TENHO A IMPRESSÃO QUE SERÁ MUITO BOM , . PENA QUE É NO HORARIO DE TRABALHO.
Cachaça vira tema de aula no Mercadão
7 de junho de 2011 | 21h49 |
FELIPE TAU
Os apreciadores de cachaça poderão, a partir da semana que vem, ampliar seus conhecimentos sobre a bebida alcoólica mais antiga do Brasil. O Mercado Municipal de São Paulo realiza entre os dias 14 e 17 uma série de workshops gratuitos sobre a aguardente, nos quais especialistas darão aulas de como degustá-la e utilizá-la em drinques ou no acompanhamento de pratos. As inscrições para as 52 vagas já estão abertas.
A intenção da Feira da Cachaça Paulista de Alambique é divulgar as cachaças artesanais de São Paulo, origem de todas as marcas oferecidas para degustação no evento: 18 rótulos de 13 cidades do interior, entre brancas, envelhecidas, destiladas, bidestiladas e orgânicas. Elas estarão à venda, com preços entre R$ 15 e R$ 70.
“São Paulo é líder na produção, mas por causa das marcas industrializadas. Queremos mostrar que nossas cachaças de alambique são tão boas quanto as mineiras”, explica Reinaldo Anniccino, presidente da Associação Paulista de Produtores de Cachaça de Alambique (APPCA), que divide a organização da feira com a Prefeitura. “As cachaças mineiras ainda são as melhores, pela tradição, mas São Paulo está no mesmo patamar em termos de pesquisa e desenvolvimento”, pondera Moises Lacerda, sommelier e especialista em cachaças do Senac.
O público esperado para a semana da cachaça vai de profissionais da cozinha a curiosos, como o fotógrafo Daniel Alexandre Souza, de 46 anos. “Não conheço muito, mas acho bacana a cultura da cachaça. Agora vou ser um cachaceiro concursado”, brinca ele, que diz adorar caipirinha.
A cozinheira do hotel Sheraton Maria Balbino, de 26 anos, tem outro objetivo: aprender a aplicar a bebida em seus pratos. “Só uso em doces. Espero aprender um leque de opções para salgados também”, diz ela, que criou receitas de trufa e musse feitos de pinga.
A aula sobre Cachaça e Gastronomia será ministrada por Jairo Martins, consultor da Câmara Setorial da Cachaça, vinculada ao Ministério da Agricultura. Ele é um dos maiores difusores da bebida no Brasil e acredita que iniciativas como a feira podem mudar a imagem do produto no País, normalmente relacionado ao alcoolismo. “A cachaça ainda é muito discriminada. O evento pode melhorar a aceitação das pessoas, para que bebam mais em qualidade que em quantidade.”
Engenheiro eletrônico de formação, começou a pesquisar a história da cachaça em 1995, como hobby. Depois de dois livros publicados sobre o tema, é hoje um dos responsáveis por elaborar a chamada “Agenda Estratégica para a Cachaça”, do Ministério da Agricultura, que visa difundir o destilado no mundo. “Precisamos aproveitar a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 para mostrar nossa cachaça. Menos de 1% do que produzimos é exportado.” Há 4 mil marcas de cachaça no País, e 24% da produção sai de São Paulo.
SERVIÇO
O evento ocorrerá de 14 a 17 de junho, no Mercadão, Rua da Cantareira, 306, Sé.
As aulas vão das 13h às 19h.
Inscrições gratuitas pelo telefone (11) 3228-6363, de segunda a sexta, das 9h às 16h
http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/ ... -mercadao/
Cachaça vira tema de aula no Mercadão
7 de junho de 2011 | 21h49 |
FELIPE TAU
Os apreciadores de cachaça poderão, a partir da semana que vem, ampliar seus conhecimentos sobre a bebida alcoólica mais antiga do Brasil. O Mercado Municipal de São Paulo realiza entre os dias 14 e 17 uma série de workshops gratuitos sobre a aguardente, nos quais especialistas darão aulas de como degustá-la e utilizá-la em drinques ou no acompanhamento de pratos. As inscrições para as 52 vagas já estão abertas.
A intenção da Feira da Cachaça Paulista de Alambique é divulgar as cachaças artesanais de São Paulo, origem de todas as marcas oferecidas para degustação no evento: 18 rótulos de 13 cidades do interior, entre brancas, envelhecidas, destiladas, bidestiladas e orgânicas. Elas estarão à venda, com preços entre R$ 15 e R$ 70.
“São Paulo é líder na produção, mas por causa das marcas industrializadas. Queremos mostrar que nossas cachaças de alambique são tão boas quanto as mineiras”, explica Reinaldo Anniccino, presidente da Associação Paulista de Produtores de Cachaça de Alambique (APPCA), que divide a organização da feira com a Prefeitura. “As cachaças mineiras ainda são as melhores, pela tradição, mas São Paulo está no mesmo patamar em termos de pesquisa e desenvolvimento”, pondera Moises Lacerda, sommelier e especialista em cachaças do Senac.
O público esperado para a semana da cachaça vai de profissionais da cozinha a curiosos, como o fotógrafo Daniel Alexandre Souza, de 46 anos. “Não conheço muito, mas acho bacana a cultura da cachaça. Agora vou ser um cachaceiro concursado”, brinca ele, que diz adorar caipirinha.
A cozinheira do hotel Sheraton Maria Balbino, de 26 anos, tem outro objetivo: aprender a aplicar a bebida em seus pratos. “Só uso em doces. Espero aprender um leque de opções para salgados também”, diz ela, que criou receitas de trufa e musse feitos de pinga.
A aula sobre Cachaça e Gastronomia será ministrada por Jairo Martins, consultor da Câmara Setorial da Cachaça, vinculada ao Ministério da Agricultura. Ele é um dos maiores difusores da bebida no Brasil e acredita que iniciativas como a feira podem mudar a imagem do produto no País, normalmente relacionado ao alcoolismo. “A cachaça ainda é muito discriminada. O evento pode melhorar a aceitação das pessoas, para que bebam mais em qualidade que em quantidade.”
Engenheiro eletrônico de formação, começou a pesquisar a história da cachaça em 1995, como hobby. Depois de dois livros publicados sobre o tema, é hoje um dos responsáveis por elaborar a chamada “Agenda Estratégica para a Cachaça”, do Ministério da Agricultura, que visa difundir o destilado no mundo. “Precisamos aproveitar a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 para mostrar nossa cachaça. Menos de 1% do que produzimos é exportado.” Há 4 mil marcas de cachaça no País, e 24% da produção sai de São Paulo.
SERVIÇO
O evento ocorrerá de 14 a 17 de junho, no Mercadão, Rua da Cantareira, 306, Sé.
As aulas vão das 13h às 19h.
Inscrições gratuitas pelo telefone (11) 3228-6363, de segunda a sexta, das 9h às 16h
http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/ ... -mercadao/