"Na entrada, eu e os outros convidados fomos revistados, como se estivéssemos num aeroporto", disse um participante, acrescentando que todos foram "proibidos" de tirar fotos e filmar a orgia, "sob risco de punições administrativas". Então, as mulheres chegaram e "nos mostraram a que tinham vindo", disse outro participante. "Não havia dúvida de que eram prostitutas." De acordo com o Handelsblatt, as prostitutas receberam pulseiras coloridas para identificar os serviços oferecidos por elas.
"As mulheres usavam pulseiras vermelhas e amarelas", disse um dos convidados. "As primeiras eram recepcionistas, e as outras satisfaziam todos os demais desejos. Havia também mulheres usando pulseiras brancas - eram reservadas para os executivos e os agentes de melhor desempenho."
Carimbos. A orgia montada no balneário incluiu também camas com dosséis e cortinas. "Todos podiam escolher uma mulher, levá-la até a cama e fazer com ela o que quisessem", disse um dos participantes. "Depois de cada encontro as mulheres recebiam carimbos no antebraço. Foi assim que (os organizadores) puderam saber quantas vezes cada mulher foi procurada." Posteriormente, a revista da empresa, HMI Profil, publicou uma reportagem sobre a orgia, descrevendo-a como uma "noitada matadora", de acordo com o Handelsblatt.
Uma porta-voz da Ergo, que pertence à conhecida empresa de resseguro Munich Re, admitiu que uma pesquisa interna da empresa confirmou a existência da orgia, classificando-a de "grave violação das normas da empresa".
Um porta-voz da Ergo confirmou ao Spiegel Online a ocorrência da orgia, explicando que esta foi descoberta durante uma reunião geral no mês passado, após a qual representantes da empresa confirmaram as acusações.
Link : http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1622,0.php