A transformação da América Latina é um avanço global

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A transformação da América Latina é um avanço global

#1 Mensagem por Tiozinho50 » 21 Ago 2010, 14:08



A transformação da América Latina é um avanço global


Seumas Milne*

Quase dois séculos depois de conquistar sua independência nominal e ser declarada quintal de Washington, a América Latina está ficando de pé. A onda de mudança progressista que varreu o continente na última década levou ao poder uma corrente de governos social-democratas e socialistas radicais que atacaram os privilégios sociais e raciais, rejeitaram a ortodoxia neoliberal e desafiaram a dominação imperialista da região.

Sua importância é constantemente subestimada ou banalizada na Europa e na América do Norte. Mas, ao lado da ascendência chinesa, a quebradeira de 2008 e a demonstração dos limites do poder dos EUA na “Guerra contra o terror”, a emergência da América Latina independente são alguns dos exemplos de desenvolvimento que mudam a forma da ordem global. Do Equador ao Brasil, da Bolívia à Argentina, líderes eleitos rejeitaram o FMI (Fundo Monetário Internacional), retomaram os recursos naturais do controle de empresas, avançaram na integração regional e teceram alianças independentes ao redor do mundo.

A dimensão dessa transformação e a representação distorcida do que está acontecendo por parte da mídia ocidental são mencionadas no novo filme de Oliver Stone, “Ao Sul da Fronteira”, que permite a seis desses novos líderes falar por si mesmos. Impressiona seu apoio mútuo e compromisso comum – de Cristina Kirchner, da Argentina, ao mais esquerdista Evo Morales – de retomar a posse de seu continente.

Duas eleições cruciais vão colocar o futuro desse processo em jogo. A primeira são as eleições parlamentares na Venezuela, cuja revolução bolivariana tem sido a vanguarda da renovação latino-americana desde a primeira eleição de Hugo Chávez a presidente em 1998. Devido à popularidade doméstica, Chávez tem sido alvo de uma campanha de vilanização e ridicularização na mídia norte-americana, europeia e das elites latino-americanas – campanha essa que tem pouco a ver com sua retórica explosiva e mais com sua competência em usar a riqueza de petróleo da Venezuela para desafiar os EUA e o poder corporativo por toda a região.

Esqueça seu sucesso em cortar pela metade a taxa de pobreza na Venezuela e triplicar o gasto social, rapidamente expandindo a saúde e a educação, além de promover uma democracia de base, com participação dos trabalhadores. Desde o começo do ano, os inimigos da Venezuela ficaram em alerta assim que seu governo vacilou diante do racionamento de energia causado pela seca, falhou em afastar a recessão com um pacote de estímulo – como a Bolívia de Morales fez – e o descontentamento crescente com os altos níveis de criminalidade.

Portanto, espere uma enchurrada de declarações de que Chávez é um ditador que restringiu a liberdade de imprensa e perseguiu banqueiros e empresários, e cujo regime incompetente está indo para o brejo. Na verdade, o presidente venezuelano ganhou mais eleições livres que qualquer outro líder mundial, a mídia do país é dominada pela oposição financiada pelos Estados Unidos e os problemas de seu governo derivam mais fraqueza institucional do que de autoritarismo.

Se o PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) for derrotado no mês que vem, Chávez arriscará sua reeleição em 2012? E a radicalização venezuelana? Talvez. Mas isso parece cada vez menos possível. A economia começa a se restaurar, a força policial nacional está finalmente sendo estabelecida e, principalmente, Chávez refutou enfaticamente, na última semana, a ameaça de guerra com o governo pró-Estados Unidos da Colômbia por meio de uma reaproximação que envolveu toda a região.

Ainda mais críticas serão as eleições presidenciais no Brasil em outubro. A ascensão brasileira a potência econômica sob a liderança de Lula sustentou mudanças mais amplas por toda a América Latina. Menos radical que Chávez ou Morales, o presidente brasileiro também colocou dinheiro em campanhas contra a pobreza e proveu suporte vital para o projeto comum de independência e integração continental.

Impossibilitado de tentar um terceiro mandato, ele transmitiu sua popularidade à ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, que é, no mínimo, mais simpática aos bolivarianos. Incapaz de atacar as conquistas econômicas de Lula, seu principal concorrente direitista, José Serra, está agora em plena campanha contra Chávez e Morales, denunciando o apoio de Lula a eles, sua recusa a reconhecer o governo pós-golpista de Honduras e suas tentativas de mediação entre o Irã e os Estados Unidos. Até agora, o sucesso dessa estratégia parece improvável, e Serra está bem atrás de Dilma nas pesquisas.

"Conclusão bem sucedida"

Se ambas as eleições no Brasil e na Venezuela forem vencidas pela esquerda, os Estados Unidos e seus amigos podem sentir-se tentados a procurar outras maneiras de tirar a América Latina do caminho da auto-determinação e da justiça social a que a região chegou enquanto George W. Bush estava ocupando lutando contra seus inimigos no mundo muçulmano. Mesmo com a promessa de Barack Obama de “buscar um novo capítulo de diálogo” e seu aviso contra o “terrível precedente”, que seria estabelecido se o golpe de estado contra o presidente hondurenho Manuel Zelaya persistisse, pouco mudou na política dos EUA em relação à região. O golpe em Honduras foi vitorioso – ou, como Hillary Clinton disse, a “crise” foi “direcionada a uma conclusão bem sucedida”.

A mensagem clara foi de que a onda radical pode ser revertida e o medo agora é o de que outros governos, mais vulneráveis, como o do Paraguai ou da Guatemala, também possam ser “direcionados a uma conclusão” de uma forma ou de outra. Enquanto os Estados Unidos estão tentando instalar sua presença militar no continente, usando o pretexto da “contra-insurreição” para fixar forças norte-americanas em sete bases na Colômbia.

Mas a intervenção militar direta parece implausível no futuro próximo. Se os movimentos políticos e sociais que conduzem à transformação continental puderem manter seu momento e apoio, eles não estarão apenas fundando uma América Latina independente, mas novas formas de política socialista, que havia sido decretada uma impossibilidade na era moderna. Duas décadas depois que fomos informados de que não havia alternativa, um novo mundo está sendo criado.



*Seumas Milne é editor e colunista do The Guardian e foi correspondente do jornal britânico no Oriente Médio, Europa ocidental, Rússia, Sudeste Asiático e América Latina. Artigo originalmente publicado no The Guardian

http://www.sul21.com.br/index.php/perma ... iniao/1334

http://www.guardian.co.uk/commentisfree ... -elections

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#2 Mensagem por Tricampeão » 21 Ago 2010, 15:49

A Suprema Corte da Colômbia já declarou que o acordo caracu com os Estados Falidos é inconstitucional. FATO.
O Obama está correndo atrás, e pode ser que consiga reverter a decisão através dos meios legais, isto é, decisão do Legislativo e não de um Executivo a soldo dos gringos. Mas vai ter que suar pra contrabalançar a influência do líder global Luis Inácio Lulalá da Silva.
Nada disso, é claro, é mencionado no teleprompter do William Bonner.

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leteseu
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Re: A transformação da América Latina é um avanço global

#3 Mensagem por leteseu » 21 Ago 2010, 18:44

Curioso é ler o editor pensando que a o PT é um partido de esquerda. Se assim for já nem sei como classificar a orientacão política do governo da Venezuela e de Cuba por exemplo.

O PT, com Lula, serviu para mostrar que o bicho papão "esquerda" era e é tão liberal quando nossa direita conservadora e tão populista quando os totalitaristas do passado.

Há tempos que não elegemos uma proposta político-partidária mas um nome. Temo que elejam a Dilma pensando que ela será tão de "direita" quando o Lula foi. Imagino que com ela, tendo por base o que acompanhei quando ela esteve na secretaria de financas do RS, teremos uma economia bem mais de esquerda do que a que tivemos com o governo Lula. Para minha sorte a Argentina, que teve superavit primário bem maior neste último exercício, é bem próxima de Porto Alegre. :D

Quem viver verá. Eu mesmo nem sei em quem votar.

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Re: A transformação da América Latina é um avanço global

#4 Mensagem por Chilly Willy » 21 Ago 2010, 18:57

Depende do viés em que você enxerga as coisas. Podemos dizer também que a América do Sul perdeu em importância estratégica para os EUA, mais interessados em fontes baratas de combustível fóssil, aka Oriente Médio.
Enquanto isso, a democracia segue com seus altos e baixos em nosso subcontinente.

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Re: A transformação da América Latina é um avanço global

#5 Mensagem por roladoce » 21 Ago 2010, 19:43

A politica nacional, não tem mais ideologia..

Agora a politica tem "personagens", e nós, somos "obrigados" a votar no que mais nos agrada!!

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#6 Mensagem por Tricampeão » 21 Ago 2010, 21:35

Chilly Willy escreveu:Depende do viés em que você enxerga as coisas. Podemos dizer também que a América do Sul perdeu em importância estratégica para os EUA, mais interessados em fontes baratas de combustível fóssil, aka Oriente Médio.
Os Estados Falidos importam mais petróleo do México e da Venezuela do que do Oriente Médio.
http://www.eia.doe.gov/pub/oil_gas/petr ... mport.html
principalmente porque a capacidade de produção do Iraque foi destruída pela invasão. Os gringos importam quase o mesmo tanto do Brasil do que do Iraque.
Não há dúvida que muito da crise atual dos Estados Falidos se deve ao FATO de terem perdido muito do seu controle sobre a América latina.

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Tiozinho50
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Re: A transformação da América Latina é um avanço global

#7 Mensagem por Tiozinho50 » 21 Ago 2010, 22:10

leteseu escreveu:
Curioso é ler o editor pensando que a o PT é um partido de esquerda. Se assim for já nem sei como classificar a orientacão política do governo da Venezuela e de Cuba por exemplo.
Pelo que entendi do texto ele faz uma clara distinção entre as políticas praticadas em nosso subcontinente:

“corrente de governos social-democratas e socialistas radicais”

“Menos radical que Chávez ou Morales, o presidente brasileiro também colocou dinheiro em campanhas contra a pobreza e proveu suporte vital para o projeto comum de independência e integração continental”
leteseu escreveu:
O PT, com Lula, serviu para mostrar que o bicho papão "esquerda" era e é tão liberal quando nossa direita conservadora e tão populista quando os totalitaristas do passado.
Embora o Lula não tenha promovido uma revolução socialista nos moldes bolivarianos, não me parece que a política de redistribuição de renda que retirou mais de 20 milhões de brasileiros da miséria, incluindo outros 30 milhões na classe média com o fortalecimento de empresas estatais como a Petrobras, possa se enquadrar no conceito de liberalismo econômico, tampouco, vislumbro esse viés totalitário num governo democraticamente eleito e reeleito, com enorme aprovação popular, a despeito da franca oposição dos principais meios de comunicação. Que, diga-se de passagem, sempre gozaram de total liberdade para achincalhar, inutilmente, nosso grande estadista.
leteseu escreveu:
Há tempos que não elegemos uma proposta político-partidária mas um nome. Temo que elejam a Dilma pensando que ela será tão de "direita" quando o Lula foi. Imagino que com ela, tendo por base o que acompanhei quando ela esteve na secretaria de financas do RS, teremos uma economia bem mais de esquerda do que a que tivemos com o governo Lula.
Não creio que alguém votará na Dilma supondo que ela seja de direita, até porque a grande mídia tem se encarregado diuturnamente de classificá-la como terrorista de esquerda.

O eleitor de direita sabe quem é seu candidato.

Mas concordo plenamente que nosso eleitor médio não possui cultura política para discernir acerca de determinados aspectos das propostas político-partidárias, temos um exemplo recente disso em nosso estado, que já foi considerado um dos mais politizados do país, com a lamentável eleição de Yeda.

Mas apesar de suas limitações culturais, não se pode subestimar a inteligência do eleitor, que a despeito de ignorar os conceitos de direita e esquerda, percebe no próprio bolso a diferença de tais propostas.

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Re:

#8 Mensagem por Chilly Willy » 21 Ago 2010, 23:47

Tricampeão escreveu:
Chilly Willy escreveu:Depende do viés em que você enxerga as coisas. Podemos dizer também que a América do Sul perdeu em importância estratégica para os EUA, mais interessados em fontes baratas de combustível fóssil, aka Oriente Médio.
Os Estados Falidos importam mais petróleo do México e da Venezuela do que do Oriente Médio.
http://www.eia.doe.gov/pub/oil_gas/petr ... mport.html
principalmente porque a capacidade de produção do Iraque foi destruída pela invasão. Os gringos importam quase o mesmo tanto do Brasil do que do Iraque.
Não há dúvida que muito da crise atual dos Estados Falidos se deve ao FATO de terem perdido muito do seu controle sobre a América latina.
Eu não sabia disso. Vou dar uma olhada.

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Re: A transformação da América Latina é um avanço global

#9 Mensagem por Tiozinho50 » 24 Ago 2010, 10:37

Sempre é bom ouvir os dois lados:

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) expressaram hoje (23) à União das Nações Sul-Americanas (Unasul) sua vontade de paz e o desejo de falar diante do organismo de sua visão sobre o conflito interno do país.


(...)
Acompanhe a seguir a íntegra da carta aberta.
Carta aberta das Farc-Ep à Unasul

Embora o governo da Colômbia mantenha fechada a porta do diálogo com a insurgência, incitado pela ilusão de uma vitória militar e a ingerência de Washington, queremos reiterar à União de Nações Sul-Americanas (Unasul) nossa irredutível vontade de buscar uma saída política ao conflito.

É um fato que transbordou, há anos, o marco das fronteiras nacionais como consequência das estratégias “preventivas” impostas a Bogotá pelo governo dos Estados Unidos. Se a Colômbia hoje está ocupada militarmente por uma potência estrangeira, o é em desenvolvimento de um interesse geoestratégico, de predomínio continental e não em razão de uma guerra local contrainsurgente. Ninguém discute que a Casa Branca assume com preocupação a presença política, cada vez maior neste hemisfério, de governos que optam pelo decoro pátrio e a soberania.

Em nosso país, o Plano Colômbia, a estratégia neoliberal, violência institucional e pára-institucional agravaram a níveis inesperados o conflito, tornando muito difícil superar esta etapa de confronto fratricida sem a ajuda de países irmãos.

O drama humanitário da Colômbia clama a mobilização e solidariedade continental. A obsessão oligárquica em submeter militarmente a guerrilha há 46 anos, e a execução dos planos bélicos e repressivos de Washington custaram inumeráveis massacres, valas comuns como o da Marcarena que esconde mais de dois mil cadáveres, sendo a maior da América Latina; crimes de lesa-humanidade chamados eufemisticamente “falsos positivos”; o deslocamento forçado de cinco milhões de camponeses; desaparições de cidadãos por causas políticas; detenções arbitrárias; 30 milhões de pobres em um país de 44 milhões de habitantes.

Alguns aludem frequentemente à obsolescência da luta armada revolucionária, mas nada dizem das condições e garantias para a luta política na Colômbia. Outros localizam a ameaça na insurgência e não na estratégia neocolonial do governo dos Estados Unidos, parecendo ignorar que com a guerrilha ou sem ela, o império dará curso à sua agenda de dominação. E há também aqueles inclinados a pressionar a apenas uma das partes rivais, quase sempre a insurgência.

A paz com justiça social e não a guerra pela guerra sempre foi o objetivo estratégico das Farc desde seu surgimento em 1964 em Marquetalia. Se as conversações de paz de Casa Verde, Caracas, Tlaxcala e Caguán não chegaram a um final feliz foi porque as oligarquias não quiseram considerar nenhuma mudança nas injustas estruturas políticas, econômicas e sociais que motivariam o fim da insurreição. Hoje enfrentamos, levantando inquestionáveis bandeiras políticas, a maior maquinaria bélica que nenhuma guerrilha jamais enfrentou, mas sempre lutando pela possibilidade de uma solução política.

Senhores presidentes: quando julgarem oportuno, estamos dispostos a expor em uma assembleia da Unasul nossa visão sobre o conflito colombiano.

A paz da Colômbia é a paz do continente.

Recebam nossas saudações

Secretariado do Estado Maior Central das Farc-EP
Montanhas da Colômbia, agosto de 2010
Ano do bicentenário do grito de independência
http://www.vermelho.org.br/noticia.php? ... id_secao=7

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#10 Mensagem por Tricampeão » 05 Set 2010, 17:36

Tiozinho50 escreveu:
leteseu escreveu:
Curioso é ler o editor pensando que a o PT é um partido de esquerda. Se assim for já nem sei como classificar a orientacão política do governo da Venezuela e de Cuba por exemplo.
Pelo que entendi do texto ele faz uma clara distinção entre as políticas praticadas em nosso subcontinente:

“corrente de governos social-democratas e socialistas radicais”
Na minha opinião, as políticas praticadas pelo PT podem realmente ser consideradas como social-democratas, contanto que se tenha em mente o conceito de social-democracia em voga na Europa nos anos após a Segunda Guerra Mundial, e não o que vigia no início do século XX.
No meu entendimento, a designação correta de uma tal tendência é como centro-direita: direita porque respeita a propriedade privada, independente de sua função social, e centro porque adota o liberalismo político.
leteseu escreveu:Há tempos que não elegemos uma proposta político-partidária mas um nome. Temo que elejam a Dilma pensando que ela será tão de "direita" quando o Lula foi. Imagino que com ela, tendo por base o que acompanhei quando ela esteve na secretaria de financas do RS, teremos uma economia bem mais de esquerda do que a que tivemos com o governo Lula.
Compartilho dessa visão. Acredito que a vitória avassaladora, somada à tendência geral no mundo no sentido do abandono das posições neoliberais e ao porte dos desafios que têm que ser enfrentados (crise econômica mundial, aquecimento global, intervenções militares gringas na vizinhança), tudo isso impulsionará o governo Dilma para a esquerda.
Mas já li análises que apostam no contrário. Essas análises dizem que o governo tentará aumentar ainda mais sua base de apoio agregando elementos mais à sua direita: refugiados do PSDB e adesistas do PMDB.

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#11 Mensagem por Tricampeão » 07 Mai 2011, 21:32

http://news.yahoo.com/s/telemundo/20110 ... nreferendo
Ecuador: Gobierno acepta triunfo en referendo

QUITO (AP) - El vicepresidente Lenin Moreno dijo que el gobierno acepta con "humildad" el triunfo electoral en el referendo propuesto por el mandatario Rafael Correa, luego de conocer una encuesta a boca de urna que dio cifras de aprobación de máis del 60%.
Receba o companheiro Correa meus parabéns por mais esta vitória, que levará ao aprofundamento da democracia no país e no continente.
Para mimimis, agrofascistas e simpatizantes, o choro esta liberado.

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#12 Mensagem por Tricampeão » 10 Jun 2011, 22:16

A mídia venal vem tentando esconder que Olanta Humala venceu as eleições no Peru. Um fato de trascendental importância, pois agora o eixo do mal dos gringos filhos da puta aqui foi desmontado. Sobraram apenas a Colômbia e o Chile pra babar ovo deles.
http://www.pagina12.com.ar/diario/elmun ... 06-10.html

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