensa à ordem legal e às instituições? Quem lhes deu o “direito” de dizer quais leis podem e quais não podem ser aplicadas?


Jogo esses elementos na esperança de que possam refletir algum dia. De imediato, o que interessa é outra coisa. O confronto da USP foi planejado para tirar a PM do campus. Eu já chamava a USP de o “Morro da Ideologia Alemã”, numa homenagem a dinossauros e pterodáctilos marxistas que ainda há por lá, né, Marilena? Agora, como se nota, a turma barra-pesada quer mesmo é transformá-la no Morro do Alemão.

É BOM QUE OS ESTUDANTES DA USP SE MIREM UM POUCO NO EXEMPLO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E COMECEM A RESISTIR. Ou aqueles 400 — com prováveis 300 idiotas que nem sabem direito onde estão se metendo — vão submeter à sua ditadura as 99.600 pessoas que certamente aprovam a presença da PM no campus porque não gostam de bandido.

Senhores estudantes de verdade da USP, mobilizem-se contra o casamento perverso entre o narcotráfico e a extrema da extrema-esquerda. A coisa mais próxima disso que há no mundo são as Farc. Nao permitam a criação das FARC-USP!!!

PS - Bandidos deram para fazer ameaças. Estão sendo devidamente arquivadas para ser enviadas à polícia, o que começo a fazer nesta sexta. Não confiem na impunidade do anonimato. Nao se esqueçam: eu lutei contra a ditadura; vocês lutam contra a democracia!

PS2 - A orientação deste blog não mudou. Comentários favoráveis à descriminação das drogas não serão publicados.

Por Reinaldo Azevedo

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

japa.cp
Forista
Forista
Mensagens: 1406
Registrado em: 05 Mar 2004, 19:18
---
Quantidade de TD's: 166
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#101 Mensagem por japa.cp » 11 Nov 2011, 16:02

Eu tenho uma dúvida e acredito que os colegas com conhecimento jurídico podem responder.

1) Os manifestantes que foram presos e libertados sob fiança vão responder criminalmente pelos seus atos. Caso condenados, aqueles que não possuem antecedentes criminais poderão ser submetidos a penas alternativas como a prestação de serviços comunitários ?

2) Uma vez condenados, a USP como instituição poderá expulsar estes alunos pois não vão faltar argumentos justificáveis. Entretanto, eles poderão ser anistiados por questões políticas. Na minha opinião o castigo mais adequado é a expulsão. Se os condenados não forem expulsos por iniciativa própria da USP, o Ministério Público poderá entrar com uma Ação Civil Pública pedindo a expulsão destes alunos pois se trata de uma instituição pública ?

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

pepsicool
Forista
Forista
Mensagens: 3084
Registrado em: 02 Abr 2010, 19:14
---
Quantidade de TD's: 75
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#102 Mensagem por pepsicool » 11 Nov 2011, 16:17

japa.cp escreveu:Esta história parece ter um lado mais obscuro do que parece. Leiam o texto abaixo.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... do-alemao/

28/10/2011 às 6:41
ATENÇÃO! QUEM ARMOU O CONFRONTO NA USP FOI O NARCOTRÁFICO EM ASSOCIAÇÃO COM EXTREMISTAS DE ESQUERDA. A USP É TÃO LUCRATIVA QUANTO O MORRO DO ALEMÃO!

A USP foi palco ontem de um confronto entre a Polícia Militar e um grupo de estudantes, que supostamente tentavam impedir a prisão de três alunos flagrados com maconha. Escrevi dois posts a respeito. Como costuma acontecer nessas horas, os tolos, passando-se por libertários, pretendem discutir a descriminação da maconha. O debate não é esse. Todo mundo sabe o que penso e não vou abrir essa questão. Maconheiros aqui não se criam. Eu quero discutir coisa mais séria.

Estima-se em 400 o número de presentes à confusão — 0,4% do corpo discente da universidade. Embora aquelas pessoas possam ser próximas dos grupos de extrema esquerda que atuam por ali, asseguro que a maioria dessa minoria está sendo usada como massa de manobra de algo bem maior e mais perigoso do que imagina.

A confusão de ontem foi meticulosamente planejada por pessoas estranhas aos interesses da USP. Tenho mais detalhes dos acontecimentos do que imaginam alguns bobocas. Felizmente, há mais leitores deste blog na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) do que imaginam as Mafaldinhas e os Remelentos do extremismo do sucrilho com Toddynho. Atenção! Foram agentes provocadores que deram o “start” na operação.

A Universidade de São Paulo é uma cidade com mais de 100 mil habitantes, onde circula uma categoria, provam as pesquisas, que consome muito mais droga do que a média da população. O TRÁFICO NA USP É UMA ATIVIDADE MUITO RENTÁVEL. A PM no campus está atrapalhando os negócios. Acontece na universidade o que se dá no Morro do Alemão, no Rio. O narcotráfico está reagindo à presença da lei e estimula confrontos entre a polícia (naquele caso, Exército) e a população para que possam exercer o seu comércio sem ser molestados por ninguém. Como a universidade é uma espécie de “território livre”, o tráfico ali não servia apenas a consumidores locais; era um ponto de distribuição da mercadoria.


O narcotráfico dentro da USP e de boa parte das universidades brasileiras pede, além do policiamento ostensivo, ações de Inteligência, com a infiltração de agentes da PM e da PF, NA FORMA DA LEI, para pegar os peixes graúdos e os dealers que atuam ali dentro. Vou lhes relatar a seqüência que muitos bananas que resolveram atacar ontem a PM ignoram.
1 - os mesmos rapazes que foram abordados à noite com maconha já tinham sido procurados à tarde pela polícia (tinham a chapa do carro como dica);
2 - nos dois casos, os policiais receberam uma denúncia;
3 - na segunda vez, o material foi encontrado. Feito o flagrante, Sandra Nitrine, diretora da Faculdade de História e professores do Departamento apareceram para negociar com a Polícia a não-prisão dos estudantes;
4 - as coisas caminhavam para um acordo — SANDRA SABE QUE FOI ASSIM COMO ESTOU DIZENDO —, e os professores decidiram voltar para seus postos;
5 - de súbito, NÃO HÁ UMA SÓ PESSOA HONESTA QUE POSSA NEGÁ-LO, vândalos, meliantes, bandidos disfarçados de estudantes, começaram a atacar as viaturas e os policiais, ferindo alguns deles;
6 - deu-se, então, o que alguns queriam, esperavam e haviam planejado: o confronto;
7 - do nada, informam, apareceu a tropa de choque sem farda para enfrentar os policiais, num conflito obviamente arquitetado;
8 - depois da batalha, houve então a decisão de ocupar a administração da FFLCH para exigir o fim da presença da PM no campus, que é o que quer o narcotráfico local e a extrema minoria da extrema esquerda.

Gente que circula por ali todos os dias e que conhece o que sobrou do movimento estudantil na USP acusa a presença de pessoas estranhas à universidade na manifestação — inclusive no comando da assembléia. O que se viu ontem à noite na universidade foi muito mais do que o confronto entre a PM e meia-dúzia de maconheiros e radicalóides. Não! Há tontos que estão sendo usados como massa de manobra de uma atividade comercial criminosa.

Sim, vocês entenderam direito. Há elementos de sobra sugerindo que o próprio flagrante — uma obrigação da PM — servia aos propósitos de quem queria chegar ao atual status: administração da FFLCH ocupada, com a reivindicação de que a PM deixe o campus. Além, claro!, do pedido de renúncia do reitor… Os traficantes querem o território “livre” ourtra vez; e a extrema esquerda moribunda tenta fazer renascer “o movimento”.

Também já enfrentei a polícia
Alguns bobalhões, que não sabem o que estão dizendo, resolveram me atacar… Acusam-me de ser “fascista” porque relatei o óbvio: OS SOLDADOS DA PM FORAM AS VÍTIMAS. Também já enfrentei a polícia na USP e fora dela. Já participei de assembléia com helicópteros do Exército sobrevoando as cabeças dos presentes na Igreja do Bonfim, em Santo André —1980 ou 1981… Tomei umas borrachadas invadindo o prédio do Crusp, exigindo moradia (para os outros…). Fui alvo de um agente do Deops no colégio, aos 16 anos, quando era ligado à Convergência Socialista, sendo devidamente fichado. Não conto essas coisas para justificar as minhas posições de agora, até porque me envergonho das invasões que ajudei a fazer. Só que eu vou contar um segredinho para esses paspalhos, em maiúsculas: “EU ESTAVA LUTANDO CONTRA A DITADURA; ELES ESTÃO LUTANDO CONTRA A DEMOCRACIA”.


Dilema ético
Encerro propondo um dilema ético aos maconheiros — um bestalhão me censurou, afirmando que eu deveria escrever “usuários de maconha”, uiuiui… —, que eles podem responder tão logo recobrem o juízo perfeito. Caso um policial perceba que três pessoas, num carro, estão prestes a ser assaltadas, suponho que os valentes defendam que esse policial cumpra a sua missão e faça alguma coisa, certo? Afinal, trata-se de evitar um crime — sim, evitar: nem foi cometido ainda. Sigamos. Esse mesmo policial deve ou não agir se souber que três pessoas fumam ou portam drogas dentro de um outro carro?

Existirá alguém que, dizendo “sim” ao primeiro caso tenha a enorme, a monumental, cara-de-pau de dizer “não” ao segundo? Qual é a proposta que esses valentes têm para a democracia? Os policiais devem atuar para coibir alguns crimes e par permitir outros? Essa minoria de estudantes acredita-se uma categoria especial, acima da lei, do regimento e da Constituição, infensa à ordem legal e às instituições? Quem lhes deu o “direito” de dizer quais leis podem e quais não podem ser aplicadas?


Jogo esses elementos na esperança de que possam refletir algum dia. De imediato, o que interessa é outra coisa. O confronto da USP foi planejado para tirar a PM do campus. Eu já chamava a USP de o “Morro da Ideologia Alemã”, numa homenagem a dinossauros e pterodáctilos marxistas que ainda há por lá, né, Marilena? Agora, como se nota, a turma barra-pesada quer mesmo é transformá-la no Morro do Alemão.

É BOM QUE OS ESTUDANTES DA USP SE MIREM UM POUCO NO EXEMPLO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E COMECEM A RESISTIR. Ou aqueles 400 — com prováveis 300 idiotas que nem sabem direito onde estão se metendo — vão submeter à sua ditadura as 99.600 pessoas que certamente aprovam a presença da PM no campus porque não gostam de bandido.

Senhores estudantes de verdade da USP, mobilizem-se contra o casamento perverso entre o narcotráfico e a extrema da extrema-esquerda. A coisa mais próxima disso que há no mundo são as Farc. Nao permitam a criação das FARC-USP!!!

PS - Bandidos deram para fazer ameaças. Estão sendo devidamente arquivadas para ser enviadas à polícia, o que começo a fazer nesta sexta. Não confiem na impunidade do anonimato. Nao se esqueçam: eu lutei contra a ditadura; vocês lutam contra a democracia!

PS2 - A orientação deste blog não mudou. Comentários favoráveis à descriminação das drogas não serão publicados.

Por Reinaldo Azevedo


Esse cara é um tremendo baba-ôvo do serra ............acho que antes de escrever esse artigo ele tomou um gardenal à mais...........

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Compson
Forista
Forista
Mensagens: 6415
Registrado em: 21 Nov 2003, 18:29
---
Quantidade de TD's: 135
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#103 Mensagem por Compson » 11 Nov 2011, 16:44

pepsicool escreveu:
japa.cp escreveu:Esta história parece ter um lado mais obscuro do que parece. Leiam o texto abaixo.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... do-alemao/

28/10/2011 às 6:41
ATENÇÃO! QUEM ARMOU O CONFRONTO NA USP FOI O NARCOTRÁFICO EM ASSOCIAÇÃO COM EXTREMISTAS DE ESQUERDA. A USP É TÃO LUCRATIVA QUANTO O MORRO DO ALEMÃO!

A USP foi palco ontem de um confronto entre a Polícia Militar e um grupo de estudantes, que supostamente tentavam impedir a prisão de três alunos flagrados com maconha. Escrevi dois posts a respeito. Como costuma acontecer nessas horas, os tolos, passando-se por libertários, pretendem discutir a descriminação da maconha. O debate não é esse. Todo mundo sabe o que penso e não vou abrir essa questão. Maconheiros aqui não se criam. Eu quero discutir coisa mais séria.

Estima-se em 400 o número de presentes à confusão — 0,4% do corpo discente da universidade. Embora aquelas pessoas possam ser próximas dos grupos de extrema esquerda que atuam por ali, asseguro que a maioria dessa minoria está sendo usada como massa de manobra de algo bem maior e mais perigoso do que imagina.

A confusão de ontem foi meticulosamente planejada por pessoas estranhas aos interesses da USP. Tenho mais detalhes dos acontecimentos do que imaginam alguns bobocas. Felizmente, há mais leitores deste blog na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) do que imaginam as Mafaldinhas e os Remelentos do extremismo do sucrilho com Toddynho. Atenção! Foram agentes provocadores que deram o “start” na operação.

A Universidade de São Paulo é uma cidade com mais de 100 mil habitantes, onde circula uma categoria, provam as pesquisas, que consome muito mais droga do que a média da população. O TRÁFICO NA USP É UMA ATIVIDADE MUITO RENTÁVEL. A PM no campus está atrapalhando os negócios. Acontece na universidade o que se dá no Morro do Alemão, no Rio. O narcotráfico está reagindo à presença da lei e estimula confrontos entre a polícia (naquele caso, Exército) e a população para que possam exercer o seu comércio sem ser molestados por ninguém. Como a universidade é uma espécie de “território livre”, o tráfico ali não servia apenas a consumidores locais; era um ponto de distribuição da mercadoria.


O narcotráfico dentro da USP e de boa parte das universidades brasileiras pede, além do policiamento ostensivo, ações de Inteligência, com a infiltração de agentes da PM e da PF, NA FORMA DA LEI, para pegar os peixes graúdos e os dealers que atuam ali dentro. Vou lhes relatar a seqüência que muitos bananas que resolveram atacar ontem a PM ignoram.
1 - os mesmos rapazes que foram abordados à noite com maconha já tinham sido procurados à tarde pela polícia (tinham a chapa do carro como dica);
2 - nos dois casos, os policiais receberam uma denúncia;
3 - na segunda vez, o material foi encontrado. Feito o flagrante, Sandra Nitrine, diretora da Faculdade de História e professores do Departamento apareceram para negociar com a Polícia a não-prisão dos estudantes;
4 - as coisas caminhavam para um acordo — SANDRA SABE QUE FOI ASSIM COMO ESTOU DIZENDO —, e os professores decidiram voltar para seus postos;
5 - de súbito, NÃO HÁ UMA SÓ PESSOA HONESTA QUE POSSA NEGÁ-LO, vândalos, meliantes, bandidos disfarçados de estudantes, começaram a atacar as viaturas e os policiais, ferindo alguns deles;
6 - deu-se, então, o que alguns queriam, esperavam e haviam planejado: o confronto;
7 - do nada, informam, apareceu a tropa de choque sem farda para enfrentar os policiais, num conflito obviamente arquitetado;
8 - depois da batalha, houve então a decisão de ocupar a administração da FFLCH para exigir o fim da presença da PM no campus, que é o que quer o narcotráfico local e a extrema minoria da extrema esquerda.

Gente que circula por ali todos os dias e que conhece o que sobrou do movimento estudantil na USP acusa a presença de pessoas estranhas à universidade na manifestação — inclusive no comando da assembléia. O que se viu ontem à noite na universidade foi muito mais do que o confronto entre a PM e meia-dúzia de maconheiros e radicalóides. Não! Há tontos que estão sendo usados como massa de manobra de uma atividade comercial criminosa.

Sim, vocês entenderam direito. Há elementos de sobra sugerindo que o próprio flagrante — uma obrigação da PM — servia aos propósitos de quem queria chegar ao atual status: administração da FFLCH ocupada, com a reivindicação de que a PM deixe o campus. Além, claro!, do pedido de renúncia do reitor… Os traficantes querem o território “livre” ourtra vez; e a extrema esquerda moribunda tenta fazer renascer “o movimento”.

Também já enfrentei a polícia
Alguns bobalhões, que não sabem o que estão dizendo, resolveram me atacar… Acusam-me de ser “fascista” porque relatei o óbvio: OS SOLDADOS DA PM FORAM AS VÍTIMAS. Também já enfrentei a polícia na USP e fora dela. Já participei de assembléia com helicópteros do Exército sobrevoando as cabeças dos presentes na Igreja do Bonfim, em Santo André —1980 ou 1981… Tomei umas borrachadas invadindo o prédio do Crusp, exigindo moradia (para os outros…). Fui alvo de um agente do Deops no colégio, aos 16 anos, quando era ligado à Convergência Socialista, sendo devidamente fichado. Não conto essas coisas para justificar as minhas posições de agora, até porque me envergonho das invasões que ajudei a fazer. Só que eu vou contar um segredinho para esses paspalhos, em maiúsculas: “EU ESTAVA LUTANDO CONTRA A DITADURA; ELES ESTÃO LUTANDO CONTRA A DEMOCRACIA”.


Dilema ético
Encerro propondo um dilema ético aos maconheiros — um bestalhão me censurou, afirmando que eu deveria escrever “usuários de maconha”, uiuiui… —, que eles podem responder tão logo recobrem o juízo perfeito. Caso um policial perceba que três pessoas, num carro, estão prestes a ser assaltadas, suponho que os valentes defendam que esse policial cumpra a sua missão e faça alguma coisa, certo? Afinal, trata-se de evitar um crime — sim, evitar: nem foi cometido ainda. Sigamos. Esse mesmo policial deve ou não agir se souber que três pessoas fumam ou portam drogas dentro de um outro carro?

Existirá alguém que, dizendo “sim” ao primeiro caso tenha a enorme, a monumental, cara-de-pau de dizer “não” ao segundo? Qual é a proposta que esses valentes têm para a democracia? Os policiais devem atuar para coibir alguns crimes e par permitir outros? Essa minoria de estudantes acredita-se uma categoria especial, acima da lei, do regimento e da Constituição, infensa à ordem legal e às instituições? Quem lhes deu o “direito” de dizer quais leis podem e quais não podem ser aplicadas?


Jogo esses elementos na esperança de que possam refletir algum dia. De imediato, o que interessa é outra coisa. O confronto da USP foi planejado para tirar a PM do campus. Eu já chamava a USP de o “Morro da Ideologia Alemã”, numa homenagem a dinossauros e pterodáctilos marxistas que ainda há por lá, né, Marilena? Agora, como se nota, a turma barra-pesada quer mesmo é transformá-la no Morro do Alemão.

É BOM QUE OS ESTUDANTES DA USP SE MIREM UM POUCO NO EXEMPLO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E COMECEM A RESISTIR. Ou aqueles 400 — com prováveis 300 idiotas que nem sabem direito onde estão se metendo — vão submeter à sua ditadura as 99.600 pessoas que certamente aprovam a presença da PM no campus porque não gostam de bandido.

Senhores estudantes de verdade da USP, mobilizem-se contra o casamento perverso entre o narcotráfico e a extrema da extrema-esquerda. A coisa mais próxima disso que há no mundo são as Farc. Nao permitam a criação das FARC-USP!!!

PS - Bandidos deram para fazer ameaças. Estão sendo devidamente arquivadas para ser enviadas à polícia, o que começo a fazer nesta sexta. Não confiem na impunidade do anonimato. Nao se esqueçam: eu lutei contra a ditadura; vocês lutam contra a democracia!

PS2 - A orientação deste blog não mudou. Comentários favoráveis à descriminação das drogas não serão publicados.

Por Reinaldo Azevedo


Esse cara é um tremendo baba-ôvo do serra ............acho que antes de escrever esse artigo ele tomou um gardenal à mais...........
Mas não é possível que alguém leve um troço desses a sério...

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Gilmor
Forista
Forista
Mensagens: 753
Registrado em: 11 Ago 2011, 23:48
---
Quantidade de TD's: 0
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#104 Mensagem por Gilmor » 11 Nov 2011, 18:36

Compson escreveu:
pepsicool escreveu:
japa.cp escreveu:ATENÇÃO! QUEM ARMOU O CONFRONTO NA USP FOI O NARCOTRÁFICO EM ASSOCIAÇÃO COM EXTREMISTAS DE ESQUERDA. A USP É TÃO LUCRATIVA QUANTO O MORRO DO ALEMÃO!


Atenção! Foram agentes provocadores que deram o “start” na operação.

Alguns bobalhões, que não sabem o que estão dizendo, resolveram me atacar… Acusam-me de ser “fascista” porque relatei o óbvio: OS SOLDADOS DA PM FORAM AS VÍTIMAS.


Por Reinaldo Azevedo


Esse cara é um tremendo baba-ôvo do serra ............acho que antes de escrever esse artigo ele tomou um gardenal à mais...........
Mas não é possível que alguém leve um troço desses a sério...
O pior é tem gente que leva esse fascista lobotomizado a sério...

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Compson
Forista
Forista
Mensagens: 6415
Registrado em: 21 Nov 2003, 18:29
---
Quantidade de TD's: 135
Ver TD's

Re: Alunos da USP em conflito com a PM

#105 Mensagem por Compson » 11 Nov 2011, 18:59

Mais um bom texto, tocando de modo mais corajoso no aspecto político:
A Polícia Militar na USP

PAULO ARANTES, MARCUS ORIONE E JORGE LUIZ SOUTO MAIOR

Com a PM no campus, há a presença física que sempre se coloca à disposição para eventual repressão de atos ligados à expressão de ideias

Todos concordam que, no Estado de Direito, ninguém está acima da lei. Com base nessa premissa, não é possível conceber-se espaços isentos do controle de legalidade estatal. Por que, então, se essa é uma premissa razoável, defender que a Polícia Militar não possa fincar raízes na USP para o controle da legalidade? Por que ela pode estar em outros espaços públicos e não se pode conceber sua presença ali?

Primeiro, para que a legalidade seja observada, não basta a presença da PM, sendo que há outros meios mais eficazes para a sua preservação -seja na USP, seja em qualquer lugar. Aliás, poderíamos dizer que o ideal é que a legalidade, cujos instrumentos decorram de processos efetivamente democráticos, não dependa de qualquer tipo de fiscalização para ser respeitada.

Segundo, e mais relevante, para que uma universidade pública tenha importância para um país, faz-se indispensável que seja um centro de excelência em geração de ideias. Para que elas possam ser geradas, a liberdade é fundamental.

A partir daí, os pensamentos gestados se transformam em atos, que podem ser elaborados também no plano político.

A presença constante de qualquer agente com potencialidade repressiva, e que possa ser acionado por um poder central, certamente é elemento inibidor da gestação de ideias e, por consequência, da força motriz da universidade e de sua relevância para a sociedade.

O limite é tênue entre o crime comum e o político; entre a criminalização de condutas e a de ideias.

Um agente como a Polícia Militar certamente não está, mesmo por não ser essa a sua função no Estado de Direito, habilitado a fazer essa distinção. Somente se põe a executar a ordem superior.
A reitoria pode, sob a alegação de suposto interesse público, de ofício, acionar tais meios repressivos.

Pode fazê-lo também se a PM estiver fora do campus universitário? Óbvio que sim. Mas, com certeza, mantendo-se no local um corpo militar, há a presença física que sempre se coloca, não somente de forma simbólica, à disposição para eventual repressão de atos ligados à livre expressão de ideias.

Nem se diga que a criminalização das ideias e das movimentações sociais geradas têm sido, por exemplo, uma exceção na atual gestão.

Atualmente, cinco dirigentes sindicais encontram-se em vias de demissão, e 25 alunos estão às portas da expulsão. Por "coincidência", todos se envolveram em atos políticos de reivindicação.


Ora, um campus militarizado, certamente, é extremamente daninho ao cumprimento das finalidades que são necessárias à construção de uma sociedade em que imperem a igualdade e a justiça.

Afinal, ensina a história, coturno e liberdade de expressão nunca caminharam juntos.

No entanto, resta a pergunta: como fazer para que aquele espaço não fique imune à responsabilização dos crimes comuns? Certamente, a ausência da PM não implica impunidade naquele espaço.

Inicialmente, porque ela sempre pode ser acionada, como se dá com qualquer cidadão que, na cidade de São Paulo, não tem uma viatura no seu bairro.

Por outro lado, não é crível que aquela que chamam de maior universidade da América Latina não possa, a partir de estudos dos maiores especialistas nas diversas áreas do conhecimento, várias ligadas à segurança pública, resolver o seu próprio problema de segurança.


Aliás, seria interessante que o fizessem. Assim, talvez não apenas o problema da militarização no espaço destinado à produção de ideias estaria resolvido. Quem sabe algumas das soluções pudessem ser revertidas para a sociedade que, como um todo, vive também assolada pela crescente militarização, sem que isso represente um efetivo aumento da sensação de segurança.

PAULO ARANTES é professor da FFLCH-USP.

MARCUS ORIONE GONÇALVES CORREIA é livre-docente e professor de direito previdenciário da Faculdade de Direito da USP.

JORGE LUIZ SOUTO MAIOR é professor associado da Faculdade de Direito da USP.
Ressalva inevitável: antes de confiar nos dois últimos autores, aguardemos o parecer do oGuto...

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Responder

Voltar para “Assuntos Gerais - OFF Topic - Temas variados”